23 May 2011
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Annapurna dia 2: de Tirkhedunga a Ghorepani

Annapurna, Dicas de Viagens, Nepal

O segundo dia foi sem duvida alguma o pior, mais longo e cansativo dia do trekk – e que infelizmente e consequentemente impactou todo os outro dias!

E foi um dia com pouca coisa pra falar pois passamos o dia todo fazendo exatamente a mesma coisa! Subindo escadas!

No total foram praticamente 8 horas seguidas subindo degraus e escadarias vertiginosas na beirada das montanhas.

Mas neh, como tudo nessa vida, um passo apos o outro!

O dia comecou lindo, com sol e otimas paisagens, e mais uma vez chegamos a conclusao que o melhor clima pra caminhadas eh quando esta nublado e ate mesmo com neblina, pois ameniza um pouco o calor do esforco do exercicio fisico…

Fizemos algumas paradas estrategicas para foto & oxigenio ao longo do dia, mas o guia na dava moleza, e sabia que quanto antes chegassemos me Ghorepani, melhor. Alem disso ele ficava repetindo incansavelmente que o “clima no Himalaias eh imprevisivel” e nao era porque estava sol naquele momento do dia, que faria sol o dia todo…

Na metade do dia paramos pra almocar no vilarejo Uleri (o bom de viajar com os guias locais eh que eles conhecem todas essas familias, entao sabem exatamente quam cozinha bem e quem cozinha mal, e tivemos refeicoes incriveis todos os dias!) e foi mais ou menos assim: a “mae” da casa botou a mesa pra gente e nos mostrou o cardapio. Decidimos oque queriamos comer (as opcoes sao pouquissimas, e acabamos comendo basicamente a mesma coisa todos os dias), e entao ela desceu na horta pra colher os ingredientes do nosso almoco e comecou a cozinhar tudo ela mesma no fogao a lenha da casa!

Nunca me senti tao saudavel na vida!!

Eu vi ela tirando da terra as batatas e a couve, 3 minutos antes de entrar na panela! Eh ou nao eh incrivel!?

E enquanto esperavamos a comida, a profecia do Deepak, nosso guia, se materializou: de um segundo pro outro comecou um vendaval com umas nuvens pretas de dar medo! Depois vieram os raios e trovoes, e quando a comida ficou pronta, ja estava caindo um temporal!!

Entao aprendemos o verdadeiro significado do ditado “quem ta na chuva eh pra se molhar”, e depois do almoco colocamos nossas capas ipermeaveis e seguimos nosso caminho! Nesse ponto em diante, ainda tinham cerca de 4 horas de caminhada!

A chuva deu uma aleviada, mas a medida que iamos ganahndo elevacao e ficando mais e mais altos na montanha, o tempo foi ficando cada vez pior, e voce jurava que um dos raios iam cair na sua cabeca! Estavamos Literalmente DENTRO da nuvens!!

Ate que um novo temporal chegou com toda forca! Mas chovia tanto, mas tanto que nao tivemos escapatoria e nos refugiamos numa tenda/curral que apareceu pelo caminho…. e ali ficamos plantados por cerca de 1 hora enquanto o mundo desabava la fora! Mas era muita agua! E a agua foi se transformando em gelo, com umas bolotas de granizo de dar medo!

Mas nesse ponto do dia, ja estavamos tao pertinho (faltavam umas 2 horas so) do vilarejo final, que juntamos todas as nossas forcas, e com chuva ou sem chuva seguimos a trilha!

E nao sei se foi a chuva, se foi o cansaco das 6/7 horas anteriores…. sei lah, soh sei que a reta final pra entrar em Ghorepani foi torturosa! O degraus eram maiores e mais largo, e portanto mais dificeis e cansativos de andar, o chao estava molhado e elameado, e a sensacao geral eh um misto de calor (por dentro da roupa de chuva) com o vento frio da chuva e dos Himalaias.

E quando finalmente chegamos a Ghorepani, foi praticamente cena de filme… dava pra ver bem nitidamente que a vila ficava no topo de uma montanha, bem de frente pro Annapurna, com suas casinhas pintadas de azul e tal…

Entao la estavamos nos dois tranquilamente tirando fotos, e com aquele alivio de “ah…. chegamos! Acabou!” quando eu comecei a ouvir um barulho ensurdecedor! Por algumas fracoes de segundos ficamos nos olhando do tipo “que barulho eh esse?!”, e ainda estavamos no meio da pracinha, a uns 100 metros da nossa Tea House. Mas o temporal se aproximando era tao forte e violento, aquela massa cinzenta de agua e pedras de gelo, que o barulho ensurdecedor que estavamos ouvindo era a chuva e o granizo batendo nas pedras e no telhado das casas!

Entao foi uma coisa assim camera lenta…. saimos correndo em direcao ao alojamento, com o guia na janela fazendo sinal de “corre logo”, ainda com nossas mochilas nas costas e o barulho da chuva chegando cada vez mais perto!

Quando finalmente chegamos na parte coberta da casa, ja sendo molhados pelos primeiros pingos que tinham nos alcancado, caimos na gargalhada!! Foi muito engracado! Cena de filme mesmo, com todos os outros guias e hospedes assistindo da janela, e torcendo pra gente conseguir fugir da chuva a tempo!! E o Aaron ainda comentou: Esse sim seria um momento perfeito pra ter feito um video pro Blog! Hahahahah

Entao o resto da noite ficamos na beira da lareira no salao principal da Tea House (que dessa vez era bem grandona), onde jantamos e nos preparamos pra sair de casa no dia seguinte as 3 da manha!!

Adriana Miller
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22 May 2011
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Annapura dia 1: De Nayapul a Tirkhedunga

Annapurna, Dicas de Viagens, Nepal

O primeiro dia do trekking comecou facil – e bem cedo!

O dia comecou emocionante, e apesar de algumas nuvens no ceu, nos comseguimos ver parte dos Himalaias pela janela do hotel, que mesmo as 6 da manha, dá energia extra pra qualquer pessoa!!

Saimos do hotel em Pokhara e fomos de carro ate Nayapul, que eh o vilarejo de onde partem varias trilhas no extremos oeste do circuito do Annapurna.

Em Nayapul vimos um pouco de tudo… dos turistas super preparados e equipados, prontos pra comecar o primeiro de seus 25 dias ao redor das montanhas mais altas do mundo, mas tambem varios outros grupos que estavam ali apenas pra dar uma voltinha, caminhar por algumas horas ao longo do dia e voltar pra Pokhara.

Logo quando colocamos os pes na trilha e comecamos nossa caminhada (que seria um primeiro dia “facil” – apenas 6 horas!) o tempo abriu completamente e vomos premiados com um sol espetacular!

O unico problema eh eh um tempinho depois, esse mesmo sol se tornou nosso inimigo numero 1!! A temperatura subiu rapidinho a medida que o dia ia avancando e a trilha ia ficando mais e mais ingreme!

Mas esse primeiro dia foi uma otima introducao ao que vinha por ai.

Eu ja tinha lido bastante sobre a regiao Himalaia, e como a populacao local se adapatou ao meio ambiente ao longo da evolucao e ocupacao da regiao, mas nunca pensei que fosse tanto! Principalmente nesse comeco de trilha, a cada meia hora mais ou menos passavamos por um vilarejo diferente, que variavem entre 1 unica casa/familia, ate algumas dezenas de casas, cercadas de pastos e fazendinhas por todos os lados.

Outra coisa que infelizmente eu li bastante a respeito e vi que era verdade, sao as marcas que o “desenvolvimento” estao deixando nos Himalaias.

Felizmente a regiao eh muito bem controlada pelo governo e ainda nao foi afetada por lixo e poluicao, mas por outro lado, por mais que a regiao do Annapurna seja uma area protegida e parque ecologico, a regiao tambem abriga centenas de pequenas vilas, e cerca de 100.000 pessoas nasceram, cresceram e vao morrer or ali. E para essa populacao (quase todo de origem etnica minoritaria, principalmente os “descendentes” e refugiados do Tibet) O Annapurna eh sua casa e sua vida, e eles tambem precisam de ter condicoes minimas de sobrevivencia. Precisam de escolas, hospitais, policiamento, acesso a suprimentos.

Por isso o governo esta construindo estradas entre algumas das vilas, que por um lado facilita bastante a vida de quem mora por lah, e os aproxima da “civilizacao”, mas por outro lado, infelizmente, afeta demais o meio ambiente, destroi as trilhas ecologicas, muda a aparencia da montanha e acaba com part do fascinio de “isolamento” que os Himalaias tem.

Mas em compensacao, essa impresao soh durou parte do primeiro dia, enquanto ainda estavamos proximos de Pokhara, e a medida que fomos entrando e entrando nos vales, todo sinal de civilizacao ficou pra tras!

Entao la promeio da tarde (6 horas depois…) chegamos em Tirkhedunga, nossa primeira parada e nossa primeira Tea House!

Ficamos numa tipica casa Himalaia, onde mora uma familia, que aluga os quartos construios no andar de cima para turistas. O Avo e a avo organizam tudo e a mae e as criancas cozinham para os visitantes (os homens geralmente migram pras cidades grandes mais proximas e trabalham por lah durante toda temporada, enquanto as mulheres ficam nos vilarejos cuidadndo da casa e das criancas).

Uma casa super simples, e nosso quarto era nada mais que 1 porta, 1 teto e 3 paredes. Mas a cama era conformtavel, o chuveiro morno (frio pelos meus padroes, mas o Aaron gostou…) e a comida deliciosa!

Na mesma Tea House estavam tambem 2 familias Alemans e um casal de Coreanos, que depois cruzamos varias outras vezes nos outros dais da trilha e viraram nossos melhores amigos!

E foi justamente isso que eu mais gostei nesse esquema “tea House” do Nepal: no fim do longo e cansativo dia, voce chega “em casa”. Pode se jogar no sofa confortavelmente, comer uma comida caseira super bem feita (nao ha nada mais organico que aquilo!) e bater papo com a familia pra relaxar.

Conhecemos muita gente diferente e legal ao longo dos nosso 7 dias de trilha, vindos da mais variadas partes do mundo, mas todo com o memso objetivo, e com aquela energia boa que so o Nepal tem!

Depois que o sol se pos, jantamos e demos inicio a rotina que se repetiu todos os dias – ir pra cama com as galinhas, pra termos uma longa noite de sono e acordar de novo no dia seguinte assim que o sol nascer!

 

Adriana Miller
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20 May 2011
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Se apaixonando pelo Nepal

Annapurna, Dicas de Viagens, Kathmandu, Nepal

Logo que chegamos em Kathmandu, definitivamente nao foi amor a primeira vista!

O voo vindo de Delhi atrasou mais de 2 horas por causa de mau tempo em Kathmandu, e o aeroporto da capital do Nepal parece que ficou parado no tempo em 1937. Foi um choque cultural sair do aeroporto novissimo, moderno e super bem organizado de Nova Delhi, passar cerca de 1,5 hora no aviao e pousar em Kathmandu!

Pra comecar que o aeroporto eh minusculo, alguns dos sinais e informacoes sao pedacos de papel escritos a mao e colados nas paredes, e os turistas ficam meio zuretas tentando entender oque fazer e pra onde ir…

Eu tinha pesquisado sobre o visto Nepales, e sabia que nem eu nem o Aaron precisavamos de pedir visto com antecedencia, mas mesmo assim imprimi os formularios do visto, separei as fotos 3×4 e deixamos tudo prontinho e preenchido (eu tinha lido num forum qualquer de mochileiros que levar tudo prontinho economizaria uns 40 minutos de burocracias na fronteira – e era verdade).

Mas ai, assim que saimos do aviao, qual foi a primeira coisa que eu lembrei? Lembrei que esqueci de levar toda papelada do visto pro Nepal!!!!

Nao foi o fim do mundo, mas tivemos que disputar espaco com outras dezenas de turistas pra usar a bancadinha com os formularios, e pagar uma pequena fortuna pra tirar uma foto 3×4 com o “fotografo” do aeroporto (que cobrava seu preco em dolares, mas soh aceitava pagamento em Rupees Nepaleses, que por sua vez significou que tivemos que ir trocar dinheiro na casa de cambio do aeroporto, e pagamos mais uma pequena fortuna em taxas e comissoes e uma taxa de cambio que foi uma verdadeira roubalheira!).

Mas logo que saimos do portao de desembarque eu vi a plaquinha com meu nome nos esperando (a agencia que nos acompanhou na trilha pelo Hilamalia foi nos buscar), e foi mais um deus-nos-acuda de gente querendo oferecer taxis, oferecer ajuda pra carregar as mochilas, oferencendo hoteis, oferencendo pacotes de viagem… uma verdadeira visao do inferno! E claro, golpe numero 1 em viagens – se vc deixa alguem te “ajudar” por um segundo que seja (no caso, um carinha “segurou” a alca da mochila enquanto o Aaron colocava nossas coisas na mala do carro) eles vao cobrar uma gorjeta! O problema nao eh pagar pelo servico prestado, e sim a imposicao do pagamento por um servico nao solicitado (e nesse caso duvidosamente prestado)! Entao o Aaron resolveu abrir a carteira pra pegar umas notas de Rupees Nepaleses, e pronto, uns outros 3 caras pularam no nosso carro pra pedir gorjeta tambem, metendo a ao pela janela, e logico, quem vai querer 100 Rupees Nepaleses (cerca de 1 dolar) quando a mesma carteira tem notas de Euro e Libras?! (mas isso ja eh uma ooooooutra discussao que vivo tendo com meu dignissimo esposo que cisma em viajar carregando sua carteira “chamativa” e cara, cheia de cartao e diferentes “dinheiros”. Mas enfim, deixa pra la!).

Mas tudo bem.

Seguimos diretamente pra fazer check in no nosso albergue, o Kathmandu Madhubam Guest House (que recomendo DEMAIS!!!!) e de la fomos pro escritorio da nossa agencia fechar os acertos finas da viagem.

Nossa trilha nos Hilamaias foir organizada pela agencia Alpine Adventure Club, que eh uma agencia 100% local. Foi meio que um tiro no escuro fechar a viagem com eles, ja que nao tive nenhuma referencia pessoal, e foi tudo decidido a base de e-mails.

Mas como contei antes, eu pesquisei demais as opcoes de rotas e trilhas e qual seria a melhor opcao pra nossa viagem. E uma das coisas que eu li bastante sobre o Nepal, foi da importancia de prestigiar as agencias e guias locais.

O governo do Nepal leva super a serio a industria do Turismo, assim como a preservacao ambiental de seu principal bem e gerecao de renda: as montanhas (e isso soh foi comprovado ainda mais depois que comecamos a trilha pelos vilarejos), e tudo por la eh super bem regulado e inspecionado, mas sobretudo porque o turismo eh a unica opcao que a maioria esmagadora da populacao tem de ter uma vida um pouco melhor.

Opcoes nao faltam de agencias baseadas na Europa, EUA e do mundo todo que organizam expedicoes nos Himalaias, que muitas vezes sao mais bem organizadas e oferecem uma infra estrutura melhor; mas por outro lado, eles utilizam guias estrangeiros, carregam material de acampamento e afins, oque significa que a populacao local nao se beneficia nem lucra com esse movimento de turistas.

Entao entrei em contato com varias agencias locais em Kathmandu (e inclusive, muito gente que vai pra la com tempo e uns dias sobrando, deixa pra fechar a agencia e opcoes de trilha soh depois de ja estar em Kathmandu), mas a Alpine Adeventure Club foi a que mais me cativou.

Todos os e-mails foram trocados diretamente com o Sr. Binod Thapa, que eh o dono da agencia, e que depois nos contou que tinha mais de 20 anos de experiencia como carregador, sherpa, guia e inspetor, antes de decidir abrir sua propria agencia.

Ele entendeu perfeitamente meus requerimentos, nossa limitacao de tempo, e o fato de que queriamos ter belas paisagens pra tirar muitas fotos!

Ele fez varias sugestoes, e ofereceu organizar um pacote personalizado soh pra nos dois, por apenas 50 dolares de acrescimo (nao queriamos ficar presos a um grupo, queriamos poder andar no nosso proprio ritmo e ter certo poder de decisao no roteiro). Entao tivemos um roteiro soh nosso, sem estar presos a nenhum grupo, e com um guia e um carregador particular.

O Binod cuidou de toda papelada de autorizacao de trilha e afins por nos, e ainda nos instruiu sobre onde comer em Kathmandu, onde alugar nosso saco de dormir, e onde comprar algumas das coisas que estavam faltando.

No dia seguinte, quando fomos na rodoviaria pegar nosso onibus em direcao a Pokhara, ele estava lah, pra garantir que estava tudo certinho!

Mas infelizmente, depois que ja estava tudo resolvido com a agencia, caiu um temporal digno de Himalaias!!

Nao soh atrapalhou nossos planos de conhecer um pouco da cidade, como ainda foi um problemao pra conseguir achar um caixa eletronico que funcionasse! (quando comeca a chover assim, varias partes da cidade ficam seu energia eletrica, entao os bancos travam automaticamente!).

Entao passamos boa parte do tempo no albergue, dormindo, comendo e conversando com o dono do Madhurbam Guest House (que eu nao lembro o nome!), outro Nepales incrivelmente simpatico e prestativo, enquanto tentavamos nos atualizar na internet (gratiz no albergue!) e descobrir oque estava acontecendo no mundo e comendo maravilhosamente bem (pecam o Dal Fry e Momo Vegetariano!! O MELHOR que comemos no Nepal – e olha que comemos MUITO bem no Nepal)

Mas assim que a chuva acalmou, saimos pra passear pela regiao de Thamel (que eh o bairro dos mochileiros de Kathamandu), e a sensacao de que, apesar dos pesares, tinhamos nos apaixonado pelo Nepal e pelos Nepaleses nao parou de crescer ate o final da viagem!

E foi paixao assim de graca mesmo.

Apesar do caos de cidade mal planejada, apesar da poluicao visual (e do ar tambem!), tuk-tuks insandecidos nas ruelas sem calcada, o Nepal eh um lugar que por definicao transmite paz.

As pessoas sao tranquilas, voce se sente bem, bemvindo e querido por todos o tempo todo. A cada lojinha, cada restaurante, cada alojamento, a sensacao era sempre de que eramos hospedes de honra, convidados da familia que eles faziam questao absoluta de tratar bem. Questao de honra mesmo! E de karma!

E como tudo que eh do bem, atrai mais coisas do bem, o Nepal tem esse ar de ciclo vicioso, onde as pessoas se sentem bem pois sao bem tratadas, e por sua vez voce quer ajudar e tratar bem os locais, e o ciclo recomeca!

Nao da pra explicar oque que o Nepal tem, mas eh um lugar de energia sem igual, e ja estamos (mesmo!) planejando uma outra viagem pra la ano que vem!

Adriana Miller
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