31 Oct 2008
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Superfluos indispensaveis

Beauty Everywhere, Maquiagem, Unhas

Sabe aquelas coisinhas que sao totalmente dispensaveis na vida, mas depois que vc descobre sua existencia, jah nao consegue mais viver sem?

No momento, eu tenho duas coisas que caem nessa categoria.

O primeiro eh uma canetinha da Sephora que “apaga” borroes de maquiagem. Eh uma canetinha normal, tipo que eu usava pra colorir desenhos na pre-escola. mas em vez de uma tinta colorida saindo da caneta, sai um demaquilhante. Genial!

Posso fazer minha maquiagem com toda pressa necessaria de manha, ou arriscar mais na sombra no fim de semana sem medo de fazer cagada, pois caso alguma linha saia mal tracada, a canetinha conserta!

Mas obviamente ela eh totalmente dispensavel. nada que um pouco de cuspe num cotonete nao resolva… mas com a caneta nao eh preciso esfregar, borrar mais ainda, nem usar saliva… (ewww).

A segunda maravilha da listinha sao os “nail polish removing pads” que sao nada mais nada menos que discos de algodao que jah vem com removedor de esmalte, embalados num potinho redondo menor que um poh compacto. Claro que eu tambem poderia andar com um vidrinho de acetona e bolinhas de agodao na bolsa, mas nao dah nem pra comparar na praticidade da coisa! Jah pensou se o vidro de acetona vaza na minha bolsa?!

Hoje por exemplo, estou de malas prontas pra ir pra Espanha esse fim de semana, e segunda de manha tenho uma apresentacao super importante. Porem AGORA, no meio da tarde sexta feira meu eslmate RACHOU ao meio, nos dois dedos indicadores. E pra completar ainda estou usando o “Louvre me not” da OPI, que nao soh eh escuro, mas ainda e meio espalhafatoso – ou seja, alem de unha escandalosa, ainda rola esmalte lascado? Pra dar trainamento pra um bando de diretores? “Nail Polish Removing Pads” DJA!

Adriana Miller
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31 Oct 2008
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Orientacao vocacional

Recursos Humanos

Eu recebo um monte de e-mails com pedidos de “dicas” sobre carreiras. Pessoas prestes a fazer provas de vestibular, ou pessoas procurando uma nova especializacao ou um novo rumo na carreira.

A verdade eh que eu alem de nao ser psicologa ou orientadora vocacional, eu tambem (e principalmente) nao conheco as pessoas que pedem essas dicas. Entao eh muito dificil dar meu concelho “profissional” e correr o risco de impactar a vida de alguem, sem ter nocao doque estou falando.

Mas sem querer soar como contracapa de livro de auto ajuda, vou dar minhas dicas e minhas pearls of wisdom para quem interessar possa.

Pra comecar pense assim: oque te faz feliz? Oque vc realmente GOSTA de fazer? Provavelmente a resposta sera a sua carreira ideal.

Eu jah recebi e-mails que perguntavam “qual carreira tem mais oportunidades de emprego?” ou “oque as empresas estao procurando hoje em dia?”. Mas isso eh muito subjetivo.

Quanto mais voce gostar doque faz, melhor sera. Quanto melhor vc for na sua area, maiores as chances de voce se dar bem e achar um emprego legal, ou simplesmente nao ficar desempregado. Porem cada empresa busca uma coisa diferente, cada mercado tem um perfil dferente, e tudo eh muito dinamico, entao nao se foque nisso quando pensar no seu futuro. Ha um ano atras carreiras em bancos ou mercado financeiro eram as mais ofertadas em Londres. Hoje em dia, praticamente nao existem mais empregos em bancos, e os que tem, ninguem quer, devido as crises do mercado.

Entao em vez de se focar no que o “mercado” quer, pense no que voce quer.

Ou talvez voce seja uma daquelas pessoas que simplesmente nao sabe oque quer fazer exatamente. Eu era assim, totalmente assim. Ao longo da vida jah quis ser arquiteta (no nivel sem nocao, de ganhar de presente de aniversario de 8 anos lapiseiras profissionais e assinatura de revista de arquitetura, e viver tentando converncer meus pais a fazer reformas na casa – desenhads por mim, logico); jornalista, professora de educacao fisica e advogada. E oque acabei fazendo? Economia! A coisa mais aleatoria possivel.

Na verdade eu nunca soube se realmente queria ser economista, mas na epoca do vestibular achei que seria uma carreira “abrangente” e aleatoria o suficiente pra me dar tempo de pensar melhor oque queria fazer, e com mais calma, ao longo dos anos definir oque queria ser quando crescer. Qualquer outra carreira “especifica” demais nao me permitiria fazer isso.

Eu sempre gostei de viajar e de aprender linguas entao pensei na possibilidade de me especializar em comercio exterior; porem pra entrar mesmo em carreiras internacionais ou de relacoes exteriores, fazer uma faculdade ou pos nessas areas nao faz a menor diferenca; oque conta mesmo eh a pratica: falar diversas linguas, experiencia internacional, etc. Entao pensei tambem que de repente Turismo fosse a solucao, e inclusive foi isso que me levou a sair do Brasil.

Quando comecei a estudar e (tentar) a trabalhar em turismo vi que nao era exatamente aquilo que queria, oque estava buscando, e long story short, acabei em Recusos Humanos. Obviamente RH nunca foi meu sonho dourado (se vc conhece uma crianca de 8 anos que quer ser “Generalista de Recursos Humanos Internacional” quando crescer, essa crianca pracisa de tratamento!), mas acabou sendo a solucao dos meus problemas. Hoje em dia faco exatamente oque sempre sonhei, mas sem nunca ter pensado nisso: viajo, pratico as varias linguas que levei anos pra aprender, convivo com pessoas das mais diversas culturas do mundo, e trabalho num escritorio super legal (que pra mim sempre foi meio que um pre-requisito em termos de carreira. I’m an office kind of gal. Gosto de trabalhar sentada, ter aquecimento/ar condicionado, maquina de cafe expresso e capuccino e bater papo furado pelos corredores (podre, eu sei).

O moral de historia eh que soh voce sabe oque vai te fazer feliz na vida. Porem mais importante que isso, voce tem que manter sua mente aberta a novas oportunidades e possibilidades. Nao adianta nada sonhar com um tipo de carreira e passar a vida toda catando uma coisa que nao existe, que eh irreal, e ser infeliz por causa disso; enquanto varias otimas oportunidades passam pela sua vida mas que vc deixa passar, por nao serem THE ONE.

Eu tenho um amigo que uma vez me disse que nao tinha o emprego dos sonhos, mas por causa do seu emprego, tinha uma vida de sonho. Essa afirmacao nao tem nada a ver com dinheiro, e sim com realizacao.

Nem lembro mais qual era o seu “emprego dos sonhos”, mas na verdade ele acabou tendo um emprego mega chato numa empresa igualmente chata (nao verdade nao acho que era tao chato assim, mas soava horrivel, tipo o emprego do Chandler Bing, que ninguem sabia oque ele fazia). Porem nesse emprego, alem  conviver com pessoas com as quais ele de dava super bem (trabalhar em escritorio em onde vc nao se dah bem com as pessoas eh pessimo), ele tinha a oportunidade de viajar bastante, conhecer culturas e praticar esportes radicais, que eram as cosias que ele sempre quis na vida.

Lembre-se que vc vai gastar em media 8 horas por dia, 5 dias por semana 48 semanas por ano, 40 anos da sua vida. Tempo eh o bem mais valioso na vida de alguem, e seja oque for que te motiva na vida, vc nao quer passar a sua vida interia fazendo algo que te deixa infeliz, neh? Ou se vc eh mais motivado por dinheiro e bens materiais, oque adianta fazer oque vc quer, se nao ter dinheiro no fim do mes te deixa infeliz?

Mas apesar disso tudo, nao foque tudo na sua vida no trabalho. Voce sempre quis ser editora de moda, mas acabou virando Professora de Ingles? Crie um blog, e saia por ai dando dicas de moda. Sempre quis ser psicologa e acabou num departamento de contabilidade? Participe de uma ong, e doe suas horas extras conversando com criancas e idosos, etc.

Eu tambem recebi outros e-mails perguntando mais sobre CVs, mas falo disso outro dia.

 

Adriana Miller
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30 Oct 2008
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Crise

Beauty Everywhere, Cabelo, Pele

Em tempos de crise, qualquer cuidado eh pouco com seu dinheiro. Entao nessas horas (tipo, AGORA, nas ultimas semanas) acabo virando muito mais pao dura doque o normal (sou uma pessoa mega pao dura).

Mas no outro dia vi uma discussao interessante rolando num forum, sobre gastos e investimentos feitos por mulheres. Eu jah tive dos mais variados empregos e salarios. Jah fui estagiaria que trabalhava praticamente de graca (no Brasil e em Londres), jah tive uns empregos “paga-conta” e outros bem melhores.

Mas quando paro pra pensar, minha rotina de “beleza” se alterou muito pouco nesses altos e baixos bancarios. Posso ateh passar meeeeses sem comprar uma peca de roupa sequer (oque na verdade eh o meu normal), mas nao tenho coragem de uma um shampoo vagabundo, ou um creme desconhecido no meu rosto.

Nunca fiz as contas, mas com certeza ABSOLUTA gasto muito mais com beleza e vaidade do que com roupas – em termos de moda sou bem basica, e sinto “pena” de gastar dinheiro com uma coisa que vai sai de moda em alguns meses… entao prefiro ter umas pecas ‘chave” que dao pra misturar e montar visuais diferentes, acessorios, etc.

Mas no quesito “beleza” gasto sem doh nem piedade!
Eu encaro esses gastos como um “investimento”, afinal, roupa fica velha, encardida, sai de moda. Mas minha pele eh minha pra sempre! Meu cabelo eh meu pra sempre! Entao tem que investir e cuidar bem, pq uma vez “estragado” jah era… nao tem volta.

Entao gastar “X dinheiros” num produto bom, me tras um retorno no investimento que roupas nao trazem.
E a mesma logica funciona para produtos “bons” (ainda que nao esteja relacionando diretamente preco com qualidade, mas os bons produtos tendem a ser mais caros).
Eu prefiro investir um pouco mais num produto bom e eficiente, doque ficar gastando pingadinho em diferentes marcas “testando” coisas que sei que nao sao boas, mas soh pra “testar”. No final, vc acaba gastando a mesma coisa, mas nao tira proveito, porque por nao serem tao eficazes, nao te trarao o tal do retorno no investimento.

Liga nao galera, eh que sou economista… hehehehe

Adriana Miller
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