19 May 2013
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Flame Steak House: Four Seasons Vail

Colorado, USA

Logo na nossa primeira noite em Vail, fomos convidados pelo Four Seasons pra conhecer o principal restaurante do resort, o Flame Steak house, que foi totalmente remodelado recentemente e não é atoa que encabeça as listas de melhores restaurantes da cidade!

O Four Seasons de Vail fica super bem localizado, bem no meio entre Lionhead e Vail Village, com ótimos acessos as duas cidades – e vistas fenomenais para as montanhas.

Então como o Flame está no terceiro andar do hotel, suas janelas de pé direito altíssimo oferecem vistas incríveis da região.

Nós fomos muito bem recebidos e nossa experiência foi sensacional – o RP do hotel (que acabamos descobrindo ser um super amigo do melhor amigo do Aaron! Mundo muito pequeno!) nos apresentou a cada prato e os cuidados e histórias por tras de cada um deles.

O que eu mais gostei foi que o menu do restaurante é bem moderno, de altíssimo nível, mas ao mesmo tempo bem “acessível”, contanto a historinha de como cada prato foi bolado.

E eles fogem dessa coisa tradicional de restaurante de carnes Americano, com muitas opções criativas (amei o mini hot dog de carne de Alce e os mini Tacos de peixe!).

Mas como era de se esperar, as atrações principais são mesmo as carnes, principalmente as carnes premium envelhecidas (eu fui de Kobe Beef!) e os cortes no osso –  que foi a escolha do Aaron!

O corte que ele escolheu, o “Long Bone Tomahawk” foi servido pelo próprio chef, que é especialista em desossar a carne – o que imediatamente vira um espetáculo-churrasco, com a comida sendo preparada do seu lado num super butcher block trazido até a mesa!

Outro destaque do Flame é a equipe de pastries chef e o time de sobremesas, com um menu especial só para o “pós refeição”! Mas o difícil mesmo é conseguir guardar um espacinho pra sobremesa (nós não conseguimos!)!

Flame Restaurant & Fireside Lounge

Four Seasons Resort Vail

One Vail Road, Vail, CO 81657

 

Adriana Miller
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18 May 2013
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Vail: Lionhead & Vail Village

Colorado, USA

Pra terminar nossa temporada de esqui no Colorado, depois de A-Basin e Keystone, fomos pra Vail!

Vail é mais distante de Denver (mas não tanto quanto Aspen!) do que algumas de suas estações de esqui vizinhas, e acho que isso acabou transformando a cidade num destino mais de “férias” e de temporada, enquanto outros resorts nos arredores de Denver são mais “de passagem” – o que faz com que Vail tenha um clima muito diferente das demais!

Além disso, Vail é mais antiga (para padrões Americanos), o que dá a cidade um ar mais autêntico – e super bonito, diga-se de passagem!

Não sei o que é a causa e o que é o efeito, mas isso tudo junto fez com que Vail se tornasse uma Ski Resort mais exclusivo e luxuoso, e junto com Aspen, colocam o Colorado no topo da lista de melhores resorts de esqui do mundo!

Mas Vail propriamente dita se limita as ruazinhas de “Vail Village”. Mas com o crescimento da cidade e a propagação de hoteis, a cidadezinha vizinha, “Lionhead Village”, acabou virando uma extensão da cidade, e acabam que as duas são sempre mencionadas como simplesmente “Vail”.

Lionhead Village é bem menor e mais moderna – a impressão que tive é que esse vilarejo foi construido tipo ontem, com muitos hotéis ainda em construção e outros tantos tinindo de novo (nós tb ficamos hospedados por lá!).

Mas ainda assim tem um “centrinho” bem fofo, com uma pracinha, muitas lojas e restaurantes, lojas de aluguel de equipamento de esqui e uma gôndola e lifts que te levam pro topo da montanha (então não é preciso andar nem pegar o shuttle até a base de Vail).

Mas batas caminhar 10/15 minutos na estradinha que conecta as duas cidades que chegamos em Vail Village.

A maior parte da cidade é fechada apenas para pedestres, o que ajuda demais na hora de passear, começando pela West Meadow Drive, e seguindo por East Meadow Drive e daí pra todas as ruas da cidade.

Mas o parte mais bonitinha e típica da cidade está ao norte do riacho “Gore Creek”, onde estão as ruas com casinhas em estilo Alpino, muitas lojas e restaurantes.

Nós demos azar (ou sorte?!) que eu machuquei meu joelho em Keystone, então acabamos não esquiando em Vail, o que nos deu bastante tempo pra curtir e conhecer a cidade!

Na Gore Creek Drive paramos pra almoçar no restaurante Pepi’s, que fica dentro do hotel Hotel Gasthof Gramshammer, que esta longe de encabeçar as listas de restaurantes mais chiques da cidade, mas com certeza é um dos mais antigos, típicos e tradicionais!

Outra parte da cidade que vale a pena conhecer é a Bridge Street que vai da gôndola “Vista Bahn” até a ponte coberta, que é quase que um símbolo de Vail.

Uma coisa que eu achei super legal em Vail e Lionshead é que por ser um lugar montanhoso e a cidade estar espalhada em diferentes “níveis” da base da montanha, os vilarejos são super acessíveis, com escada rolante, elevadores e rampas em várias ruas que sobrem/descem das ruas principais!

(as dicas de hotel e restaurante virão nos próximos posts!!)

 

Adriana Miller
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17 May 2013
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Keystone: Ski e hospedagem nos arredores de Denver

Colorado, USA

Depois de nossa festa na “praia” em A-Basin, ainda passamos mais um dia esquiando em Keystone, outro resort de esqui ali pertinho de Denver.

E como comentei no post de A-Basin, Keystone é super pertinho de Denver, então é lá que o pessoal local costuma esquiar mais durante a temporada, pois podem ir e voltar no mesmo dia, ou passar um fim de semana rapidinho.

E ao contrário de A-Basin, Keystone é uma cidadezinha super fofa, com um centrinho “Alpino-fake” cheio de barzinhos, hoteis, restaurantes etc. E na verdade, Keystone acaba funcionando como base pra hospedagem de várias outras pistas de esqui ali pela região, que não teem uma estrutura maior.

E foi lá que ficamos hospedados por algumas noites também, num chalé que alugamos com um grupo de amigos na entrada de Keystone.

E essa é a dica ultra-local: nós alugamos esse chalé através do SummitCove que é uma empresa que o Aaron e os amigos sempre usam na temporada de esqui, e alugam casas, chalets e time shares ao longo do ano direto dos proprietários, oque acaba saindo bem mais barato que ficar em hotel ou casa de temporada.

Por exemplo, nós ficamos num chalé de um condomínio bem fofinho (com estacionamento e supermercado do outro lado da rua, piscina aquecida e hot tub e vistas espetaculares das montanhas!), com 3 quartos (mais um “cantinho” na sala e que dormem – confortavelmente – 10 pesoas), cozinha, lareira e 3 banheiros por menos de US$200 por dia (pela casa toda! Ou seja, se alugado por um grupo de 10, sai por 20 dolares por noite cada um!)!

Tudo bem que já pegamos o final da temporada de esqui (no auge de Janeiro/Fevereiro sai mais caro), mas como na região de Keystone a temporada de esqui vai até Maio, ainda deu pra aproveitar demais(fomos no início de Abril)!

O bom de ter ficado em uma casa foi também que acabou sendo mais confortável pra Isabella (que ficou por lá com minha sogra enquanto esquiávamos durante o dia), e como fomos com um grupo de amigos, era uma delícia chegar em casa e ascender a lareira, fazer  uns drinks, preparar o jantar, bater papo, jogar uns joguinhos e tal!

E claro, esquiamos!!

Keystone é considerado uma das melhores regiões pra iniciantes e pra quem quer aprender a esquiar, pois tem muitas pistas verdes e todas são bem largas e com um misto de areas planas e/ou pouco inclinadas.

A mais famosa é a pista “Schoolmarm”, que são 4 milhas de pista iniciante!

A inclinação média é a mesma que a pista de treino (“bunny slope”), só que por ser tão longa, você não fica naquele ritmo de sobe-e-desce na gôndola que sempre enche o saco de quem esta aprendendo!

Mas esse também é o problema, pois a pista é muito longa, e pra quem não tem prática, os músculos cansam rápido!

E sabe oque eu gosto mesmo de esquiar? A vista!!

Como eu não sei esquiar direito e desço a montanha super devagarzinho, tenho toooodo tempo do mundo pra ir curtindo a vista, paro pra tirar fotos, vídeos, etc…

E a cidadezinha de Keystone também é super fofa!

O engraçado é que eu já conhecia Keystone, pois foi um dos primeiros lugares onde fomos passear na primeira vez que fui a Denver com o Aaron (estávamos namorando a poucos meses!) – mas fomos no auge do verão, e realmente o lugar se transforma no inverno!

Almoçamos no mesmo lugar onde comemos a 7 anos atrás, no bar/pub “Kickapoo Tavern“, e no dia seguinte almoçamos aproveitando o sol pós-pista na varanda do bar “9280” (eles tem uns aquecedores externos nas varandas dos restaurantes).

E você também pode alugar/comprar todo seu equipamento de esqui lá mesmo, assim como os passes das gôndolas (ski lift pass) – nós tínhamos nossas roupas, capacetes e tal, mas alugamos as botas e esquis na loja “Door 2 Door Ski & Snowboard Rental“.

E funciona no mesmo esquema que nos Alpes: você preenche um questionário com algumas informações (tipo peso, altura, experiência em esqui ou snowboard etc) e eles te ajudam com o tipo de bota e esqui ideal pra você. Depois medem tudo, testam e ajustam perfeitamente (botas e esquis.snowboards não é o tipo de coisa que dá pra pegar emprestado, a não ser que vocie saiba fazer todos esses ajustes…).

O aluguel de equipamento (assim como o ski pass) foi mais caro em Keystone do que A-Basin, mas ainda assim mais barato do que Vail e Aspen!

E lá mesmo na loja você pode também organizar aulas de esqui, caso queria/precise de uma ajuda profissional (altamente recomendado!!). Não é preciso reservar com antecedência, mas como as aulas começam de manhã bem cedinho, é melhor marcar seu lugar uns dias antes pela internet (no site do resort tem todas as informações e preços atualizados para a temporada corrente), só pra não ficar aquela correria antes da sua aula!

Durante a viagem, eu postei muitas fotos “ao vivo” direto do Colorado, e muitos leitores me perguntaram se foi difícil aprender e tal, e pra falar a verdade não foi.

Ainda tenho que praticar demaaaaais antes de me considerar “boa” nos esquis (minha primeira vez foi nos Alpes com o Aaron como instrutor!), mas realmente “ficar de pé” não é difícil se você tiver um bom condicionamento e já praticar alguns esportes (patinar no gelo, por exemplo, ajuda bastante no equilíbrio sobre gelo!), mas realmente aperfeiçoar a técnica é bem difícil!

Mas pra mim o mais complicado mesmo é driblar o medo de altura! Porque por mais que eu consiga me equilibrar nos esquis numa boa, saiba parar, virar, desacelerar etc, é o medo do penhasco que me apavora!!

Então se deus quiser ano que vem teremos mais uma temporada de esqui pra continuar treinando bastante!

 

Adriana Miller
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