07 Jun 2016
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TV Everywhere: Viajar de avião com crianças “grandes” – dicas para antes, durante e depois do vôo!

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Viajar de avião com crianças é sempre uma aventura… Há quem prefira quando eles são bem pequenos, e há quem prefira os mais grandinhos… E há quem prefira deixa-los em casa!

Pra mim na verdade não tem pior nem melhor, apenas diferentes: cada fase tem suas vantagens e seus desafios, e por isso mesmo quis capturar os detalhes que fazem diferença ao longo dos nossos 3 anos e pouco de viagens em família.

Thumbanail viagem com crianca

Muitas cosias já fazemos no automático sem nem pensar mais. Outras, não são tão diferentes assim de como lidamos com a Isabella no dia a dia. Mas aproveitei uma viagem ao Brasil recentemente para reavaliar e colocar em prática algumas outras coisas.

E pra completar, essa viagem foi “solo”: só eu e a Isabella (com 3 anos e 4 meses de idade)  num voo diurno de 12 horas! Então senti que precisava me preparar mais ainda – qualquer viagem com criança complica mais ainda quando não temos um outro par de mãos pra ajudar (ou outra cabeça pensante pra lembrar de detalhes!).

 

– ANTES DO VÔO:

*A escolha do vôo, poltronas e refeições:

A partir dos 2 anos a criança já paga pelo voo e tem direito a sua própria poltrona, franquia de bagagem etc o que já ajuda demais! Não pagar o voo dos pequenos é uma beleza, mas a realidade é que depois de uns 6/8 meses de idade, qualquer voo com um bebê no colo é bem desconfortável. Claro que na maioria das vezes a economia compensa, mas aquele primeiro voo com eles em sua própria poltrona é um alívio!!

Como nós somos uma família de 3, sempre prefiro marcar assentos na janela; a maioria das aeronaves sentam 3 pessoas de cada vez, e assim não precisamos dividir a fileira com ninguém!

Para uma família mais numerosa, as fileiras do meio são melhores, pois assim não é necessário dividir a família e os pais podem dividir sua atenção e revezar tarefas igualmente entre si e o numero de crianças.

Além disso, nos vôos noturnos, as crianças podem deitar “atravessado” no colo dos pais, o que pra eles é um super conforto!

Dessa vez eu optei por voo na categoria “Premium” da British Airways (é uma classe entre a econômica e a Executiva, que nem todas as cias tem). O preço é mais salgado do que um voo normal de econômica, mas valeu a pena por estar viajando sozinha com a Bella e ela já estar grandinha (quando fui sozinha com ela para o Brasil no Natal, voamos na mesma classe).

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A vantagem de voar de Premium é que as poltronas são beeeeeem mais confortáveis: mais largas, com maior inclinação, com descanso para pernas e pés, ajuste na lombar, carregador elétrico em USB etc. O menu é o mesmo da executiva, e o serviço como um todo é bem melhor. A única desvantagem é que por serem poltronas individuais os braços das poltronas não levantam – ou seja, se o Aaron estivesse com a gente, teríamos mais “espaço útil” pra Isabella deitar entre nós dois, com as 3 poltronas da classe econômica (com braços levantados), e conseqüentemente teríamos tido mais conforto, apesar da classe mais barata.

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Mas como estava só eu, as poltronas da Premium já bastam: entre a reclinação maior, descanso de pernas e poltronas mais largas, ela conseguiu dormir suuuper confortável, inclusive no voo noturno de volta, e teve mais espaço pra ela (e pra mim!) deitar e se acomodar do que se estivéssemos na econômica.

Outra coisa em relação a escolha do vôo, o que sempre me perguntam é: porque voo diurno, se esses acabam sendo tão mais cansativos com/para crianças mais velhas? (que já não dormem durante o dia) – e principalmente para os pais, que ficam no ritmo não-para-não-para-não-para-não entretendo crianças durante horas e horas a fio! (ja falei nessa questao do voo diurno vs noturno nesse post aqui).

Simples: vôo direto! Conexões = complicações! Ter que ficar carregando tudo entre um voo e outro, troca de terminais etc, mais o risco de uma criança fazendo birra, cansada/com sono/fome etc enquanto você corre contra o tempo pra pegar o próximo vôo não é uma combinação legal!

Ah! E outra coisa: a partir do momento que as crianças passam a pagar por seus vôos, elas tem direito a refeição especial, que deve ser pedida on line até 48 horas antes do voo. Claro que não espere que seja aquela coisa super nutritiva-balanceada que vai garantir uma saúde e inteligência superior ao seu filho (alô Harvard!), mas já aumenta as chances de ter opções mais amigáveis para paladares infantis (mas principalmente eles servem as refeiçoes infantis/especiais antes de começar a server o almoço/jantar do resto da cabine, então ela não precisou esperar horas depois da decolagem para comer, e quando finalmente serviram a minha comida, ela já estava alimentada e pude comer numa boa).

Mas voltando ao preparativos pré-vôo:

Além da escolha do voo e poltrona, nós começamos a preparação “piscológica” vários dias antes.

A Isabella já viajou bastante, adora e já entende muito bem todo processo de viagem. Mas se é sua primeira viagem, ou se você viaja pouco (e seu filho provavelmente não lembra do último voo que fez) isso é ainda mais importante. Então já começamos a falar do avião, da viagem, quais brinquedos ela quer levar, quais desenhos quer assistir etc. Quando passar um avião sobrevoando o céu, mostre e fale que “daqui a pouco/amanha/semana que vem seremos nos”, mostre fotos e/ou videos de outras viagens etc. Ou seja, qualquer cosia que refresque a memoria ou ajuda a criança a se familiarizar com a ideia do avião, evitando estranhamentos, medos e afins.

Sempre deixo ela escolher umas besteirinhas para levar no voo (revistinhas de colorir, adesivos, carrinhos, bonequinhos pequenos etc), levo os brinquedos preferidos do momento e geralmente também compro alguma besteirinha “surpresa” para dar de presente durante  voo, ou entre conexões e momentos de tédio e espera (só tome cuidado para que não seja nada com muitas pecinhas pequenas que possam sair rolando e se perder no avião, nem nada que faca barulho e incomode os outros passageiros!).

 

*Bolsa de mão:

A Bella não usa mais fralda ha tempos, mas nunca deixamos de carregar sua “bolsa de fralda” pra cima e pra baixo – principalmente em viagens!

Sério, pra mim estar preparado para qualquer – QUALQUER – imprevisto não compensa nenhum minimalismo! Quando as pessoas comentam como ela se comporta bem em viagens (avião, carro, trem, etc) restaurantes, museus, etc, etc como se fosse uma coisa extraordinária, a minha resposta é sempre a mesma: esteja preparada!

Crianças são imprevisíveis: pode ser o mau humor do dia (desenhos, revistinhas, livros e brinquedinhos novos geralmente resolvem o problema), pode ficar doente (mimi farmacinha sempre!), pode não querer nem olhar pra comida do avião (lanches e coisas rápidas para alimentar + distrair!), podem entornar um copo de suco inteiro no colo, pode passar mal, pode ficar entediada…. a lista de coisas que podem dar errado é infinita!

Mas claro, sejamos práticos! Não precisa exagerar e querer levar a casa nas costas, e principalmente, seja flexível e abra exceções: deixa a criança comer besteira se for preciso, deixe passar horas com o nariz enfiado no tablet se isso vai impedir um chilique, deixa rolar no chão se isso evitar que eles fiquem atazanando o vizinho de poltrona, e seja lá o que for que você considere impensável no dia a dia.

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E por fim: deixe a criança cansada! Deixe eles correrem, esticarem as pernas, brincarem e pode deixar tocar o terror no aeroporto! Uma salve de palmas para aeroportos que tem playgrounds e áreas para crianças! (na Europa e Asia, 99% dos aeroportos tem alguma área kids! Amem!). Mas se no seu aeroporto não tem uma área dedicada a crianças, não eh nada que uma sessão de “pique esconde” ou “mini gincana” não resolva!

Play área do Heathrow (todos s terminais tem um!)

 

– DURANTE O VOO:

Bem, além de tudo que já falei acima eu aproveitei o último vôo e fiz um vídeo mostrando o que levo na bolsa da Isabella, e mais algumas dicas gerais dessa preparação pré e durante o voo.

Então digamos que sua bolsa de bordo/mão é sua vida!

Sempre evite exageros (afinal, você terá que carregar isso tudo!), mas a preparação, paciência e energia serão seus maiores aliados.

Sim, energia! Afinal não existe tablet, livrinho ou brinquedo que dure pra sempre, e sua criança vai querer mesmo é a sua atenção! Então o nosso dia de viagem (afinal foram 12 horas!) foi um intercalado de “novidades” e “surpresas” que a distraiam e me davam uma folguinha, com interações intensas de brincadeiras, jogos, passeios pela aeronave, competição de careta no espelho do banheiro e sei lá mais o que eu consegui inventar!

Se cansa?! Ô!!! Cheguei um bagaço!

Mas o que importa ‘e que pra ela, o vôo foi pura diversão e horas de qualidade comigo. Sem trauma, sem medo de avião, sem medo do desconhecido da viagem. Não tenho a menor dúvida que ela vai crescer amando viajar tanto quanto eu! (que também aprendi desde bem pequena!).

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Uma outra coisa que mudou na nossa rotina desde a última vez que escrevi sobre dicas de viagem com criança foi que agora a Isabella esta desfraldada (ha quase 1 ano) e também não usa mais chupeta.

Em relação ao desfralde, não corremos mais riscos de acidentes, pois agora ela já esta bem treinada e acostumada (se vocês quiserem eu posso falar com mais detalhes sobre isso, já que o desfralde aconteceu mais ou menos na época que o blog deu uma pausa em postagens de viagens…), mas é uma dinâmica bem diferente!

Por um lado, já não preciso mais ficar preocupada em levar fraldas, e quantas fraldas, e se lá vai ter fralda, e se a fralda vai vazar, etc, etc.

Mas por outro lado, tem sempre a preocupação de achar um banheiro que seja limpo, se se quer vai ter banheiro por perto etc. Em aviões, claro que sempre terá banheiros, mas é todo um ritual de perguntar mil vezes se ela quer ir ao banheiro antes de embarcar, e depois perguntar de novo se ela quer ir ao banheiro antes do voo decolar – não esqueçam que existe o período de taxiamento e decolagem/pouso onde ninguém pode ficar em pé nem usar o lavatórios do avião. As vezes esse período por demorar 1 hora ou mais… e aí se seu filho quiser fazer xixi bem na hora que o sinal de afivelar os cintos ascende?! E ainda tem que segurar o xixi por mais 1 hora?!?! Complexo!

A Isabella é dessas crianças que só quer parar de fazer o que estiver fazendo e pede pra fazer xixi quando a bexiga já esta explodindo, então tenho que usar várias técnicas de convencimento e negociação para convence-la de ir ao banheiro antes de embarcar: seja ler uma história, assistir o ipad, ou ganhar uma bala ou surpresa de prêmio! Use todas as armas!

E comigo eu sempre levo lencinhos  e sprays anti sépticos para limpar o vaso, protetores de assento em embalagem mini pra viagem, e lenço de papel (para fazer a vez de papel higiênico) e alcool em gel/spray para as mãos.

Outra coisa que mudou na nossa rotina foi a retirada da chupeta. Na verdade, esse vôo pro Brasil foi a primeira vez que ela voou sem chupeta (esperamos até a volta da viagem pra Ásia para fazer essa transição!), então eu não sabia como ela ia reagir no vôo, se ia sentir dor de ouvido, se ia enjoar… E não deu outra! Assim que entramos no avião ela lembrou da chupeta! Mas eu falei que não tinha mais, e ela aceitou numa boa, mas só por precaução, levei uma sacola enorme com balas e pirulitos que poderiam a distrair, além de aliviar os ouvidos.

O resultado final foi que ela ficou super bem no voo, não reclamou dos ouvidos nem nada e no vôo da volta já nem perguntou da chupeta!

P.S. A lista de produtos que mostrei no vídeo esta no final do post. E tenho também esse post AQUI com dicas e sugestões de apetrechos para crianças!

PS2: essa mesma bolsa de viagem já apareceu nesse post aqui, ha uns 2 anos atras. Esta durando bastante e usamos bastante!

 

– DEPOIS DO VÔO:

Uma das maiores dificuldades de viajar com crianças maiores é que eles não são mais tão “portáteis”.

Por um lado eles já andam e até ajudam a carregar as coisas etc, mas com uns 2,3, 4 ou até uns 5 anos, ainda são bem pequenininhos e frágeis, cansam a toa (física e mentalmente) e não dá pra garantir que só porque seu filho já anda, que ele de fato vai querer andar bem naquela momento crucial que você esta atrasado pro próximo voo!

Esse era meu maior medo! Apesar da escolha do voo direto, para justamente evitar conexões (por esse mesmo motivo!), eu sabia que depois de um longo dia no avião, nós chegaríamos no Rio super tarde da noite, ambas estaríamos exaustas, eu ia ter um monte de coisa pra carregar e potencialmente ainda ter que carregar ela no colo! (sem falar que eu estava grávida de 5 pra 6 meses!).

Normalmente eu sempre peço pra despachar o carrinho na porta do avião, e retirar de novo na porta da aeronave; fácil e prático. Então, em situações assim, basta desembarcar e esperar seu carrinho bem ali na porta.

Mas sempre, sempre pergunte se essa opção estará disponível no aeroporto de chegada! E principalmente muito cuidado em voos com conexões! Verifique se seu carrinho vai ser levado até a porta no seu vôo de conexão, e cuidado com o tempo disponível! Se a conexão for apertada, ou seu voo atrasar etc, você pode acabar perdendo o voo! (eu sempre acho que demora horrores para trazerem o carrinho de volta ao desembarque!).

Nesse caso, peça para despachar o carrinho até o destino final e não corra riscos.

Mas e se o aeroporto não puder levar o carrinho até a porta no desembarque ou em conexões (por exemplo, no Rio de janeiro não pode, e se entendi bem, isso é regra da alfândega Brasileira e da Infraero a todos os voos internacionais chegando no Brasil), oque fazer??

Bem, se você estiver viajando com mais alguém e a proporção de adultos por crianças estiver equilibrada, tudo bem. Mas caso contrario, peça “assistência”!

No que consistirá essa assistência, vai depender demais do aeroporto de chegada, mas pode ser que eles disponibilizem um carrinho de criança para você usar enquanto estiver no aeroporto, ou então alguém esteja te esperando com aqueles carrinho motorizados tipo golf, ou alguém pra te ajudar com as malas. Na chegada ao Rio de janeiro, depois de um voo de 12 horas, quase 1 da manha com uma criança de 3 anos exausta e uma barriga de 6 meses de gravidez, a opção de assistência foi uma cadeira de rodas!

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PS a assistência tem que ser requisitada antes do voo! On line no site da cia area (se disponível) ou no momento do check in.

Só quando chegamos no Rio é que me falaram que eu não poderia sentar na cadeira de rodas com a Bella no colo, por questões de seguro, mas ela pôde sentar na cadeira sozinha (a foto é de partir o coração, mas ela adorou o “carrinho grande”), e de quebra ainda pendurei minha mochila, além de ter tido ajuda na fila preferencial da imigração até finalmente recolher minha bagagem e o carrinho dela! (um rapaz ficou com a gente me ajudando com a bagagem e a Isabella pode ficar sentadinha na cadeira de rodas ate o final, ate eu já estar com tudo pronto pra passar pela alfandega e ir pra casa!)

Foi ótimo e nos salvou!!

Hoje em dia também existem essa nova geração de carrinhos de viagem portáteis, que dobram e fecham tao pequenininhos que você pode levar dentro do avião com você, como bagagem de mao!

Eu acho uma ideia maravilhosa, mas nao tenho um desses por alguns motivos:

O modelo pioneiro e mais conhecido eh o Babyzen Yoyo, porem alem de caro para um carrinho “para de vez em quando” (se você comprar com todos os extras necessários, ele custa o preço de uma Bugaboo Bee!) ele tem uma vida util super curta, e só serve para crianças entre 6 meses (ou depois que já sentam firmes sozinhas) ate mais ou menos 2 anos (ou cerca de 12 quilos), sendo que eu já vi bebes de 1 ano ou pouco mais pesado que isso! Ou seja, apesar de sua “fama”, para o proposito das dicas desse post ele já não serviria, pois a Isabella com menos de 3 anos já não cabia nele (e isso porque ela é peso pluma e bem magrinha! Uma criança de peso mais normal, já não poderia usar o Yoyo ha muito tempo).

Porem outras marcas estão entrando nesse mercado e com opções bem melhores que o Yoyo, com carrinhos mais duradouros e resistentes (e mais baratos!), como por exemplo o Mountain Buggy Nano (que serve ate os 4 anos, ou 20 quilos) ou o Qbit (que serve ate 4 ou 5 anos, ou 23 quilos). Eu estou pensando seriamente em comprar um desses dois antes da nossa próxima viagem!

Porem, outra coisa a atentar sobre esse tipo de carrinho é que como sua principal vantagem é justamente poder leva-lo dentro do avião, não esqueça que o carrinho será considerado sua bagagem de mão! Ou seja, você terá que abrir mão de alguma coisa (bolsa, mochila de câmera/laptop/bolsa de fralda, etc) para poder levar o carrinho com você (que apesar de fechar bem “pequeno”, eles fecham na mesma dimensão de uma mala de cabine, e portanto bem “grandes” como uma mala mesmo).

Ou seja, se você estiver viajando sozinho, ou em voos low cost etc e tiver um numero limitado de volumes que poderá levar com você no avião, esses carrinhos podem já não ser tao vantajosos, pois significa que você terá que sacrificar o precioso espaço no compartimento de mala de mão do avião, ou ate mesmo pagar para despachar uma mala a mais, só pra levar o carrinho no avião com você…

PS: nesse post aqui, dou algumas dicas e truques sobre viagem de low cost nesse post aqui.

 

E por fim, uma dica que dei pra uma amiga no outro dia, e que pra mim já era tão automático que nem pensei que talvez pudesse ajudar alguém: malas!

Essa é uma dica que poderia estar tanto na parte de “pré voo” quanto “pós voo”: as malas!

Não é porque a criança tem direito a franquia de bagagem, que você deve viajar cheia de malas gigantes e pesadas! Eu sempre falo que não sou nada minimalista no que diz respeito a viajar com a Isabella, mas por outro lado minha regra sempre é: nunca levar mais do que eu possa carregar sozinha! Duas mão, mais criança, mais carrinho e afins… geralmente é uma conta que não fecha!

Ou seja, você tem que conseguir carregar suas malas, e mais todo o resto, sem precisar de carrinho de bagagem. Afinal, como você pretende empurrar uma carrinho de bagagem cheio de malas pesadérrimas e ainda empurrar um carrinho de criança? Sim, você sempre pode pedir ajuda pra alguém, mas não conte com isso!

Então eu sempre levo no máximo duas malas, dessas com 4 rodinhas 360 graus, que eu possa e consiga carregar com 1 mão só (com as malas de “costas” uma pra outra, portanto não podem estar muito pesadas), ou que eu possa levar uma em cada mão, ao mesmo tempo que seguro o carrinho (que também não podem estar pesadas, pelo mesmo motivo).

Mais que isso, impossível. (claro, isso é uma “dica” pra quem viaja sozinha(o) né? Se você estiver com mais alguém viajando junto, tudo bem).

Se seu filho ainda for bebê, rola usar um canguru, enquanto que o carrinho da criança vai junto com as malas no carrinho de bagagem), ou se seu filho já é bem mais velho e aguenta o tranco e pode ir andando e não precisa de carrinho, mesmo em voos cansativos ou que cheguem tarde ao destino.

 

E por fim, a dica que dou sempre: relaxe e curta! E lembre-se que por pior que um voo possa ser, sao apenas algumas horas, e isso nao compensa desistir de viajar e privar seus filhos (e voce e sua familia!) dessa experiencia de vida maravilhosa que eh conhecer o mundo!

 

Lista de produtos:

Bolsa de fralda (ou na opcao mochila)

Fone de ouvido

Capa Ipad

Almofada de pescoco

 

Outros posts e dicas sobre viajar com criancas:

Viajando de aviao com bebes recem nascidos

Dicas praticas para viajar sozinha com um bebe pequeno

Outras dicas de viagem para criancas e bebes de qualquer idade

Como lidar com jetlag, rotinas e alimentacao em viagens

Dicas de viagens para criancas entre 1 e 2 anos

Dicas de viagem para criancas de 2 anos (e poucos)

As dicas e experiencias desse post sao baseadas na idade atual da minha filha, aos 3 anos e 4 meses.

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  1. Aline - 07/06/16 - 22h52

    Uau! Viajar sozinha cansa demais, né? Já fiz algumas viagens longas sozinha e sempre dei sorte do meu filho dormir quase todo o percurso mas sempre tenho algumas cartas na manga caso algo aconteça. Uma coisa que vc disse e é certa: jamais contar com a ajuda das pessoas. Eu sempre fiz tudo sozinha e conheço o meu limite e nunca me ofereceram ajuda, jamais. Anultima viagem foi o fim da picada: embarque remoto na pista, eu, meu filho de 2 anos e meio que só queria colo, mais mochila, mais mala de mão de rodinha. Como faz? No ônibus implorei por um assento, no embarque uma moça ficou penalizada e pegou meu filho já no vigésimo degraus kkk. Foi tenso! Mas é como vc disse, são empecilhos passageiros que a gente supera. O carrinho eu sempre despacho, só levei até a porta algumas vezes mas achei. logística lenta no desembarque e desencanei, vai no colo mesmo kkk

    Responder
  2. Aline - 07/06/16 - 22h58

    Ah, se puder depois faz um post sobre o desfralde da Bella. Imagino que a parte de buscar banheiros limpos seja a pior, né? A gente acha que tirar a fralda é maravilhoso mas implica em outros novas rotinas importantes e chatas, igualmente 😂. um beijo bem grande. Amei esse post! É daqueles que a gente sempre tem que dar uma olhadinha, reler… Obrigada!! 💋

    Responder
  3. Uma Ilda Gomes - 07/06/16 - 23h40

    Muito boas as suas recomendações de viagens! Sempre interessantes Dri !

    Responder
  4. Ana - 07/06/16 - 23h54

    Oi, Dri, acompanho seu blog acho que faz mais de 10 anos, na época que morava na Finlandia e antes de qualquer uma de nós pensar em ter filhos. A minha mais velha regula com a sua (tem 3 anos e 2 meses), só que fui mais rápida, e o mais novo já tem 18 meses.

    Viajo bastante com eles e já encarei viagens nacionais sozinha e até RJ SP de carro com os dois. Então acho que já aprendi bastante (várias dicas suas, diga-se de passagem). Então vou dar uns pitacos para todos os leitores:
    Mesmo criança que não paga passagem tem direito à refeição. A Air france tem inclusive uma versão de baby meal e child meal. E a regra geral é a que você comentou, da refeição especial ser servida antes, o que ajuda muito quando se está com uma criança no colo. Entretanto nem sempre isso acontece: quando viajei de Copa serviram tudo junto (na ida e na volta), e foi um porre comer.

    Para pais mais naturebas, a minha experiência foi que a refeição infantil é recheada de porcarias. nuggets, danoninho, bolinho pronto de chocolate recheado. Então se você for muito cri cri, leve comida. Eu deixo os meus comerem, mas tem certas coisas que tiro e jogo fora. Eu tenho um certo limiar máximo de porcarias…

    Levamos carrinho também, porém já nos demos mal com essa história de alguns aeroportos não devolverem na porta no desembarque. Certa vez tínhamos conexão em Paris, e só tínhamos levado o carrinho pensando no cansaço das crianças. Porém fomos obrigados a despachar até o destino final, ficamos carregando filhos para cima e para baixo naquele gigante CDG e o carrinho ainda chegou quebrado no destino. Tudo bem, não fez falta na viagem e a cia aérea nos deu um melhor. Ah, e dentro do CDG, num dos ônibus que transporta de um terminal para outro, o motorista teve que dar uma bronca enorme num passageiro para que ele me desse lugar. As pessoas nem sempre tem noção, eu estava com um bebê de 3 meses no canguru e meu marido com a nossa de 2 anos no colo. O ônibus só andou quando o cara levantou e eu sentei! :D

    Outra dica ótima é a da mochila de trekking, que aprendi com você. Comprei um modelo mais rígido, com armação de metal, e levamos também nas viagens. Facilita pois ficamos com as mãos livres.

    Sobre malas, sou mais minimalista que você. Nossa regra geral é 2 malas para 2 adultos e 2 crianças. Assim cada adulto fica com uma mala e um filho. Procuramos sempre ficar em apartamentos, então acabamos lavando roupas nas férias.. Também abolimos malas de mão de rodinha, só levamos mochilas. Obviamente quando viajei sozinha com os 2 não deu para levar só uma mala, porém contei com a solidariedade alheia. A dica que você deu hoje da assistência é ótima, nunca tinha pensado nisso.,

    No vôo, levo sempre brinquedos, comidas (o Marcos se acalma absurdamente com comida), o objeto de segurança (seja um bichinho de pelúcia ou um paninho) e o tablet. No nosso cotidiano as crianças não assistem TV, porém em ocasiões que sei que são tediosas para eles, eu libero. As malas de mão (mochilas no caso) são cheias de coisas para eles e uma camiseta para a gente em caso de acidentes.

    Ah, uma dica que uma amiga me deu e vou testar nessa viagem é melatonina para ajudar a ajustar ao fuso. Vou pegar 6h de fuso, e da última vez foi cansativo com eles. Comprei nos EUA uma versão em balinha de melatonina, vamos ver se dá certo!

    Ah, uma pergunta: esse brinquedão de aeroporto que você postou a foto é gratuito??? Muito legal! Quisera eu que os aeroporto do Brasil tivessem isso, quiçá qualquer infra decente para crianças!

    Outra pergunta: o neném é para quando? Acho que você não falou.

    Beijos

    Responder
  5. Ana - 07/06/16 - 23h55

    Ué, escrevi um monte e nao apareceu nada.. está com moderação de comentários?

    Responder
  6. Marina - 08/06/16 - 03h08

    Oi Dri, eu gostaria de saber como vcs fizeram pra tirar a chupeta! Não consigo imaginar algo que vá funcionar aqui em casa, mesmo que ela use apenas pra dormir ou quando está muito cansada!! Preciso de dicas!
    Obrigada!

    Responder
    • Adriana Miller - 08/06/16 - 22h13

      Vou fazer! Várias leitoras estão pedindo! :-)
      Não acho que eu tenha feito nada de extraordinário não… o segredo é ser consistente!

      Responder
  7. Sandrine - 08/06/16 - 03h36

    Amei seu post! Estou a ponto de viajar com o meu pequeno, e mesmo ele estando com 2 meses, esse post também tem dicas úteis assim como o teus anteriores! Dri, vc não viaja mais com o Bugaboo Bee? Vc achou que valeu a pena aquela bolsa da Gate Check ou usou pouco? Obrigada! xx

    Responder
  8. Marise - 08/06/16 - 05h29

    Dri
    Você chegou a pedir refeição diferenciada pra ela, qual? Vc lembra mais ou menos o que serviram? Obrigada e saúde pro novo baby e família!

    Responder
    • Adriana Miller - 08/06/16 - 08h38

      Sim, pedi. É essa ai que esta nas fotos: frango empanado com pure de bata e ervilhas. E de sobremesa uma salada de frutas e iogurta grego de morango, um barrinha de chocolate e uma barrinha de cereais.

      Responder
  9. Patricia Patitucci - 08/06/16 - 10h37

    Que post excelente! Muito obrigada por compartilhar tanta informacao util e tambem linkar pra outros posts. Tenho uma filha de um ano e um mes e estamos nos preparando pra segunda viagem de aviao (a primeira foi UK>Brasil, agora sera UK>Corsega). Como ela ja anda, estou um pouco apreensiva e lendo tudo que encontro a respeito para estar preparada pra viagem. Mais uma vez obrigada pelas dicas valiosas.

    Responder
  10. Fabi - 08/06/16 - 15h13

    Dri, que marca é a sua bolsa verde? Muito linda!

    Responder
  11. adriana capra - 08/06/16 - 16h44

    Post sobre desfralde e retirada da chupeta pleaaaaase!
    Bjo

    Responder
  12. Yohanne Saconato - 08/06/16 - 22h31

    Oooiii Dri!
    Muito legal o post!
    Ainda estou sem kids, mas adoro todas as dicas sempre.
    Assistindo o vídeo Fiquei com uma curiosidade..
    Quando arrumamos mala pra viajar, geralmente vai tudo bem pensado e calculado, mas em alguns destinos ocorre algum tipo de explosão cataclistica e tudo que foi parece ser impossível de voltar na mala. . 😂😂
    Você consegue evitar isso e manter a mesma organização com os ziplocs ou tb acaba com a mala no “volta como der”?
    Outra questão ainda sobre malas é se vc tem alguma dica na hora da escolha/ compra, estou trocando algumas minhas e tem sido difícil atender os quesitos espaço x tamanho x praticidade de maneira satisfatória..
    Que bom ter você de volta!
    Beijos

    Responder
    • Adriana Miller - 08/06/16 - 23h12

      Na mala principal,sim. Sempre volta uma zona! As roupas crescem durante a viagem, né?! Incrível!
      Mas na mala de mão da Bella não, eu arrumo tudo direitinho igualmente, pois as necessidades do voo são as mesmas.

      Sobre malas no geral, minha principal dica é sempre comprar malas com rodinhas 360 graus!
      Nossa, mudou minha vida de viajante depois que dei esse upgrade!
      mas de resto acho que tanto faz viu… mala dura, mala mole, com divisória no meio, etc…
      Tenho de todos os tipos (e todas com rodinha 360!) e cada uma se encaixa melhor numa situação… não tenho uma preferencia absoluta não.
      E outra coisa: compro malas de qualidade, mas nunca, jamais, malas caríssimas!
      As malas são muito mal tratadas nos aeroportos, e mesmo as malas “de qualidade” mais cedo ou mais tarde serão destruídas!
      Eu sempre tento comprar malas de marcas que tenham garantia (a Samsonite e Tumi são boas opções) e em quase todas elas eu tive que acionar a garantia para algum conserto ou troca, então pra mim valeu a pena pagar um pouco a mais numa marca de confiança pois evitou que eu tivesse que comprar outra mala nova uns meses depois!

      Responder
  13. Tania Pereyra - 09/06/16 - 01h39

    Eu sempre viajo sozinha (sou divorciada)com meu filho de 3a 3m então ja tenho um esquema ninja. Mas ainda não achei um carrinho guarda-chuva que de para empurrar com uma mao. Então acabo dando um jeito de empurrar mala e carrinho junto e eu sempre viajo de mochila como bolsa de fralda. Tenho sorte pq em NY todos os voos para SP são noturnos então ja fica bem mais tranquilo na questão de entretenimento. 2 -3 horas de filme/ipad e depois meu filho capota. Mas eu tb levo uma bolsa de fralda recheada pq nunca se sabe. E nos voos noturnos/longos sempre ponho fralda pq apesar dele estar desfraldado nunca se sabe qd pode ter uma turbulência e não deixarem levar a criança ao banheiro.

    Responder
    • Adriana Miller - 09/06/16 - 07h11

      Motivo numero 1 pelo qual eu odeio o Maclaren e carrinhos em formato guarda chuva em geral! Não poder empurrar com uma mão só!
      E pior que viagens, eles me irritam mesmo é no dia a dia, que não posso segurar um guarda chuva, atender o celular ou uma bebida enquanto estiver empurrando ela! Argh! Como eu odeio o Mclaren! Hahahhahaha
      Já tentei viajar com mochila como bolsa de fralda, mas sabe que não consegui me adaptar? Acho que vai muito do estilo de cada uma né? Achei que por que fosse mais prático de carregar, na hora do vamo-ver eu não conseguia achar nada do que precisava de maneira rápida, e acabva tendo de tirar tudo de dentro da mochila pra achar aquela uma coisinha que você estava precisando desesperadamente!

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  14. Mi - 09/06/16 - 03h16

    Uso estratégias bem parecidas (filho de 4anos e agora filha de 8 meses), mas sou do time das minimalistas e apesar de levar as mesmas coisas q vc menciona, levo metade ou menos (snacks, brinquedos). Até pq pra criança pequena, qquer besteira entretém (colher/ copo de plástico/ qquer coisa q tiver na minha bolsa), e qdo mais velho, o ipad resolve tipo 80% do tempo. Só mudas de roupas e fraldas q exagero mesmo (inclusive sempre uma muda pra mim e meu marido). Até agora sempre deu certo, nunca senti falta de nada. Pelo contrário, amo viajar “leve” e pra mim isso faz diferença na qualidade da viagem. Como a Tanya comentou, também levo uma mochila com todas coisas das crianças (com baby precisamos de 1 mochila e meia mais ou menos) para ficar com as mãos livres qdo o carrinho é despachado. Ah, outra coisa q sempre faço é pedir leite no avião mesmo, já q meu filho tbém toma leite de vaca desde 1 ano. É só pedir um refill direto no sippy cup dele.

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  15. Ana Carolina Marzullo - 09/06/16 - 04h23

    Que maximo!! Adorei o post, super completo! Eu ainda nao sou mae, mas quando tiver meus filhotes quero ser igual a vc! Responsavel, mas sem neuras… Deixa a crianca ser crianca, adoro gente assim!!

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  16. Thais O. - 09/06/16 - 16h11

    Oi Dri!
    Também faço parte das minimalistas como a Mi escreveu (ate o leite eu peço para o serviço de bordo qdo preciso). E me adaptei bem com mochila para viajar.
    E para todos da casa vale a regra minimalista das malas. Nos ajuda principalmente quando precisamos trocar de hotéis, pegamos voo internos etc.
    E acrecento que sempre levo os principais remédios do bebê comigo: enjôo, dor de barriga, antitérmico e analgésico.

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  17. Michelle D. - 09/06/16 - 16h55

    Dri, eu cansei so de ler! Que perrengue que os pais passam pra viajar com criancas. Sou do time sem criancas e agora terei mais empatia quando vir um pai ou uma mae em desespero. Vou oferecer ajuda ate! haha

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    • Adriana Miller - 09/06/16 - 17h12

      Cara, sabe que não?
      Acho que a primeira viagem é sempre mais assustadora, mas de resto, faz parte da “mão de obra” de ter filhos – o próprio ato de sair de casa já dá mais trabalho mesmo, e a gente vai se adaptando aos poucos.

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  18. Mariana - 09/06/16 - 18h18

    Mesmo sem ter filhos, nem perspectiva, AMO TANTO seus posts sobre o assunto! Você é sempre tão prática e lúcida quando o assunto é maternidade (aliás, com tudo, mas enfim). Se tiver filhos, quero ser assim também!
    beijos

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  19. MLaura - 10/06/16 - 16h46

    Oi, Dri!

    Me tira uma duvida: como pretende fazer em relacao a carrinhos com o bebezinho e a Bella? Bem, sei que ela ja esta grande e pode andar sozinha, mas nao sei se vc pensa nisso… Estou pesquisando carrinhos que sejam praticos para viagens de aviao mas que possa carregar duas criancas, ja que nao pretendo esperar muito entre um filho e outro (penso em, no maximo, 2 anos). Vi alguns modelos com a opcao de agregar depois uma segunda crianca, mas achei todos meio sem jeito. Voce conhece algum modelo bacana e que seja pratico pra viagens?
    Estou gravida, ainda no inicio (minha primeira consulta com a midwife esta marcada para a proxima segunda) mas tambem tenho algumas duvidas que talvez voce possa ajudar, ja que o bebe deve nascer bem proximo da data que a Isabella nasceu – auge do inverno por aqui!
    Se puder dar dicas sobre as roupas que levou para a maternidade (tanto para voce quanto para a Bella) seria bem legal! Eu sou calorenta, entao acho que pra mim sera melhor ter o bebe no inverno, mas fico pensando na saida do hospital!
    Quero batizar o bebe no Brasil, entao assim que possivel pretendo ir pra la. Estou ja as voltas pesquisando sobre toda a documentacao que o recem nascido precisa, mas tambem estou um pouco perdida. E certidao britanica, depois certidao brasileira e registro no consulado, passaporte (um bebe tambem tem passaporte? imagino que sim)… tanta coisa!

    Bjss!

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    • Adriana Miller - 06/07/16 - 15h03

      Olha, carrinho duplos e “praticidade” não são sinônimos meeeeesmo!
      Eu era apaixonada pleo nosso Bugaboo, que infelizmente quebrou de vez ano passado, e então resolvemos não gastar muito num segundo carrinho.
      Compramos um Mclarem quebra-galho que eu simplesmente ODEIO com todas as minhas forças, e então no final do ano passado resolvi comprar outro, e como já estavamos tentando engravidar, eu quis justamente um carrinho que não fosse duplo, mas que me desse a opção de “duplicar2 quando precisasse. Entao compramos o “Oyster Max 2”, que não era absurdamente caro, é super confortável pra Bella (e aguenta crianças maiores. É um ótimo carrinho para toddlers, ou baby + toddler), e nos dá a opção de adicionar uma cadeirinha a mais na parte de baixo.

      Maaaaaas a relaidade é que ele é um super trambolhão! E como passamos anos acostumados com a praticidade do Bugaboo, nossa primeira viagem com o Oyster Max foi um susto!
      As rodas são grandes (para aguentar o peso de uma criança maior, ou de duas crianças), fecha um duas peças, etc…
      Então requer uma preparação a mais na porta de embarque, ou temos que alugar carros maiores etc… enfim, um saco. mas né? Ossos do oficio.
      Não existe nada perfeito!

      Ah! e sim, bebe precisa de passaporte, mesmo que vá viajar com 1 dia de vida!

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  20. Giuliana Fontes - 10/06/16 - 22h16

    Dri, quanto tempo de antecedência vc chega no aeroporto para fazer tudo isso?

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  21. Amanda - 13/06/16 - 16h43

    Adoro esses posts assim, super bem explicadinhos, acho que é isso que faz falta nesse mundo superficial de blogs de viagem hoje em dia (tira fora disso só os de beleza..rss…super detalhistas ao extremo).

    Vou dar duas sugestões de VIDEOS/ POSTS:

    1 ) Vc pode mostrar melhor como é seu processo de organização de informações sobre a viagem, e como vc se vira com isso quando está no local ? toda a organização fica por sua conta, ou o Aaron também leva algo ? Se não, ele topa e “segue o mestre”? rss…
    Vc usa aplicativos especificos ou que recursos usa para organizar e acessar essas informações ?
    Eu viajo bastante tambem, as vezes sozinha a trabalho, as vezes em familia, e sou em quem organiza tudo. Mas desde que tive filho, que coincidiu com parar de levar tantas coisas impressas e poder colocar tudo em apps, pdfs, no celular, etc, fiquei meio atrapalhada, e as vezes me perco (o tempo também para levar tudo organizadinho não é o mesmo).
    Tem o telefone/contato/comprovação daquele cara da viagem, o guia para consultar, aquela quantidade de possiblidades diferentes, roteiros, mapas, etc, que fazem parte de quem viaja independente. Vc já deixa o roteiro meio que pronto, do tipo, vamos fazer isto, aquilo e aquilo outro, ou deixa meio à vontade, evai decidindo conforme as opcoes?
    Também acho que posts mostrando como e a sua dinâmica de viagem, como aquele que vc fez para NY, super legais, pois dá para ter uam noção melhor do ritmo de vcs, das escolhas, tempos, etc (e que pique vcs tem!!!)

    2) A segunda coisa é sobre destinos com crianças de 3 anos…tenho um também da mesma idade, e não to achando essa idade fácil ,não. Pelo menos para mim, que tenho um gosto parecido com o de vcs, conhecer cidades, monumentos históricos, tirar fotos. Quando era melhor punha no carrinho, hoje ele já não aguenta nem andar tanto sozinho, nem ficar no carrinho, parado. Quer brincar, brincar, e parece que estamos sempre a procura de um parquinho.
    Vi que vc deu um sorvete para a Bella de bom comportamento depois de Pompeia…é meio tipo isso, tá ficando cada vez mais difícil segurar um ser que anda (e corre) por aí (também tenho coleirinha..rss). Dicas sobre como atuar in loco nas viagens, o que fazer, como distrair e ainda aproveitar os destinos (variados) seria super legal.
    Obrigada,

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  22. Fabi - 15/06/16 - 14h30

    Dri, eu tenho um Yoyo que uso para viajar e gosto muito ! Na verdade a capacidade da versao nova dele e’ de 18 kg (Yoyo +). Vale a pena considerar caso vc queira mesmo comprar um carrinho p/ viagem.
    Aqui estao as especificacoes: http://www.babyzen.com/en/yoyo-plus
    Bjos x

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  23. […] 1 mês depois eu fui pro Brasil sozinha com ela, e foi sua primeira viagem de avião sem a chupeta… A primeira coisa que ela pediu quando entramos no avião foi se ela podia ganhar uma […]

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  24. Sandro - 30/11/16 - 01h06

    Somos brasileiros e vamos tirar 8 dias de férias no sul da França em Jun 2017 com nossa filha, que terá 21 meses. Vamos pela TAP em classe econômica, com escala em Lisboa, e teremos 3 assentos garantidos (mãe, pai, bebê) pois não queríamos o risco dela viajar 11h no colo. Nosso atual bebê conforto (Cybex Cloud Q) não tem selo de avião. Nossa filha é “percentil 50”, portanto terá aproximadamente 84 cm e 11 Kg, e não para quieta.

    Com o tamanho que ela vai estar, é melhor comprar um bebê conforto com selo, uma cadeirinha maior, ou não levar nada e usar o assento do avião direto?

    Pergunta relacionada: alugaremos um carro na Sixt, que oferece a opção de alugar cadeirinha. Alguma recomendação / experiência?

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    • Adriana Miller - 30/11/16 - 07h05

      Oi Sandro,
      É sempre ótimo ter um assento a mais, mas crianças menores de 2 anos não são permitidas a viajar “sozinhas” em seus assentos.
      Então precisar você não precisa de uma cadeirinha de carro pra levar no avião, mas isso significa que terá que passar boa parte do voo com a criança no colo de qualquer maneira, independente do tamanho/peso/percentil dela.
      E a realidade é que mesmo com a cadeirinha do carro, o que a criança vai querer mesmo é o colo de um dos pais! :-)
      Já fiz isso com minha filha, e mesmo com assento separado, cadeirinha de carro etc, Ainda tive que pega-la no colo para a decolagem, pouso e qualquer momento em que o sinal de cinto e segurança for aceso, por questões de segurança. E acabou que ela só queria ficar no colo sempre que estava acordada :-)
      Sobre o carro alugado eu sempre reservo a cadeirinha direto com a locadora e nunca tive problemas.

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  25. Carolina - 13/12/16 - 23h03

    Dri, voei essa semana com a British pela primeira vez. Achei estranho aquele caixote que fica embaixo de várias poltronas do corredor na classe econômica.
    Perguntei para a aeromoça se todos os assentos do corredor tinham aquele caixote, ela disse que sim. Achei ruim demais, diminui ainda mais o exíguo espaço que temos para colocar as pernas!!
    Rodei o avião mas não havia mais nenhum corredor disponível, ou eu ficava no meu assento com ia para uma poltrona do meio… fiquei onde estava, mas achei ruim demais!! E olha que sou baixinha, já estava sentindo minhas pernas espremidas, fiquei imaginando os passageiros altos que tinham que dividir espaço com o tal caixote.
    Fiquei sem entender o motivo dos comentários de a British ser uma das melhores companhias… em questão de espaço, imaginava que todas as companhias tivessem classe econômica igualmente apertadas, mas a British reduz o espaço de algumas poltronas ainda mais… só se eu dei azar de viajar num avião ruim. Fiz o voo 249 de Heathrow para o Galeão.
    Fiquei uma semana em Londres e sempre que via uma mulher esbelta com um bebê ficava pensando se seria você, rs. Iria rolar um momento tietagem, porque sou super fã.

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    • Adriana Miller - 14/12/16 - 07h34

      Sério?!
      Nossa, pra mim a British é a melhor sem comparação, mas realmente eles usam seus piores aviões para os voos para o Brasil!
      Nunca reparei nesse tal caixote (?!), sinal de que nunca me atrapalhou… ou então nunca dei azar de pegar um avião com isso.
      Mas já reparei mesmo em meus voos BA para o Rio que os aviões são mais velhos, a tela de entretenimento menor (e já peguei poltrona bom a tela quebrada algumas vezes, inclusive na Premium e executiva), não tem tomada nem USB nas poltronas…
      Coisas que todos os roteiros de frotas novas tem.
      Então só voo BA pra onde quer que eu vá!
      Essa semana vamos pros EUA passar o natal e até aceitei um voo de ida com a American só pra poder voltar de ZBA!
      E apesar de saber que os aviões que vão pro Rio são piores, Ainda acho o serviço deles sensacional!
      E mesmo commavioes antigos, ainda assim
      são melhores e mais confortáveis ronque as outras opções que temos saindo de Londres (TAM, KLM, Ibéria… semnfalar que todos esses tem escala…)

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      • Carolina - 14/12/16 - 14h52

        Pois é, dei muito azar com esse avião.
        O tal caixote é realmente isso, uma caixa de metal parafusada na perna da poltrona. Não sei para que serve e não tive a ideia de perguntar a um comissário. Não encontrei nem no google! Por isso imagino que a aeronave em que voei na segunda seja uma relíquia da companhia que eles só usam de vez em quando, em períodos de super demanda… sem contar que a passagem da BA desse dia estava ridicularmente inferior ao de outras companhias ,menos da metade, e em comprei com menos de uma semana de antecedência. Talvez tenha sido esse o motivo!
        E além do tal caixote a tela era muito ruim (a imagem era comparável ao de uma VHS velhinha), as refeições foram muito ruins (nem uma frutinha ou salada tinha, era só o prato quente supergorduroso com pão e água) e havia apenas quatro banheiros para toda a classe econômica (premium incluída).
        Enfim, não gostei na BA de jeito nenhum!!
        Sempre preferi LATAM, e agora prefiro ainda mais. Nas rotas diretas de e para a Europa (Londres, Madri, Milão, Frankfurt) as aeronaves são todas novinhas, o serviço de bordo e entretenimento é ótimo.

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