31 Dec 2008
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Siam, Phat Phong e Ping Pong

Bangcoc, Lua de mel, Tailandia

Tudo que mais queriamos era uma dia de preguica, sem “obrigacoes” de ver nenhum templo, nem correrias turisticas. Alem disso queriamos ver o outro lado de Bangkok, longe dos vendedores ambulantes e mochileiros.

Aproveitamos tambem pra finalmente andar de tuk-tuk, que por si so, jah vale a viagem…

Entao fomos para Siam, que eh o epicentro do destrito financeiro e moderno de Bankok. Um complexo de shoppings super ultra modernos e luxuosos, que corresponde a todas as fantasias de super modernidade da Asia.


Passamos a manha toda entrando e saindo de lojas que nao podiamos comprar nada, babando nas novidades tecnologicas e jah planejando outras viagens pra Asia!
Realmente a cultura Asiatica eh fantastica, os contrastes entre o super antigo e o ultra moderno, a comida, os sons, os cheiros… Uma vez aqui, queremos voltar sempre!!!

O calor estava de matar, e queriamos aproveitar o hotel e nao “desperdicar” as ferias correndo de uma lado pro outro todos os dias… Entao matamos horas e horas na piscina, admirando a vista enevoada por poluicao da cidade.

A noite resolvemos nos aventurar por uma area totalmente nova da cidade: Phat Phong, ou tambem conecida como o “red light district” de bangkok, que diz a lenda, gerou a industria de turismo que existe na regiao, ao entreter soldados americanos e europeus durante a 2a guerra mundial.
Mas na verdade na hora de sair do hotel, resolvemos nos poupar dos olhares repreensivos da recepcionista e pegamos um tuk-tuk de volta pra Siam square, onde pegamos o Sky-Train.


Esse era outro meio de transporte que queriamos “testar”, pois eh uma versao ultra futuristica do metro… Hehhe. Uma coisa meio Gothan City…
Eu adoro ver outdoors e propagandas em outros paises, e ver como se comporta a classe “trabalhadora” mundo afora.
Essa parte da cidade (Siam) eh legal, porque eh a Bangkok de verdade, dos Tailandeses de verdade, que acordam de manha e vao trabalhar, em lojas, escritorios, restaurantes, bancos, etc, depois pegam o sky train e voltam pra casa no fim do dia.

Mas essa passagem pela realidade Tailandesa acabou rapidinho, e 3 estacoes depois chegamos en Phat Phong.

 

Lah o mundo turistico volta ao normal, se normal fosse um mundo bizarro cheio de luzes de neon, strip clubs, travestis barbudos e de cabelo laranja e Tais de meia idade oferecendo “massagem para casais” e shows de “ping pong” (que na verdade sao shows de sexo ao vivo).
Demos varias voltinhas pela redondesas, evitando alguns becos duvidosos e quando percebemos que viramos “conhecidos” na porta de alguns “estabalecimentos” resolvemos pegar o sky-train e ir embora…

E entao quando chegamos de volta em Siam Square eh que a noite realmente comecou! Estava rolando uma noitada pre revellion com um showzinho Tailandes ao ar livre!

 

 

 

Como a comunicacao com o cara da porta nao foi das melhores, acabamos entrando mesmo assim, mas sentamos no bar, pra ficar longe do palco, onde volta e meia “pescavam” alguem da plateia pra participar das brincadeiras.
Ficamos lah ateh tarde, e foi super legal (fiz varios filminhos!!)

 

Adriana Miller
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29 Dec 2008
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Mercado Flutuante e Tigres

Bangcoc, Dicas de Viagens, Lua de mel, Tailandia

Depois de um dia intenso andando por Bangcoc, resolvemos fazerum passeio organizado e conhecer um pouco mais da Tailandia central.

Em Khao Sam road tem um zilhao de pequenas agencias de viagem que fazem todo e qualquer tipo de passeios, e no geral sao bem baratinhos, jah que atendem principalmente o mercado “mochileiro”. Entao entramos numa dessas agencias e marcamos um passio dedia inteiro pra ver o mercado flutuante, a ponte do rio Kwai e o templo dos tigres. Na verdade queriamos mesmo era ir ver o mercado, e o resto veio de bonus.

A viagem por si so jah foi bem interessante. Sempre que vou a alguma pais novo, adoro viajar de carro, trem ou onibus, pois vc consegue ver bem como eh avida local fora dos grandes centros urbanos, e dos conglomerados turisticos.

A avenida que sai da Bangcoce em direcao norte eh a replica IDENTICA da Avenida Brasil!! As vias largas,cheeeeias de carros velhos, onibus e caminhoes, as casas na beirada estrada e as lojinhas e barraquinhas vendendo de tudo: cacamba de caminhao, piscinas de plastico, esculturas de jardim, agua de coco, caldo de cana, frutas, etc. Serio, me senti muito em casa! Aviagem foi super interessante, e passamos por varias areas rurais, cheias de campos com plantacoes de arroz, campos com plantacao de cana de acucar, bananais, etc. E depois de mais de 1hora e meia chegamos no Mercado flutuante.

Hoje em dia, a Tailandia nao tem mais mercados flutuantes de verdade, e os poucos que sobraram, existem apenas por causa dos turistas. Nos sabiamos disso, mas queriamos ver de perto assim mesmo. Realmente o lugar eh puramente turistico, e em vez de mercado de pedras preciosas, opio, arroz e peixes, os barquinhos vendem souvenirs de gosto duvidoso e tudo quanto eh buginganga. ma smemso assim, fiquei feliz de ver que apesar das centenas de turistas,ainda tinham muitos locais almocando, e fazendo compras normalmente, como se estivessem num tunel do tempo.

Os barquinhos sao jangadas de madeira que parecem que vao virar a qualaquer movimento… e naqueles caos aquatico sem a menor odem, com vendedores brigando e se estapeando pela atencao dos turistas. Aproveitamos pra beber agua de coco, comer mamga no palito, e banana nanica!

Depois do passeio pelos canais do mercado, fizemos um outro passeio usando um “long Tail boat”, que eh tipo uma lancha, soh que comprida e super estreita, e fomos passando pelos canais mais “largos”, pela area residencial da regiao. Umas casas bem simples, onde familias ainda moram como a centenas de anos atras. Varios templos budistas e cidades inteiras separadas da civilizacao. E apesar do motor estridente do barco ecoando um barulho ensurdecedor, o passeio foi super relaxante, um verdadeiro tunel do tempo na vida tailandesa.

De lah, a van nos levou para ver a ponte do Rio Kwai, que era a via usada pelos Japoneses durente a 2a guerra pra levar municoes para a Asia central, e quando foi descoberto pelos americanos, foi bombardeada sem do nem piedade, e acabou virando filme na decada de 60 (acho que porisso que ficou tao famosa…). Hoje em dia, a ponte foi reconstruida, e tem um museu da guerra e o cemiterio dos veteranos nas redondesas.

Soh pra dar um pouco mais de emocao, meu memory card da camera acabou a caminho do templo dos tigres e tivemos que parar desesperadamente pra comprar outro (imagina se eu ia ficar sem fotos?!?!?!?), que eu tenho certeza absoluta que eh falsificado… heheheh

O templo dos Tigres  foi um capitulo a parte… Eh aquele tipo de coisa que vc sabe que eh politicamente incorreto, nao gosta do conceito “turista trouxa” mas mesmo assim nao consegue resistir. O proprio guia turistico do Lonely Planet avisa, que eh um “tourist trap”, mas que rende boas fotos, e a organizacao que cuida do templo,jura que os tigres sao bem tratados…

A parada eh o seguinte: O “Tiger temple” eh na verdade um templo budista, que abriga centenas de monges, e ha uns 30 anos atras salvaram uns tigres que estavam sendo explorados por circos, e turismo em geral. Com o passar dos anos, o tempo continuou recebendo varios tigres que iam sendo salvos por todo o pais, e eram levados pra lah, onde teem atendimento veterinario,e campos livres pra brincar e cacar.

Diz a lenda que o convivio com os monges e o budismo, tornou alguns tigres super mansos e doceis, permitindo a convivencia com humanos pacificamente.

A ideia de andar no meio de tigres eh meio nerve wracking, e antes de entrar no templo, todos os turistas tem que assinar um compromissoque basicamente diz que se voce for atacado e morrer e culpa eh sua, nao deles. Alem disso, ninguem pode entrar no templo usando cores “vivas” como amarelo, laranja, vermelho e rosa, pois essas sao as coras que “aticam” os tigres.

Ao entrar no Tiger Canyon, fiquei mais tranquila de ver que na verdade os tigres que estao “soltos” entre os turistas estao na verdade presos por coleiras, entao pelo menos nao teriamos o risco de ter que sair correndo de nenhum animal faminto e feroz.

Dai pra frente foi tudo num clima meio “Disney”: turistas esperando na fila, e treinadores e monges que nos levavam entre os togres tirando fotos posadas com cada um deles. Foi um daqueles momento vergonha alheia, que vc meio que nao quer estar ali, e ve que a parada nao eh das mais legais e honestas possiveis…

Ok, que eles estao presos, mas mesmo assim estao soltos, e poderiam fazer um estrago grande… alguns estao semi dormindo, e para que deixem que voce fique do ladinho deles, vc tem que botar a mao com firmeza, pois assim foram treinados e domesticados para entenderem que nao podem comer ninguem… NUm deles (o mior de todos) eu percebi que o bichao estava meio inquieto, mas memsoa ssim o monge agarrou minha mae e meteu na barriga do tigre, Acho que nao impus muita fimeza, e o bicho deu um pulo. Imediatamente um dos treinadores me puchou pra tras, pra ficar longe o bastante de onde a coleira dele estava. Dai pra frente foi pura adrenalina. Os turistas soh podem andar entre os tigres quando guiados por um treinador, e NUNCA sozinhos. O meu treinador coitado, era tao baixinho que me arrastava…! Tirei fotos com varios deles, alguns grandoes,e alguns bebezinhos… mas sabe auqela culpa de turista salafrario?

Fiqui batebndo papo com uma das voluntarias do templo, e ela garantiu que nenhum deles estava drogado, nem sofriam abusos, eque o fato dos turistas pagarem para tirar fotos, garante fundos pro templo continuar existindo, gerando educacao na regiao, e cuidados para animais orfaos e salvos de circos predatorios pela Asia. Entao oquei, neh? Mas memso assim, ao olhar pras fotos depois, todos nos na van ficamos naquela de “entao neh… vc vai mostrar essa foto pra alguem… com 3 tigres acorrentados numa pedra, e vc sorrindo morrendo de medo ao lado?”. Sei lah… Nao sei se recomendaria pra alguem…

A viagem de volta foi looooonga e pegamos um bom tipico engarrafamento Tai, que acabou com nossos animos de uma noitada em Khao Sam…

 

Adriana Miller
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28 Dec 2008
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Bangcoc

Bangcoc, Dicas de Viagens, Lua de mel, Tailandia

Nosso primeiro dia em Bangcoc foi no minimo intenso…
Acordamos ultra cedo por causa do fuso horario, e resolvemos ir logo fazer o check in no hotel novo.
Eh impressionante a diferenca entre os dois, por apenas 10 dolares a mais. E enquando preenchiamos os papeis na recepcao, falamos que era nossa lua de mel e o gerente nos deu um upgrade pra uma suite que fica de frente pro distrito financeiro de bangcoc!
Apesar de que todos os guias de turismo dizem que o melhor horario de ir nos templos eh de manha bem cedo, fomos assim que terminamos tudo, e jah era quase meio dia e o calor tava de matar!

Em apenas algumas horas na cidade, presenciamos todos os trambiques possiveis e imaginaveis que lemos em todos os blogs, livros e foruns de viagem.

O taxista que queria cobrar 300 por uma corrida que custava 40 (+ou – 2 dolares!) E morreu de raiva que ameacamos sair do carro se ele nao ligasse o taximetro.

O motorista de tuk-tuk que tentou nos barrar na porta do templo dizendo que estava fechado, que ele nos levaria pra ver outro.

As centenas de prostitutas e travestis dando em cima de todos os turistas oferecendo seus “servicos” (e nao soh os homens!).

Etc, etc, etc…

Mas vamos a parte legal do dia!!
Quando finalmente chegamos em Wat Phra Kaew (os templos do Grand Palace, o palacio real), nao ha palavras pra descrever o lugar. Era tudo que eu imaginava, vezes um trilhao.

As esculturas, as cores, os detalhes… Nem o calor abafado, o sol escaldante vestindo uma calca comprida, sapato fechado e uma blusa de manga comprida (mulheres nao podem entrar nos templos mostrando pernas, bracos e os pes) diminuiu o poder e a energia do lugar.
Pra cada lado que voce olha eh uma escultura diferente, cores diferentes. Tudo muito imponente, com muita opulencia.

Dentro do templo do buda de esmeralda nao se pode tirar fotos, mas a decoracao de todas paredes, janelas, teto, etc e a devocao dos Tailandeses a nossa volta, nos fez desconsiderar que na verdade o buda mede apenas 75 cm!!

Existem uma serie fe regras pra se entrar nos templos, que inclui tirar os sapatos e nunca, jamais apontar os pes pro buda,

Apesar do lugar super turistico, o templo estava abarrotado de Tailandeses de todas as idades, familias inteiras que peregrinam pra Wat Phra Kaew pra rezar e adorar o buda, oferecendo flores, frutas e incensos no “altar”.

Na mesma area fica o palacio real, que nao pudemos entrar (nao eh aberto a visitacao), mas assistimos, por acaso, a troca de guardas dob rei.

Depois de hooras lah dentro, mas sabendo que nao vimos tudo, resolvemos nos desbravar pelas ruas de Bangkok e achar os outros templos. Fomos ignorando solenemente todos os motoristas de tuk-tuk que nos abordaram pelo caminho, nos perdemos um pouco, mas finalmente chegamos no templo de Wat Po.

Wat Po eh bem menos opulente que Wat Phra Kaew visto por fora, mas eh recheado de esculturas forradas de azuleijos coloridos, formando mozaicos maravilhosos, e abriga a maior quantidade de budas do pais, inclusive o maior da Tailandia, o buda inclinado (reclining buda) que mede 46 metros de comprimento e 15 metros de altura, e mal cabe dentro do templo, e eh coberto de folhas de ouro.

 
Alem disso, Wat Po eh a sede e escola nacional de massagem tailandesa. Nao fizemos nenhuma por lah porque a fila estava muito grande…

De lah resolvemos andar ateh Khao San road e bater perna pelo mercado.
Depois de nos acabar de comer Pad Thai (o tipo de noodles com legumes tipico da Tailandia) e manga nas barraquinhas de rua, resolvemos voltar pro hotel a aproveitar um pouco as mordomias do hotel.
Nos refrescamos na piscina do terraco e fomos pro spa fazer uma massagem Tailandesa na cobertura do predio.
Foi um daqueles momentos “priceless”, que estava TAO feliz que soh faltava flutuar…

Foi apenas o primeiro dia da viagem, mas jah mal podemos acreditar no paraiso que eh esse lugar…

 

Adriana Miller
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