04 Jun 2014
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Budapeste: Kiosk Restaurant

Budapeste, Hungria

Quando comecei a planejar a viagem pra Budapeste com minha irmã e uma amiga, logo decidimos que queríamos fazer alguma coisa super legal no sábado a noite!

Queriamos nos arrumar, sair pra jantar em algum lugar super bacana, tomar uns drinks e curtir um pouco a famosa night Hungara!

Entao quando pedi algumas indicacoes para o concierge do nosso hotel, imediatamente ele recomendou o Kiosk, que eh o bar/restaurante sensacao do momento na cidade!

O Kiosk fica em Peste, na beirinha do rio, bem ali na regiao do bairro Judeu e de compras da cidade, uma area com muitos outros barzinhos, clubs e restaurantes tambem, entao foi facilimo de chegar.

Eles ocupam todo primeiro andar de um antigo palacio, com o pe direito alto, e uma decoracao toda meio rustica, assim meio galpao convertido, com algumas das estruturas originais do palacio (as varandas internas e janelas em estilo meio barroco), mas com tijolos expostos e muida madeira de restaurancao. Um clima lindissimo!

Logo na entrada damos de cara com o bar, e uma bandinha tocando musica ao vivo, e apesar de ser relativamente cedo (O Kiosk eh o tipo de lugar que as pessoas vao cedo pra jantar e depois ja ficam la direto pra dancar e tals), o ambiente ja estava animadissimo, com varios grupos enormes de amigos e comemoracoes, enfim super legal!

Sabe aquele lugar que apesar de chique e arrumadinho, tambem eh super informal, fica todo mundo meio em pe, meio sentado, e os grupos de amigos vao trocando de lugar ao longo das pesas enormes? Ah, foi muito bom! Adoramos demais o climinha do lugar!

Outro ponto forte deles eh a adega, e a parece dos fundos do restaurante eh inteirinha de vinhos das mais variadas vintages – mas o menu de cocktails nao deixa a desejar!

O menu de comida nao eh muito extenso, mas tem otimas opcoes de comida Hungara moderna e outras tantas opcoes internacionais, pra agradar todo mundo – e sim, a comida estava tao boa quanto o ambiente do lugar!

O nosso plano era ter ficado lá ate bem mais tarde, e depois ainda emendar no Buddha Bar (que também é ali pertinho), mas depois de um dia inteiro de turistagem, acabamos entregando os pontos cedo e voltamos pro hotel ja planejando as programações do dia seguinte em Budapeste!

Para jantar no fim de semana, é impreenchível fazer reserva – mas caso contrario é só chegar chegando e tomar uns drinks (de preferência, pós-spa!)

KIOSK

Marcius 15. ter 4., Budapest 1056, Hungary

 

Adriana Miller
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04 Jun 2014
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Budapeste: Széchenyi Spa Termal

Dicas de Viagens, Hungria

Budapeste se auto intitula como a capital dos spas da Europa: não sei se o titulo é oficial, mas acho difícil alguém bater as estatísticas.

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No total são 118 fontes de aguas termais em Budapeste, com temperaturas que variam entre 21 e 78 graus e o mais variado leque de minerais e propriedades. Historicamente, além do beneficio óbvio da agua limpa e quentinha amplamente disponível, as propriedades medicinais das aguas se espalharam pela Europa, e Budapeste se tornou um grande centro medicinal durante a ocupação Romana no centro-leste Europeu.

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Mas foi no século 16, durante a ocupação Ottomana que a cultura dos spas realmente se propagou entre os Húngaros: afinal juntaram a abundância de aguas medicinais disponíveis, com a cultura dos Hammans (banho turco) dos Turcos, e pronto. Receita de sucesso duradouro!

Hoje em dia, Budapeste tem mais de 15 Spas termais (não incluindo spas “normais” de hotéis e estética), alguns de construção e estrutura centenária (como é o caso do Rudas Bath, que existe desde 1500), que mantém o ritual super presente na cultura local.

Na verdade eu só passei a dar atenção mesmo aos Spas Húngaros quando comecei a trabalhar com uma menina de Budapeste, uns 2 anos atrás. Segundo ela (que tem trinta e pouquinhos anos) é isso que fazia sua família quando era criança, depois passou a fazer com seus amigos quando era adolescente e na faculdade, e agora é seu programa preferido quando volta pra Budapeste.

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Sabe essa coisa de carioca marcar uma praia & barzinho? Em Budapeste a programação é ficar pulando de piscina em piscina, batendo papo com os amigos, ou confraternizando com a família. Ela vai do aeroporto direto pro Spa, encontra todo mundo na piscina X e lá mesmo já se arrumam e caem na balada.

Achei isso o máximo! Entoa não queria deixar de experimentar de jeito nenhum!

Nos escolhemos o Széchenyi Furlo pra passar o domingo a tarde, por ser o maior e mais conveniente para nosso roteiro (pois ele fica dentro do Parque da Cidade, no coração de Peste), mas também tínhamos considerado o Gellért, que apesar de menor (fica no lado Buda), é mais histórico e (aparentemente) mais bonito por dentro, sendo uma boa opção para o inverno.

Mas achei o esquema das piscinas externas do Széchenyi incríveis, além das muitas piscinas internas (mas achei o interior meio caidinho – mas não esqueçamos que esse spa eé do século 18, e muita coisa ainda eé original e “histórica”), além da localização e de ser o maior complexo de aguas naturais da Hungria e da Europa.

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Na verdade ele me lembrou um pouco a “Blue Lagoon” na Islândia – aquela abundância de agua quentinha e azul a céu aberto. A diferença é que em Budapeste, as fontes e “laguinhos” termais foram transformados em piscinas e com todo um complexo de suporte (na Islândia é mais “ao leu” e natural).

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Eu e a Monica aproveitamos também pra curtir os pacotes de Spa que eles oferecem (você pode pagar pra entrar e apenas usar as – muitas – piscinas, ou pode fazer massagens e tratamentos de spa também), então passamos boa parte do nosso tempo na PalmaHaz, um jardim de inverno climatizado, e com uma decoração toda meio “tropical”, com lounges, redes, sofás e espreguiçadeiras, bares de chás e sucos de frutas, e claro, salinhas de tratamentos.

Foi difícil ir embora, mas ainda queríamos curtir o restinho das piscinas e do spa antes de ter que voltar pro aeroporto!

Para entrar e usar as instalações do Széchenyi, basta comprar sua entrada lá mesmo, direto na bilheteria, ou on line ou através de vouchers no seu hotel (foi o que fizemos). Como fomos num domingo, nos aconselharam não deixar pra comprar na hora, pois como a capacidade é limitada, as vezes formam umas filas enormes (principalmente na alta temporada – auge do verão, ou auge do inverno, e nos fins de semana), então já chegamos lá com vouchers na mão e entramos direto.

 

Adriana Miller
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03 Jun 2014
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Four Seasons Hotel Gresham Palace Budapest

Budapeste, Dicas de Viagens, Hungria

Se tem uma coisa que eu realmente noto que mudou em minhas viagens nos últimos anos, sem duvida alguma são as opções de hotéis. Por um lado, sem duvida alguma é a idade. Aos 23/24 anos quando comecei a escrever esse blog, qualquer viagem era viagem, mesmo que embarcasse sem a menor ideia de onde iria dormir. Critérios como “limpeza” e “conforto” eram absolutamente supérfluos, quando na verdade o que me interessava mesmo era o combo preço (baixo) e localização (boa). Então já me meti em altos muquifos pelo mundo afora, e não me arrependo de nenhum!

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Por outro lado, não dá para negar que viajar a trabalho abre portas a todo um novo mundo de mordomias que até uns anos atrás eu não valorizava, mas depois que você começa a perceber a diferença no conforto, no nível de serviço e em todos os detalhes oferecidos por hotéis superiores, não da para negar que nosso nível de exigência muda, e ai finalmente passei a dar valor a pequenos extras, que são apenas isso – extras e supérfluos – mas que fazem uma diferença enorme! Um de meus principais motivos para sempre ter acho que não valia a pena pagar muito pela hospedagem era aquele clássico de que “quase não vou ficar no hotel mesmo” – mas com a Isabella isso mudou, e acabamos passando bem mais tempo no hotel e dependendo mais de sua infraestrutura por causa dela.

E por fim vem as “desculpas” – se estou viajando com o Aaron e a Isabella, queremos um lugar confortável, com bom serviço e luxo por causa dela. Se estou sem ela, é porque quero aproveitar a “liberdade” e poder curtir os extras um pouco mais (seja uma cama super macia, seja o spa ou um bar badalado no hotel).

Então ao planejar uma viagem com minha irmã e uma amiga, queríamos ficar hospedadas com conforto, boa localização, e sem dúvida alguma, luxo! Afinal, era uma ocasião especial estarmos em Budapeste juntas e como só nos vemos 1 ou 2 vezes por ano hoje em dia, então passar perrengue estava fora de cogitação!

O Four Seasons é um hotel dos sonhos, em qualquer lugar do mundo, mas o de Budapeste é especial! Então quando a equipe de RP nos convidou a conhecer o hotel, nem tive que pensar duas vezes.

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Primeiro porque ele faz parte da historia e da paisagem da cidade – o Gresham Palace foi construido em 1827 como um complexo de apartamentos de luxo, mas cerca de 1 século depois foi inteiramente abandonado durante as guerras. Apenas em 1991, com a queda do socialismo, o prédio foi comprado com uma rede hoteleira, e após a aquisição do Four Seasons, o Gresham Palace ficou 9 anos sendo reformado, para garantir que sua arquitetura original Neo-Classica seria preservada.

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E em segundo – e principal – lugar é sua localização. Nem da para discutir que o Four Seasons é o hotel mais bem localizado de Budapeste – você abre a porta (ou a janela do quarto) e da de cara com a Ponte das Correntes, o principal símbolo da cidade, o que nos deixou a poucos metros de distancia de Buda, mas também de outras das principais atrações do lado Peste, como o Parlamento Húngaro a 3 quarteirões de um lado, e a Andrassy Ut a poucos quarteirões do outro lado.

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E eles se superaram na atenção aos detalhes: da cesta de frutas nos esperando no quarto, as sugestões de restaurantes do concierge, e ate mesmo uma coisa bem bobinha, mas tão legal (e que nunca vi nenhum outro hotel fazer – seja 5 estrelas ou não: na véspera do nosso check out, a camareira deixou saquinhos de plástico no banheiro juntos com as miniaturas de amenidades (da L’Occitane!) já prontas para serem levadas para casa no avião.

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Posso dizer o quanto achei isso legal?! Porque convenhamos, todo mundo adora levar as miniaturas dos hotéis para casa (eu AMO!), e tem capricho maior do que ser simpático ao ponto de dizer, ainda que indiretamente: “nos sabemos que nossas miniaturas são muito boas, então toma. Leva para casa, e coloca nesse saquinho, para não confiscarem no aeroporto!”.

Ahhhhh! Achei muito fofo!

E foi um festival de simpatia e detalhes, que nos fazem sentir especiais o tempo todo – outra coisa que eu adorei foi poder reservar nosso pacote nas termas Széchenyi direto com eles, e de quebra ainda nos deram um “kit spa”, com toalha e roupão de banho do Four Seasons, além de chinelinho, touca de banho e miniaturas L’Occitane, dentro de uma bolsinha de tecido que acabamos carregando pela cidade toda no domingo!

Com certeza deu um toque especial a mais no nosso fim de semana – não foi a primeira e definitivamente não será a ultima vez num Four Seasons pelo mundo!

 P.S: Política de parceria: todo conteúdo desse blog reflete a minha opinião e experiência pessoal. A rede Four Seasons de hotéis construiu uma política de muita cordialidade e parcerias com blogueiros mundo a fora, porem minha hospedagem em Budapeste não foi cortesia e esse post não foi pago.

 

Adriana Miller
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