Antes de mais nada, uma constatação: O Brasil esta na ultima moda! Isso mesmo; e tudo que se refere ao nosso pais. A quantidade de pessoas usando roupas do “Brasil” (bandeira, mapa, cores, etc…) nas ruas é impressionante! Não tem uma só loja que não esteja com suas vitrines recheadas de roupas verde e amarelo. E não é qualquer verde e amarelo, tem que ser verde bandeira e amarelo canário! Quem é “in” passa as férias no nordeste brasileiro e no Rio. Sabem a escalação da seleção de cor, e tem opinião formada sobre a economia e política tupiquiniuim. Estou impressionada! Sabado vi uma menina na rua com uma camiseta (verde e amarelo, claro) que tinha um desenho dos mapas do Brasil e da Itália, como se a Itália estivesse doente, numa cama de hospital, e a bandeira brasileira fosse um soro e tinha escrito (em italiano): “Precisamos de uma transfusão de alegria!”. Muito legal, quase fui pedir p/ ela me vender, mas duvido que ela aceitasse!
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Uma semana. Sete dias. 168 horas. 10.080 minutos. 604.800 segundos… É o tempo que estou aqui.Parece pouco, mas não é. E acho que há muito tempo que não me sentia tão feliz, satisfeita e realizada. Nessa semana vivi uma vida inteira. As coisas que vi, as pessoas que conheci, as coisas que aprendi.
Criei expectativas e fantasiei sobre essa viagem durante muuuuito tempo, mas nunca pensei que pudesse ser tão bom. Até as coisas que não são tão legais assim, se tornam maravilhosas, basta pensar “pelo menos estou aqui”. Eu sei que esse sentimento de euforia um dia vai passar, vai começar a bater saudade, as dificuldades vão deixar de ser “experiência” e se tornarão puro perrengue, etc… mas até lá, estou aproveitando cada segundo! Ando na rua olhando p/ todos os lados, para todas as pessoas, querendo absorver tudo em volta. Me sinto uma esponja… Hehehehe
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Na sexta feira a noite tive uma nova experiência: Balada Italiana! Tirei de letra. Para quem sobreviveu ao carnaval de Salvador, dois revellions consecutivos em Floripa, varias micaretas e muuuuuitas nights cariocas, se vira em qualquer lugar.
Em primeiro lugar: essa coisa que homem Italiano é lindo, maravilhoso e etc, é pura mentira… Ainda não cruzei com nenhum Gianecchine pelas ruas… E segundo: todos eles são a pura tradução do estereótipo do homem latino estilo Casanova!
Começando pelas roupas. Tão justas que parecem que foram costuradas no próprio corpo. Não sei como eles não sofrem com problemas de falta de circulação nos “paises baixos”. Os cabelos são 8 ou 80. Ou completamente careca, maquina zero ou compridos, cheio de gel, gomex e brilhantina! Hahahahahah! Um nojo! E detalhe: extremamente rebolativos! Dançam como se estivessem participando da final da “nova loira do Tcham” ao vivo no Faustão. Diversão garantida ou seu dinheiro de volta. E sim. Eles realmente são muito galanteadores! Inventam umas poesias nada a ver p/ combinar com seu nome, falam cada coisa que não dá nem p/ acrediar!
A única coisa que eu não esperava era a agressividade. Me senti no próprio Rio de Janeiro. Fazem chegação forte, no maior estilo engravatamento! No fundo, no fundo, tudo é um grande zero a zero, mas eles são ótimos jogadores (como diria minha amiga Lele) e correm atrás da bola até os 48 minutos do segundo tempo. Principalmente porque estamos numa cidade pequena, e de repente a boate foi invadida por um grupo de 15 mulheres estrangeiras! Os ragazzos ficaram enlouquecidos coitados… Não tem mulher nas boates… o ratio homem-mulher era alguma coisa como 5 p/ 1….
Mas enfim, voltamos todas p/ casa na maior lisura, e os ragazzos ficaram a ver navios.
Ah! Outra coisa! Tocaram várias musicas brasileiras na boate. “Já sei namorar” é o Hit do verão, cantado em português por uma italiana com sotaque horrível!
E todo mundo vestindo verde e amarelo!!!
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