23 Mar 2009
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De Bronte a Bondi

Australia, Dicas de Viagens

Na sexta feira pos-casamento fizemos um programa tipicamente Australiano: Churrasco na praia!

Fomos para a praia Bronte que fica na mesma costa que a famosa praia de Bondi, e na parte de tras de praia tem um parque com algumas churrasqueiras “publicas”.


Achei a proposta bem legal: um gramadinho super bem cuidado, varias mesinhas espalhadas e no centro as churrasqueiras, que na verdade sao tipo uma grelha, que apenas “frita” a carne. Pra usar, basta apertar o botao, e a chapa comeca a esquentar, fizemos uma limpeza rapidinha e colocamos varios tipos diferentes de linguica e carnes pra assar.Foi farofada, mas pelo menos uma farofada organizada e bonitinha! Hahahahaha!

Foi um churrasco padrao gringo total, com linguica e salsicha, pao de cachorro quente, molhos, salada etc.
Os noivos apareceram pra dar um oi pra galera quando estavam a cominha do aeroporto, ver as fotos e fazer oque todos os noivos gostam de fazer (pelo menos, eu adorei!): falar e ouvir tudo sobre seu proprio casamento!


Depois do churras, a galera ficou lagartixando na praia, mas eu e o Aaron fomos fazer a famosa “Coastal Walk” ateh Bondi.
A caminhada foi lnda, com um “calcadao” beirando o penhasco, com a imensidao do oceano Pacifico ao fundo, dando pra ver bem os recortes da costa de Sydney.


A praia de Bondi eh considerada uma das melhores praias do mundo, e muitas vezes comparada como a “Ipanema do Pacifico”, por ser uma praia urbana lncadora de moda.


Eu pessoalmente achei um pouco pretencioso comprar Bondi com Ipanema, poruqe modestia  a parte Ipanema nao tem comparacao, mas curti o clima “gente bonita” (como ODEIO essa expresao – acho ultra maxi brega!), surfistas, o calcadao com a galera correndo, andando de patins, fazendo ginastica, etc.

Bem menor doque eu imaginava, e com um calcadao bem fraquinho, mas no geral, uma praia bem legal!

Adriana Miller
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23 Mar 2009
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Casamento Grant & Nicky

Amigos, Australia, Dicas de Viagens

Na quinta feira finalmente foi o evento que nos levou a Australia!! O casamento do Grant e da Nicky! Nao soh foi um casamento tipico Australiano (apesar de que o noivo eh Sul Africano) masi ainda foi meu primeiro casamento 100% Judaico, e estava super curiosa pra ver todos rituais, tradicoes, etc.


  O casamento foi num galpao industrial reformado, numa area que fica atras do Darling Harbour e tinha uma vista otima da Harbour Bridge.
O horario do casamento estava mais pra estilo Americano do que Ingles, pois comecou as 4:45 (em ponto) da tarde, com os amigos, irmao e primos do noivo servindo como groomsmen (padrinhos) e segurando os pilares do Chuppa, que eh o “altar” judaico.
(p.s. Se eu falar alguma besteira, religiosamente falando, por favor me avisem! Nao conheco a religiao judaica, e meu relato eh todo pura observacao) 

E entao o Rabino “autorizou” a entrada do noivo, que veio acompanhado de seus pais (mae de um lado, pai do outro), e ficou embaixo da Chuppa de costas o tempo todo.
Entao entraram as bridesmaid (irmas da noiva) e a noiva, tambem acompanhada de seus pais.

A cerimonia seguiu com um coral de musicas esraelitas, leituras, e um discurso do Rabino, que eh amigo da familia da noiva. 

O que mais me pareceu diferente na cerimonia, para um casamento cristao eh que troca de aliancas, pois durante a cerimonia apenas a noiva recebe sua alianca, no dedo indicador direito, enquando o Rabino “Benze” o anel, e certifica seu “valor”.
O Rabino le o contrato de casamento em Hebreu, e serve uma taca de vinho para os padrinhos e no final, o noivo quebra o copo com os pes!  Eu achei muito, muito legal! Enquanto os noivos tiravam as fotos, os convidados foram encamonhas para a sala da recepcao pro cocktail.
A decoracao foi toda feita pela NIcky e suas irmas, e foi uma das decoracoes mais legais e diferentes que jah vi!

Como a noiva eh altamente alergico a polem, eles fizeram questao de alugar um salao de festas que nao tivesse nenhum jardim por perto, e nao poderia ter muitas flores ou plantas por perto.
Entao na falta de flores para a decoracao, ela teve que usar a criatividade e fez a decoracao toda em preto e prateado!


 Ficou lindo demais!

 Serio, eu nunca pensaria numa decoracao em preto pra casamento (me vem logo uma ideia morbida a cabeca) mas nao dah pra negar o impacto que causou ao entrar no salao!


 Ela criou 3 “estilos” difernetes de mesas, que iam se alternando, com arranjos altos e baixos, vasos com ague e velas flutuantes, ou candelabros altissimos.
As toalhes de mesa eram todas pretas, ou brancas com faixas prateadas, e as cadeiras tambem estavam cobertas com um tecido preto (que geralmente o tal “fantasminha” fica super brega, mas esse, por ser em preto, fico sensacional) e arrematados com fitas prateadas.


 O assunto do cocktail foi a decoracao, e todos estavamos impressionados de como, apesar de tao simples, e fora do convencional, o salao (que se estivesse com tolhas brandes e flores coloridas ia ser bem sem graca e morto) estava extremamente impactante e chiquerrimo!


 Dai pra frente, comemos sem parar, tivemos umas duas ou tres sessoes de Horra (nao sei como se escreve!), que eh a danca esraelita tipica de casamentos judaicos, com as mulheres de um lado, os homens do outro, levantando o casal em cadeiras, etc. Uma canseira!


 Os discursos tambem fazem parte da tradicao Australiana, e as bridesmaid, foram as “mestre de cerimonia” da noite, e nao soh fizeram seus proprios discursos, mas ficaram guiando e anunciando os outros momentos da noite.
O pai da noiva fez um discurso lindo e emocionante demais (chorei que nem uma bezerra), depois vieram os dois Best Man e fizeram um discurso engracadinho (mas sem ser pornografico ou sem nocao, como os discursos Ingleses!), e por fim o noivo e a noiva fizeram um discurso final de agradecimento.


 No final do jantar, o Rabino conduziu uma outra “mini” cerimonia de bencao da refeicao, onde os noivos escolheram um solteiro e uma solteira pra compartilhar suas tacas de vinho, e assim repassar a “sorte” de quem seriam os proximos a casar; a noiva escolheu sua irma mais nova, e o noivo escolheu seu irmao mais novo. Foi com se fosse uma versao mais obvia em vez de jogar o bouquet (que ela nao tinha e logo nao jogou pra ninguem).


 Outra coisa interessante da festa foi o fato de ter sido uma refeicao 100% Kosher, que implica, entre varias outras regras, nao ter nada com carde de porco (eba! Pude comer de tudo sem medo de passar mal!), o Rabino estava lah pra abencoar todas as etapas, e numa refeicao kosher nao se pode misturar leite com carne, entao as sobremesas foram todas as base de frutas, e nao tiveram o bolo de casamento (tinha tanta comida que soh reparei nosso jah indo embora da festa).

Como  festa acabou cedo (as 11 da noite ascenderam as luzes!) a galera ainda foi sair pra balada, e os noivos de animaram e foram juntos, de vestido de noiva e tudo mais!!
 

Adriana Miller
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23 Mar 2009
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Blue Mountains

Australia, Dicas de Viagens

A regiao das Blue Mountains eh uma especia de “regiao serrana” de Sydney, e fica mais ou menos umas 2 horas de trem. 

Quando comecamos a planejar a viagem pra Sydney, queriamos aproveitar a oportunidade pra tambem conhecer alguma coisa fora da cidade. A viagem foi curta, mas ao mesmo tempo achavamos que a semana inteira olhando pra Opera House nao ia rolar.  Mas infelizmente todas as opcoes de coisas que gostariamos de fazer exigiria pelo menos uns 2 dias, e quanto mais chegamos perto da viagem, mais coisas foram surgindo e nos demos conta que nao seria dessa vez. Nao soh a viagem foi curta, mas estavamos com um grupo grande de amigos, e na maioria dos dias tinhamos alguns eventos “em grupo” que nao dava pra evitar, e nao queriamos perder, afinal, esse foi o motive pleo qual fomos pra Australia. 

Pois bem, mas resolvemos passar o dia nas Blue Mountains. A regiao eh enorme, e daria pra passar dias e mais dias fazendo trekings e acampando no meio do mato, mas resolvemos fazer apenas o turistico, e passar o dia. 

Saimos cedo de casa e fomos pra estacao central de Sydney, e duas horas depois chegamos em Kaloomba, que eh a cidade “base” pra explorar as montanhas.

 

Compramos o pacote na propria estacao de trem, que incluia ida e volta, entrada no parque nacional e uma passeio tipo aqueles onibus hop on hop off, que seria uma boa base pra explorar o parque. Existiam tambem algumas opcoes pra comprar a entreda do bondinho, trenzinho, etc, mas prefirimos fazer a exploracao a peh mesmo.

  A viagem de trem foi bem legal, e achei a Australia uma mistura perfeita de Rio de Janeiro (estilo de vida praiano e descontraido, o clima, a fixacao pela beleza fisica, dietas, malhacao e afins), o charme Londrino (muitas pracas, parques, monumentos antigos, arquitetura Victoriana, os nomes das ruas, bairros, a comida e os costumes, etc) e os suburbios americanos (com casas enormes, jardins sem muro, avenidas e ruas largas, carros grandes, shoppings e centros comerciais na beira da estrada). Do trem tivemos uma visao diferente da Australia “do interior”.  A atracao principal do parque nacional Blue Mountains sao as “Three Sisters” (tres irmas) que eh uma formacao rochosa com tres picos, com uma lenda por tras:

  (trecho copiado do blog da Mirella, que conta um pouco da lenda das tres irmas) “De acordo com o sonho de Gundungurra, tres lindas irmas chamadas “Meehni”, “Wimlah” e “Gunnedoo” viviam com o povo Gundurra no vale Jamison.
As tres mocas estavam enamorads por tres irmaos do povo vizinho chamado Daruk, mas o casamento entre eles foi proibido devido a lei tribal.
O irmaos que eram guerreiros, decidiram pegar as mocas a forca. A guerra tribal forcou o Kuradjuri (tipo um paje) de Gundurra transformar as irmas em pedras. A ideia era re-transforma-las em pessoas depois que o perigo e a guerra tivessem passado.
Infelizmente the Juradjuri foi morto na batalha e ateh hoje, ninguem conseguiu reverter o encanto…”
Achei bem decepcionante, porque acho que a regiao tem muito mais pra oferecer, mas eh aqui que o lado “americanizado” da Australia vem a tona, e tudo girava em torno das “3 irmas”.

Chegando la, resolvemos nao fazer nenhum passeio de bondinho, trenzinho, nem nada, mas infelizmente tambem nao estavamos preparados pra fazer grandes aventuras, entao tivemos que combinar o onibus, com algumas caminhadas de nivel medio a leve.

  Todas as trilhas so muito bem sinalizadas e explicadas, por grau de dificuldade, tempo de percurso, numero de degraus subindo e/ou descendo etc.  Muitas vistas maravilhosas, cachoeiras, vales, animais que fazem barulhos estranhos etc. 

E nao necessariamente voce precisa estar em otima condicao fisica pra encarar um passeio pelas Blue Mountains. O que mais vimos fomos coroas, familias com criancas pequenas, etc. Tem pra todos os gostos.

 E bem de longe no horizonte dava pra ver ainda alguns resquicios dos “Bush Fires” que andam assolando a Australia nas ultimas semanas, e que destruiram cidades interiras, grandes areas de reserva florestal, e mataram centenas de pessoas e animais em extincao.

Mais fotos das Blue Mountains AQUI

Adriana Miller
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