03 Mar 2011
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Bobbi Brown – Hydrating Gel Cream

Beauty Everywhere, Pele

Ha uns meses atras, quando comprei a base “Natural Finish” da Bobbi Brown, a vendedora me deu de presente uma amostrinha do hidratante Hydrating Gel Cream.

Eu nao tive a menor intencao de comprar, mesmo que ela tivesse repatido um zilhao de vezes como aquele hidratante era maravilhoso e que minha pela estava meio seca (realmente sempre fica mais pra seca quando comeca o inverno).

Mas diferenca dessa amostrinha, contra outras que ganhamos nas lojas de maquiagem eh que ele me deu um mini potinho de vidro, em vez daqueles sachet salafrarios com creme dentr0 (que nunca da pra usar nada, e vira um desperdicio).

Entao nasquelas semanas de Dezembro do ano passado, qaundo o inverno estava no auge do frio congelante, minha rotina de serum + creme de manha ja nao estava dando conta de manter minha pele hidratada o dia todo, com o vento a -8 graus do lado de fora e o entra e sai do aquecimento central. Num momento de desespero decidi que precisaria reaplicar algum hidratante durante o dia.
Mas como eu tenho muita aflicao de reaplicar qualquer coisa ao longo do dia (pele suja, eca!), e nem sequer retoco maquiagem, resolvi dar uma chance pro potinho esquecido do hidratante da Bobbi Brown.

Entao passei a deixar o tal potinho na minha mesa do escritorio, entre calculadoras, canetas e post its – e realmente foi a solucao perfeita!

Apesar de sua textura em gel, e super levinho, ele absorve rapido, tem um cheirinho delicioso e hidarata a pele na medida certa, sem melecar – mesmo por cima da maquiagem do trabalho (que na pele leva apenas por compacto e bluch, e corretico em volta dos olhos)!
E era batata!
La pras 11/12 da manha eu comecava a sentir a pele ao redor da boca comecando a repuxar, a pele em volta dos olhos ficando mais seca…
Entao pronto!
Nem nem olhar no espelho, no meio de seja la oque eu estivesse fazendo na minha mesa, de frente pro computador, eu pegava um poucuqinho do gel com a ponta dos dedos e espalhava direitinho na parte mais ressecada, em volta da boca e dos olhos, dando umas batidinhas (se ficar esfregando a pele seca, soh piora a situacao e comeca a descarcar tudo!).
E o Hydrating Gel Cream segurava bem a hidratacao da pele por mais algumas horas durante a tarde.

Com certeza, no meu caso nao sei se compraria o potao de tamanho normal pra substiruir meu hidratante do dia a dia; Primeiro porque acho que ele eh levinho demais pra ser um hidratante “invernal” e nao ia dar conta do recado, mesmo! E segundo porque infelizmente ele tem protecao solar com FPS de apenas 15, e eu nao uso nenhum cosmetico que tenha menos de FPS 30 no rosto…

Mas achei uma otima opcao pra quem mora em climas mais quentes, e quer um hidratante que nao meleque – ou entao pra quem gosta de passar filtro solar por cima (ou por baixo?!) do hidratante, ou simplesmente nao liga muito pra essa coisa de passar filtro solar todos os dias…

Adriana Miller
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03 Mar 2011
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Open House (antes e depois!)

Lar doce lar

Não sei mais se posso chamar a casa nova de “nova” agora que já moramos aqui ha mais de 6 meses… mas como prometi, vou mostrar os “antes e depois”, porque realmente estou orgulhosa da transformaçnao que demos nesse lugar!

Quando nos mudamos eu bem que disse, né? O Apartamento tinha muito potencial, mas ia dar trabalho!

Se esta pronto? Definitivamente não, mas acho que casa nenhuma deveria nunca ficar “pronta”, afinal as estações mudam, a dinamica da familia muda, seus gostos por decoração mudam… E alem disso, depois que passou a empolgação da mudança nos primeiros meses, e as coisas horrendas pelos cantos foram sendo escondidas aos poucos, eu fui me aquietando, e acabei deixando algumas coisas pela metade.

Quadro por pendurar, estantes por armar… meu quarto por exemplo, eu to cheia de planos de como “transforma-lo” mas como é um comodo que ninguem ve, e é 100% habitavel, a empolgação foi embora..

Mas vamos ao ponto! O post de hoje é a sala, que era com certeza o lugar mais medonho da casa!

Cortinas de veludo vermelho, combinando com o sofa, igualmente de veludo vermelho e desbotado… que “combinam” com almofadas amarelo mostarda com chadrezinho em vermelho, que por sua vez combinava com uma poltrona de braço no mesmo tecido amarelo mostarda…

Sem falar na estante de madeira escura, descentrada na parede (?!) com uma TV de tamanho desproporcional, um videocassete (?!?!?!) que nao funciona, um estereo com fita cassete e auto falantes (?!?!), e uma quantidade desumana de flores de plastico, relogios que não funcionam, cinzeiros, arranjos de pout-purri, e “bibelots” medonhos em geral…

E as paredes?! Os quadrinhos de bichinhos, florzinhas, criancinhas tambem enfeitavam as paredes da sala, todos desnivelados, descentrado na parede, e claro, mais relogio que nao funcionam!

Sem falar que por algum motivo a sala nao tem luz de teto, mas herdamos varias lampadas pedestal, e obvio, nenhuma combina nem tem nada a ver com a outra!

Então o processo de “transformação” da sala foi um dos principais da casa! Não suportava chegar em casa todos os dias e dar de cara com aquelas cortinas vermelhas!

E como todos os moveis são bem escuros (que não sou muito chegada em moveis de madeira escura…) resolvi que então queria transformar tudo que fosse “transformavel” (pois não podiamos pintar nem reformar moveis) em tons claros e neutros.

O primeiro passo foi o mais impactante, e trocamos as cortinas pesadonas de veludo vermelho por cortinas de linho beije e suporte de metal escovado. Aproveitei quando meus pais estavam aqui, e meu pai botou a mão na massa (meu pai é super handyman!).

O segundo passo, foi o sofa. Eu achei que seria o mais dificil, pois é carissimo refomrar sofa e trocar o tecido! Mais caro que comprar um sofa novo (que nao era opção, pois não podiamos nos desfazer de nada). Mas por sorte, acabei caindo num site Americano (overstock), que entrega na Inglaterra, e tem umas coias pra casa bem boas!

Foi um tiro no escuro, pois era impossivel saber se a capa ia ficar boa ou não, mas resolvemos arriscar (afinal a outra opção era manter o veludo vermelhão-alaranjado).

 

Logicamente não ficou perfeito, mas ficou bom o suficiente, e bastou dar umas ajeitadinhas nos cantos, varios pregos e grampos por baixo dos assentos, e voilá!

Pra tentar resolver um pouco o problema da estante de mandeira descentrada na parede, usamos o bau de mandeira (que antes estava no corredor) como apoio pra nossa TV (que é grande demais pra colocar na estante), e que por sorte tem um tom bem parecido de mandeira.

E mais sorte ainda foi ver que uma das estantes aleatorias que ficava no meio da parede do escritorio/quarto de hospedes, era exatamente do memso tom, e tinha o tamanho exato pra encaixar na estante e diminiiu um pouco o buraco obvio da falta de uma TV.

Todos os “badulaques” bregas e inuteis que cobriam as estantes foram devidamente escondidos em caixas no fundo dos armarios (nao pudemos jorhar fora nem as velas usadas, nem as flores secas caindo aos pedeços, nem os relogios que não funsionam…) e trocamos pelas nossas coisas.

Então agora essa estante tem minha coleção de “livros pra ver”, que são meus livros de viagem, fotografia e arte, alem da coleção de guias de viagem e porta retratos (muitos deles ainda vazios ou precisando atualizar as fotos).

Além de algumas peças de decoração que trouxemos das nossa viagens, como um buda Tailandes, uma Matrioska Russa, e uma lampada Marroquina.

“Separando” a sala de jantar e de estar, tem um movel (outra peça que estava perdida e descombinada no corredor) com uns quadrinhos que trouxemos de Buenos Aires, e vasos de cristal que comprei em Bratislava.

Na sala de jantar, conseguimos centralizar os moveis um pouco mais, e colocamos mais algumas fotos nossas na parede, tiradas em Pisa, Porto, Tallin e Hanoi e com um “vaso” Kosta Boda que comprei na Dinamarca (e que tinha outra peça combinando, mas que quebrei num dia de faxina-furiosa ha uns anos atras…).

As cadeiras de jantar tinham uma capinha feiosa no mesmo ton de amarelo mostarda que combinava com as almofadinhas do sofa (vermelho-alaranjado) e da poltrona (amarela de chadrez vermelho…), que alem de uma cor pavorosa, ainda estava toda destrambelhada e caindo aos pedaços.

Então quando  meus pais estavam aqui, eu e minha mãe compramos novos tecidos (tambem em tons de beije), e parte da metragem ela levou pro Brasil e mandou fazer as capinhas numa costureira (cheguei a pedir orçamento por aqui, e custava 10 vezes mais doque mandar fazer no Rio), e os assentos eu mesmo reformei!

Bastou uma tesoura e um grampeador profissional!

 

Perfeitas elas não ficaram, mas, sendo que eu fiz tudo isso sozinha, até que ficou bem bom, heim?!

Ficou ou ão ficou um lugar completamente diferente?!?!

Nos proximos meses (assim que a primavera começar a dar as caras) eu pretendo comprar mais flores e plantas, pra dar mais uma corzinha na sala, e ficar menos “parda”, alem de esconder um pouco as lampadas “pedestal” descombinadas que são bem feinhas…

Mas sabe oque eu mais gosto mesmo? Que apesar do apartamento não ser nosso, e estar recheado de coisas “improvisadas”, pela primeira vez me sinto “em casa”, no sentido “dona de casa” de ser. Deu trabalho e não saiu barato, mas depois dos ultimos apartamentos que morei (antes do Aaron e com ele) eu decidi que cansei de ir deixando pra lá e não ligando muito pra onde morava.

Queria mesmo morar num lugar que eu sentisse que fosse “meu” e que tivesse um pouco da minha cara. Estava cansada de comprar um monte de coisa legal pra minha casa (em viagens e afins) e ter que ficar escondendo pelos cantos, pois não queria “desperdiçar” minhas peças de decoração numa casa que não gostava.

E alias, tenho dezenas de outras coisas que comprei em viagens (vasos, arte, etc) que ao longo dos anos levei pra casa dos meus pais ou pro basement da minha sogra, simplesmente porque não tinha espaço pra nada disso em nosso apartamentos anteriores… At´mesmo alguns presentes de casamento, nunca nem sequer trouxemos nada pra Londres, pra não “desperdiçar” nossas peças legais, em ambientes não tão legais. Então nas proximas viagens ao Brasil e aos EUA, vou começar a trazer algumas dessas coisas de volta.

E sabe que até me tornei menos bagunceira?! Hoje em dia eu de fato gosto de ver minha casa arrumadinha! (inha mae vai chorar de emoção…)

 

 

 

 

Adriana Miller
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