11 Jan 2010
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Concha y Toro

Chile, Dicas de Viagens, Vinhedos

Quando comecei a pesquisar coisa pra fazer por perto de Santiago, a primeira opcao sugerida em todos os guias e foruns sao os passeios pelas viniculas.

Para os apreciadores de vinhos, o Chile esta entre os principais produtores de vinho (bom) do mundo. Mas a verdade é que de conhecedora de vinho eu nao tenho nada. Gosto de vinho branco ou rose, bem gelado e adocicado… entao muita gente por ai diria que eu sou uma pessima consumidora de vinho por nao saber apreciar os diferentes tipos de uva, as diferentes safras, regioes, notas de sabor e afins.

Porem, entre as varias marcas de vinho Chileno tem uma unica marca que eu conhecia, a Concha y Toro. Varias pessoas e varios blogs nao recomendam essa vinicula, por ser muito comercial, muito turistica e pouco autentica. Mas ao mesmo tempo, como negar um passeio pela 3a maior produtora de vinho do mundo e a maior do Chile? E como nao querer ver de perto como é produzido o vinho que vende na lojinha na minha esquina e as garrafas dentro do meu armario da cozinha?

A verdade é que o tour nao decepcionou nem um pouco. A vinicula é bem pertinho de Santiago, é enorme, bem cuidade e linda.

O Tour começa por um passeio pela propriedade e seus Jardins, contando a historia da familia de Don Concha y Toro – descendentes de Espanhois, cheios da grana e fazendeiros do Chile; numas ferias da familia pela Europa ele resolveu trazer umas mudas de vinhas para tentar plantar uvas e produzir vinho em sua propriedade, e dai pra frente é historia…

Depois passamos para as vinhas. A guia explica os tipos de uvas plantados em cada regiao do Chile, e as caracteristicas geologicas, clima e temperatura que impactam cada tipo de uva e a qualidade de cada safra de vinho.

E por ultimo, visitamos as adegas, onde a uva vira vinho, onde o “suco” fermenta passando por diferentes tecnicas, o armazenamento e envelhecimento do vinho, e por fim as adegas antigas e historicas, onde o vinho “bom” fica armazenado para envelhecer sob condicoes ideais de CNTP.

E é nessa adega antiga que surgiu a lenda do Casillero del Diablo que acabou virando a marca mais conhecida da Concha Y Toro e sua principal marca de exportacao.

Segundo a guia, Don Concha y Toro guardava lá embaixo o seu melhor vinho, as melhores safras e os melhores barris, que só eram usados em ocasioes espciais. No dia a dia a familai usava um vinho de qualidade “media” e ele usava o vinho de baixa qualidade pra pagar seus empregados.

Até que um dia ele se deu conta que as garrafas de vinho estavam sendo roubadas por seus funcionarios, porem ele nao tinha provas contra ninguem.

Um tempao depois, a familia estava se preparando pra comemorar o casamento de uma sobrinha (ou seria prima?) e o vinho “bom” tinha sido completamente roubado de sua adega especial.

Entao, Don Concha y Toro espalhou um boato de que tinha feito um pacto com o diabo: o diabo iria morar em sua adega para proteger seu vinho de boa qualidade, e qualquer pessoa que lea entrasse sem autorizacao seria amaldicoado. Umas semanas depois, um funcionario morreu numa cidente dentro da adega, e dai pra frente o boato se espalhou como um furacao: o diabo morava na adega e nunca mais nenhuma garrafa foi roubada!

Segundo a guia, a lenda existe até hoje, a o vinhedo tem uma alta rotatividade de guardas noturnos e todos tem historias de baruhos estranhos e sombras perambulando pelo casarao…

O grande final do passeio foi a degustacao de aluns dos diferentes tipos de vinho produzidos pelo vinhedo e como identificar as diferentes notas e diferentes sabores dos vinhos.

A vinicula Conha y Toro fica a cerca de 40 minutos de Santiago, na cidade de Pirque. Nos fizemos o passeio com a empresa Turistik que tinha um escritorio no nosso hotel e fazem varias viagens e tours, e durou cerca de 1 manha.

Mais fotos da vinicula AQUI.

Adriana Miller
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10 Jan 2010
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Santiago do Chile

Chile, Dicas de Viagens, Roteiros de Viagem, Santiago

A viagem que fizemos com meus pais na semana entre Natal e ano novo foi bem corrida, e o ideal seria ter passados semanas a fio viajando pelo Chile… Mas quem nao cão, caça com gato, certo?

Na verdade queriamos fazer alguma coisa pelo Brasil mesmo – a intenção inicial das mini-ferias era poder passar mais tempo com meus pais e mostrar pro Aaron mais alguma parte do Brasil.

Mas alguem me explica porque TUDO é tão absurdamente caro no Brasil? Serio… 3 dias em Angra com pacotes de 1000 pra cima, Buzios só com pacotes de 10 dias, Nordeste com preços mais absurdos do que viagem pra Europa, Minas Gerais a preço de ouro, etc, etc. Quando já estavamos desistindo de fazer qualquer coisa descobrimos que podiamos usar milhas pra viajar pra qualquer lugar da America Latina pela Tam. Como fomos a Argentina ano passado, as outras opcoes “perto”eram Uruguay e Chile. Uruguay acabou sendo obcenamente caro tambem, já que ano novo por lá é ultra badalado, entao Santiago aqui vamos nós!

Primeiro veio a duvida: Oque vamos fazer em Santiago por 4 dias?!?!?! Entao comprei um livinho da Lonely Planet e comecei a pesquisar em foruns tudo que tinha pra fazer pertinho da capital, que dessem varios passeios bate-e-volta tendo Santiago como base.

Acabou que o tempo “dedicado” a Santiago foi bem pouco (dois 1/2 dias), mas acho que foi suficiente pra ter um bom gosto e ficar com uma otima impressao da cidade.

Entao assim que chegamos fomos direto pro centro da cidade, para o Mercado Central. O mercado central é um otimo ponto de partida para qualquer passeio pela cidade, ou entao uma otima opcao de “meio” ou fim do passeio, já que ali estao alguns dos melhores restaurantes de frutos do mar da cidade.

Aliais, em todo Chile frutos do mar sao o carro chefe de qualquer restaurante, e sao incrivelmente baratos e deliciosos! No mercado central em especial, fugindo dos grandes restaurantes na ala central (que sao mais atrai-turista style), a comida é sempre fresquissima e super barata. Entao antes de escolher um restaurante, resolvemos dar umas voltinhas pra tirar fotos e catar uma opcao que nao fosse tao lotada de turistas e tivesse mais “caracter”. Acabamos comendo na Marisqueira “Tio Lucho”, comandada diretamente pelo dono (que ficou logo amigo do meu pai) e nos mostrava na bancada da tenda do mercado, oque em breve estaria no nosso prato!

Foi uma orgia gastronomica com direito a todos os mariscos disponiveis, Robalo e Reina na grelha, camarao a alho e oleo, Ceviche de mariscos, vinho Chileno, cerveja Chilena, etc, et ateh os 4 já estarem prontos pra rolar pelo chao pela bagatelo de 50 dolares…!!

Para evitar a lesera pos almoço agravada por termos acordado as 4 da manha pra pegar o aviao no Rio, fizemos um roteiro de passeio a pé pelo centro historico de Santiago:

Saindo do mercado central (estação de metro “Puente Cal y Canto”), demos uma passadinha na Estación Mapocho, que fica praticamente do outro lado da rua. A antiga estação de trem de Santiago, que teve toda sua estrutura de fero construida e montada na França e so´depois transportada pro Chile, foi parcialmente destruida por um terremoto e hoje em dia eh um centro cultural.

Depois seguimos pelo Paseo Puente até a Plaza de Armas, que é uma das principais praças de Santiago. Alem da praça em si, ali esat a Catedral Metropolitana da cidade, que foi construida entre 1748 e 1800 e domina a paisagem da praça, apesar de nao demostrar o quao grande é por dentro!

Na mesma praça estao tambem o Museo Historico Nacional e a sede dos Correios do Chile, alem de uma enorme estatua de Pedro de Valdivia, explorador Espanhol que fundou a cidade no seculo 16.

De lá seguimos pelo Paseo Ahumada, que é uma rua peatonal enoooorme cheia de lojas, cafes e restaurantes por todos os lados, inclusive alguns cafes que “servem” o famoso “café con piernas”! O café con piernas sao cafés inofensivos espalhados pelo centro da cidade (principalmente no Paseo Ahumada) onde o cafe é sempre servido por mulheres vestida de trajes minimos.

Teoricamente sao estabaleciamentos “de familia” onde se serve apenas cafe e seus variantes, mas achamos comicos que a garconetes de fato usam mini-micro saias (quando na verdade deveriam estar usando calças semi bag…), o balcão do cafe nao tem “fundo” (para que as pernas sejam vistas por todos os angulos do estabelecimento) e todos os clientes eram do sexo masculino (tirando eu e minha mae…).

Quando chegamos na Calle Moneda, seguimos em direção a Plaza de la Constituición, onde estao o Palacio de la Moneda, Tribunales de La Justicia e o ex Congresso Nacional.

Entao seguimos pela Alameda (Avenida O’Higgins) até chegar no Cerro Santa Lucia, que tem uma vista super legal da cidade (apesar do nevoeiro cinza de poluicao que abafa Santiago 360 dias por ano!). Lá de cima dá pra ver bem toda a cidade e entender a situação geografica de Santiago, que fica num vale entre as cordilheiras dos Andes e a Cordilheira Oceanica.

As outras duas atrações turisticas de Santiago, que fizemos em outros dias, mas que poderiam – facilmente –  ser feitas no mesmo dia sao o Cerro San Cristobal e o Parque Arouca.

Ok, o Parque Arauco, nao é extamente uma atração turistica e sim um shopping center enorme, mas tem opcoes infinitas de restaurantes super legais, muitas lojas (que – eu saiba – nao existem no Brasil) diferentes (que nao cobram os preços absurdos do Brasil) e muitas opcoes de entretenimento.

Já o Cerro San Cristobal é um dos cartoes postais da cidade, e tambem o maior parque de Santiago. O bairro Bellavista me pareceu ser o hang-out preferido do mochileiros, e a Calle Pio Nono tem uma infinidade de opcoes baratinhas de albergues, pensoes, cafes e restaurantes, lojinhas de souvernir etc.

Já pra chegar lá em cima, alguns turistas contratam taxis ou vao apé, mas a menias mais “tradicional” de subir o Cerro é de Funicular, que já da uma pequena amostra da vista nos aguarda! mas infelizmente o bondinho estava fechado por causa do vento, entao nao pudemos ir ateh o outro lado do cerro, na Providencia, onde esta o Jardin Botanico de Santiago.

Os detalhes mais praticos da viagem foram o seguinte:

Voamos TAM, na ida com conexao em Sao Paulo, e na volta direto pro Rio. O fuso horario eh de apenas 1 hora, mas incluindo fuso, tempo de conexao em Sao Paulo etc, a viagem durou a manha toda (acho que umas 5 horas), oque nao é exatamente otimo, mas como o voo sai do Rio praticamente de madrugada, ainda deu pra aproveitar o dia todo por lá.

Ficamos hospedados no Sheraton Santiago Convention Center, no bairro Providencia, que é um bairro relativamente central, com varias opcoes de estacaoes de metro (a mais perto para agente era a “Pedro de Valdivia”), uma vista super legal da cidade (peincipalmente no por do sol, que o smog diminuia um pouco…).

Na nossa segunda noite na cidade, levamos meus pais pra jantar no restaurante Astrid y Gaston, que apesar de ser culinaria Peruana, aparece em todos os foruns de viagem sobre Santiago como um dos melhores restaurantes da cidade (e aparentemente o mais famoso tambem, já que estava cheio de Globais jantando por lá).

Os outros passeios que fizemos (proximos posts) usamos as empresas Turistik e Turistour (dica da Paola Rangel, que mora lá!).

O sistema de transporte publico em Santiago eh otimo, o metro vai pra tudo quanto eh canto, turisticamente falando, e taxi é ridiculamente barato. mas pra fazer qualquer coisa por fora da cidade, as opcoes de transporte sao bem precarias, sem grandes opcoes de onibus, trem e afins. Entao a nao ser que estivessemos viajando com muito tempo e num esquema bem roots, com dispiscao de passar 12 horas num onibus, saltando no meio da estrada nos Andes etc, é praticamente impossivel fazer alguma coisa independentemente por lá, e por isso acabamos dependendo demais (e gastando mais que queriamos) de agencias pra conseguir fazer os passeios que queriamos.

Entao meu conselho é fazer uma programação usando diferentes agencias e day tours onde der, ou entao ir pro Chile com muuuuito tempo e dispiscao pra se virar por lá e conseguir fazer tudo que voce quer conhecer.

Mais fotos de SAntiago AQUI e AQUI

Adriana Miller
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07 Jan 2010
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As ferias no Brasil

Amigos, Ano novo e resoluções, Brasil, Chile, Dia a dia, Natal

A viagem no dia 18 de Dezembro comecou mal, super mal! Cheguei no escritorio mais cedo, pra dar tempo de terminar um zilhao de coisas e poder sair um pouquinho mais cedo, a tempo de pegar o aviao. Entre uma reuniao e outra, as 9 e pouco da manha resolvi checar meus e-mails: “A Air France informa que seu voo foi cancelado. Agradecemos a compreencao”. Sem nenhum link, telefone, opcao de ajuda. Desesperadamente liguei pro Aaron e conferimos tudo on line: devido as nevascas fora de epoca em Paris, nosso voo da Air France com conexao Londres-Paris havia sido cancelado, mas o voo Paris-Rio ainda estava firme e forte.

Depois de hooooooras tentando falar com alguem do SAC da Air France, sem sucesso, obviamente (Ah!? Jah contei que atendimento ao cliente eh um conceito inexistente nesse pais?!), largamos tudo, cancelei as ultimas reunioes e entrevistas e voamos pro Aeroporto, na esperanca de, uma vez lah conseguirimos falar cara a cara com alguem da Air France.

Pura ilusao. Metade da area de embarques do terminal 4 de Heathrow estava fechado pra ‘alojar’ os passageiros dos voos cancelados. Familias dormindo no chao, crianca chorando, adultos chorando. Muitos turistas que nao tinham pra onde voltar, e estavam se preparnado pra passar a noite ali, esperando uma solucao da Air France.

Ateh tentamos entrar na fila, mas jah fomos avisados pela mocinha da Air France que seria inutil, jah que a estimatica de espera eram de 6 horas. O nosso voo era em 4 horas. A solucao? Ah… a unica opcao eh tentar ligar direto pra AF (no mesmo numero que passamos o dia todo tentando ligar). No desespero o Aaron resolveu tentar mais um vez, e todas as centenas de pessoas desesperadas a nossa volta, tentando a mesma coisa, em vao.

Mas como ele eh sortudo que soh, de cara, de primeira conseguiu ser atendido, e ficou tao surpreso que comecou a gritar “qual o numero da reserva?!?! Reservaaaaaa?!?!”. Rapidinho, conseguimos um voo no dia seguinte pra Sao Paulo – naquela altura do compeonato qualquer lugar do Brasil tava valendo, o importante era chegar lah! Recusamos o voo direto pro Rio no domingo a noite, pois domingo tinha mais previsao de neve.

E como oque nao tem remedio, remediado esta, largamos todas as malas no aerporto mesmo e fomos de lah direto para um date: Assistimos New Moon (tinha acabado de terminar o livro!) e dorimos o sabado inteiro.

Chegamos em Paris sem problemas, mas pra nossa (nao) surpresa, estavamos em stand by, sem assentos no voo, e sem cartao de embarque da Varig pro Rio. Como eu jah me enfiei em tudo quanto eh roubada em viagens, sabia que isso nao ia dar certo, nao importa quantas zilhoes de vezes a francezinha repetisse que eu nao tinha motivo pra me preocupar!

Quando eu jah estava ficando alterada e batendo boca com a atendente (que sei muito bem que ao fazer isso, eles perdem a boa vontade de te ajudar, e voce perde sua razao de cliente!), o Aaron resolveu tentar tudo por mim, e de quebra descolamos um upgrade!

Mas conforme eu tinha previsto, assim que chegamos em Sao Paulo e fomos direto na Varig/Gol nossa reserva nao existia. Nao tinhamos voo, o codigo que nos deram nao era valido, a menina da Gol fazendo de tudo pra ajudar ligando ela mesma pra Air France Brasil e nada…! Foram 6 horas de um lado pro outro naquela aeroporto lotado e sem estrutura de Sao Paulo ate que finalmente conseguimos resolver o mau entendido e nos deram um voo da Tam.

Acabamos chegando no Rio com 36 horas de atraso e perdemos toda programacao do fim de semana…

****************

Mas dai pra frente, foi tudo tranquilissimo!

No domingo mesmo jah fomos jantar com parte da familia do meu pai, e os dias seguintes foram de muita sombra e agua fresca!

Dormindo ate tarde, depois praia, depois almoco em Ipanema, depois shopping e passeios, etc, etc. Dureza. Dureza. Mas nem soh de praia sobrevive o turista no Rio de janeiro, e tambem rolou passeio pela parte historia da cidade, incluindo almoco na Confeitaria Colombo, passeio no bondinho da Lapa, Biblioteca Nacional, Teatro Municipal e Igreja da Candelaria.

O Natal foi uma delicia, com um jantar dia 24 na casa dos meus pais, soh com a familia Portuga. A piada da noite foi que meu pai cismou de fazer um natal “tropical-exitoco” jah que foi o primeiro Natal do Aaron no Brasil, entao em vez de arvore de natal, como todos os anos, eles resolveram comprar uma palmeira… A palmeira acabou morrendo seca, e as piadas sobre a autenticidade de nosso “exotismo” renderam ateh o fim das ferias…

No dia 25, tentamos incorporar um pouco da tradicao Americana de natal, e guardamos alguns dos presentes do meus pais e minha irma pra serem abertos no dia 25 de manha. E logo depois fomos pra Barra da Tijuca, na casa da minha tia, onde eh comemorada a grande festa de natal com o resto da familia – ai a coisa ficou ainda melhor! Tios, tias, primos e afins que eu nao via ha anos (alguns nem reconheci!), Papai Noel suando de calor (ai sim o Aaron achou tudo bem exotico), muita, MUITA comida, bate papo, bagunca e falatorio.

Dia 26 aproveitamos o tempo bom e ceu impossivelmente azul (=calor dos infernos) para carimbar a ultima atracao turistica que o Aaron ainda nao conhecia no Rio: O Cristo Redentor. Por acasos aleatorios, todas as nossas outras viagens, acabava acontecendo alguma coisa que deixavamos pra lah, e o tempo virava. Entao ignoramos o calor senegales e subimos corcovado acima a busca de boas fotos (o brilho na testa e as gotas de suor escorrendo por todos os poros, foram devidamente pagadas no photoshop! hahahaha)

No dia 27 de manha fomos para o Chile com meus pais, por 4 deliciosos dias passeando por Santiago e arredores (que merecem posts separados, pois esse aqui jah tah ficando gigantesco e chato).

Voltamos do Chile no prorprio 31, que eu tinha quase-certeza-absoluta que ia dar errado e passariamos o revellion ilhados em algum lugar… Mas eu estava errada! E ainda deu tempo de dormir a tarde toda antes de partir pra Copacabana na noite do dia 31.

O revellion nao poderia ter sido melhor! Passamos em Copacabana, na casa da Deborah e do Gustavo, cercado de amigos, e minha irma conseguiu ser liberada do plantao no fim da tarde! Tivemos uma ceia digna de reis, e as 11:30 fomos par a praia: muito calor, havaianas nos pes, vestido branco de algodao, champagne e fogos, muitos fogos de artificio!

Nem a fumaca (resultado da humidade no ar pos chuvas) atrapalhou a comemoracao, com muitos beijos, abracos, votos de um ano e uma decada maravilhosos e com direito a banho de mar pra finalizar a noite!

Fiquei muuuuuito bem impressionada com a organzacao da cidade na noite do dia 31. Nota 10 pro Metro Rio, nota 10 pra policia, e era nitido que a populcao estava ali mesmo pra se divertir! Foi uma experiencia maravilhosa!

Pra comecar 2010 ainda melhor, dia 2 de janeiro fizemos o tradicional churrasco das meninas UERJ, onde juntamos todas minhas amigas da facultado, os agregados e simpatizantes numa bela churrascada e cervejada pra ninguem botar defeito. Nem o calor arrebatador e a umidade indigna estragaram nossas 12 horas inenterruptas de comilanca e bebelanca!

O ultimo domingo das ferias incluiu cafe da manha no Cafeina de Ipanema, um passeio pela feira hippie (nao dava pra ser feliz naquele calor), arpoador e Forte de Copacabana, terminando com almoco no Galeria Gourmet e comprinhas no shopping Downtown.

E como tudo que eh bom, dura pouco, as ferias acabaram, e tirei o ultimo dia pra ir no medico, e fazer uma bateria de exames, antes de arrumar as malas e rumar pro aeroporto!

E essa foi a primeira fez que voltei de ferias no Brasil sem saber quando sera a proxima…

Oque eh um pouco estranho, pois se pudesse iria todo ano, umas 3 vezes pro Brasil, mas o tempo e a grana sao curtas… Essa viagem, em altissima temporada, saiu carissima e uma de nossas decisoes para 2010 eh que esse ano faremos “greve” e vamos aproveitar nossos dias de ferias para de fato viajar para lugares novos e tirar ferias, jah que todo ano acabamos tirando entre 2 e 3 semanas de nossas ferias soh pra visitar familias no Brasil e nos EUA, oque torra nossos dias de ferias, nossas economias e nossa energia (porque ferias de visitar parente eh cansativo!).

Por um lado eh bom, porque temos varias viagens bem legais planejadas pra esse ano, mas por outro lado, dah um doh no coracao de ter deixado minha familia pra tras sem saber quando nos veremos de novo…

Adriana Miller
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