05 Jun 2014
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Japão e Coreia do Sul com crianças: as dicas práticas (Jetlag, rotinas, alimentacao, etc)

Avião, Baby Everywhere, Coreia do Sul, Dicas de Maternindade, Dicas de Viagens, Japão, Viajando com crianças

Ja escrevi esse post aqui sobre minhas impressoes gerais sobre a viagem pelo Japao e Coreia do Sul, mas achei que teria tantos “adendos” e observacoes especificas sobre a Isabella, e recebi tantas perguntas de outras maes aflitas, que achei melhor colocar tudo num post separadinho.

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Afinal nao tem como negar que entre todos os medinhos e apreensoes que tinhamos em relacao a viagem, tudo que envolvia a Isabella elevava essa preocupacao e enesima potencia! 14060933327_c51ba92c81

Do medo de passar por alguma emergencia e nao conseguir nos comunicar, ao conforto e localizacao do hotel, ao planejamento do roteiro e ritmo da viagem e a adaptacao a comida. Coisas que antes seriam consideradas meros imprevistos, passam a ter status de calamidade publica quando envolvem criancas pequenas!

 

– Os voos

Nossos voos tanto de ida quanto de volta foram horriveis – ambos foram voos diurnos, o que significa que apesar de tirar uma soneca aqui ou ali, a Isabella ficou eletrica o tempo todo, querendo andar, brincar etc como se nao passasse nada.

Quer dizer, sejamos justos. O voo foi ótimo, a Isabella ficou numa boa – mas foi super cansativo pra mim e pro Aaron.

Assim como outros voos que fizemos com ela, pedimos pra sentar na primeira fileira do avião, mas dessa vez sabíamos que ela não caberia mais no bercinho. Mas como voamos de British Airways eles oferecem uma cadeirinha “bebe conforto” para bebes maiores que encaixa no mesmo lugar que o bercinho, então pelo menos enquanto ela dormir umas horinhas ao longo do dia, eu colocava ela na cadeirinha e ficava com os braços livres.

Bebê conforto/Cadeirinha no voo da British Airways (na verdade essa foto foi no voo Londres-NY que fizemos ano passo a caminho do Caribe)

Um dos principais problemas de viajar na fileira da frente com bebes maiores, é que os braços das poltronas nao levantam, entao se voce estiver num aviao que nao ofereca essa cadeirinha (de todas que ja viajei a British Airways eh a unica que tem isso) e seu bebe ja nao couber no bercinho, ele(a) vai acabar tendo que dormir sentado no seu colo, pois nao vai conseguir deitar “atravessado” no colo dos pai + mae (ou dois adultos, ou uma poltrona vazia).

Matando tempo no avião

Porem no caso dessa viagem pro Japao (e a volta pela Coreia), eu ja sabia que os dois voos seriam diurnos, entao ela nao domiria muito – entao tanto a cadeirinha da BA ou meu colo seriam suficientes.

Mas ainda assim optamos pela fileira frontal do aviao, pelo simples fato de termos mais espaco – tanto para nossas pernas e as tralhas da Isabella, quanto mais espaco pra ela sentar no chao e brincar, e poder ficar em pe e andar de um lado pro outro ali pertinho da gente. Nao eh que o espaco seja uma suite presidencial, mas ja faz uma diferenca enorme na hora de entreter uma crianca andante num voo de 11 horas durante o dia todo!

A British Airways distribui um kit-crianças (com joguinhos, livrinhos, etc) e ainda tira sarro da cara dos pais, prometendo incríveis 13 minutos e meio de tranquilidade! :-)

Uma outra coisa que eu sempre tento fazer – mas infelizmente nem sempre da certo – eh pedir por um assento livre. Criancas menores de 2 anos nao pagam passagem inteira, mas em compensacao tambem nao tem direito a poltrona propria. Quando ela era uma bebezinha de 4 quilos isso nunca foi um problema, mas quando viajei sozinha com ela, ou agora que ela esta mais grandinha (e pesadinha) e quer brincar, assistir desenho, ler livrinhos e tal, esse espaco extra faz toda diferenca do mundo.

Obviamente a cia aerea nao tem obrigacao nenhuma de te “dar” um assento de graca (ja que voce nao esta pagando pela passagem de seu filho), mas nao custa nada perguntar, e tirando um ou dois voos, eu sempre consegui uma poltrona pra Isabella (caso o voo nao esteja lotado). Entao sempre pergunto se o voo esta lotado ou nao, e caso nao esteja, se seria possivel bloquear um assento ao meu lado para ela.

Na ida para Toquio o voo nao estava lotado, mas as fileiras da frente ja tinham alguns assentos alocados, entao tivemos a opcao: poderiamos ter uma poltrona livre entre nos, mas sentar no fundo do aviao, ou ficar na fileira da frente em apenas 2 poltronas para nos 3. Nesse caso, como o voo era diurno, optamos pela fileira da frente pelos motivos que disse acima. (se o voo fosse noturno, teria optado por sentar na fileira no fundo e ter uma poltrona vazia, onde ela pudesse deitar e se esticar).

Ja na volta, no voo de Seoul para Londres, fiz o mesmo pedido, e como o voo estava praticamente vazio, tivemos a fileira da frente todinha so pra nos, com espaco extra para nossas pernas e uma poltrona so pra Isabella – que ela fez muito bom proveito!

(e ate mesmo no voo low cost que fizemos entre o Japao e Coreia eu perguntei se o voo estava lotado, e se poderiamos ter uma poltrona livre entre nos dois, e conseguimos sem problemas, pois o voo estava relativamente vazio)

(A Luciana Misura tem um post otimo sobre a escolha entre voo noturnos e diurnos com criancas e o que eh melhor para pais e criancas, e eu concordo totalmente com as opinioes dela!)

 

– Jetlag e adaptacoes

Acho que ja mencionei em outros posts sobre viagens com criancas que nessa idade ela ainda nao sofre muito com jetlag, mas a cada nova viagem e nova “idade”, os desafios e dificuldades mudam, entao nunca sabemos exatamente como cada crianca vai reagir.

Eu pessoalmente prefiro viajar com a Isabella em voos noturnos, pois a Isabella dorme super bem no aviao (e eu tambem!), entao ja chegamos no destino final super bem dispostas como se nada tivesse acontecido e ja entramos direto na rotina local, independente da diferenca de fuso horario. E ate hoje isso sempre deu super certo pra gente.

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Dessa vez, por causa da distancia entre Europa e Asia e disponibilidade de voos, nao tivemos opcao, e acabamos em dois voos diurnos, que eu sabia que seriam trevas.

Mas o mais dificil foi chegar em Toquio num domingo de manha (horario local) sendo que passamos o dia de sabado todo viajando, entao nao tivemos a noite de sabado – chegamos os 3″ virados” no Japao, o que fez com que o primeiro dia fosse muito dificil.

Entao tentei manter, na medida do possivel, a rotina dela no ritmo do horario local – mas percebendo que ela estava meio zumbi. Mas as criancas tem a vantagem de nao saber da existencia do fuso horario! Ou seja, obviamente o corpo dela estava muito mais cansado do que o normal, tomando cafe da manha de domingo no horario que deveria estar jantando sabado, mas eles nao tem essa coisa de “ah nao vou comer iogurte com cereal agora, porque em Londres sao X horas da noite”.

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Sabe essa coisa que nos sempre fazemos, de ficar “calculando” o horario de casa?! Pois eh, em relacao a fuso horario, quem converte nao se diverte! Ajuste seu relogio no ato, e esqueca completamente que horas sao em casa! Coma mesmo sem fome, e va pra cama de luzes apagadas mesmo sem sono.

Mas nao queriamos abusar da boa vontade da Isabella, entao nao programamos NADA para o nosso primeiro dia, ficamos brincando com ela nos jardins do hotel, amocamos (na hora de almoco do japao) e quando foi hora da soneca da tarde dela, subimos pro nosso quarto e deixei ela dormir bastante (mais do que seria seu normal em casa).

Depois de uma soneca de umas 3 horas (que ela obviamente poderia ter dormido mais umas 5 horas se deixasse!), abri as cortinas, dei o lanche da tarde e la fomos nos de novo pra rua, como se fosse um dia como outro qualquer.

Ela continuou mais cansada e reclamona que o normal quando fomos pra Harajuku, mas andou pra cima e pra baixo, se divertiu com o suco de caixinha e o canudo, e fomos encontrando coisas para mante-la distraida e de bom humor enquanto matavamos umas horas (ou seja, nao  adianta querer programar uma visita no museu de musica classica quando seu filho esta lutando contra uma fuso de 8 horas e com o dia e noite trocados!).

Fazendo amizades no Aquário de Seul

Na volta pra casa ela nao aguentou e a-pa-gou no carrinho! Nao acordou nem quando troquei sua roupa, nem trocando a fralda, nao jantou nem tomou banho (isso eram cerca de 7 da noite, horario Toquio). Ou seja, dormiu direto das 7 da noite ate 1 da manha, e ai acordou super acesa. Ate tentei fazer ela dormir de novo, mas achei melhor respeitar o ritmo dela, e acendi algumas luzes, dei jantar, brinquei, dei banho, li um livrinho e mamadeira – a rotina que ela teria a noite antes de dormir mesmo, e cerca de 1 hora e pouco depois ela dormiu de novo, ate quase 10 da manha do dia seguinte!

E pronto, dai pra frente, ela entrou totalmente no ritmo e rotina no horario normal, sem se sentir mais afetada pelo fuso horario.

(essa nao foi a primeira viagem com a Isabella que tivemos que lidar com o fuso horario, afinal ela ja enfrentou um outro fuso de 8 horas  – na direcao oposta do Japao – quando fomos para o Colorado nos EUA, e fusos de 4 ou 5 horas varias vezes tanto para o Brasil quanto para a costa leste dos EUA, entao aos poucos fomos aprendendo algumas tecnicas pra lidar com as mudancas na rotina)

 

– Roteiro e ritmo de viagem

Comecando pelo planejamento do nosso roteiro, meses antes de sequer confirmar se a viagem seria viavel ou nao, fui enfatica: nao queria ficar pulando de cidade em cidade, trocando de hotel todo dia, nem correndo de um lugar pro outro.

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Ou seja, seria uma viagem completamente diferente para nos, pois sempre tentamos fazer o maximo possivel, no menor periodo de tempo possivel. E eu sabia que assim, deixariamos de ver coisas incriveis e deixariamos de conhecer lugares imperdiveis, mas queriamos que a viagem fosse tao divertida e prazeirosa para a Isabella quanto para nos.

Entao tive que aceitar comigo mesma que o ritmo seria diferente, que nao veria 37 coisas no mesmo dia – com sorte veria umas 3, mas no meio do caminho poderiamos parar pra brincar com a Isabella, deixar ela brincar no parque e correr atras dos passaros, sair um pouco do carrinho, brincar num parquinho… ou seja la o que fosse.

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E a viagem tambem coincidiu com a fase que ela comecou a andar pra valer, ou seja, por mais que ela sempre tenha sido uma bebe tranquila de passar o dia todo saracutiando na rua sentadinha no carrinho, aos 15 meses de vida ela tinha outras vontades, e chega uma hora que ela precisava de espaco pra brincar, esticar as pernas e nao so ficar presa no carrinho o tempo todo. Coisa que ate bem pouco tempo atras ela faria numa otima.

Ainda assim conseguiamos passar boa parte do dia no nosso ritmo, andando pra cima e pra baixo com ela no carrinho – e enquanto estivessemos andando de um lado pro outro pela rua ela nao se incomodava (eram as viagens de metro, trem e onibus que deixaram ela sem paciencia e de saco cheio), mas sempre incluiamos um periodo pela manha, e outro pela tarde que era pra ela: tiravamos ela do carrinho e deixava ela andar pelas ruas, gramados e parques.

Brincando no templo em Toquio

Brincando no templo em Toquio

Quando dava, tentavamos encaixar um parque ou jardim naquela momento do dia, mas mesmo nos bairros mais loucos de Toquio, sempre encontravamos ruas mais escondidas e sem transito, ou lojas com brinquedos e area de bebe onde ela poderia ficar mais livre.

Andando pelas ruas de Kyoto

Andando pelas ruas de Kyoto

Entao eram esses os momentos em que eu e o Aaron nos dividiamos: enquanto um ficava com a Isabella brincando e tomando conta dela, o outro ia tirar fotos dos templos e ruas, ou ia fazer compras, ou seja la o que tivesse pra fazer naquela determinado lugar. Ai quando um voltava, la ia o outro. Nos tinhamos nosso tempo, e ela tinha o tempo dela.

Entao conseguimos fazer tudo que queriamos (no lado “adulto” da viagem), mas sem deixar de dar atencao pra Isabella nem deixar de dar um pouco de liberdade e espaco pra ela.

 

– Rotinas

Todo esse planejamento deu super certo, fazendo com que os 3 conseguissemos aproveitar bastante a viagem (pois nao queriamos deixar de fazer certas coisas “de gente grande” e apenas focar em parquinhos e “museu das criancas” e afins, mas tambem nao queria ignorar as necessidades dela, achando que ela teria que se adaptar por bem ou por mal, o que seria pessimo para nos tres!), entao organizamos nossos dias assim:

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Logo que ela acordasse pela manha, nos 3 nos arrumavamos – na pressa – pra ja sair do quarto. Os 3 tomavamos cafe da manha no hotel com (certa) calma, pra Isabella comer bem e ja dava um tempinho pra ela brincar e andar pelo hotel.

Entao la pelas 9 ou 10 da manha, comecava nosso dia, pegavamos metro ou trem ate alguma outra regiao de Toquio/Quioto/Seul e geralmente coincidia que quando nosso passeio de fato comecava, ela ja estava ficando meio cansada e sonolenta – entao reclinava o carrinho, dava a mamadeira, chupeta e pronto – durante a primeira soneca do dia (na parte da manha) conseguiamos passear bastante, com ela dormindo tranquilona no carrinho. Alguns dias, tambem aproveitamos pra almocar enquanto ela dormia, assim nos dando mais tempo para uma refeicao “adulta”, sem ter que nos preocupar com restaurantes que tem cadeirao de bebe, comida que ela fosse comer etc.

Soneca no metrô em Tóquio

Soneca no metrô em Tóquio

Assim que ela acordasse, ai nos dividiamos: enquanto um brincava com ela e dava espaco e liberdade pra ela brincar, correr e explorar um pouco, o outro ia andar por outras ruas, outras partes das lojas, tirar fotos dos templos etc – depende de onde estavamos naquele dia/momento. E assim iamos nos revesando o resto da tarde, enquanto ela estivesse acordada.

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Como ela nao aguenta andar e brincar por horas a fio, depois de um tempo ela cansava e comecava a pedir colo ou pra voltar pro carrinho – entao aproveitavamos pra voltar pro metro/trem/onibus/taxi e ir pra algum outro lugar da cidade, e passear mais um pouco com ela no carrinho.

(ja falei sobre nosso carrinho aqui, e ja dei minha opiniao sobre a importancia de uma bom carrinho para viajar e conseguir passar o dia todo na rua com as criancas aqui)

A Isabella ainda dorme duas vezes por dia, na maioria dos dias, entao essa rotina se repetia de tarde, e aproveitavamos quando ela estava dormindo no carrinho pra passear mais um pouco sem ter que nos preocupar com programacoes “infantis”.

Empurrar carrinho o dia todo é um saco, mas pelo menos o Bugaboo vira nosso “burro de carga” de sacolas e tralhas em geral o dia todo. Os braços e coluna agradecem!

E no fim do dia, ou iamos jantar os 3 juntos antes de voltar pro hotel e comecar a rotina noturna dela (banho, livro, leite e cama), ou se por acaso ela nao tivesse dormido a tarde ou estivesse mais reclamona e cansada que o normal, voltavamos pro hotel mais cedo, pra ela jantar no hotel e ir pra cama mais cedo – e nessas situacoes eu e o Aaron pediamos room service no hotel, ou no caminho de volta pra casa, compravamos alguma coisa pra fazer um picnic no quarto!

Para nos dois, esse foi o principal impacto da viagem com a Isabella – nos gostamos demais de sair pra jantar, barzinhos, e vida noturna dos lugares que visitamos, mas como a Isabella tem uma rotina noturna super certinha e dorme super cedo, no maximos as 7 ou 8 da noite tinhamos que estar de volta no hotel, para que ela pudesse ter uma noite interia de sono (ja durante o dia ela eh mais flexivel, mas como ela dorme MUITO bem  – amem! – prefiro manter ao maximo a rotina noturna dela, para que ela sempre consiga suas sagradas 11 ou 12 horas de sono).

 

– Comida

Bem, nao vou mentir e dizer que achava que uma viagem pra Asia seria suuuuuper tranquila em relacao a comida, por que ne?! Se adultos tem suas apreencoes e frescuras, imagina com uma crianca pequena no meio?!

Bem, pra comecar que como so passamos por cidades grandes no Japao e Coreia, a abundacia de comida ocidental foi assustadora! Tivemos que nos esforcar mesmo pra encontrar comida Asiatica! Principalmente em Toquio a maioria absoluta dos restaurantes sao de comida Internacional e/ou Europeia (principalmente Italianos e Franceses).

Entao essa coisa de “Ah, nao como peixe cru”, ou “Ah meus filhos sao frescos” ou seja la o que for, sao sem fundamento, pois nas cidades grandes do Japao e da Coreia do Sul, encontramos de tudo.

Claro que se voce/seus filhos sao dessas familias que SOH comem feijao e arroz todos os dias e so sabem ser feliz assim, entao uma viagem pra Asia (e qualquer outro lugar do mundo que nao seja Brasil ou Florida) sempre serao um problema.

Mas como somos desbravadores de comida local, e sem frescuras, e sempre adotamos uma “tecnica” de deixar a Isabella comer o que nos comemos, tentamos ao maximo (e na medida do possivel) sermos bem aventureiros na escolha de nossas refeicoes, e – com muito orgulho – nao comemos em restaurante italianos em nenhum dia! Hahahah

No café da manhã do hotel

Claro que isso tambem significou que alguns dias ela so provou – e nao gostou – o que ofereci, e entao completei a refeicao dela com papinhas de bebe.

Mas ela comeu/provou tofu (fez muita careta, mas comeu), noodles (amou!), arroz com curry (detestou!), sashimi (algumas vezes adorou, outras vezes nao quis) e os mais variados tipos de peixe. Alguns amou, outros odiou, mas nao deixei de oferecer nada pra ela provar achando que “ah, crianca nao gosta disso”, afinal o paladar eh dela, e ela tem o direito de escolher o que gosta e o que nao gosta. Por exemplo, ela adorou tofu e noodles, mas nao gostou do arroz, e comeu todos os peixes brancos, mas nao gostou do salmao (que em Londres ela sempre comeu sem problemas). E assim iamos testando e aprovando/reprovando certas coisas.

Frutas e iogurte serviam de lanche ao longo do dia

Maaaaaaaas, claro que a minha mala foi com um carregamento de toneladas de papinha de bebe, porque afinal e se isso tudo desse errado?!?!? E se ela ficasse doente? Ou passasse mal com a agua ou comida?! Preferi estar preparada para imprevistos!

Mas ainda asism nao levei variedade e quantidade suficiente pra todas as refeicoes nem todos os dias, e acabei comprando mais algumas papinhas em Toquio.

Prato infantil no restaurante Japonês em Tóquio

Adendofoi MUITO dificil achar papinhas de bebe, fraldas e produtos de bebe em geral no Japao, apesar de que sempre li que era super facil! Entao nem me preocupei muito e (quase) nos demos mal!

Eu pesquisei antes, catei em foruns de expatriados, etc, e achei que seria super facil, afinal na Europa, Brasil e EUA, qualquer farmacia ou supermercado tem uma opcao infinita de sabores e marcas. Se na Bosnia achei papinha sem a menor dificuldade, obvio que em Toquio seria facilimo!

Papinhas, cereais e biscoitos no supermercado em Tóquio

Mas bateu um desespero quando no 3 dia da viagem, e depois de entrar em praticamente TODAS as farmacias de Toquio e NENHUMA ter comida pra bebe eu tive um mini-ataque de panico, ate que tive a brilhante ideia de perguntar pra concierge do nosso hotel – que me indicou na mesma hora pro supermercado no subsolo da loja de departamento do outro lado da rua.

E ai desvendei o misterio – no Japao os produtos e comidas de bebes sao vendidas em lojas de departamento (na secao de roupas e brinquedos de bebe mesmo), e a paz voltou a reinar!

Papinhas orgânicas (doces e salgadas) na loja de departamento em Ginza, Tóquio

O problema eh que as marcas sao locais, entao eh meio um misterio saber exatamente o que eh oque. A maioria das embalagens tinha “desenhos” dos ingredientes (que foi mais que suficiente), mas quase todos tinham como base o arroz (e a Isabella detesta arroz), que nao deu muito certo pra gente, mas ela gostou das papinhas de frutas e das sopas.

Biscoitos e cereais mil!

Entao algumas papinhas ela amou e comeu numa boa, outras ela odiou com tamanha veemencia que voce jurava que o mundo ia acabar! hahahahah

Ou seja, resumo da opera: na duvida, tenha um bom estoque de papinhas ja testadas e aprovadas na sua mala!

Palitinhos Japoneses de “treinamento” para crianças

Alem disso, a unica coisa que eu sempre levo estoque mesmo e nao gosto de misturar ou trocar marca eh o leite formula que ela toma, entao levei 2 latas, so por via das duvidas (o unico lugar que nao levo de casa eh no Brasil, pois acho com facilidade a mesma marca, Aptamil. Entao apesar de no Brasil ser BEM MAIS CARO que em Londres, prefiro economizar no espaco da mala).

Entao com 1 ano e 3 meses as refeicoes dela eram assim:

– Cafe da manha no hotel: ovos mexidos ou cozido (ela AMA ovos e se deixar come uns 4 no cafe da manha!), iogurte, frutas, pao e/ou cereais.

– Lanche da manha eh leite, e as vezes algum biscoito ou cereal pra distrair (coloco cereal integral, tipos Cheerios e tals naqueles potinhos “snack catcher” que a crianca consegue comer sozinha sem derramar tudo)

– Almoco: sempre tentava oferecer o que estavamos almocando – pedacinhos de carne/peixe/frango, noodles, legumes. As vezes ela adorava e comia metade do meu prato, as vezes ela odiava e nao queria nem olhar. Nesse caso, complementava com alguma papinha salgada, e de sobremesa dava alguma papinha doce ou frutas (que levava do cafe da manha do hotel ou comprava no supermercado ao longo do dia – foi super facil achar frutas frescas, iogurtes, smoothies e sucos em todos os bairros)

– Lanche da tarde: frutas e sucos

– Jantar, mesma “tecnica” que o almoco

– Antes de domir ela toma outra mamadeira de leite

 

Fraldas, lencinhos, sabonetes, mamadeiras, etc na farmácia em Tóquio

Eu ja falei antes ne, que nao tenho essas frescuras de achar que minha filha so pode comer comida fresquissima organica colhida por fadas virgens e benzida pelo Papa – se tiver que comer papinha industrializada quando estamos viajando ou na rua, nao acho o fim do mundo.

Eu falo essas coisas brincando, mas o que acho eh que ferias sao ferias, e devem ser relaxantes pra todos – principalmente pra mae e pro pai, que ja vao ter trabalho suficiente de viajar com criancas, entao nao se torture com dilemas do tipo “onde vou fazer a papainha fresca toos os dias?”, “como vou triturar os legumes que comprar pra fazer no hotel?”. Sabe esse tipo de coisa?

Seu filho nao vai desenvolver um terceiro braco radioativo se passar uns dias (ate umas semanas) comendo papinhas industrializadas 1 ou 2 vezes por dia! Na volta pra casa o ritmo – da familia toda! – volta ao normal, e pode ter certeza que isso nao trara sequela nenhuma!

Pelo contrario, voce vai relaxar, nao vai ficar escrava da cozinha, de supermercados, nem tensoes de como preservar a papinha fresca, como preparar a papinha no hotel, como fazer isso, ou como fazer aquilo.

Viajar com uma crianca pequena ja tem complicacoes demais. Simplifique onde da pra simplificar! (e a alimentacao sem duvida eh a mais facil!)

E como sempre usamos a “tecnica” (Baby Led Weaning em Ingles) de deixar ela comer o que comemos, mesmo nos dias em que ela nao gostava das opcoes de almoco e jantar, ela ainda tinha opcoes suficientes de comida “de verdade” ao longo do dia (no cafe da manha, lanches, etc), tendo uma boa variedade de sabores e nutrientes.

 

– Infraestrutura em geral: elevadores, transporte publico, trocadores

Essa foi minha principal supresa (agradavel) da viagem: como tanto o Japao (Toquio e Kyoto) quanto a Coreia (Seoul) sao super bem preparados para receber familias e criancas pequenas.

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Todas as estacoes de metro e trem tem elevadores que conectam as ruas diretamente com as plataformas, todas as estacoes tem banheiros (limpos) e com trocadores de bebe, e principalmente as muitas lojas de departamento espalhadas pelas cidades, possuem areas infantis, banheiros “familiares” (entao os trocadores nao ficam limitados apenas aos banheiros femininos, e os pais tambem trocam fraldas!).

Entre todas as possiveis dificuldades que uma viagem pra Asia com criancas poderia apresentar, era essa questao de infraestrutura o que mais me deixava apreensiva.

Estava me imaginando subindo andares e mais andares de escadas nas estacoes de metro carregando o carrinho de bebe na mao, procurando cantinhos pra trocar a fraldas, e encontrar muita gente de nariz torcido simplesmente porque estava com um bebe a tiracolo.

Cabine de banheiro (numa loja em Ginza, Tóquio) com espaço extra para entrar com carrinho, e cadeirinha de segurança para sua mini-platéia)

Mas muito pelo contrario, e a viagem foi ultra civilizada e “facil”, e sem duvida alguma a Isabella apenas somou a nossa viagem, nos dando memorias ainda melhores e mal posso esperar pelas proximas aventuras com minha bonequinha!

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Claro que isso tudo deu certo pois somos (tanto a Isabella quanto eu e o Aaron), super tranquilos e flexiveis, a Isabella come de tudo (apesar de comer super pouquinho e me enlouqecer as vezes) e dorme em qualquer lugar.

Porem cada crianca eh diferente, e cabe a cada familia saber adaptar a nova rotina e o planejamento de viagem de acordo com seus filhos – as vezes tudo isso pode dar super certo, e as vezes super errado.

Entao se seu filho so consegue dormir no escurinho e no berco, planejar uma viagem pra uma cidade grande como Toquio (ou NY, Londres, Paris, etc) onde tudo eh longe e voce nao tem como votlar pro hotel varias vezes por dia, nao eh uma boa ideia!

Va curtir as ferias em outros lugares e deixe esses roteiros para daqui uns anos, quando a rotina e o ritmo mudar de novo.

Nao adianta achar que tem que forcar seu filho a fazer X ou Y so porque o filho do vizinho (ou da blogueira!) faz assim ou assado, pois isso so vai eh estragar suas ferias, e ninguem vai se divertir nem aproveitar direito!

Mas tambem nao se limite, achando que nao pode fazer isso ou aquilo, so porque agora tem filhos, ou porque acha que alguma coisa vai ser muito dificil com criancas.

A cada viagem e a cada experiencia vamos aprendendo um pouquinho mais sobre a Isabella e a dinamica e rotinas que dao certo – ou nao – para nossa familia. E nao deixe de acreditar no potencial de adaptacao das criancas! As vezes basta uma mudanca de areas para que eles mudem e levem numa boa uma situacao que voce achava que seria quase impossivel!

Como sempre digo pro Aaron: o pior que pode acontecer eh a gente querer voltar pra casa mais cedo!

E ate hoje, isso nunca aconteceu! :-)

 

 – O que levar na mala e como organizar as roupas das crianças

Já dei minhas dicas e “técnicas” nesse post AQUI.

 

– O que levar na mala de mão (bolsa de fralda) em uma viagem com crianças pequenas

Já dei outras dicas nesse post AQUI e esse AQUI.

 

 – Outras dicas praticas (lavanderia, como lavar mamadeiras e roupas, etc)

Dessa vez a viagem durou apenas 14 dias no total, entao achei mais facil levar roupas suficientes para a Isabella usar todos os dias, em vez de ter que ficar gastante tempo e energia procurando lavandeiras, ou mandando roupa pra lavandeira dos hoteis (mostrei a tecnica que uso pra fazer a mala dela no link acima).

E nesse post AQUI ja dei outras dicas praticas de quando ficamos em quarto de hotel (em vez de flats, villas ou studios ou casa de amigos e parentes – com cozinha e lavanderia).

 

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  1. Larissa Lyra - 05/06/14 - 16h22

    Sou do tipo que gosta de, em casa,comer “comida fresquissima organica colhida por fadas virgens e benzida pelo Papa”!! ahahahahahahah Nunca tinha ouvido essa, adorei!! Mas também penso que faz parte da experiência da viagem comer o que os locais comem, na medida do possível. Fico me policiando pra evitar os restaurantes italianos e os McDonald’s em todo canto, por mais incrivelmente baratos que sejam.

    Responder
    • Adriana Miller - 05/06/14 - 16h30

      Hahahahah
      Em casa sou assim tambem – minha irma me apelidou de “gostosinha e nutritiva”, porque reclama que quando ela fica la em casa eu sempre dou um jeito de incluir um espinafre ou brocolis nas receitas (que ela detesta!) hahahahaha
      Mas quando estou viajando relaxo! Em tudo, e tambem na alimentacao – tanto pra mim quanto pra Isabella.
      Por um lado porque eu quero provar tudo que o local oferece, quero que ela tambem prove e nao tenha medo de novos sabores (se nao gostar, nao gostou.Paciencia), e principalmente porque nao quero ficar me estressando em fazer compras, cozinhar, amassar e coar papinhas e coisas do tipo.
      Quero aproveitar me tempo de outras maneiras, e a Isabella tambem!

      Responder
  2. Thais - 05/06/14 - 17h21

    adoro esses teus posts sobre viagem com crianças. Parabens!

    Responder
  3. Vanessa Cardo - 05/06/14 - 17h34

    Dri, vc eh demais! Obrigada por compartilhar suas experiencias.
    Bjo

    Responder
  4. Caroline - 05/06/14 - 17h47

    Adriana,
    me impressiona a sua desenvoltura como mãe de primeira viagem!!!!Parabens!!!! Aquele dia que “tietei” você na praia já tinha ficado surpresa e nesse post fiquei mais fã ainda!!!!!
    Bjs em vc e na pequena Bella

    Responder
  5. Carolina - 05/06/14 - 18h04

    Ri demais com o “terceiro braço radioativo” hahaha
    você está mais do que certa, não dá para ficar escrava de comida saudável feita em casa 365 dias por ano, a não ser que vc seja da família real com criadagem à disposição o tempo inteiro!!

    Responder
  6. Gabi - 05/06/14 - 18h08

    Visita diária ao Dri Everywhere ✔
    haha!
    Não tenho filhos, mas amo ler seus posts!
    As mães brasileiras em geral (espero não ser assim) são muito chatas e neuróticas.
    Escuto constantemente a frase: Engravidei (tenho filhos pqnos) por isso não vou viajar… blá blá blá.

    Seus posts são extremamente aliviantes, Dri!
    Obrigada mesmo por toda a atenção, esse post veio muito explicadinho!

    Responder
  7. Meire - 05/06/14 - 19h45

    Hoje minha filha já tem 18, mas quando ela era bebê eu sempre fui super prática com as coisas e necessidades dela. Eu sempre deixava a “bolsa” dela pronta, com fralda, lencinhos, mamadeira, roupinhas, leite em pó etc, assim, quando resolvia sair, não tinha que me preocupar nem perder tempo com isso, bastava passar a mão na bolsa e sair! Sobre as mães que não abrem mão de comida fresquinha (não sou dessas, não em viagens ou passeios longe de casa)lembrei daquele equipamento que você comprou em Paris que prepara a papinha do começo ao fim (adoro uma traquitana, pena que não existia isso no meu tempo…), acho que se ele não for muito grande até dá para levar na mala, será?

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 09h19

      Realmente nao eh muito grande nao, mas eh um trambolho a mais…
      E pensa so. Se vc levar o babycook, porque realmente eh muito pratico, tambem tem que levar potinhos pra armazenar a comida depois de feita, tem que levar utensilios pra preparar (descascar, cortar, etc) os legumes, vegetais e carnes antes de preparar, se a voltagem do lugar for diferente, tem que tem um conversor… alem de ter aquela obrigacao de ter que fazer compras, achar os ingredientes certos, etc…
      Se fosse uma viagem pra casa de praia, de carro e tal, com amigos e familia, num coima mais relax, ainda va.
      Mas pra uma viagem longa dessas, hospedada em hoteis e tal… obrigada, mas nao obrigada :-)
      Minha Babycook e minhas receitas de “comida organica colhidas por fadas virgens” ficam guardadas pra rotina dela em casa mesmo! :-) Quando estamos de ferias, eu tambem mereco relaxar, ne? :-)

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  8. Amanda Roth - 05/06/14 - 20h07

    Dri,
    eu ainda não tenho filhos, nem está nos meus planos de curto prazo, mas leio esses teus posts e fico me imaginando; concordamos em muitos aspectos.
    É bacana ter esse teu feedback de como foi a experiência, é claro que muda. O problema é quando se trata do assunto filhos tem mta gente que cria cada coisa na sua cabeça que é de arrepíar!
    Agora sabe o que me chama mais a atenção? A tua velocidade em escrever posts!!
    Trabalhando o dia inteiro :0
    deve ser das 22h às 6h, rsrsrsrs

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 09h15

      EU escrevo a noite…. na hora do almoco no trabalho, pelo celular no trem voltando pra casa… no fim de semana…. geralmente escrevo um monte de uma vez so e vou postando aos poucos :-)

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      • André Luis - 10/06/14 - 18h52

        Segredo da blogueira revelado rs.
        PS.: já me sinto preparado mesmo sem filhos kkkk

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  9. Pricila Oliveira - 05/06/14 - 20h40

    Não tenho filhos ainda, mas como sou uma seguidora assídua, leio todos os posts… e me diverti mto com a parte das “comida fresquissima orgânicas colhida por fadas virgens e benzida pelo Papa” rsrsrs… o terceiro braço radioativo tb foi ótimo!! rsrs.
    Como não sou fã de sea food, confesso que tenho um medinho de viajar pro Japão… mas meu marido sempre fala: “não se preocupe pq em qq lugar do mundo, exceto na China, encontraremos um McDonald’s p nos salvar”.
    O Japão agora é o número 4 da minha lista de países a serem visitados..rsrs.
    Parabéns pela naturalidade e pela maturidade com que lida com a maternidade!!
    Bjs

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 09h14

      Menina, que nada! A China esta CHEIA de McDonalds! E KFC, Pizza Hut, Burger King… Temos que fazer um esforco pra comer “chines” todos os dias!

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  10. Olivia Botelho - 06/06/14 - 02h15

    Oi Dri! Minha filha tem 11 meses e penso exatamente como voce! Fico abismada como alguns pais so faltam colocar uma bolha envolta de seus filhos!
    Uma pergunta que nao tem nada a ver com o post: A isabella ficou bem quando começaram a nascer os dentinhos? Ela ainda usa o colarzinho de âmbar? Pra minha bebe esta sendo muito difícil. Ela esta muito irritada, tem febre em alguns dias, não quer pegar a mamadeira de jeito nenhum.. Não sei mais o que fazer!

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 09h11

      Ela ainda usa o colarzinho sim. E como sempre digo: nao sei se funciona, mas eu eh que nao vou tirar! Hhahha
      Ele teve algumas reacoes, claro, mas em comparacao com os filhos de algumas amigas, a denticao dela tem sido super tranquila mesmo.
      Semana passada mesmo, notei que ela estava mais mal humorada, meio de “TPM”, reclamona. Ai no domingo estava brincando com ela, e quando ela comecou a gargalhar reparei que nasceram 4 molares inferiores (QUATRO!) ao memso tempo!!!
      E dizem que os molares sao os piores ne?
      Mas ela nao teve febre, nem diarreia, nem acordou a noite… Apenas ficou meio mal humorada por uns dias e comia menos (devia estar incomodando pra mastigar), mas isso durou uns 3 dias e passou.
      Agora hoje de manha eu reparei que os caninos superiores ja estao aparecendo na gengiva tambem, e aparentemente ela esta otima.

      Eh aquela coisa ne? Pode ser que nao tenha nada a ver com o colar, mas que um bela coincidencia, isso eh! :-)

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  11. Marcela - 06/06/14 - 03h00

    Mais completo, impossivel! Parabéns pelo post, minha vontade de conhecer a Ásia só aumenta!

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  12. Ana - 06/06/14 - 10h19

    Adorei, como sempre, as dicas!
    O importante, como vc disse, é não deixar de viajar por conta do trabalho extra com a criança. Às vezes tenho preguiça, mas sempre me convenço a ir e nunca me arrependi.
    E ainda tenho a dificuldade de que meu filho, que tem a mesma idade da Isabella, ser alérgico a ovos, frutas secas e corantes, além de odiar as papinhas prontas (ja testei marcas de vários países), então tenho sempre que providenciar comida orgânica colhida por fadas virgens…kkkk
    Quando possível, dou preferência por alugar um apto, pela facilidade da cozinha. Se a viagem é de até 4 dias, levo a comida já pronta e congelada. Se for mais longa, levo minha baby cook.
    Mas posso garantir que isso nunca nos atrapalhou ou impediu de viajar. A gente acaba se adaptando e curtindo, mesmo que num outro ritmo.

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 10h45

      Acho que esse eh o “moral da historia” mesmo: viajar com criancas da trabalho e eh um grande mudanca no estilo dos pais. Nao da pra achar que vai ser igual, e nao da pra achar que nao vai dar trabalho.
      Mas isso tambem nao quer dizer que nao vai ser legal e divertido pra caramba!
      Apenas sera diferente!
      E cabe a nos, os pais sabermos nos adaptar aos filhos que temos.
      Da trabalho fazer papinha no hotel? Da! Mas se isso eh necessario pra saude de seu filho, entao porque nao?
      Atrapalha quando a crianca so dorme no berco em casa? Atrapalha! Mas eh so escolher um destino mais facil, mais tranquilo enquanto a fase nao passa… (e outra comeca!)

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  13. Bia - 06/06/14 - 11h30

    Acho incrível a criação que vc está dando para a Isa! As fotos estão belissímas!

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  14. Splash! - 06/06/14 - 12h12

    Dri,
    Sou uma super fã sua portuguesa, viajante insaciável e sempre que vou fazer uma nova viagem venho conferir – e imprimir – as suas sempre óptimas dicas :) Estes posts sobre viajar com crianças são especialmente inspiradores para mim,pois embora ainda não seja mãe penso começar a trabalhar nesse projecto em breve e sempre jurei (eu e o meu marido) que não seríamos desses pais que,por terem uma criança,se fecham em casa durante 10 anos e nem vão jantar fora!Adoraria fazer grandes viagens em família,mesmo com filhos pequenos,como você faz,tenho esse sonho :) infelizmente em Portugal não existe essa tradição de levar crianças pequenas em grandes viagens (quando falo que quero fazer isso sempre recebo um revirar de olhos ou um mais directo “você é looouca?” Em troca hahaha) mas lendo os seus posts vejo que é possível sim, e fico super inspirada ;) Obrigada e continue o seu excelente blog! Tudo de bom!

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  15. Mariana - 06/06/14 - 14h15

    Sou sua fá demais!!! Fico impressionada com sua facilidade pra encarar essas viagens… quer dizer… sei que não é tão fácil assim na realidade, mas vc nos passa uma leveza muito grande. Sua filha é linda e com certeza está sendo preparada para a vida. Vejo como vocês encaram tudo naturalmente, com simplicidade. Admiro mesmo vocês. Não tenho filhos ainda e nem me vejo mãe… acho que não consigo.

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 16h08

      Eu sempre soube que queria ter filhos, mas sempre fui a pessoa mais anti-maternal possivel!
      Mas quando eh sua cria, um pedaco seu ali, no mundo, ai tudo se encaixa… :-)
      Nao que seja facil ou “natural”, nao eh. Eh um constante aprendizado! Mas hoje em dia eh impossivel imaginar como era a vida antes dela, e como seria a vida sem ela! Impossivel!

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  16. Mi - 06/06/14 - 16h12

    Post muito bom, bem completo e realista. A gente viaja no mesmíssimo esquema. Interessante q cada viagem é totalmente “nova” pela idade da criança. Luca com quase 3 foi + tranquilo em termos de não ter q carregar tanta tralha de dia (só fralda/muda de roupa/snacks de emergência), comida ele se adapta ao q estivermos comendo. No geral a viagem com ele é um prazer, mas confesso q tive momentos de irritação “parar em parquinho de novo???? Vim p europa pra ir pra playground???? Argh!!!!” Mas faz parte né? Não dá pra fazer tudo e a criança acaba sim, ditando o roteiro. É um aprendizado para todos, e uma ótima maneira da gente se fortalecer/ conectar como família. Não tem preço!

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 16h58

      Hahahahahah!
      Nessas horas nos decidimos que iriamos nos “dividir” – divide anda conquer!
      Enquanto um estava no parqueinho com ela, o outro ia dar uma volta, tirar umas fotos, dar uma olhadinha nas lojas. E depois trocavamos.
      Claro que nao da pra fazer isso o dia todo, ate porque tambem queria curtir a viagem com o marido neaaaam, mas achei que foi super bom. Ela teve o tempo dela, e nos nao tivemos deixar de fazer nada.
      E convenhamos que entrar naquelas farmacias Japonesas empurrando carrinho era um saco! Entao o Aaron ia brincar com ela nunca canto enquanto eu fazia compras (adorei!) e depois eu ficava com ela enquanto ele ia tirar fotos. Foi otimo!

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  17. Adriana - 06/06/14 - 16h30

    Adriana,tb gosto muitode viajar e agora tenho uma bebe de 1 aninho que estamosquerendo começar a viajar com ela.Sou super a favor de papinhas prontas,nao vejo o menor problema em dar,só o que me incomoda é por algum motivo precisar dar sem esquentar…morto de dó!Como vc faz?Pede para esquentar?Nao esquenta e dá ao natural????

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    • Adriana Miller - 06/06/14 - 16h52

      Nao esquento e dou ao natural. Doh porque?
      A consistencia nao muda, o gosto nao muda… e se eh isso que ela se acostumou, pra ela nao faz a menor diferenca :-)
      (papinha pronta eh diferente da comida de adulto que quando esfria fica “mucha” ou a carne fica dura, ou sei la mais o que. As papinhas prontas ja sao meio feitas pra isso).

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  18. Thayse Santana - 06/06/14 - 17h58

    O que eu mais gostei no post é que ele está cheio de fotos da Isabela! Como ela é linda! Criança de comercial de televisão!
    O post está completíssimo de informações, parabéns Dri, pura inspiração, ano que vem tá na minha lista virar mamãe viajante!

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  19. denize - 07/06/14 - 02h30

    Passando mal de tanto rir com o ” comida fresquissima organica colhida por fadas virgens e benzida pelo Papa” Vc esta certissima!! Eut inha acostumado super mal meu filho (sim,sao os pais os responsaveis pelas “noias” dos filhos), ele nao so comia papinha feita em casa, mamadeira morna, so dormia na caminha dele.etc etc (tenho ate vergonha de enumerar mais coisa rsrsr) Eu e meu marido sofremos horrores, ficamos um tempao sem poder viajar e ate ir a um restaurante era um drama.Continue assim, crianca nao precisa de frescura!! Bjs

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  20. lorena - 07/06/14 - 16h48

    Dri,uma duvida depois q a Bella ia dormir a noite,como vcs faziam para fazerem as coisasno quarto com as luzes apagadas? Ou ela dorme no claro mesmo?tenho a ompressao que se acender a luz ou ficar no quarto meu filho nao dorme.

    E qto a esquentar papinha e leite tb nunca fiz,mas nestes dias frios nao tenho conseguido dar a comida dele ou o leite a temp ambiente pq ta fazendo frio! Entao fica tdo gelado. Vc nao tem esse problema em Londres? ou mesmo no japao que vi q devia estar um tempo como aqui no brasil agora.

    Fico admirada de ver a facilidade que vc continuou a levar uma vida tao parecida a vida de solteira de antes. Para mim e para o meu marido foi uma mudanca tao radical com filhos,eu fico pasma como vc consegue!nos nunca saimos pois preferimos ficar enm casa por cansaco extremo!sonho em dormir uma 72 horas seguidas. Meu filho acorda todos os dias as 5.30 da matina. E so foi dormir 10 horinhas seguidas com 18 meses ate la eu acordei sempre todas as noites,quse morri de cansaco. Foi tudo tao impactante para nos q,os choros as colicas as madrugadas acordadas ,que desistimos de pensar em mais um dilho. Eu nao imaginava que fosse tao pesado. Ai mostro as suas fotos para meu marido e ele diZ,nossa como ela consegue? Ele fica pasmo!e eu tb!

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    • Adriana Miller - 10/06/14 - 10h37

      Esse assunto eh longo, e realmente essa eh a parte de “viajar com criancas” que mais nos sentimos afetados, pois nos dois somos “baladeiros” gostamos de sair a noite, ir pra barzinhos, conhecer novos restaurantes…
      Mas a Isabella eh muito regradinha a noite, e como dorme muito bem eu fico com pena de “perturbar” a rotina dela, entao todos os dias entre 7 e 8 da noite temos que estar de volta no hotel pra ela dormir direitinho.
      Algumas vezes arriscamos sair pra jantar com ela no carrinho, mas nao gosto de abusar da boa vontade da coitadinha! :-)
      Entao o que fazemos eh o seguinte:
      fazemos a rotina da noite dela, e colocamos ela no berco, com o quarto meio escuro (sempre deixo um abajour aceso, ou a luz do banheiro acesa, etc em casa ela tambem nao dorme com o quarto 100% escuro nao) e coloco ela no berco. Depois que ela pega no sono, ligamos a TV e tal (ou algum filme ou seriado no iPad ou laptop) e ficamos bebericando um vinho, jantamos no quarto do hotel (que compramos antes de voltar pro hotel, ou pedimos room service), e geralmente ela nao acorda nao. Claro que temos que ter cuidado pra nao ficar dando altas gargalhadas nem filmes muito barulhentos, se nao ela acorda mesmo, mas ate hoje nao tivemos problemas.
      Outra coisa que temos feito bastante ultimamente (com a chegada do verao aqui na Europa) eh apenas reservar hoteis que tenham varandas, pois assim colocamos ela pra dormir na caminha dela dentro do quarto, enquanto nos sentamos na varanda com nossos petiscos e vinhos e curtimos a noite tambem. Estou adorando isso!

      Responder
  21. Adalgisa - 09/06/14 - 02h26

    Adriana, adorei o post! Foi ótimo vc detalhar como faz tudinho. Deu até um ânimo a mais pra viajar com nossa filha. tem mais uma coisa que me preocupa: em todos os hotéis vou encontrar um bercinho (se eu solicitar)? Nesses mais baratos como Íbis, por exemplo tem berços disponíveis? ainda não consigo visualizar como faria com essa questão, pois dormir com a gente na cama realmente não dá, ninguém dorme direito. Só tentei isso uma vez pra nunca mais…rsrs.

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    • Adriana Miller - 10/06/14 - 10h30

      Eu sempre solicito o berco no ato da reserva, e se eles nao tiverem berco disponivel, eu troca minha reserva pra outro hotel.
      Dormir na cama com a gente eh impraticavel (desconfortavel pra todos!), e geralmente TODOS os hoteis e casas de temporada que ja ficamos com a Isabella tinham berco disponivel pra ela. Dos mais baratinhos, ate os mais chiques.
      A unica vez que o hotel nao tinha berco (pois nao tinha espaco no quarto!) foi em Kyoto no Japao, e nem sequer pudemos trocar de hotel pois a cidade estava toda lotada! Foi um panico, foram 3 noites muito mal dormidas, mas realmente nao teve jeito, e sobrevivemos! (mas odiei a experiencia).

      Responder
  22. Larissa Lyra - 12/06/14 - 18h23

    Boa Copa do Mundo pra nós, pra os EUA e pra Portugal, Adriana! Mas principalmente pra o Brasil, claro.

    Responder
  23. André Luis - 12/06/14 - 18h26

    A família “EveryWhere” não virá para a copa?

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    • Adriana Miller - 16/06/14 - 11h47

      Ai nem falaaaa!! Infelizmente nao deu… entre casamentos de amigos, viagens de trabalho e outros compromissos as datas nao bateram e nao deu pra ir!

      Responder
  24. Larissa Lyra - 13/06/14 - 02h25

    Eu lembro que você tinha comentado que tentaria, mas tava achando difícil, né?

    Responder
  25. Ana - 17/06/14 - 13h40

    Olá Adriana,

    Obrigada pelas dicas maravilhosas que partilhas. É um prazer acompanhar o teu blog. Vou ser mãe em Novembro e quero comprar o carrinho para a nossa bébe Alice. A primeira vez que li sobre o Bugaboo Bee foi no teu blog e desde aí não encontro outro que se compare à sua leveza e simplicidade. Somos Portugueses a viver na Alemanha por isso também viajamos bastante e queremos continuar a faze-lo com o maior conforto possivél. A minha dúvida é entre o Bugaboo Cameleon e o Bee apenas por duas razões e se me puderes dar a tua opinião de mãe viajada agradeço muito. A primeira dúvida: Será que o cocoon protege tanto do frio como uma alcofa, porque na Alemanha chega a nevar e a Alice vai nascer em pleno Inverno. A segunda dúvida é em relação às rodas, pelo que já li, o teu Bugaboo deve ter kilometros de estrada, as rodas são confortáveis e resistentes? Obrigada e vou continuar a ter-te “por perto” nesta aventura que está prestes a começar: ser mãe.

    Responder
    • Adriana Miller - 19/06/14 - 09h57

      O Cocoon protege MUITO do frio. O bebe fica embrulhadinho tipo num saco de dormir, muito confortavel e aconchegante! Claro que se o clima estiver mesmo com frio extremo, eu colocaria uns cobertores a mais – mas isso tambem seria necessario em um carrinho que tenha a versao “moises” (baby cot) para recen nascidos (ate porque no moises entra mais ar, e o bebe precisa ficar mais agasalhado).
      Sobre as rodas, o Bugaboo Bee eh menor que o Cameleon, coisa que pra mim foi uma vantagem, pois o deixa mais compacto – e como eu moro numa cidade grande, nao precisei de ter um carrinho com rodas “potentes” pra todo terreno. Se voce anda muito pelo mato, trilha de terra, ou areia, etc, ai o Cameleon seja uma opcao melhor.
      mas ja vi gente reclamando que o Bee eh muito pequeno e “baixo”, e portanto preferem a altura do Cameleon… (pra mim isso nunca fez diferenca).

      Eu cheguei a considerar o Cemeleon tambem, pois ele parece ser mais confortavel durante o periodo “entre safra” dos bebes – quando param de usar o moises/Cocoon, mas ainda nao sentam firmes por muito tempo na cadeirinha – esse foi um period (tipo com 6 ou 7 meses) que o Bugaboo Bee foi mais dificil de usar (ate porque coincidiu com o verao, entao nao usava nenhum “forro” pra deixar o assento mais confortavel por causa do calor), mas logo logo passou, e hoje em dia o Bugaboo eh otimo pra ela novamente, e super confortavel.

      O cameleon saiu perdendo no meu caso, principalmente por dois motivos: por ser meio grandao (a roda de tras, que eh bem grande, faz com que o carrinho fique enorme quando fechado), e por nao fechar numa peca so (que pra mim era o ponto mais importante de todods!).

      Eu tenho duas amigas que tiveram bebe na mesma epoca que eu e optaram pelo Cameleon – hoje em dia, as duas acabaram tendo que comprar outros carrinhos que fossem mais praticos e compactos para utilizar com seus bebes mais velhos (da mesma idade que a Isabella), enquanto que nosso Bugaboo Bee continua firme e forte!

      Responder
  26. Fernanda - 25/06/14 - 18h02

    Oi Dri, te agradeci em outro post mas vou só complementar neste. A viagem que fiz com minha bebê (na época 1 ano e 4 meses) Brasilia/Paris/Brasilia, foi ótima, claro que com perrengues e alguns imprevistos não calculados:
    Fomos de air France, muito frio no avião (vôo noturno), chegamos às 14h00 (horário local), ela teve jet lag, vomitou, teve dor de cabeça e ficou muito agitada (claro que bem na época da viagem alguns dentinhos resolveram aparecer e ela sofre muito nestas épocas);
    Em Paris foi tudo tranquilo, os franceses são muito gentis com crianças e todos os restaurantes que fomos o atendimento foi o melhor possível. Como já conhecemos a cidade nosso roteiro diário era bem enxuto e sempre parávamos em parquinhos para ela brincar;
    Infelizmente fez muito frio e choveu muito na época (final de abril)então isso atrapalhou um pouco os passeios, mas em nenhum momento mudamos nosso roteiro, apenas tinhamos que voltar para o apartamento mais cedo;
    Alugamos um apartamento ( com bebê o melhor a se fazer) pois temos mais autonomia;
    Levei o leite na mala (fórmula Milnutri) pesquisei e vi que não tinha essa marca por lá;
    Ela não aceitou as papinhas de lá(comeu 1 vez e depois vomitou, mesmo as que levei do Brasil) então ela comia baguete, as vezes nossa comida, croissants,biscoito, suco e a mamadeira.
    Na volta ela comeu a comida do avião (na verdade eu não tinha pedido a comida infantil, tinha pedido a de bebê, mas sobrou uma para criança e foi ótimo porque ela comeu tudo).
    O carrinho da minha filha é nacional (marca Lenox) ele é uma cópia do bugaboo, fecha em 1 peça só, prático e confortável e tem nos atendido muito bem. O soninho que ela tirava no carrinho era na rua ou nos museus , depois que andava e brincava muito.
    Minha filha dorme comigo e com o pai (vencemos pelo cansaço pois depois de 1 ano tendo que acordar várias de vezes de madrugada, descobrimos que conosco ela dormia a noite toda) ainda estamos criando coragem para voltar a fazê-la dormir no quarto dela (hoje ela está com 1 ano e meio). No período da viagem ela estranhou o apartamento nos primeiros dias e queria que os três estivessem juntos o tempo todo, se eu fosse ao banheiro ela chorava se o pai saisse um pouquinho de perto ela reclamava, enfim , mas depois de uns 2 dias ela foi se adaptando.
    Não fomos a outros a países porque acho o processo de deslocamento cansativo para ela , o passeio mais distante foi à Disney Paris, fomos de trem, rápido e tranquilo e fomos em uma segunda-feira que “imaginava” que não estaria tão lotado, estava bem cheio mas suportável.
    Pesquisei muito seu blog e aproveitei muitas dicas.

    Responder
  27. Erica - 25/06/14 - 21h56

    Obrigada pelo post, Dri! Muito util pra mim que estou indo de ferias pra Coreia do Sul. Eu tbem tenho o bugaboo bee e meu bebe esta com 7 meses e ja com 10kg. Vc acha util levar o bebe conforto p viagem? Eh uma exigencia dos taxistas de que o bebe fique no bebe conforto, ou ele podera ir no colo? Outra coisa.. vc recomenda um bebe conforto que encaixe no bugaboo bee p crianca na idade da Isabela? Muito obrigada!! Parabens pelo blog! Tem me ajudado muito nas viagens.

    Responder
    • Adriana Miller - 30/06/14 - 10h52

      Nao, nos nao levamos nosso bebe conforto, e nao precisamos mesmo. (ainda bem, uma tralha a menos).
      Foi tranquilo andar de taxi e onibus com ela no colo e nao tivemos problemas.

      Ja para criancas maiores, nao existe bebe conforto que encaixe no carrinho – todas as opcoes sao cadeirinhas de carro mesmo, que nao adaptam em carrinho de bebe (mas nem precisaria ne? Nessa idade a crianca ja senta direitinho na poltrona do carrinho normalmente).

      Responder
  28. Vanessa - 04/07/14 - 03h05

    Oi. Vc esta doente? Gravida? É muito raro ficar tanto tempo sem postar. Posso ajudar em algo? Perdeu o tesao? Bjs

    Responder
    • Adriana Miller - 04/07/14 - 11h43

      Pois eh, fiquei doente uns dias, meu computador nao ta funcionando direito (entao nao consigo baixar fotos nem postar de casa desde que voltei do Japao!), tenho estado muito ocupada no trabalho (entao tb nao consigo postar do trabalho, coisa que faco as vezes), e pra falar a verdade bateu uma preguica generalizada…
      Como voces sabem eu nao sou “blogueira profissional”, nem vivo de blog, entao as vezes a vida “real” demanda mais de mim e preciso de um break disso aqui.

      Mas prometo que ja ja eu volto com a corda toda! :-)

      Responder
  29. Leticia - 04/07/14 - 19h06

    Eu sonhei que você estava grávida de novo :-)
    Segundo bb everywhere!
    Bjos

    Responder
  30. lorena - 05/07/14 - 01h29

    O que aconteceu com o blog?vai dar um mes sem atualizacoes.
    Imagino que seja a correria e logo tudo volte ao normal. Eu sempre fiquei pasma com suacapacidade de dar conta de tudo,Dri!

    Responder
  31. Ana Carolina - 05/07/14 - 02h08

    Sofrendo de saudades dos posts!
    Entro todo dia pra conferir se teve ou não atualização hahah
    Beijos

    Responder
  32. Inês - 05/07/14 - 19h12

    Mais uns dias de ausência e começamos a bolar uma petição online para o regresso do DriEverywhere. A gente não vive mais sem ele. Ahahah.

    Responder
  33. Lu Castro - 05/07/14 - 22h51

    Pois e! Tambem to sentindo falta. E ansiosa pra saber detalhes de Costwold! :-)

    Responder
    • Adriana Miller - 07/07/14 - 09h15

      Ui nem fala! Nessa minha crise de preguica, acabei perdendo o fio da meada e ainda falta TANTA coisa pra escrever ate chegar na viagem pelos Cotswolds (que realmente foi o maximo!). Mas eu chego la, pode deixar!!!

      Responder
  34. Larissa Lyra - 06/07/14 - 03h23

    “Grávida” foi ótimo!!!aahahahahah Descobriu que tá grávida e ficou tão chocada que parou de postar?! rs Vocês são ótimas!

    Responder
  35. Fernanda - 16/07/14 - 14h40

    Dri, estamos nos aventurando a viajar com minha sobrinha e ela terá 7 meses no dia da viagem. Uma dúvida com relação ao berço e ao lugar livre no avião, a agente de viagens solicitou assentos na primeira fileira e a reserva do berço, mas não recebi uma resposta, vc acha melhor ligar pra cia e solicitar? E o assento vazio, peço no check-in? Amo suas dicas.

    Responder
    • Adriana Miller - 16/07/14 - 15h12

      Sim, o assento vazio só vão poder confirmar se tem ou nao na hora do check in (quanto mais cedo melhor. Quando viajamos com a Isabella gosto de chegar umas 3 horas antes do vôo pra tentar ser uma das primeiras a fazer checkin).
      Mas o bercinho só mesmo na hora que você entrar no avião.
      Já viajamos em muitas cias aéreas com ela, e todas as vezes foram assim. Cada aeronave tem seu “estoque” e disponibilidade de berços, que o pessoal de reserva ou check in nao tem a menor idéia. Então assim que você colocar os pés no avião a primeira coisa é pedir o berço pro seu bebe, eles vão te dizer se tem berço disponível ou nao (e pelo tamanho da sua sobrinha, eles vão te dizer se ela ainda caberá ou nao) e caso positivo, alguém trará o berço assim que acabarem os procedimentos de decolagem (o bebe sempre tem que decolar e pousar no colo de um adulto).

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  36. […] depois pro Brasil ano passado, e ela já estava engatinhando, já foi bem diferente. Mas foi nossa viagem para o Japão e Coreia no começo desse ano que realmente abriu um novo […]

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  37. Larissa - 10/12/14 - 22h14

    Vou fazer uma viagem para Londres com minha irmã menor de idade, estou com muuita dúvida sobre a documentação, a autorização de viagem para menor precisa ser emitida em inglês também ou somente em português?? Durante minha viagem vou de eurostar para Paris, vou precisar de outra autorização no embarque ou ela somente é vista no embarque brasil/londres??

    Muito obrigada!

    Larissa

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    • Adriana Miller - 11/12/14 - 10h13

      Sempre melhor obter informacoes atualizadas e “oficiais” direto com a Policia Federal, mas pelo que eu saiba voce so vai precisar de atutorizacao para viagem de menor desacompanhado prara sair do Brasil com ela. Para viajar dentro da Europa e depois voltar ao Brasil isso nao sera necessario (o Brasil eh o unico pais que tem essa regra).

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  38. Juliana - 16/01/15 - 00h12

    Adriana,
    Fiquei muito feliz de ver esse seu post… foi recomendação de uma amiga! Moro na Austrália e estou indo passar uns dias no Japão (Tokyo e Kyoto) na semana que vem. Também tenho uma filha de 1 ano e 8 meses e estava com as mesmas apreensões que vc! Seu post foi muito esclarecedor e me tranquilizou um pouco sobre algumas coisas, além das dicas de onde encontrar o que for necessário numa necessidade! ; )
    A única coisa é que talvez nós tenhamos que comer em alguns restaurantes italianos!!! KKKK. Também somos do tipo de oferecer o que estivermos comendo e tentar dar a ela o máximo possível de diferentes alimentos, mas ela anda numa fase chata pra comer e anda louca por macarrão! Acabamos de voltar do Hawai e a dieta dela foi frutas e massa!!! Kkkkk! Então, pode ser que não tenhamos escapatória!
    Queria tirar só mais uma dúvida: vcs conseguiram um cot/crib no quarto do hotel? Também ficaremos em hotéis de cadeia internacional, pra nos deixar mais tranquilos, e quando pedimos o crib eles disseram que não podem fornecer por questões de segurança (só para babies até 1 ano)!!! ; (
    Disseram que Alice teraá que dividir a cama conosco… Vcs tiveram problemas com isso?
    By the way, Isabella é realmente uma bonequinha!!!
    ; )

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  39. Rita - 20/01/15 - 19h14

    Ola Adriana:
    Escrevo lhe porque vejo que tem muita experiencia em viajar com criancas, neste caso isabella.
    Estou gravida e actualmente vivo na Colombia, mas sou portuguesa. Gostaria de aproveitar a minha baixa de maternidade para viajar com o bebe a Portugal…. Ele teria umas 5 semanas. A isabella chegou a viajar com esta idade? O que acha? Será que é muito arriscado? Porque estamos a falar de um voo com escala en Panama e é de 9h entre Panama e Lisboa.(nocturno).
    Fico-lhe muito agradecida pelas sua resposta!

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  40. Renata Menezes - 06/04/15 - 19h38

    Oi Adriana, tudo bem? Vou fazer viagem internacional pela primeira vez com a minha filha de 1 ano e 7 meses e estou devorando seu blog para pegar as dicas de como viajar com crianças :)
    Estou com uma dúvida, que não encontrei nos posts. Nesse aqui você fala que levou 2 latas do aptamil na bagagem despachada. Vamos ficar quase 4 meses em Toronto e lá eles não vendem Aptamil. Tenho o mesmo receio que você em trocar de fórmula e queria levar as latas aqui do Brasil. Mas como o período é grande eu teria que levar muita lata (tipo 15 :S) Já liguei na Air Canada e me pediram para mandar um e-mail para o supervisor de bagagem, que ainda não me respondeu.
    Você acha que rola levar mais ou menos qual quantidade sem eles encrencarem?

    Obrigada

    Bjs

    Renata

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    • Adriana Miller - 07/04/15 - 10h18

      OI Renata,
      NO seu caso eu consideraria simplesmente procurer uma alternative de formula Canadense. Em 4 meses sua filha tera tempo de se adaptar, e com 1 ano e 7 meses o distema digestive dela ja esta desenvolvido o suficiente pra lidar com esse tipo de mudanca.
      NO meu caso, quando viajamos de ferias eu prefiro nao ficar trocando de leite so por causa de 5 ou 10 dias, pois caso ocorra uma reacao, nao daria tempo pra ela se readaptar. Mas no seu caso voce tera tempo de sobra!
      Alem disso, voce estara indo pro Canada, e nao pra Conchinchina :-) e encontrara abundancia de leites e produtos d bebe de qualidade, e na tera que se preocupar com reacoes advarsas, ingredients nao regulamentados etc.
      Nao eh preciso ocupar sua mala inteira so com latas de aptamil! :-)

      Quando vamos ao EUA visitor a familia do Aaron por exemplo, sempre deixo pra comprar leite em po la mesmo, pois o que nao faltam sao boas opcoes (mesmo em viagens curtas). Se nao em engano, uso sempre o Infamil (acho que eh esse o nome), que foi recomendado por uma amiga pediatra Americana um tempo atras.

      (e pra polemizar um pouco: Com certeza voce encontrara opcoes de muito mais qualidade no Canada. Apesar de usar Aptamil na Inglaterra, sempre que vamos pro Brasil eu levo leite daqui tambem pois achei a versao Brasileira bem inferiror – ao ler a lista de ingredients – e ate mesmo o cheiro eh bem diferente, bem mais doce e artificial)

      Responder
      • Renata Menezes - 07/04/15 - 15h05

        Obrigada pela resposta :) É, eu procurei mesmo um similar, as que eles mais usam são: Enfamil, Similac e Nestlé Good Start, mas todos eles tem xarope de milho na composição. Na minha pequisa achei o povo falando que além disso o gosto de ferro tb é muito forte nas fórmulas deles e as crianças têm dificuldade de aceitar :S por isso pensei em levar.

        Passei para a pediatra dela a composição das 3 para me dizer o que devo fazer rs

        Fora isso tem uma pequeno detalhe! O preço! Me assustei..aqui no Brasil pago R$35,00 uma lata de 800g de aptamil. Lá uma latinha de 550g custa CAD$30.00. Como minha filha toma 1 lata grande por semana, já estou preparando o bolso. rs

        Muito obrigada pela atenção!

        Adoro o blog.

        Bjs

        Renata

        Responder
        • Adriana Miller - 07/04/15 - 16h50

          Serio?! NOssa, ate aqui, em LIbras uma lata de Aptamil custa menos de 10 libras… Que na cotacao “normal” da mais ou menos isso mesmo, uns 35 ou 40 reais (e nao na cotacao sem nocao de hoje em dia ne?!).
          Bem, converse com a pediatra e escolar uma opcao local, pois realmente acho muita besteira levar leite do Brasil.
          E na verdade nessa idade, depois que eles passam dos 2 anos, aqui na Inglaterra a recomendacao eh na verdade parar de dar formula e passer as craincas para leite de vaca integral, entao talvez essa seja uma alternativa mais saudavel e mais em conta pra voces.

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  41. Tania Pereyra - 08/04/15 - 00h39

    Oi Renata,
    Se vc esta procurando uma formula sem xarope de de milho a unica que eu achei aqui nos EUA eh a Babys Only Organic Dairy Formula. Meu filho tomou por muito tempo mas agora ele esta tomando leite de vaca mesmo. Mas ele se adaptou super bem a essa formula desde bebe pq eu tive que dar complemento. Aqui uma lata de 360grs custa USD12. Da uma olhada no Amazon.ca para ver os precos no Canada.

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    • Renata Menezes - 08/04/15 - 02h19

      Oi Tania, Muito obrigada pela dica :) Vou atrás disso!

      Bjs

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  42. Inês Miranda - 30/06/15 - 23h16

    Podes dizer-me o nome do templo onde fica esse ‘tunel’ de arcos laranja e preto? Amei o local para umas fotos :) Obrigada

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  43. […] Outra coisa em relação a escolha do vôo, o que sempre me perguntam é: porque voo diurno, se esses acabam sendo tão mais cansativos com/para crianças mais velhas? (que já não dormem durante o dia) – e principalmente para os pais, que ficam no ritmo não-para-não-para-não-para-não entretendo crianças durante horas e horas a fio! (ja falei nessa questao do voo diurno vs noturno nesse post aqui). […]

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  44. Priscila Fett - 25/07/16 - 00h04

    Adrianaaaaa, não sou dessas pessoas que vive fuçando blog de mães na internet. Na verdade, nunca faço isso! Estou prestes a viajar pra Africa do Sul e resolvi procurar algumas dicas, principalmente sobre fuso! Menina, AMEI te conhecer! Vc virou a minha guru. Vou deixar seus posta abertos e ir consultando durante a viagem! Pratica, objetiva e “simplificadora”! Ganhou uma fã!!! Bjooo

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  45. […] essa rotina de “ciclos” até bem recentemente, quando a Bella parou de dormir a tarde. Nos ajudou a superar jet lag em viagens, organizar a alimentação dela, planejar passeios em viagens e […]

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  46. ANA CRISTINA COSTA - 28/06/17 - 19h46

    Olá….impressionada com seu desprendimento, amando todos os seus relatos, pegando as dicas…tenho uma filha de 1 ano e 1 mês que vai viajar de avião pela primeira vez daqui a um mês e também quando tiver 1 ano e 7 meses…viagens pra dentro do Brasil mesmo e estou adorando ler seus posts. Parabéns, você é um exemplo a ser seguido!
    Ana Cristina

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  47. […] também: Tóquio com crianças Japão e Coréia do Sul com crianças Viagem, Comes e Bebês: Japão Criar com Asas: viagem ao Japão com […]

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