30 Aug 2007
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Noivinha

Casamento

*Atencao: Post longo de proporcoes biblicas. Historia longa que pode ser clasificada como inutil para muitos.


 Ok, acho que esta na hora de voltar a falar de casamento nesse blog.
Mas antes, uma explicacao preliminar… jah rolou o post sobre o pedido, que foi a cosia mais linda e emocionante de FACE da terra.
E sim. Foi uma grande surpresa.
Mas s surpresa foi o local e a data escolhidos, e a festinha surpresa depois. Na verdade jah sabia que iamos casar. Inclusive jah tinhamos data e local.
Parece sem graca mas nao eh nao. Jah falavamos de casamento ha um tempo, mas sempre naquela de “no futuro”. Mas nao era  segredo para ninguem que eu queria casar e ele tambem. E sinceramente, ele bem mais que eu. Don’t take me wrong, pq que queria casar, mas vamos combinar que morar junto eh casamento? Na minha cabeca (e coracao) jah eramos marido e mulher. Nunca fui dessas meninas que sonham com vestido, e que acham que o dia do casamento eh O DIA da vida delas. Nao mesmo.
Na verdade, assim do fuuuuundo do meu coracao, acho que existe uma tenue linha entre o classico e tradicional e o totalmente brega num casamento.
Mas eis que voltamos do brasil no inicio de julho ainda no frenesi do casamento da Deborah. Foi tudo lindo e ficamos empolgados. Mas sempre naquela “um dia, quando chegar a nossa vez, bla bla bla”.
Um belo dia, chego em casa e ele estava meio tenso. Tinha acabado de sair do tel com a mae dele, e (acho eu) que comentou sobre nossos planos. A sogrinha ficou extasiada com a noticia mas demandou: soh pode ser durante os meses de verao (do hemisferio norte)! Pausa: tanto o pai, quanto a mae, quanto a madrasta do Aaron sao profesores de high school, entao soh tem direito a ferias na epoca de ferias escolares, entao teriamos que casar entre junho e agosto.
Ok, sem problemas, certo? Afinal junho, julho e agosto tem todo ano!
Mas entao Aaron teve a ideia de “e se” nos casamos ano que vem.
E isso assim, sem anestesia, sem calmante. Em peh no corredor, com minha bolsa no ombro, e uma leve vontade de fazer xixi.
HEIM? Como? Quando? Onde?
Paramos, conversamos e amadurecemos a ideia.
Adorei a ideia, e como por passe de magica, jah me imaginava num vestido branco. Coisa de louco.
Mas como tudo nessa vida tem um porem, verao do ano que vem, nao soh me parecia um pouco corrido para planejar um casorio a distancia, como ainda temos outros fatores: Julho do ano que vem ainda temos o casamento do meu primo e a formatura da minha irma.
Pois eh, festanca pouca eh bobagem.
Ok, ok. Decidimos nao contar pra ninguem, e comecar a fazer umas pesquisas de locais, datas e ver se seria possivel coordenar tudo.
Mandei uns e-mails, recebi uns orcamentos.
E nisso, a empolgacao crecía dia a dia. Minha promessa de nao contar para ninguem foi pras cucuias, eu imediatemente entrei no universo paralelo dos casamentos e contei para uma caetada de gente. Tudo naquela “nao conta para ninguem, mas…”. Saca?
Entao, ok. Decidimos nossos locais preferios etc. Mas nao tem data, e ai? Tensao, nervosismo! Como pode estar tudo TAO lotado? O Brasil nao estaria supostamente em crise?! Onde esse povo arruma dinheiro para casar?! Aff.
Long story short, tinhamos que tomar uma decisao.
Mas e ai? Eh isso mesmo? Tah decidido? Vamos casar?
Eu estava certa disso e ele tambem, mas como comunicar ao mundo?
Parece facil, mas nao eh. Eh facil para mim, mas nao para ele.
Bem vindos ao mundo dos homens gringos (sei que tenho muitas leitoras por ai que me entendem muito bem). Nao basta se amar, morar junto e querer casar. Nao basta ter uma data e local. Nao basta ter 569 revistas de casamento na mesa da sala. TEM QUE PROPOR!

Eu tava achando tudo uma bobageira, queria era contar para tudo mundo, e nao aguentava mais o suspense. Dizia que nao precisava de anel coisa nenhuma, que nao queria que ele gastasse dinheiro com isso, bla bla bla. Quem me conhece sabe que sou o ANTI romantismo personificado, mas ele insistia e eu ia deixando. Quem sou eu para dizer nao a um diamante??
Um belo dia, ele chega em casa “alegrinho” depois de um happy hour, arrasado. Depre como nunca vi igual, e comecou a falar o quanto estava frustrado por nao ter a oportunidade de fazer um proposal decente. De como ele sonhou com esse momento a vida dele toda, e que agora isso nunca ia acontecer, e ele perdeu a unica chance da vida dele de fazer isso.
Gente! Que doh!!! Ai ele me explicou que para meninos fazer um proposal equivale ao vestido de casamento pras meninas. Que ele cresceu ouvindo as historias do proposal dos pais dele, e que desda namoradinha de 3ª seria dele que ele ensaia oque iria falar, como iria se sentir, que tipo de anel iria comprar, etc.
Nossa, me senti a ultima das ultimas!!!!!! Como eu sou CRUEL!!!! Como pude querer tirar essa realizacao da vida dele?
Entao, resolvi que SIM! Vamos manter segredo, dei dicas do tipo de anel que gosto. E ficou nisso. Deixamos o assunto casamento para lah. Eu praticamente fingi que esqueci tudo (apesar de jah ter data, local, etc).
Ai era questao de tempo. Sabia que ia ser a qualquer momento, mas nao sabia quando. Para ser sincera, achava que ia ser na Isle od Wight… nao sei porque.
Pois bem. Ele propos. Eu aceitei, e o resto eh pura felicidade!
Foi mal pelo post longo, mas contei essa historia toda, soh para comunicar que nosso casamento sera dia 26 de julho de 2008, na Villa Riso no Rio de Janeiro, e jah temos ateh um web site bonitinho!!!!

**ATUALIZACAO!

Galera, mais uma vez muito obrigada pelas mensagens lindas tanto aqui qunado lah no site do casorio! Obrigada memso! De nos dois!

Um recado pro Portuga desocupado que deixou uma piadinha de mau gosto lah no site: sim, eu sei que voce eh. Deletei seu comentario e bloqueei seu IP. Sei de onde vc postou. Sei tudo sobre seu IP address. Vc nao imaginava que eu fosse tao espertinha, neh? Bem, oqueu posso dizer? Estou decepcionada, mas fazer oque? Porque vc nao vai cuidar de sua propria vida, em vez de ficar me perseguindo?

Adriana Miller
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27 Aug 2007
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Isle of Wight – o resto da viagem

Dicas de Viagens, Isle of White, Viagens pelo UK

No domingo, resolvemos aproveitar BEM o dia, porque a ilha tem muita coisa lgal pra fazer. Enfrentamos uma jornada de onibus pelo country side ingles e fomos pra Newport, que é a “capital” da ilha, e de lá fomos pra Carisbrooke ver o castelo-fortaleza.

O castelo de Carisbrooke era a fortaleza principal da ilha, e servia principalmente como base de proteçao da Inglaterra contra invasões dos Franceses e Dinamarqueses, vindos pelo Canal da Mancha. Depois serviu como prisao para nobres e militares (foi Prisao do Rei Charles I) e mais tarde virou casa de verao de nobres e afins.

O castelo não é exatamente um castelinho de conto de fadas, pois era um forte militar, mas esta em otma conservação. A muralha ainda está toda de pé, assim como a torre principal, o alojamento principal e o moinho de extração de agua. É bem legal, e definitivamente vale a pena a viagem. O Aaron, que adora um castelo amou Carisbrooke, que tem uma exposicao de armasde guerra, e todas as torres sao abertas entao dá pra entrare ver como eram os alojamentos de guerra, por onde os guerreiros atiravam flechas, etc. E como era feriado, ainda estava rolando umas atividades medievais pra crianças no fundo do castelo, com direito a pessoas fantasiadas com roupa de época eluta de cavalheiros.

De lá, enfrentamos outra viagem de onibus e fomos pra Osbourne House que fica no lado norte-leste da Ilha. A Osbourne House foi a residencia oficial de verão da Rainha Vitoria e do Principe Albert, e foi lá onde ela morreu em janeiro de 1901.

A rainha Vitoria foi o monarca Europeu que teve o reinado mais longo, estando no poder do Reino Unido por 60 anos. Ela era Rainha da Gran Bretanha e Iperatriz de varios dos estados do Commonwealth, e foi durante seu reinado que a India virou colonia Britanica.

A casa é FANTASTICA! Super bem preservada, e completamente aberta a visitaçao. Dá pra ver os quartos e aposentos da rainha, o berçario de seus 9 filhos (e posteriormente netos), o banheiro, o primeiro elevador (manual) do pais, a cozinha, etc, etc. Uma pena que nao se pode tirar fotos no interior da casa, mas definitivamente por si só já valeu a visita a Ilha.

O jardim da casa tb é maravilhoso, com a vista pro mar e como o dia estava bem claro, dava pra ver Portsmouth Harbour, em terra firme. O jardim é enoooorme e vai até a praia, onde eraa praia particular da realeza e onde foi filmado o filme Mrs Brown,sobre a vida da Rainha Vitoria. Na verdade nao sei muito sobre a vida dela, mas sei que ela foi uma das monarcas principais, e seu estilo “Vitoriano” esta presente na Inglaterra até hoje. El tambem tinha otimos talentos de “casamenteira”, e era conhecida como a match maker da Europa. Seus descendentes (9 filhos e dezenas de netos e bisnetos) estao espalhados por todo continente e estao presente na realeza de uns 7 paises (mais alguns que hj em dia já nao sao mais monarquia, mas o sangue tá lá), incluindo França, Alemanha, Russia, Espanha, Iuguslavia, Romenia, Suecia, etc, etc, incluindo a atual Rainha da Gran Bretanha, Elisabeth II, que é bisneta da Vitoria.

Eu AMO historia e ADOREI a Osbourne House.

De lá, enfrentamos mais uma hora num double decker e fomos pro lado oeste da ilha. Foi uma viagem linda, pela beira do mar, com a vista dos famosos cliffs. Seguimos pra The needle, que é a ponta oeste e cartao postal da Ilha. É o tipo d coisa que vc nao pode deixar de ver, mas chegando lá, é uma decepcao… É bonitinho e tal, mas nada mais é doque uns pedregulhos saindo do mar, com uma parquinho caça niquel no topo do clif. Chegamos lá 10 minutos antes do parque nacional fechar, entao voltamos pra casa, exaustos e jantamos num pub fofinho na High Street de Ventnor.

Hoje de manha (segunda) antes de voltar pra Londres, resolvemos nao fazer nada, e passamos a manha toda de molho no spa do hotel, relaxando, antes de enfrentar a viagem de volta: taxi, trem, ferry, trem, metro – casa!

O resto das fotos estao Aqui!

Adriana Miller
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27 Aug 2007
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Isle of Wight – dia 1

Dicas de Viagens, Isle of White, Viagens pelo UK

Esse fim de semana foi feriado prolongado, o ultimo do ano (sem contar Natal, claro), o “Summer bank Holiday” (feriado de verao) e resolvemos que TINHAMOS que fazer alguma coisa. Aqui na Inglaterra já quase nao tem feriados (como já contei nesse post aqui), e já nao fizemos nada nos outros dois, entao nao queria deixar passar despercebido.


Mas queriamos fazer alguma cosia facil, legal e barata, entao resolvemos passar o fim de semana prolongado na Isle of Wight, que é uma ilha no sul na Inglaterra, no canal da Mancha.

Chegar lá é fácil, e pra quem mora aqui pelas redondezas, a dica é compar a passagem de trem pra Portsmouth Harbour com antecedencia pelo “Mega Train”, que sai muuuuuito mais barato. De lá, tem um ferry que faz a travessia até a ilha em 18 minutos.

Andar pela ilha nao é muito facil… É um lugar pequeno em termos de modernidades e tal (só tem uma linha de metro, e os onibus do passam a cada hora por exemplo), mas é grande o suficiente pra fazer com que tudo seja muito longe.

Mas tudo bem, queriamos era sair de Londres, passear, sombra e aqgua fresca. O fim desemana começou ainda no meio da viagem… o tempo abriu completamente: sol e calor, e eu fiz minha mala pensando nas ultimas semanas de frio e chuva que estava fazendo. Além disso, resolvi finalmente ler o folheto do hotel que o Aaron tinha reservado, e vi que eles estavam na beira da praia, com piscina e jacuzzi…Aprimeira coisa que fiz quando chegamos lá foi tentar achar algum traje de banho que nao fosse pa-vo-ro-so como o normal Ingles, e que se assemelhasse minimamente com um bikini.

Entao depois de metro, trem, barco, trem e taxi, finalmente chegamos em nosso hotel na praia de Vertnor, no lado sul da ilha (o lado que fica de “frente” pra França), e resolvemos pegar leve.

Almocamos na beira da praia, voltamos pro hotel pra tirar um cochilo, e depois passamo o resto do dia assistindo o por do sol na praia, comendo camarão e lagosta e bebendo cider. Estavamos numa empolgaçao só, oque nao falta agora em nossa vida é expectativa, empolgaçao e planos. Fomos os ultimos a sair do bar, e os ultimos a voltar pro hotel.

Adriana Miller
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