05 Aug 2015
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Dicas de viagem: Mont Saint Michel na pratica – como chegar, onde ficar, onde comer (e tambem com criancas!)

Dicas de Viagens, Europa, França, Mont Saint Michel

Como falei no ultimo post sobre Mont St Michel, foi imperativo para nos ficarmos hospedados na ilha por pelo menos 1 noite – e por causa da maneira que montamos nosso roteiro ao vale do Loire e as viagens de ida e volta a Londres, acabamos pasando 2 noites por la, que foi perfeito!

My family!

Entao esse post vai focar mais nas dicas praticas sobre a ilha, para que a experiencia seja a melhor possivel:

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  • Como chegar em Mont St Michel:

 

No nosso caso foi relativamente simples, e dirigimos cerca de 200 e poucos quilometros entre o Vale do Loire e Mont Saint Michel, com o carro que alugamos para a semana toda da viagem.

Para quem vier dirigindo de Paris, a distancia eh cerca de 350 km, e demora umas 4 horas.

Hoje em dia nao eh permitido chegar de carro ate a ilha, entao todos os carros e onibus devem parar/estacionar no novo centro de informacao turística, onde estao os estacionamentos oficiais da ilha e de onde parte a onibus “shuttle” de translado que te leva ate o monumento. O caminho eh super bem sinalizado e nao eh difícil achar o estacionamento e centro turístico.

Outra opcao mais pratica pra quem nao quiser enfrentar as horas de estrada (se bem que as estrada sao otimas!) sao os trens. As estacoes base para visitar Mont St Michel sao as cidades de Dol de Breatgane ou Rennes, ambas servidas pelo TGV (trem de alta velocidade), com conecoes a partir das principais cidades e regioes Francesas.

A viagem de trem entre Paris Montparnasse e Dol de Breatgane dura cerca de 2:40 hrs e de la ainda eh preciso pegar um onibus ate o centro turístico de Mt St Michel (e de la, a Navette ate a ilha). No total, separe pelo menos entre 4 e 5 horas de viagem para chegar de Paris ate Mont St Michel de transporte publico.

 

  • Estacionamento e onibus ate a ilha:

 

Caso voce va ate Mont Saint Michel por conta propria de carro, um fator a ser considerado eh o estacionamento.

Ate poucos anos atrás era possivel digirir ate a porta da muralha da ilha, estacionar seu carro e curtir o dia. Porem, por causa da mare, diariamente varios carros eram alagados e danificados, alem da confusao e engarrafamento na estadinha de mao única que chega e sai da ilha.

Entao agora so eh permitido estacionar na area propria para isso, no lado continental, onde existe tambem um centro de atendimento ao turista, lojas, cafes e banheiros – e eh de la que sai o (único) onibus de translado (“Navette” em Frances) que chega ate a ilha.

Our first glimpse

O estacionamente eh pago e enorme – mas lota! Lemos incontaveis relatos de pessoas que foram ate la, chegaram na metade do dia e encontraram o estacionamento lotado, gastando algumas preciosas horas de seu dia procurando outras opcoes de estacionamento nas cidades vizinhas e transporte ate a ilha. 

Entao quem for fazer um bate-volta de carro, tem que madrugar!

   

Outra vantagem de ficar hospedado dentro da ilha eh o estacionamento exclusivo para hospedes, com um código de entrada enviado pelo hotel uns días antes de sua chegada. 

   

Nessa parte do estacionamento eh possivel deixar seu carro 24 horas por dia, com seguranca e sem risco de alagamento. Alem de claro, ser a area do estacionamento mais próxima as paradas de onibus! Depdendo de qual area voce vai conseguir parar seu carro (no estacionamento “publico”), a distancia ate o ponto de onibus pode chegar a 1 quilometro, e de la ate a ilha sao mais 2,5 quilometros de distancia.

Off the bus!

Quem preferir fazer o trajeto a pe, eh possivel chegar ate la, com o passo apertado, em cerca de 30 ou 40 minutos.

 

P.S: Mas quem preferir fazer passeios organizados a Tam Transfer (empresa parceira do blog) tambem opera em Paris e faz passeios ate Mont St Michel com motorista Brasileiro tambem! Eh so entrar com contato pelo e-mail concierge@drieverywere.net

 

  • Hospedagem:

 

Nos optamos ficar dentro da ilha, e acho que realmente faz um mundo de diferenca!

La dentro existem apenas uns 10 hoteis, e todos oferecem mais ou menos o mesmo; alguns com um pouco mais de luxo, outros um pouco menos, mas todos estao estabelecidos em casas históricas do seculo 14 a 16 na rua principal da ilha (a “Grande Rue”), e um ou outro ficam mais escondidos nas vielas que cercam a Abadia.

Nao espere quartos gigantescos nem instalacoes super modernas – a experiencia eh histórica e bem autentica! Sem duvida alguma voce estará pagando um preco Premium pelo localizacao provilegiada, entao desapegue-se de tudo mais. (sempre tem aquele comentario sem nocao no trip advisor e afins esculachando hoteis na Europa porque pagou X Euros e nem sequer tinha Y no quarto. Ah me poupe!)

Nos ficamos no Le Muton Blanc, de localizacao excelente, bem no meio da rua principal.

Por um lado ele nao ficava bem na boca da entrada da ilha (onde os turistas se aglomeram), mas tambem nao ficam muito la para cima (nada legal chegar ate la carregando suas malas, ja que nao entram carros na ilha), e eh uma casinha bem típica, construida no seculo 14.

Logo no terreo o restaurante do Le Muton Blanc eh considerado um dos melhores da ilha, servindo a típico cordeiro Normande, alem de outras especialidades locais (como o omelete, os crepes e galettes).

Nosso quarto foi ate bem espacoso, com um mesanino e que caberia confortavelmente uma familia de 4 ou 5. Eles providenciaram um bercinho para Isabella, e o wifi gratis!

Como a demanda eh maior que a oferta, os precos dos hoteis dentro da ilha sao obviamente mais caros, mas o que nao faltam sao opcoes na cidade base, no continente, que variam de albergues da juventude, a redes internacionais como o Mercure.

Se hospedar fora da ilha nao eh o fim do mundo, mas certamente dificulta o ir e vir.

Para acessar a ilha voce tem que pegar um onibus gratuito que circula a cada 15 minutos durante o dia, com excessao dos horarios da mare, quando o Mont St Michel fica completamente ilhado do resto do mundo, entao eh preciso planejar bem o seu dia, pois quando a mare sobe, em questao de segundos tudo fica alagado, ninguem entra e ninguem sai e nessa voce pode fácilmente perder o ultimo onibus (restando apenas a caminhada de 30 minutos no escuro na nova estradinha que conecta a ilha ao continente).

 

  • Onde comer:

 

Outra vantagem de se hospedar na ilha eh ter mais tempo para curtir as refeicoes da comida local.

Como se pode imaginar, comer em Mont St Michel nao eh barato, e principalmente durante o dia (quando a ilha esta lotada) se paga o “preco turista” por um servico que fica aquem das expectativas.

Mas tambem encontramos varias opcoes de lojas de sanduiches, crepes e omeletes que servem opcoes mais economicas e rapidas para almoco e café da manha.

Na hora do jantar, a ilha eh praticamente so sua, e nao precisamos de reservas nem esperar por nenhuma mesa! (Alguns) Precos diminuem e a qualidade do servico eh imediatamente elevado!

Aliais uma coisa que reparei eh que quase todos os restaurantes servem um menú padrao, com poucas variacoes de pratos e ingredientes, e com preco bem homogeneo. Durante o dia eh possivel comer um “menu do dia” Formule Midi de 3 pratos (entrada, principal e sobremesa) por cerca de 25 Euros (a noite o preco cai para 18 Euros em alguns restaurantes), entao nossa pesquisa de campo era mais em relacao ao ambiente e servico do lugar, do que a comida propriamente dita.

Cookies

O restaurante atracao de Mont St Michel eh a Mere Poulard (bem na entrada da ilha e sempre lotado), que criou e popularizou o omelete típico da regiao, mas nos optamos por outros restaurantes por la, e acho que fizemos a escolha certa. Na nossa primeira noite jantamos no Auberge St Pierre (que tambem tem um hotel) e optamos por um dos menus de 3 pratos da casa, acompanhados pela cidra de maca da regiao (delcia! Vale a pena provar!), e na segunda noite jantamos no Le Muton Blanc, conhecido por servir as melhores carnes da ilha (e que tambem era onde estavamos hospedados!).  

      • Passeios e Tours:

 

Como comentei no primeiro post, a ilha eh pequena e a realidade eh que a principal atracao turística (alem da propia ilha) eh a Abadia e so. Tourists

A entrada na ilha eh gratuita, mas para visitar a Abadia custa 9 Euros (com desconto para idosos, criancas e estudantes).

Interior of the Monastery

Uma vez la dentro voce tambem tem a opcao de pagar extra pela guía audio, ou entao se tiver disponibilidade de tempo, se inscrever em uma das tours guiadas pela abadia, que sao gratuitas!

Monastery

Nos nao conseguimos coincidir com os horarios limitados das visitas guiadas por causa da Isabella, mas meu sogro fez o tour e adorou!

A Abadia ainda eh um monasterio e igreja operante, entao conseguimos coincidir com o horario de uma das missas, com o coro ao vivo das freiras do monasterio e foi uma experiencia super interessante! Vela pena se informar!

Interior of the Monastery

Outra opcao de passeio para quem estiver com tempo por la, sao as caminhadas ao redor da ilha, durante os horarios de mare baixa.

Eh extremamente proibido andar por conta propia ao redor da ilha, mas em algumas época do ano e alguns horarios por dia, eh possivel se juntar a um grupo com um guía local e treinado nas mares, que deve ser incrivel!

 

      • Mont Saint Michel com criancas

 Assim como comentei no post sobre o roteiro de viagem ao Vale do Loire, uma viagem a Mont Saint Michel com uma crianca pequena tambem tras sua cota de dificuldades.

A primeira eh obvia: eh praticamente impossivel andar pela ilha com carrinho de bebe: as ruas sao estreias e muito lotadas de turistas, com piso de pedras e paralelepípedos centenarios que nao sao nada favoraveis as rodas de carrinhos!

Entao foi essencial ter levado a mochila da Isabella, ja que ela ainda era muito novinha para aguentar o ritmo de andar sozinha por la (da pra ver ver bem como foi andar por la com a mochila, no video sobre a viagem). De resto, foi tudo tranquilissimo.

My beautiful baby girl!

O nosso hotel forneceu um berco para ela, e a alimentacao foi tambem bem fácil (na época ela tinha 1 ano e 9 meses), pois todos os restaurantes tinham abundancia de frutas e iogurtes, paes e massas e ela dorou o omelete e crepes locais. Todos os restaurantes tinham cadeirinhas para bebe e criancas e achei o ambiente super familia!

Apesar de estarnos la com meu sogro, acabamos nao usando muito os “servicos de babysitter” deles, pois a cidade “dorme” super cedo. Restaurantes fecham cerca das 10 horas e as poucas pessoas hospedadas na ilha acabam voltando a seus hoteis cedo. A única coisa que eu sentí falta foram supermercados e farmacias – entao numa emergencia teriamos que voltar ao continente (na cidade base, onde paramos o carro e tals).

My family!

Mas estavamos bem preparados e tinhamos quantidades suficientes de fraldas, leite em po, e eventuais remedios, caso fosse necesario.  

      • Quando ir:

Bem, o ano todo!

Obviamente as épocas de alta temporada do verao (de Maio a Setembro) ou os periodos de ferias na Europa (prncipalmente pascoa e Natal) sao lotados, e Mont St Michel deve ser bem desagradavel com lotacao máxima! (eh tudo muito pequeninho! Nao tem espaco para nada mesmo!).

Adriana at the Mont

Mas nao eh que o resto do ano seja super vazio nao…. (a ilha recebe milhoes de visitantes todos os anos!)

Durante o dia, entre as 10/11 da manha, ate as 4 ou 5 da tarde a ilha eh absolutamente lotada de turistas na Grande Rue (rua principal da cidade), mas eh sempre possivel encontrar paz pelos cantos da Abadia e vielas da cidade.

Nos fomos no Outono, segunda semana de Outubro de 2014 e demos bastante sorte! A pesar de termos pego alguns temporais no Vale do Loire, foi so chegar em Mont St Michel que o tempo abriu totalmente e nos presenteou com días (e noites) magnificas!

Adriana on her way up to the Monastery

Mas foi sorte mesmo; essa regiao da Normadia e Bretanha, no norte da Franca tem um clima bem instavel, bem “Ingles”, entao tirando os meses de verao, esteja preparado para clima instavel e molhado – que sim, pode atrapalhar e ate estragar bastante sua viagem por la.  

      • A mare

 Ah…. A Mare!

The tide is down

Acho que fui injusta quando disse que a cidade oferecia pouco em termos de “turismo”… porque sem duvida as idas e vindas da mare sao tao icriveis quando a vista da Abadia!

Photgrapher at Mont St. Michel

Mas com ela nao se brinca, e eh justamente por causa de sua forca e ferocidade que Mont Saint Michel eh um lugar tao icónico e que sobreviveu intacto a tantas guerras e revolucoes: o acesso a ilha eh bem difícil (ainda bem que hoje em dia temos a ponte e as navettes).

Os horarios da mare variam bastante a longo das estacoes do ano e fases da lua, mas eh possivel consultar com antecedendia nesse site a previsao da mare durante o periodo de sua estadia.

Dependendo da epoca do ano e fase da lua,  mare pode chegar a subir 12 metros em questao de minutos! Entao faz parte da rotina diaria “estudar” os horarios da mare e saber exatamente onde e o que voce estara fazendo naquele momento. 

Mont St. Michel

Com base nisso voce sabera em quais horarios podera entrar e sair da ilha, o que pode vir a impactar sua estadia (por exemplo, nos sabíamos que no dia que iríamos chegar na ilha, a mare estava prevista para subir por cerca de 19:00, e como nos hospedamos la dentro sabíamos que se chegassemos depois disso nao conseguiríamos entrar mais por algumas horas!).

 

Planejando uma viagem para o Mont Saint Michel?

Aqui você encontra todas as dicas e recursos para planejar sua viagem, e podemos cuidar dos detalhes práticos para você:

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01 Apr 2011
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London Underground: Absolutamente TUDO que você precisa saber sobre o metrô de Londres!

Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra, Metrô de Londres, T.V. EveryWhere, Transporte

Eu estou enrrolando meses pra fazer esse post, e sei que sempre é uma das principais duvidas que assolam quem vem pra Londres pela primeira vez.

O sistema de transporte é otimo, eficiente e te levará a cada canto da cidade. Mas por isso mesmo é complexo e pode ser extramamente confuso de pegar a manha!

E já aviso que o post vai ser longo… Vou tentar ser o mais detalhada e completa possivel, com fotos do passo a passo e no final de tudo tem até um filiminho com um “tutorial” de como pegar o metro em Londres!

– Oyster Card ou Travel Card?

As opções são mesmo muitas, e pode ser confuso decidir qual o melhor ticket pra sua situação. Alem disso, ha uns anos atras o Transport for London introduziu o Oyster Card que é um cartãozinho magnetico, que agilizou bastante as filas no horario de rush, mas tambem trouxe muitas vantagens pra moradores e turistas.

Oque muita gente não sabe é que voce também pode comprar um travelcard com seu Oyster, que fica bem mais pratico!

Então os tipos de passagems são: Travelcard de 1 dia, 7 dias, Return ticket e Single Fare, e isso sem falar nas diferenças entre as zonas!

E pra quem vai ficar aqui por muito tempo mesmo, ainda tem os Travelcards mensais, e até mesmo anuais!

Por regra, quanto mais longo for o periodo do seu Travelcard, mais barato cada viagem individual será, mas são as zonas cruzadas em seu trajeto que vão decidir o preço final.

Londres tem cerca de 9 zonas, mas para quem vem fazer turismo, como já comentei em outros posts, todas as atrações turisticas ficam na zona 1 ou 2, assim tambem como a grande maioria dos hoteis, teatros, e etc.

Mas não esqueça que o aeroporto de Heathrow, que é o principal do pais, e onde a maioria dos voos internacionais chegam/saem fica na zona 6 – então cuidado pra não acabar comprando um travelcard de 6 zonas, que será carissimo, sendo que voce provavelmente só vai usar a zona 1 e 2.

Pra evitar esse custo adicional voce tem duas opções: a mais facil é comprar uma passagem de ida do aeroporto até seu hotel (que provavelmente sera na zona 1 ou 2), e deixar pra comprar seu travelcard quando voce chegar na estação de metro proxima ao seu hotel. Ou então, ir no Ticket Desk da estação do aeroporto e pedir exatamente oque voce quer.

Mas o dificil mesmo é saber qual o ticket certo pra sua situação. E isso é facilmente solucionado com matematica.

O Travelcard de 7 dias sempre vai valer a pena se voce vai ficar 4 ou mais dias na cidade.

Essa tabelinha abaixo, disponibilizada pelo site do Transport for London mostra todos os valores das passagens de acordo com a duraçnao, o tipo, e as zonas percorridas.

As passagens em “Cash” são aquelas que voce chega na hora, na maquininha ou no ticket desk e compra um Single Fare (passagem singular) na hora. Essa passagem unica, vai te custar £4.

Mas se voce sabe que voce vai e voltar de algum lugar, entao um Return Fare, ou Day Pass custa 8 libras. Apesar de custar a mesma coisa, um Day Pass te da liberdade total de usar o sistema de transporte de Londres quantas vezes vc wuiser durante aquele dia.

Então se voce for passar 3 dias em Londres, a cada dia de manha, va na estação e compre o seu passe do dia. Vai custar 8 libras por dia (£6.60 nos fins de semana, que são considerados off-peak, pois não são horario de rush), num total de 24 Libras.

(Os horarios de rush são entre as 5 da manha e as 9:30 da manha)

Mas tudo muda se voce for ficar 4 ou mais dias na cidade, e nesse caso, oque vale a pena mesmo é o Travelcard de 7 dias.

O Travelcard de 7 dias custa £27.60 Libras e e dará acesso completissimo a todo sistema de transporte de Londres. E isso significa quantas vezes quiser e precisar, sem limites, nos onibus, DLR (metro de supercicie), e metro.

E onde o Oyster Card entra nisso tudo?

O Oyster é um cartão eletronico que te oferece mais flexibilidade, além de ser mais pratico doque o cartão de papel.

Com ele voce pode carregar seu passe pela internet, voce passa com mais rapidez pelas catracas da estação, e pode deicir quanto quer gastar em transporte.

Eu por exemplo, uso pouquissimo metro no dia a dia. Eu uso trem pra trabalhar, e vou a pé a quase todos os lugares em Londres.

Então o Oyster me permite usar o sistema “Pay as you go” (Uma tradução meio tosca seria “pague a medida que voce usa”) onde e quando preciso.

Com o Oyster cada viagem individual sai muuuuito mais barato , caindo de £4 para £1,90, e o mais legal é que o Oyster tem um “Cap” (teto de uso) que delimita que mesmo que voce use seu Osyter inumeras vezes por dia, voce nunca será cobrado mais que 8 Libras, que é o preço do passe diario.

Então o Oyster é uma otima vantagem pra quem vem ficar poucos dias na cidade e sabe que vai andar pouco de transporte publico – seja porque voce gosta de explorar a cidade a pé, ou esta super bem hospedado e pode chagar a pé em tudo quanto é canto. Assim voce pode ir colocando quantas libras quiser de credito e ir usando aos poucos. Se seu dinheiro acabar, basta colocar mais na maquininha.

Cada vez que voce tocar seu Oyster na catraca da estação seu credito vai aparecer o visor, te mostrando quanto foi descontado (que pode variar de acordo com qual estação voce entrou ou saiu) e seu credito final. Então é bem facil saber quanto dinheiro voce ainda tem no seu Oyster.

E pra comprar o Oyster tambem é facil. O cartãzinho custa £5 e é reembolsavel (voce pode devolver na estação no final da sua viagem e pegar seu dinheiro de volta), e pode ser comprado direto nas maquininhas ou no Ticket Desk de qualquer estação de metro. O Oyster card também pode ser comprado em varias bancas de jornal, mercadinhos, lojas de souvenier, etc espalhados pela cidade.

Mas a dica/truque é ir direto no guichê da estação e comprar seu Travelcard direto no Oystercard, e assim o preço do Oyster já vem incluido e voce não precisa pagar a mais!

Voce pode comprar sue Travelcard ou Oyster com moedas, dinheiro cartão de debito ou credito, e as maquininhas da estaçnao sempre vão indicar que forma de pagamento aceitam. Na duvida, basta ir diretamente no guichê.

– Mas e como sei qual minha estação de metro ou zona? Journey Planner!

Uma das melhores ferramentas oferecidas pelo Transport for London para moradores e turistas é o site (ou App, se vc tiver um Smart Phone) é o Journey Planner que calcula distancias, tempo de deslocamento e te diz exatamente como chegar de um ponto A ao ponto B em Londres!

Voce pode procurar por exemplo pela estaçnao de trem, metro ou onibus, o pelo endereço do hotel ou do restaurante onde voce quer ir.

O sistema calcula exatamente as melhores rotas pra chegar até lá, te avisa de possiveis interrupções nas linhas de metro, ou ruas fechadas por obras (que afetam os onibus) e te dá algumas opções.

E quando voce clica no mapinha, tem uma outra ferramenta chamada “Wizard” que é interativa e mostra todo trajeto sugerido, onde trocar de linha, por onde andar, etc.

É otimo e eu nunca saio de casa sem consultar o Journey Planner!

– Minda The Gap: as regras de uso do metro.

Alem da parte mais “teorica” sobre como usar o metro, tem toda a parte sub-entendida, e as regrinhas que todo mundo que mora aqui conhece que aprende a incorporar rapidinho, e geralmente são esses pequenos detalhes que identificam quem são os moradores e os turistas perdidos pela cidade!

A primeira regra é: tenha pressa! O Londrino é um ser apressado, estão sempre correndo de um lado pro outro, e se irritam se alguém impacar na frente deles.

Sempre tenha seu Travelcard ou Oyster pronto pra passar na catraca (quer irritar um Londrino? Resolve procurar o Oyster no fundo da bolsa já na boca da entrada da catraca! Vão te atropelar!), e passe rapido e decididamente!

Ande pela esquerda, para na direita. Essa é a principal regra do metro de Londres! Voce esta com pressa e quer subir ou descer as escadas rolantes andando? Então fique na “faixa” da esquerda. Cansou, e quer ficar no seu canto até chegar lá em cima? Se parar nas escadas rolantes, fique SEMPRE no lado direito!

E pode ter certeza absoluta que se voce quebrar essa regra, alguem vai te cutucar nas costas e mandar voce andar mais rapido ou sair da frente!

Os trens e tuneis do metro de Londres são antigos e consequentemente pequenos, oque significa que quase sempre estão lotados. Quando chegar sua vez de entrar no metro, deixe as portas desobistruidas, para que quem esta dentro possa sair primeiro, e então voce pode entrar.

E quando voce finalmente entrar no vagão, não empaque na porta, vai direto pro meio do carro, e deixe a passagem livre (se o carro estiver vazio, sente e não se preocupe mais).

– Sinalizações

As estações de metro em Londres são super bem sinalizadas, tanto fora quanto dentro da estação.

Todas as estações tem mapas com todas as zonas e estações de metro, mapas da area (não sabe que saida pegar pra chegar na loja que esta procurando? De uma olhadinha no mapa) e mapas e listagem dos onibus que passam pela região.

Dentro dos vagões também sempre tem mapas e listagens de estações e linhas, então é impossivel ficar perdido!

Mas se por acaso voce se sentir perdido, basta pedir ajuda a qualquer funcionario do metro. Por incrivel que pareça, todos snao super simpaticos e sempre prestativos!

Eu sei que o post ficou gigantesco, mas no outro dia estava no metro e resolvi fazer um filminho! Mostrando todo passo a passo de como usar o metro, quase um turorial, e consegui cobrir quase tudo que falei no post.

Mas ja aviso, o filme foi feito com o iPhone e muito na moita, pra não levar bronca dos guardinhas, então só quando fui editar tudo é que me dei conta de quanto esse video esta chaqualhado, e juro que fiquei até meio enjoada só de assistir! hahahahahah

httpv://www.youtube.com/watch?v=rhPSh04MLqU

Mas ficou bem legal pra ilustrar como é o metro por dentro, como usar a maquininha pra carregar o Oyster card, como comprar seu Oyster, as escadas, os mapas, etc.

 

 

Planejando sua viagem para Londres?

Alem de todas as dicas para aproveitar o maximo de Londres que voce encontra aqui no Blog, planeje tambem sua viagem com servicos e recomendacoes testadas e aprovadas:

E nao perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendario de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas uteis para curtir Londres como um Londrino!

Adriana Miller
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09 Feb 2015
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Stonehenge

Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra, Stonehenge, Viagens pelo UK

Pra quem gosta de historia como eu, o mundo é cheio de mistérios… Eh tanta coisa que nunca vamos entender de verdade, tantos fatos perdidos ao longo de séculos e milênios e uma eterna curiosidade de saber mais e mais.

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E entre os grandes mistérios da historia da humanidade, esta Stonehenge, no sul da Inglaterra e é sem duvida um dos mais especulados, e menos entendidos.

Muito se especula, mas pouco se sabe. Muito se imagina, mas pouco se entende. E isso só aumenta o fascínio da humanidade em relação a este monumento.

Ate porque convenhamos – pessoalmente Stonehenge é interessante, porem levemente decepcionante…

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Me lembro a primeira vez que fui ate lá, cheia de expectativas, recém mudada para Inglaterra… Só isso?! Um amontoado de pedras, perdidos no meio da estrada, lá longe?!

Parecia que estava “faltando” alguma coisa, e era tudo muito largado. Então para falar a verdade nunca mais tive o interesse de voltar. É meio contra mão de chegar, meio longe e achava que não justificava perder meu tempo voltando lá.

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Ate que mês passado quando mina cunhada estava de ferias aqui em Londres ela quis ir lá conhecer – ela tinha acabado de assistir uma nova serie de documentários sobre novos estudos e teorias e estava curiosa. Além disso, umas semanas antes, quando fui ate Windsor com a VIP Turismo, o Anderson tinha mencionado que o local tinha sido todo reformado recentemente e valia a pena uma re-visita (Windor + Stonehenge eh uma dos tour mais populares deles, e ele garantiu que valia a pena!).

Então lá fomos de carro ate Stonehenge, já sabendo mais ou menos o que esperar e ficando de olho na estrada: logo que o transito nas redondezas começa a ficar mais lento, prepare as câmeras! É incrível ver o monumento no alto da colina, lá no meio do nada! (mas não se prepare uma coisa enorme não! Eu acho que esperava uma coisa meio Pirâmides do Egito ou Taj Mahal…)

E a chegada no novo complexo também surpreendeu. Ha 10 anos atrás voce literalmente estacionava o carro na beira de estrada e andava pelo mato ate chegar la perto.

Agora o estacionamento eh dentro de uma “Visitor’s Centre” com bilheteria e informacoes turisticas, banheiros, um restaurante e café, e lojinhas.

Tudo lindíssimo e super moderno!

A recomendação é que você sempre compre seu ingresso on line, com antecedência, pois as visitas são limitadas, e em época de alta temporada eles esgotam, mas quando chegamos lá para trocar nosso voucher pelo ingresso eles ainda estavam vendendo ingressos para o mesmo dia.

Uma vez ja com o ingresso na mão, o primeiro passo eh entrar na exposicao sobre o lugar: uma nova area interativa com muitas exposicoes sobre as varias teorías e pesquisas sobre o que seria Stonehenge, quem o construiu, e como e para que servia.

Eles também mostram filmes sobre as diferentes estações do ano e os rituais que ainda são praticados por lá (o solstício de verão e o solstício de inverno ainda são super populares entre peregrinos e místicos do mundo todo!) além de uma breve aula sobre a posição e alinhamento precisamente perfeito em relação ao sol e a lua.

Realmente não tem como não se impressionar e imaginar o que deve ter rolado por ali ha quase 6 mil anos atrás!

Depois da breve passagem pela exposição interna, existe uma outra nova exposição externa, com exemplos das pedras utilizadas, seu peso e as “técnicas” para carrega-las ate aquele local especifico (a teoria atual eh que as pedras vieram da costa do Pais de Gales!) além de alguns exemplos do tipo de casa que os pesquisadores acreditam que eram construidas pela população que morava ali e ajudou a construir Stonehenge.

De lá eh preciso pegar um ônibus, já incluído no seu ingresso, que te leva ate a entradinha do monumento – isso foi a solução para aliviar a estrada de mão dupla que estava sempre tão congestionada por turistas, ônibus e vans, e a viagem não demora nem 5 minutos.

O engraçado é que ate então você ainda nem viu Stonehenge de perto!

Provavelmente o viu de longe, na estrada, e depois nas fotos e filmes da exposição. Então é o máximo ver os turistas saindo do ônibus e se deparando com Stonehenge e se surpreendendo de boca aberta!

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Infelizmente hoje em dia só é possivel ver as rochas de longe, atrás do cordão de isolamento – mas para quem quiser mesmo fazer uma visita especial, o English Heritage (órgão Inglês que regula os monumentos) concede alguns dias e visitas especiais onde alguns sortudos podem chegar ate lá perto!

Mas o guia disse que estão pensando em acabar com isso em breve, pois sempre acabam manchando, deixando marcas, rabiscos e “assinaturas” nas pedras!

O espaço ao redor de Stonehenge eh bem grande e da para tirar varias fotos com ótimos ângulos, e parece que só tinha você por lá!

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P.S. Dica pra quem for com crianças pequenas ou bebês: a area ao redor de Stonehenge é de grama/mato e pode vir a ficar bem lameado se o tempo não estiver bom, fazendo com que seja quase impossivel empurrar um carrinho – então leve uma canguru ou mochila pra garantir (eu já falei sobre essa mochila que usamos com a Bella outras vezes, mas é essa aqui).

Nos fomos no dia seguinte ao solstício de inverno (22 de Dezembro) então pegamos o sol numa posição mágica, bem baixinho iluminando a face interna das pedras! Lindo e fascinante!

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Stonehenge na pratica:
Infelizmente Stonehenge não é dos passeios mais fáceis de fazer, pois fica (mesmo!) no meio do nada, sem uma cidadezinha nem vilarejo de apoio, então não existe trem nem ônibus direto para lá.

As opcoes mais fáceis e praticas, sem duvida alguma são um carro alugado ou passeios com motorista, como a VIP Tour ou a Tam Transfer – ambos fazem pacotes individuais ate Stonehenge e que de quebra ainda incluem outras opcoes, como por exemplo o Castelo de Windsor ou o outlet de Bicester e valem demais a pena para quem esta viajando em grupo.

Para quem quiser uma opção mais em conta é possivel fazer excursões de ônibus ate lá, saindo do centro de Londres, e a maioria deles também inclui Windsor e Salisbury, que são as atrações mais próximas.

E quem quiser mesmo se aventurar demais e tiver mais tempo para gastar, também é possivel pegar um trem comum ate Salisbury (a cidade mais próxima) e de lá pegar uma excursão rapidinha ate Stonehenge.

 

Contatos:
Passeios privativos com motorista Brasileiro:

VIP Tour

Tam Transfer

 

Excursões:

Viator

Visit Britain

 

Aluguel de carros.

 

* Empresas parceiras e afiliadas que eu uso, confio e recomendo.

Planejando sua viagem para Londres?

Alem de todas as dicas para aproveitar o maximo de Londres que voce encontra aqui no Blog, planeje tambem sua viagem com servicos e recomendacoes testadas e aprovadas:

E nao perca as dicas de Pubs e Restaurantes, o Calendario de Eventos para saber o que rola de mais interessante ao longo do ano e todas as demais dicas uteis para curtir Londres como um Londrino!

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