18 Nov 2016
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Myanmar na Prática: visto, transporte, hotéis, comida, dinheiro

Ásia, Myanmar

Planejar uma viagem ao Myanmar foi no mínimo desafiador! Sim, já existe bastante informação on line, guias de viagem e afins, mas não é o tipo de destino batidão, sabe? Desses que você sente que já entende tudo antes mesmo de sair de casa.

Myanmar na Prática

Mas vai, não é tão impossível assim não, e os números crescentes de turistas mundiais estão aí pra comprovar!

Então essas são nossas dicas, o que deu certo e o que deu errado, e tudo que aprendi sobre viajar no Myanmar antes e durante a viagem:

 

Quando ir

Myanmar é um país que pode ser visitado o ano todo!

Porém a alta temporada são os meses de “inverno”, entre Outubro e Março, quando o clima é mais seco, mais ameno, e principalmente por ser a temporada de voos de balão em Bagan.

Entre Abril e Setembro as temperaturas sobem e as chances de chuva ficam muito maiores. Apesar de não terem uma temporada certeira de monções como o resto do Sudoeste Asiático (por estarem mais a oeste), é uma época bem chuvosa, então esteja preparado para muita lama e alagamentos, já que a maioria das estradas são de terra batida e nem saneamento.

Nós fomos no comecinho de Março, tecnicamente ainda “inverno” e pegamos temperaturas muito acima dos 30 graus todos os dias! E como Bagan é toda muito “descampada”, sofremos bastante com o sol e calor nas estradinhas e templos!

 

Visto

Visto para Myanmar é o tópico com mais informações descasadas e inconsistentes!

Praticamente todos os turistas precisam de visto pra entrar no país, e o processo nem é tão complexo, mas o difícil mesmo é conseguir descobrir o que esta em vigência na época da sua viagem – e claro, onde você mora também pode impactar bastante.

Nós temos sorte de morar em Londres, então temos um consulado de Myanmar pertinho de casa, então entre todas as dicas e informações que li, aplicar direto no consulado foi o mais fácil e simples.

Não foi preciso marcar horário nem nada, apenas preencher uma ficha on line, fotos, e pagar um taxa e pronto. Em menos de uma semana estávamos com nossos vistos na mão.

Quem mora em cidades sem consulado Burmamês, pode também aplicar por correio (entre em contato direto com o consulado/embaixada de Myanmar de seu país – aqui está uma lista com todas as embaixadas de Myanmar do mundo. O Brasil também tem uma, em Brasilia), e ou então aplicar pelo visto on line.

Quando estávamos lidando com os detalhes finais da viagem, em Fevereiro, o sistema de vistos on line estava fora de serviço e suspenso indefinidamente, então não tivemos essa opção – então verifique com bastante antecedência para não correr riscos!

Porém se você estará mochilando pelo Sudoeste Asiático, cuidado com o eVisa, pois várias das fronteiras em terra, entre a Tailandia e Myanmar, não aceitam esse tipo de visto. Então ou re-planeje sua viagem, ou aplique para o visto tradicional.

Ou então uma outra opção é aplicar para o visto em alguma cidade de escala, como Singapura ou Bangkok, caso você vá passar por essas cidades no seu roteiro, e peça seu visto por lá.

 

Como chegar

Ô tarefa difícil!

Myanmar tem pouquíssimos voos internacionais, e quase todos voam apenas para Yangon, a capital. E apesar de que mais cias aéreas Asiáticas estejam voando para Myanmar, a oferta ainda é pequena, com preços altos e horários ingratos.

Então a melhor solução é escolher um “porto seguro” na Ásia, e de lá conectar até Myanmar. No nosso caso, dessa vez escolhemos Cingapura como ponto de partida, e de lá voamos para Yangon com a Jetstar (para mais dicas sobre cias aéreas na Ásia, veja esses posts aqui e aqui).

Mas se você vai viajar pelo Sudoeste Asiático e pretende incluir Myanmar, as melhores opções para conexões e baldeações são Cingapura, Kuala Lumpur e Bangkok – com boas opções de voos para Yangon. E de lá para os voos internos, aí já é outra história!

 

Transporte interno

Pois é, se você achava que era difícil chegar em Myanmar, imagina conseguir chegar em seu destino final!

Apesar de que muita gente acaba pernoitando ou passando 1 ou 2 dias em Yangon, geralmente é por falta de opção, já que os principais destinos turísticos do país são Bagan e Mandalay.

Inicialmente nós até tínhamos planejado incluir também Yangon e Mandalay em nosso roteiro, mas as dificuldades (e preços!) dos transportes internos nos fizeram rever todo nosso roteiro e nos limitar a Bagan – que afinal é o principal atrativo do país!

O governo Burmamês ainda limita cias estrangeiras de operarem no país, e portanto todas as empresas que fazem voos domésticos são nacionais e controladas pelo governo. Ou seja, serviços baixos e preços altos, além de não permitirem vendas on line ou com cartões internacionais.

Solução? Comprar seu voo interno via uma agência local.

Uma busca no Google me levou até a agência FlyMya, que me pareceu ter a maior seleção de opções de voos internos e cias aéreas domésticas. Foi totalmente um tiro no escuro: não tinha indicações nem conhecia ninguém que tivesse usado os serviços deles, mas a alternativa era arriscar comprar os voos na hora (menor chance de querer fazer isso! Haja $$$ e ainda mais grávida e com uma criança de 3 anos!). E graças a Deus deu tudo certo! Eles me pareceram muito simpáticos, falavam Inglês bem e tratamos tudo por e-mail sem problemas.

Quer dizer, em partes! O serviço da agência foi ótimo, mas nosso voo foi modificado várias vezes! De horários e até de cia aérea! Eles mudam horários e cancelam voos como quem troca de calcinha! Que dor de cabeça!

Nós queríamos evitar pernoitar em Yangon a todo custo (nosso foco era mesmo Bagan), e por sorte conseguimos conciliar os voos Cingapura – Yangon com os voos Yangon – Bagan com muuuuuuitas horas de conexão, o que serviu de acolchoamento à todas as trocas de voos e horários! Se o planejamento tivesse sido um pouco mais apertado, teríamos nos dado muito mal!

A propósito, o aeroporto de Bagan se chama “Nyaung U”, para quem for fazer uma busca de voos!

Então acabou que entre todas essas indas e vindas e mudanças de voos internos, nós voamos na ida com a Air KBZ e na volta com a Golden Myanmar. Os preços foram bem uniformes (afinal são todos meio que tabelados e controlados pelo governo) e os serviços também: aviões pequenos, porém um serviço bem prestativo e simpático!

Para quem estiver tempo de sobra e dinheiro de menos, a única outra opção são as viagens de ônibus, que fazem o trajeto entre as principais cidades turísticas. A viagem entre Yangon e Bagan dura cerca de 12 horas, então esteja preparado! (li em alguns fóruns que os viagens de ônibus são meio inconsistentes durante a temporada de chuvas, quando muitas estradas fecham e as viagens são canceladas sem aviso ou então mudam o trajeto no meio no caminho…).

 

Roteiro

Por causa de todas as dificuldades e complicações acima, nós acabamos decidindo focar no que realmente queríamos conhecer, em vez de tentar encaixar um dia aqui ou ali em Yangon e Mandalay, só porque é o que todo mundo faz.

E sem dúvidas foi a melhor coisa que fizemos!

No total passamos 5 dias e 5 noites em Bagan, e foi perfeito! Sim, você provavelmente conseguirá ver os principais templos em uns 2 dias, mas a “experiencia” de Bagan é muito mais que isso:

Myanmar na Prática

É o nascer do sol na torre do hotel Aureum Palace (onde nos hospedamos, mas a torre é aberta a visitantes), o pôr do sol em um ou dois templos templo, o passeio de balão (separe duas manhãs, caso o tempo não esteja propício para voos), e o fato de que por mais que nada seja longe, não é tão fácil assim navegar pela área de conservação e achar os melhores templos (ainda mais no sol escaldante da alta temporada, ou na – possível – monção da baixa temporada).

 

Guias e passeios

O meio de transporte mais comum em Bagan são bicicletas e motinhos elétricas – sendo que as motos elétricas são a melhor opção, pois haja pernas/fôlego/energia para passar o dia todo pedalando em terra batida!

Quase todos os hotéis tem estações de bicicletas e/ou motos elétricas que você pode alugar por dia, por cerca de 5 ou 10 dólares.

A grande desvantagem dessa exploração solo é conseguir se achar pela área de conservação. Digamos que ler as placas em Birmamês não é uma tarefa fácil!

Nós optamos por motoristas/guias, que reservamos direto com nosso hotel (até porque eu estava grávida e não teria arriscado andar de motinhos, e a Isabella estava com a gente, então não tínhamos essa opção…). Então já deixávamos combinado certinho quais templos iríamos ver pela manhã, que horas voltaríamos pro hotel, e que horas iríamos passear novamente pela tarde.

De quebra, além de um ar condicionado para refrescar entre um templo e outro (e deixar a Isabella descansar e até dormir algumas vezes), os motoristas sabiam exatamente quais os melhores templos, qual a maneira mais fácil de chegar em cada um deles etc, sem perder tempo.

E claro, se você estiver em Bagam na época de alta temporada, o passeio de balão vale demais a pena, como já contei nesse post!

Outra dica é pedir pro seu hotel organizar um transfer para te pegar no aeroporto ou estação de ônibus quando você chegar em Bagan.

Apesar de que o Aeroporto é pertinho do centro da cidade e dos hotéis, eles não tem táxis nem muitos serviços de ônibus, então é bem difícil se locomover sem alguma coisa pré reservada.

 

Hotel e hospedagem

Nós nos hospedamos no hotel Aureum Palace, como contei nesse post aqui.

Mas também cheguei a olhar esse hotel,  esse hotel e esse hotel como boas alternativas.

 

Dinheiro e custos

A moeda de Maynamar é o “Kyat Burmês”, e é uma moeda super, super desvalorizada – é um desses lugares onde uma garrafa de água custa alguns milhões, sabe?

O Kyat também não é comercializado fora de Myanmar, então é impossível comprar ou vender a moeda fora do território Burmamês.

Então por isso mesmo o dólar Americano é a moeda mais usada, principalmente em lugares mais turísticos, então leve bastantes dólares com você, só por segurança.

Eu lembro de ter lido que a maioria dos hotéis, lojas e restaurantes não aceitavam cartão de crédito/débito internacional e que quase não existiam caixa eletrônicos no país. A parte dos caixa eletrônicos é verdade, e existem pouquíssimas, mas não tivemos problemas pra pagar nosso hotel e o passeio de balão com cartão de crédito, por exemplo, então não sei se isso já esta melhorando em comparação aos últimos anos, ou se foi mérito de nosso hotel.

Então por via das dúvidas, tenha dólares com você!

Mas vale atentar que eles são super específicos com a aceitação de dinheiro, e principalmente dólares. As notas mais altas (50$ e 100$) tem um câmbio melhor do que notas de denominação baixa (de 20$ pra baixo), e devem estar sempre tinindo de novas! Notas velhas, amassadas e afins não são aceitas, e eles recusam seu dinheiro mesmo, pois sabem que não vão conseguir usar nem repassar.

Então quando fomos comprar dólares em Cingapura, avisamos que íamos pra Myanmar e a funcionária da casa de câmbio foi lá dentro buscar notas novas e nos aconselhou guarda-las dentro de um livro ou revista, em vez de colocar na carteira!

 

Pessoas e cultura

Seria muito clichê dizer que o melhor de Myanmar são as pessoas?!

Eu pessoalmente acho uma delícia viajar pela Ásia, principalmente por causa dos locais – sempre muito respeitosos e curiosos e simpáticos. Querem te conhecer, saber de onde somos, etc.

E em Myanmar isso tudo foi elevado a enésima potência!

Acho que principalmente por não verem muitos turistas ainda, a curiosidade é tremenda!

Eu sempre fico meio assim de tirar fotos da população local em nossas viagens – não gosto da sensação de estar tratando alguém como se fosse um animal raro! Mas em Myanmar tanta gente nos parava pelas ruas e pediam pra tirar fotos com a gente, que eu sempre aproveitava a deixa para pedir a retribuição do favor. E nossa como eles amavam! Era sempre uma honra ter sua foto tirada, e faziam até filas para posar para nossas câmeras!

Era um tal de tirar fotos com famílias inteiras, gente nos dando bebê pra segurar, enfileirando as criancinhas pra tirar fotos com a Isabella… uma fofura!

Mas ao mesmo tempo, de uma maneira muito respeitosa! Das (poucas) vezes que dissemos não para fotos, não tivemos insistência e as pessoas simplesmente juntavam as palmas e faziam reverência com a cabeça (que é o cumprimento deles) e iam embora (bem diferente da experiência que tivemos uns dias depois nas Filipinas!).

E por fim, como comentei no post sobre os templos, é preciso respeitar algumas regrinhas de etiqueta em relação a comportamento e vestimentas nas áreas dos templos.

 

Como se vestir

Como é comum em países Budistas, as pessoas se vestam de forma bem conservadora, apesar do calorão!

Então eu levei muitos vestidos e saias compridas e lenços e xales que cobrissem meus ombros. O Aaron levou calças de tecidos leves (tipo linho) e bermudões mais compridos, que alcançassem pelo menos no joelho, e camisetas de manga normal (nada de regatas, nem pra homens nem mulheres).

E nos pés nada mais que chinelos e sandálias rasteirinhas, até porque não é permitido entrar de sapatos em nenhum templo, então assim ficava mais fácil de tirar nossos chinelos, colocar na bolsa e pronto.

Os templos até tem lugares específicos onde você pode deixar seus sapatos, mas volta e meia nós entrávamos por um lado e saíamos por outro, e saíamos andando até do lado de fora pra tirar fotos do exterior etc, então preferia ter meu chinelo sempre comigo.

 

Adriana Miller
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Adriana Miller
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16 Nov 2016
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Os muitos templos de Bagan

Ásia, Bagan, Myanmar

O que tem pra fazer em Bagan? Simples: templos, pagodas e estupas!

templos de bagan

No total são mais de 2000 mil os templos de Bagan, dentro da área de conservação, que foi a antiga capital do império de Pagan, entre os séculos 11 e 13.

Durante o auge do império, a região de Bagan chegou a ter mais de 10 mil templos, sendo que a maioria dos 2 mil templos ainda existentes, são originais dessa época.

Mas nem todos os templos são tão centenários assim, e muitos outros foram sendo construídos e destruídos ao longo dos séculos.

Muita gente compara Bagan a Wangkor Wat no Camboja, porém a principal diferença entre eles a meu ver, é que Bagan ainda é 100% ativo, enquanto que no Camboja, o que vemos são templos e palácios de uma civilização que já não existe mais.

E isso realmente foi o que ficou mais aparente na nossa visita à Bagan: todos os templos que visitamos eram de fato usados pela população local, e não apenas “museus”. Então tirando alguns dos templos principais e nos horários de pico (nascer do sol e pôr do sol), era raríssimo vermos turistas por lá.

Então a sensibilidade cultural é imprescindível, respeitar um lugar de adoração ativa e a fé budista da população local.

Todos os templos permitiam fotos e filmagem sem problemas, mas é preciso ter cuidado ao fotografar pessoas, e os momentos íntimos de prece. Na verdade os Burmameses adoram uma foto, e geralmente se sentiam lisongeados quando pedíamos pra tirar uma foto. E como eles também tiravam muitas fotos nossas (e com a gente), aproveitávamos a deixa pra pedir pra tirar fotos dos locais também!

Outras regrinhas a serem observadas, comuns a todos os templos Budistas que já visitamos na Ásia, são coisas como por exemplo, não usar sapatos dentro dos templos, não expor ombros nem joelhos (para homens e mulheres), não tocar na cabeça das pessoas, não tocar nas oferendas, e não fazer barulho.

Nós visitamos muitos, muitos templos – mas seria impossível sequer chegar perto de visitar todos eles! Mas a maioria deles não tem nome, ou então tem apenas placas e informações em Birmamês (a língua local), então entramos e saímos sem saber seus nomes, história e propósito.

Mas isso foi uma das coisas legai de termos passado tanto tempo (5 dias) em Bagan – conseguimos visitar e conhecer bastante coisa sem pressa, nem pressão. E como estávamos hospedados dentro da área de conservação, as vezes simplesmente saíamos andando sem rumo pelo parque, andando entre os templos, sem um roteiro nem “lista” pre estabelecida.

Mas os templos principais e mais legais de serem visitados são:

Ananda:

Um dos principais e mais antigos de Bagan, datando de 1105 d.c, composto por várias alas que culminam na Pagoda central.

O interior é decorada com 4 Budas enormes, cada um direcionando uma das direções cardinais: Norte, Sul, Leste e Oeste, representando ensinamentos e crenças Budistas.

Schwezigon:

A Pagoda Schwezigon é praticamente um símbolo de Myanmar, com sua estrutura dourada coberta com mais de 30 mil placas de cobre, e data de 1102.

Diz a lenda, que Schwezigon guarda, em sua fundação, um dente e um osso de Buddha, e portanto é um dos principais templos de peregrinação do Myanmar.

Essa foi o primeiro templo que visitamos, logo no primeiro dia, e foi sem dúvidas a mais impressionante – uma ótima recepção de boas vindas ao país!

 

 

Thatbyinnyu:

O templo Thatbyinnyu também data do século 12, sendo adjacente ao templo Ananda (o primeiro da lista aqui nesse post).

Ele não está entre os maiores nem o mais bonito de Bagan, mas é uma construção histórica, pois foi um dos primeiros templos de dois andares a serem construídos, e é impressionante que ainda esteja de pé!

Myanmar é uma região que sofre muitos terremotos, o que destruiu muitos de seus templos ao longo dos séculos, principalmente os considerados mais “ousados” como é o caso do Thatbyinnyu.

Em volta do templo tem um mercadinho, e muitas barraquinhas vendendo souvenirs e quinquilharias, e também uma opção pra quem estiver o dia todo na estrada, e quiser um lugar pra parar e comer ou beber alguma coisa.

 

Shwesandaw Paya:

A Pagoda Shwesandaw foi um dos poucos lugares onde era impossível não ver muitos turistas: é de lá que se vê um dos por do sol mais espetaculares de Bagan.

Então todos os dias, assim que a tarde começa a avançar, os turistas começam a chegar e se empolierar nos 5 níveis do terraço do templo.

Infelizmente, ele também foi um dos templos danificados no terremoto que atingiu Bagan em Maio de 2016, então espero que o templo seja recuperado rápido!

Sulamani:

O templo Sulamani data do século 12, porém foi muito danificado num terremoto em 1975, quando foi restaurando pela última vez.

E no seu interior, em vez de grandes esculturas, ele apresenta pinturas e alfrescos, que apesar de já terem sido restaurados alguma vezes, também datam do século 12

 

Dhammayazika:

A Pagoda Dhammayazika foi uma visita tardia durante nossa estadia em Bagan – apesar de nunca aparecer em muitos guias nem informaç#oes sobre os templos de Bagan, essa pagoda dominou totalmente a paisagem durante nosso voo de balão, então assim que voltamos a terra firme, fomos lá conferir de perto!

O templo (que também é do século 12), não tem muita informação disponível, pois (aparentemente) não tem nenhuma grande história por trás de sua construção – mas mesmo assim achamos que valeu a visita, pois o templo é lindíssimo!

 

Visitamos também vários outros templos, que o nosso guia ia nos levando e não tínhamos muitas informações sobre. Ou então estávamos passando pela estrada e víamos algum templo bonito no horizonte e pedíamos pra parar – e isso sem dúvidas foi a parte mais legal da nossa exploração… esse não-compromisso, e a liberdade de ir parando de templo em templo…

 

 
Adriana Miller
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Adriana Miller
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14 Nov 2016
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Myanmar – Voo de Balão em Bagan

Ásia, Bagan, Dicas de Viagens, Myanmar

Volta e meia quando leio artigos sobre Myanmar, os relatos mais emocionantes e as imagens mais impactantes são as tiradas no passeio de balão.

voo de balão em Bagan

Mas infelizmente a temporada de vôos de balão é relativamente curta, sendo possível apenas entre Outubro e fim de Março (ou começo de Abril, dependendo do ano), então nem sempre é possível coincidir uma viagem ao país com a temporada dos balões.

O voo de balão não foi necessariamente o motivo principal de querermos visitar Myanmar, mas já que o timming deu certo, não queríamos deixar de fazer o passeio de jeito nenhum!

O passeio é a atração mais disputada de Bagan, com poucas empresas licenciadas para sobrevoar os templos, e geralmente com lista de espera todos os dias.

Então se você tem poucos dias em Bagan, é recomendável reservar seu dia com bastante antecedência – mas não esqueça que voo de balão é 100% dependente das condições climáticas e o vento naquela manhã, então cancelamentos são comuns.

Como nós passamos 5 dias em Bagan, tínhamos várias chances de conseguir voar numa boa, e apesar de não ter conseguido vaga no dia que tínhamos planejado, conseguimos um cancelamento logo no dia seguinte, e por sorte os ventos colaboraram, e lá fomos nós!

Nós fizemos o passeio com a empresa “Baloons over Bagan” e o passeio começou cedo! Eles vieram nos buscar no hotel as 5:30 da manhã, e depois de buscar outros passageiros em seus respectivos hotéis, fomos para o campo de decolagem, onde conhecemos nosso piloto e recebemos o briefing sobre as técnicas e segurança de voo.

Confesso que eu estava com medo, pois tenho um pavor paralisante de altura! Além disso estava grávida, meio enjoada etc. Mas por coincidência, eu trabalho com uma menina que é “pilota” de balão certificada pela RAF (“Royal Air Forces”, forças aéreas Reais do Reino Unido), que me explicou tudo (antes da viagem, enquanto ainda estávamos decidindo de tentaríamos o voo de balão ou não), então ela já tinha me explicado como tudo funciona, e sobre a segurança dos balões e da boa reputação das empresas e pilotos que voam em Bagan (que são empresas Inglesas ou Holandesas, sendo a maioria dos pilots com treino militar, assim como ela).

Eu entrei em contato com as empresas com antecedência para questionar o fato de estar grávida, e fui informada que o voo não apresenta nenhum risco nem para a mulher nem para o bebê, mas que geralmente eles não permitem gestantes nos balões por causa do seguro. Mas como eu estava no início da gravidez (sem barriga e com mobilidade 100% normal para conseguir fazer todas as posições de segurança), eu teria que assinar um formulário especial confirmando que em caso de emergência médica, eu estaria coberta por meu próprio seguro – e como sempre viajamos com seguro, não tive problemas!

E o voo foi incrível! Super seguro, sem balanços nem sacolejos, e juro que não senti medo nenhum! Realmente me surpreendi! A decolagem e o pouso são super suaves (muito mais que em aviões com certeza! E olha que na gravidez da Bella eu voei até de hidroaviã0!).

O voo dura apenas 45 minutos, e não tem um roteiro específico… voamos para onde o vento nos leva!

Sobrevoar os templos e a cidade foi sensacional, dando um nova perspectiva à Bagan, e lá em cima temos uma vis~ao ainda mais impactante dos templos – a quantidade e extensão do “parque de templos” de Bagan!

Sem dúvidas valeu muito a pena, e foi um check na lista de momentos inesquecíveis da vida!

Passeio de balão em Bagan na prática:

Temporada: Outubro a Março/Abril

Empresa que utilizamos: Baloons Over Bagan

Preço: 350$ USD por pessoa

Passageiros menores de 18 anos não são permitidos.

Adriana Miller
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