Acabamos de chegar de Angra, e estou terminando de fazer as malas pra irmos pra Argentina amanha de manha, mas resolvi postar mais algumas fotos (se vcs ainda nao viram no site da Fabricia).
Sao MUITAS coisas pra contar, muitos detalhes pra relembrar… volto assim que tiver tempo pra fazer um trabalho bem feito!
Pra terminar o post, recebi esse e-mail da Deia, que por sinal recebeu da Gisele, que eh uma escritora fenomenal, e nao consegui resistir. Agora que tudo passou, e nao soh a historia teve final feliz, mas sim foi PERFEITA, o sentimento de felicidade eh tao grande, que nem dah pra explicar.
E mais uma vez a Gi hit the spot. (se nao puder ser publicado, eh soh me visar, ok?)
“Estava chorando horrores agora há pouco. Passei no blog da Dri, li o post da confusão do visto. Sentimentos mil. Dor por ela, só de pensar no que passou, vergonha desse meu jeito de nunca dar conta de nada, de sempre me sentir atropelada por adversidades bobas. Passada a indiginação comigo mesma, fiz uma oração de agradecimento pela vida da Dri, que eu nem conheço direito, mas que sempre me ensina tanto, assim, virtualmente. No casamento vi a filha linda que ela é, de matar os pais de orgulho. E linda demais com o Aaron. Aquela declaração do final do post me partiu o coração também, ela dizendo que, por ele, faria tudo de novo. Acho que nunca exercitei radicalmente essa coisa de cuidar dos outros, talvez porque não tenha me sentido tão cuidada assim na vida. Acho que jamais iria pra Buenos Aires fazer o que eles fizeram.
Se bem que, agora, estou ouvindo aquela vozinha do coração me dando uma chaamda aqui. Ela diz que as pessoas são diferentes, é isso. A gente nunca carrega peso que não pode suportar. Fosse eu, teria sentado no chão do aeroporto e teria orado até a Policia Federal mudar de idéia. E ligaria choramingando pro Hélcio, que agora não é mais agente, mas sim delegado. hehehe
Certas coisas eu também aprendi com meu pai. Lembro que ele contava sempre pra gente a história de um frei brasileiro retido na imigração francesa, mas que não perdeu a paz de espírito. A frase marcante da infância, para esses momentos, foi a dita pelo frei, contada no livro: “o meu Deus é muito mais poderoso que a embaixada da França”.
Amém por sermos quem somos e por sempre alimentarmos uns aos outros com as nossas ricas diferenças.
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Gisele Maia”