19 Sep 2017
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Disneyland Paris com bebês e crianças pequenas

Dicas de Viagens, Disneylandia Paris, Europa, França, Viajando com crianças

Se você não é um Disney-maniaco, provavelmente sempre acaba postergando uma viagem para Disney para “quando tiver filhos”, ou então faz parte daquele grupo de pessoas que acha que depois que tiver filhos, viajar para a Disney será sua única opção de viagem.

Eu pessoalmente não faco parte nem de um time nem do outro – não sou Disney-maníaca, e pra falar a verdade, Disney sempre esteve no fundo da minha lista de prioridades de viagem, mesmo depois do nascimento dos filhos.

E eu penso assim justamente por achar que na verdade a Disney é um lugar “difícil” de se fazer com crianças pequenas… Mas calma que eu me explico!

Por um lado é “fácil”: eh um lugar feito para famílias, tudo é muito bem preparado para crianças, ninguém vai te olhar torto se um bebê chorar, se a fralda explodir ou se rolar uma birra daquelas de se jogar no chão.

Mas por outro lado, um bebê de colo, ou um criança novinha ainda não consegue “aproveitar” a Disney, no sentido de que não poderá entrar em muitos brinquedos, a rotina é puxada, as esperas são grandes, e é bem difícil manter uma rotina quando você esta refém de filas, fast-pass, shows e afins.

Então só levamos a Isabella na Euro Disney quando ela tinha 3 anos e meio, e ela aproveitou bastante, mas ainda assim, não foi 100%. Mas na época, decidimos fazer essa viagem justamente por saber que com a chegada do Oliver, e a diferença de idade entre eles, teríamos que esperar uns bons anos para incluir a Disney nas nossas listas de viagem de novo, então fomos assim mesmo.

Mas ai se passou um ano, achamos uma promoção imperdível do Eurostar, e fomos! Mesmo sabendo que seria difícil para o Oliver. E então todos as minhas suspeitas se confirmaram.

Sim, Disney com criança é uma delicia, é magico, é um universo paralelo delicioso. Mas com um bebê de colo, eu achei que a viagem ficou amarrada demais, e sinceramente o Oliver não curtiu. Mesmo.

Eu sei que é um assunto polemico – não estou tentando dizer que ele não curtiu a Disney e que teria curtido muito mais uma escalada no Vietnam, não é isso!

Acho que o meu ponto é que na verdade, crianças tem mesmo um limite do quanto conseguem “curtir” uma viagem, o que nada mais é do que o fato de que eles tem uma experiencia diferente com os pais, um convívio diferente, etc, etc. As vantagens de viajar com criancas sao inumeras, independente do destino escolhido. Entao no caso de um bebe de 1 ano, “curtir” ou nao curtir a viagem fo exatamente igual ao que teria sido em qualquer outro lugar do mundo.

Então, mesmo depois de já ter dado a volta ao mundo viajando com bebês e crianças, posso dizer com convicção que sim, Disney com bebe foi difícil – principalmente porque acabamos criando aquela ilusão de que eles vão adorar, mas na verdade, ficam indiferentes.

E sim, ficamos a mercê de horários, “aproveitar” o máximo possível, chegar cedo, sair tarde; aí tem as filas, os fast-pass, etc, etc, que tiram sua liberdade de querer fazer o que quer, na hora que quer. Eu as vezes brinco que sou a generala da rotina, e não bagunço a rotina da Isabella e do Oliver durante as viagens de jeito nenhum (flexibilidade sim, bagunça não), mas na Disney simplesmente não dava sempre para parar tudo só porque o Oliver tinha que dormir, ou comer, ou trocar a fralda. As vezes o fast-pass era bem na hora da soneca, as vezes precisava trocar a fralda no meio da fila de um brinquedo e não tínhamos acesso as coisas dele… Se estivessemos em Toquio ou na Bosnia, teriamos muito mais autonomia e flexibilidade pra adptar a viagem as necessidades do bebe.

Mas enfim, poderia ficar aqui horas listando as dificuldades que tivemos na Disney que não aconteceriam em outros lugares do mundo – mas a realidade é que no fim das contas, nos viramos, nos adaptamos, e no geral, foi uma viagem super gostosa!

Quer dizer entao que nao gostamos da Disney? Nao, pelo contrario! Adoramos! Foi magico e MUITO divertido!

Então se você tem filhos pequenos (diria, menores de uns 5 ou 6 anos, e principalmente bebê de colo), não deixe de viajar o mundo com eles. Mas se você resolver levar seu bebê à Disney, essas são minhas dicas para conseguir aproveitar ao máximo!

 

Hotel

Ano passado ficamos num hotel bem legal, que gostamos demais. Mas dessa vez acabamos ficando no hotel Cheyenne da Disney, e foi uma experiencia ótima!

E pra mim, as principais vantagens foram: estar MUUUUITO perto dos parques e ter acesso as “horas mágicas”, quando podemos entrar nos parques da Disney antes de todo mundo.

Principalmente com bebê pequeno, estar perto do hotel é uma ótima garantia – num caso de emergência (febre repentina, dor de barriga em geral, se tiver esquecido alguma coisa no hotel, etc, etc), em 10 minutos estávamos de volta. Gracas a Deus não tivemos emergências durante a viagem, mas já ouvi varias historias do tipo e você não tem como ter acesso rápido ao seu hotel e suas coisas (farmacinha, roupa extra, etc) qualquer imprevisto pode virar um pequeno desastre!

E a coisa mais legal foram mesmo as “horas magicas”. Na Disney Paris, os parques abrem as 10 da manha – mas os hospedes dos hoteis Disney podem entrar a partir das 8:00.

Nao sao todos os brinquedos que ja estao funcionando, e no caso da Disney Paris, a maioria dos brinquedos abertos assim tao cedo estao na Fantasyland (parte das princesas, conto de fadas etc, para criancinhas mais novas) – o que foi otimo pra gente!

Conseguimos ir nos brinquedos que a Isabella queria ir, sem pegar fila nem ter que nos preocupar em pegar fast-pass etc, e o parque fica bem mais tranquilo.

E por outro lado, tambem conseguimos ir no brinquedos de “gente grande” (montanha russa e afins), tambem sem filas, entao eles nao tiveram que esperar muito tempo sem fazer nada enquanto os pais se divertiam.

A realidade eh que nao conseguimos chegar as 8:00 todos os dias, porque estavamos sempre exaustos do dia/noite anterior, mas ainda assim entramos no parque todos os dias antes do resto do publico, e eh um super beneficio oferecido pelos hoteis!

Nos ficamos hospedados no Hotel Cheyenne.

 

Baby Switch & Single Rider

Mas como conseguimos ir nos brinquedos de adultos com duas criancas pequenas?!?! Quem ficava com as criancas enquanto fomos na montanha russa??

Recebi muuuuuitas perguntas desse tipo durante a viagem toda vez que filmava alguma coisa do tipo nas filas da Space Mointain, Temples of Peril etc, e a resposta eh simples: “Baby Switch”!!

Baby Switch, ou Baby Swap, nada mais eh do que a “troca” entre os adultos do grupo.

Ou seja, cada adulto vai no brinquedo de uma vez, enquanto o outro fica com as criancas.

Entao a gente entrava na fila (ou pegava fast pass, ou entrava na fila de single rider, etc), ia no brinquedo normalmente (sozinho), e na saida era so pedir o cartao de “baby switch” para um dos funcionarios. Ai, eh so repassar esse cartaozinho para o adulto que ficou do lado de fora, e podiamos entrar pela saida (ou pela entrada de deficientes, ou pela entrada de fast pass – cada brinquedo de informar por onde tem que entrar com o baby switch), direto, sem fila nem nada.

Todos os brinquedos na Disney Paris tem esse esquema, e nao tem limite de idade para as criancas – quaquer brinquedo em que uma das criancas no seu grupo nao possa entrar por qualquer motivo, eles te dao um cartao de baby switch se voce pedir um.

E mesmo nos brinquedos em que a Isabella ja podia entrar, mas que por exemplo, o Oliver nao podia, ou um de nos tivesse ficado do lado de fora com ele para dar comida, trocar fralda, dormir etc, ainda assim pediamos o baby switch normalmente e nos davam um cartao de baby switch para duas pessoas – entao a Isabella se dava bem que ia de novo com um de nos!

Funcionou MUITO bem, e aproveitamos muito! Tanto para os brinquedos so de adultos, ou entao nos brinquedos onde o Ollie nao podia ir.

 

Passar mais de 1 dia/noite

Uma outra dica que eu acho que é mais relevante no caso da Disney Paris, é a importância de passar pelo menos 1 noite por la, mas de preferencia mais de uma noite.

Existe um conceito generalizado de que a Disney Paris é pequena, que basta um bate e volta de Paris etc. Isso já foi verdade, la trás, quando a Euro Disney foi inaugurada ha 25 anos atras.

Hoje em dia sao 2 parques, os parques cresceram e expandiram, alem de todas as atividades extras, show, paradas, refeicao com personagens, etc, etc

Da pra ir so rapidinho, passar algumas horas e depois voltar pra Paris? Da, claro que da.

Voce vai sair de la achando que nao valeu a pena, e nao aproveitou direito? Sim, com certeza!

Nao vou falar que o parque é enorme não, e muito menos se compara com o complexo Disney na Florida, mas principalmente se você estiver com crianças pequenas (que po si so ja muda o ritmo da viagem), acho que passar pelo menos 1 noite eh imprescindível.

Por que é inevitável perder tempo nas filas, é inevitável perder tempo com as sonecas, as refeiçoes, o cansaço das crianças, etc.

Em 2016 ficamos 2 dias e 2 noites, e dessa vez ficamos 3 dias inteiros e 4 noites, e foi a medida perfeita! Nao fizemos tuuuuuuudo nao – ainda faltou coisa, e fizemos algumas coisas que ano passado com 2 dias nao conseguimos fazer; mas foi a medida certa – com 1 crianca de 4 anos e um bebe de 1 ano – para curtir a experiencia Disney como um todo!

 

Crianças com menos de 3 anos não pagam

Bem, a vantagem numero 1 de viajar pra Disney com criancas pequenas eh que menores de 3 anos nao pagam!

Afinal ele nao aproveitam quase nada, entao pelo menos voce nao precisa pagar ingresso do parque pra eles! E se voce se hospedar nos hoteis da Disney, menores de 3 anos tambem nao pagam a estadia.

 

Alimentacao

A alimentacao eh uma das principais diferencas entre a Disney Paris e os parques da Florida: os Europeus valorizam demais comida de qualidade, parar e relaxar na hora de comer, e nao viver a base de lanches.

Na correria entre um brinquedo e outro, um fast passa aqui e outro la do outro lado etc, meu marido (que eh Americano) ate comentou “poxa, podiam ter uma barraquinhas de cachorro quente e tal, alguma coisa pra comer rapido”. E realmente, nao tem!

Todas areas do parque tem restaurantes de comida “de verdade” e algumas lanchonetes, mas realmente nada que te permita comer na pressa nem na correria – que eh uma das minhas memorias das minhas visitas a Orlando.

Alem disso, na Disney Paris existe todo uma cultura de restaurantes, cada secao do parque tem seu estilo de culinaria, menus especiais,  e tals e todos, sem excessao, tem otimas opcoes para criancas!

Para o Oliver, eu levei papinhas prontas, frutas etc, pois sabia que nao conseguiria manter os horarios de refeicoes dele nos parques, mas ainda assim, em todos os restaurantes que fomos, eu dava um pouco da nossa comida pra ele, sem problemas!

(Quer saber como lido com a questão da alimentação durante nossas viagens? Veja aqui)

 

Troca de fraldas

Eu nao sei se isso eh um problema em comum ao parques da Disney em Orlando (ainda nao voltei depois adulta e de ter filhos), mas achei que a Euro Disney nao eh 100% preparada para bebes e criancas que ainda nao foram desfraldadas.

Os banheiros sao bem longes uns dos outros, e muitas vezes, o fraldario ficava dentro do banheiro feminino. Entao se o Aaron estivesse com o Oliver (enquanto eu estava com a Isabella em algum brinquedo por exemplo), e precisasse trocar a fralda dele, ele tinha que fazer no improviso, no carrinho ou num “canto”, ou entao atravessar o parque e achar algum outro banheiro com opcoes de fraldarios e banheiros de “familia”.

Realmente nao faz parte do meu mundo achar que homem/pai nao troca fralda dos proprios filhos!

 

Carrinho (e aluguel na Disney)

Outra cosia que foi essencial pra gente, tanto ano passado quanto agora, foi ter um carrinho de bebe a mao.

Ano passado a Isabella ja nao usava muito carrinho no dia a dia, mas levamos um assim mesmo e foi muito, muito util!

Entao dessa vez ja sabiamos o que esperar da experiencia, e mesmo com 4 anos e meio, o dia na Disney eh puxado e ela ficaria exausta e nao ia aguentar o ritmo.

O problema eh que ja nao temos mais carrinho pra ela. Temos apenas um carrinho compacto para o Oliver e nada mais. Entao chegamos a cogitar alugar um carrinho la na Disney, mas como por acaso fomos a Legoland umas semanas antes, fizemos o teste de levar uma mochila para revezar com o uso do carrinho para o Oliver.

E foi otimo e deu super certo!

Entao sempre que o Ollie estivesse acordado e felizinho, colocavamos ele na mochila, e assim a Bella podia sentar um pouco no carrinho, descansar, ou simplesmente chegar mais perto entre o ponto A e B.

Em todos os outros momentos ela acabava pedindo colo, ou pra subir em nossos ombros etc. Entao achei indispensavel, mesmo para criancas um pouco maiores, ter um carrinho a mao. Se o Oliver fosse um pouquinho maior e ja nao coubesse mais na mochila, teriamos alugado um outro carrinho com certeza! Foi indispensavel!

Nossa mochila:

http://fave.co/2hcdmeK

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Outras opcoes:

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Nosso carrinho:

http://fave.co/2vwBUUq

http://amzn.to/2fxf9Y9

(Minha resenha do carrinho aqui)

Nao acompanhou os vlogs da viagem a Disney Paris? Entao assista aqui:

 

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Adriana Miller
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02 Jul 2017
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Avião com crianças: Bebê paga passagem? Onde troca a fralda? E se der vontade de fazer xixi?!

Avião, Baby Everywhere, Dicas de Maternindade, Viajando com crianças

 

Todos os posts e videos mencionados:

Liquidos na mala de mao: https://drieverywhere.net/2013/05/21/liquidos-na-mala-de-mao-criancas-e-bebes-produtos-leite-e-comidas/

Viajar de low cost com bebes: https://drieverywhere.net/2013/12/04/low-cost-viajar-de-easyjet-com-um-bebe/

Todas as dicas para viajar de aviao com bebes e criancas: https://drieverywhere.net/categoria/baby-everywhere/viajando-com-criancas/aviao/

O que levo na mala de mao das criancas: https://drieverywhere.net/2017/01/30/vlog-viajando-sozinha-com-2-criancas-o-que-levei-na-mala-de-mao-e-como-foi-nossa-viagem/

Alimentacao de bebes e criancas em viagens: https://drieverywhere.net/2017/06/07/alimentacao-de-criancas-e-bebes-em-viagens/

Nosso carrinho de viagens: https://youtu.be/3QW9NCIkjhU

 

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Adriana Miller
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07 Jun 2017
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Alimentação de crianças e bebês em Viagens

Baby Everywhere, Dicas Aleatorias & Genericas, Dicas de Maternindade, Qatar, Viajando com crianças

Durante a nossa viagem à Doha, eu aproveitei o destino mais diferente para fazer um vídeo com algumas dicas e respondendo as dúvidas mais frequentes que recebo em relação à alimentação de crianças em viagens.

Alimentação de crianças e bebês em Viagens

Sei que não é a primeira vez que falo sobre isso aqui no blog, e de maneira geral, sou bem tranquila e relax em relação a isso. E no caso do Oliver, apesar de que ele só começou com a introdução alimentar à uns meses atrás, por ser o segundo filho, eu já encarei o processo bem mais tranquilamente e sem cobranças.

No geral, minha filosofia de alimentação é: quanto mais natural melhor, porem sempre balanceada. E um dieta balanceada também também inclui coisas não tão saudáveis de vez em quanto. Quero que meus filhos tenham um relacionamento bom com a comida, não só fisicamente, mas também psicologicamente, então as neuras e excesso de regrinhas passam longe daqui de casa!

E isso se mantem durante nossas viagens. Não quero me estressar demais com alimentação até porque eu também estou de férias, e sei que papinhas prontas de vez em quando não vão fazer mal algum! Pelo contrário – eles vão aprender a comer de tudo, sabores, texturas e temperos diferentes da “de casa” sem frescuras, e terão acesso a comidas que eu provavelmente não faria na nossa casa (mas que mesmo assim quero que eles provem).

 

  • Papinhas prontas (“Nestlé”, “Industrializadas”, “de potinhos”)

Não vou negar: durante nossos passeios e viagens, as papinhas prontas formam o grosso da alimentação do Oliver (e da Isabella quando era bebê).

Mais fácil, mais prático e inclusive mais barato, pois evita ter que ficar pedindo comida separada ou especial em restaurantes, sem sequer saber se ele vai gostar e comer ou não, e a economia de ficar comprando mil ingredientes e temperos em supermercados que não conhecemos pra fazer papinhas no hotel/casa de temporada.

Então uns dias antes de viajar, eu aproveito para passar no supermercado e farmácia e estocar papinhas, tanto salgadas para as refeições principais, quanto de frutas, para lanchinhos, sobremesa etc.

Eu calculo sempre 1 salgada e 1 doce (fruta) para cada refeição principal (almoço e janta), para a viagem propriamente dita (seja avião, carro, trem, ônibus, etc) e para pelo menos o primeiro e segundo dia da viagem.

Não dá pra levar comida para todos os dias de uma viagem mais longa, pois isso pesa demais na mala, então sempre deixo para comprar mais coisas no destino final da viagem, mas também não quero ter que desperdiçar os primeiros dias da viagem catando supermercado ou me preocupando que vamos ficar sem comida pra ele.

Se o seu bebê nunca comeu papinhas prontas e você acha que ele não vai gostar ou não vai se acostumar com o sabor diferente, comece o processo umas semanas antes, vá misturando aos poucos com a comida de casa, vá intercalando as refeições, e vá acostumando o paladar do seu bebê ao tempero e sabor diferente dos potinhos.

Por mais natural e orgânica que sejam, o sabor é diferente sim e não dá pra negar!

Eu gosto de ir intercalando no dia a dia, e volta e meia ele come alguma papinha pronta, mesmo quando não estamos viajando, em casa mesmo. Porque tem dias que simplesmente não dá tempo ou não estou a fim de fazer comida separada para ele, e quero que ele vá se acostumando com novos sabores aos poucos.

Até porque convenhamos que uma criança que só come feijão e arroz todos os dias não tem uma dieta (nem paladar) nem um pouco balanceada, né? Muito pelo contrário…

Então mesmo quando vamos passear aqui por Londres no fim de semana, ou se preciso sair com ele e ficar mais tempo fora de casa, não preciso me estressar em fazer papinha, levar papinha, carregar tudo em bolsinha térmica, catar lugar pra esquentar, descongelar etc. Dá-lhe papinha!

Então ele nunca estranhou nem recusou em todas as vezes que precisei, assim como foi com a Isabella.

 

– Escolha do Hotel

Isso foi outra coisa que mudou bastante no nosso estilo de viajar depois que a Isabella nasceu. Os hotéis deixaram de ser um lugar para apenas guardar as malas e passar as noites, para uma parte crucial de nossas viagens.

Por que sim, viajar com criança dá mais trabalho, é menos espontâneo e bem mais arriscado, então precisamos de uma infraestrutura melhor.

E não estou necessariamente falando de kids club, playground nem animação infantil, e sim de hotéis com serviço melhor, garantia de que os funcionários vão conseguir falar Inglês com você e te ajudar numa emergência, e principalmente, porque geralmente os hotéis maiores e de redes internacionais tem ótimas opções mais ocidentais de café da manha, restaurante próprio (onde quase sempre podem fazer modificações nos pratos ou comidas especiais para crianças) e serviço de quarto.

Portanto sempre damos preferência a hotéis que tenham café da manhã, então tanto a Isabella quanto o Oliver já começam o dia com comida “de verdade” – cereais, frutas, ovos, queijos, frios, iogurtes, etc. Seja o que for que seu filho (bebê ou criança) esteja acostumado a comer pela manhã, com certeza um hotel maior e internacional terá.

Então pela manhã o Oliver comia ovo mexido (que eu pedia para fazerem sem sal, e bem macio), mingau de aveia (sem açúcar) e frutas in natura.

E sempre aproveito o café da manhã do hotel para também abastecer eventuais lanchinhos durante o dia. Pego frutas (banana, maça, laranjas etc geralmente não faltam e são super fáceis de carregar em passeios e de oferecer para crianças), biscoitos ou pães, iogurte, etc. Não sinto a menor vergonha! Mesmo! Já levo potinhos de casa e vou preparando nossa farofa!

E como mencionei acima, é sempre bom ter a garantia de um restaurante internacional dentro do hotel, principalmente quando viajamos para lugares mais diferentes. Porque sei lá né? Vai que seu filho não quer nem provar o tajine de cordeiro marroquino do almoço? Então pelo menos você tem a garantia de que no jantar poderá pedir um macarrão, grelhados, legumes e afins sem problemas. Logo, mesmo que a criança almoce “besteiras”, o jantar já fica mais garantido.

E sem falar naquelas dias em que o passeio se estende, se estende, tá todo mundo se divertindo, você acaba perdendo a hora e quando se dá conta já esta tarde demais pro jantar, e sabe que se arriscarem um restaurante, vai ser uma catástrofe digna de Armagedom!

A solução? Serviço de quarto!

Então já chego no quarto do hotel faço o pedido do jantar, e quanto damos banho e preparamos as crianças pra dormir, a comida chega! E sem falar o tanto que a Isabella se diverte com o “picnic” no quarto!

 

  • Apartamentos, casas de temporada, AirBnB e afins:

Eu tenho certeza absoluta que o AirBnB foi fundado por alguém com filhos pequenos e que tinham muita dificuldade de achar hotéis! Kkkk

Mas falando sério, casas, apartamentos e flats são sempre uma ótima opção para famílias viajantes, pois é sempre ótimo ter um geladeira/frigobar e uma cozinha bem básica à mão.

Meu único porém é: depende da viagem.

Alguns destinos e estilos de viagem, o hotel é uma grande parte das férias, e eu não teria ficado numa casa/apartamento num lugar como Doha, ou Ilhas Maurício, por exemplo. Ter a estrutura do hotel foi crucial para nossa viagem, e teríamos curtido bem menos sem isso.

Mas viagens mais no estilo “city break”, onde o hotel é realmente só pra dormir, então um apartamento faz todo sentido!

Você pode guardar mais coisas na geladeira, comprar alguns ingredientes frescos, cozinhar (caso tenha tempo!), esquentar, lavar, esterilizar etc, e conseguir manter um dia a dia mais “normal”. Sem falar que ainda dá pra lavar roupa, caso seja preciso, e mais espaço para se organizar do que num quarto de hotel

Nós já ficamos em apartamento de temporada algumas vezes e a experiência foi sempre ótima, e com certeza repetiremos mais vezes, principalmente agora viajando com dois filhos!

 

  • Passeios ao longo do dia e restaurantes na rua

Sempre que possível eu tento evitar fast food, e até hoje a Isabella nunca nem provou refrigerante. Mas tem vezes que simplesmente não dá pra evitar o nuggets com batata frita do menu infantil dos restaurantes quando estamos na rua!

E tudo bem gente!

Eu sempre tenho opções para um plano B na bolsa: frutas, pães/biscoitos para a Isabella (que geralmente pego no café do hotel) e papinhas pro Oliver, caso a hora do almoço se atrase, ou caso estejamos num lugar onde as opções de restaurantes não nem nada mais infantil.

Mas mesmo assim, não custa nada perguntar! É possível passar a sopa de legumes “do dia” no liquidificador, para seu bebê? É possível servir o frango sem o molho de curry para sua filha? O sanduíche de frango pode ser com frango grelhado em vez de empanado? Etc, etc. Geralmente dá! Mas se não der, esteja preparada com papinhas, frutas, lanchinhos etc que deem para alimentar as crianças até a próxima refeição.

 

  • Supermercados, feiras e farmácias locais:

E convenhamos: existem crianças e bebês no mundo todo, então não entre nessa de que lugar tal não é “lugar de criança”, ou isso ou assado.

Então você sempre vai achar tudo que precisar para seus filhos, ainda que de marcas diferentes, e não apenas relacionado a comidinhas ou papinhas: fraldas, itens de higiene (shampoo, hidratante, pomadas, lencinhos…), leite, etc

Então como disse acima, eu sempre levo quantidade suficiente de papinhas para pelo menos os primeiros dias da viagem, só pra evitar emergências e afobações logo nos primeiros dias das férias. Mas já fico de olho no que existe por perto, e na primeira oportunidade gosto de ir a algum supermercado (sem falar que eu acho a maior diversão conhecer supermercados e farmácias de países diferentes!), mercadinho, farmácia ou feira e estocar algumas coisas, nem que seja só pra ver o que existe ou não naquele destino, caso precise de algo a mais, ou caso tenha esquecido de alguma coisa.

Aí compro papinhas a mais, leite para a Isabella (que não toma mais fórmula, mas ainda gosta de beber leite antes de dormir), biscoitos para lanchinhos, frutas (banana, maça, uvas e tangerina são ótimas opções para ter sempre no quarto/apartamento e na bolsa de passeio), iogurte ou o que mais virmos de interessante ou de necessário.

E não só pra as crianças! Aproveito para também abastecer vinhos, cerveja e petiscos para gente também! :-)

 

  • Acessórios e apetrechos de alimentação

Além de falar sobre papinhas, comidas e afins, todo pai/mãe sabe que alimentar as crianças vai muito além disso, então não esqueça de levar os apetrechos necessários para facilitar sua vida:

Colheres para bebê, mamadeiras, copinhos de treinamento, potinhos e tigelas, escova para lavar mamadeira, ítens de limpeza (sabão líquido para lavar louça e roupa, capsulas para esterilização, babadores, etc), que eu mostro em mais detalhes no vídeo.

Produtos mencionados no vídeo:

Necessaire de “farmácia”: http://fave.co/2qe6M71
“Fresh Food” da Munchkin: http://amzn.to/2pi6qwK
Escova de lavar mamadeira: http://amzn.to/2ovAlV6
Mamadeiras MAM: http://amzn.to/2oLzxrk
Detergente para viagem: http://amzn.to/2ovKFMO
Potes e garrafinhas de viagem: http://amzn.to/2ovKUr3
Babador descartável: http://amzn.to/2p3QK1H
Capsulas desinfetantes: http://amzn.to/2q4Z4fS
Colheres para bebê: http://amzn.to/2p3GIxu

Carrinho do Oliver: http://fave.co/2ovJKMa

 

Dicas sobre Introdução Alimentar:

Introdução alimentar e “filosofias” de alimentação para crianças

 

O que levo na mala de mão para viajar com crianças:

Mais posts sobre mala de mão para viagens:

TV Everywhere: Viajar de avião com crianças “grandes” – dicas para antes, durante e depois do vôo!

Apetrechos e Acessorios de viagem – Viajando com criancas

 

Como fazer e organizar a mala de viagem das crianças:

 

Mais dicas de maternidade e viagens com crianças:

https://drieverywhere.net/categoria/baby-everywhere/dicas-de-maternindade/

https://drieverywhere.net/categoria/baby-everywhere/viajando-com-criancas/

 

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