O primeiro dia do trekking comecou facil – e bem cedo!
O dia comecou emocionante, e apesar de algumas nuvens no ceu, nos comseguimos ver parte dos Himalaias pela janela do hotel, que mesmo as 6 da manha, dá energia extra pra qualquer pessoa!!
Saimos do hotel em Pokhara e fomos de carro ate Nayapul, que eh o vilarejo de onde partem varias trilhas no extremos oeste do circuito do Annapurna.
Em Nayapul vimos um pouco de tudo… dos turistas super preparados e equipados, prontos pra comecar o primeiro de seus 25 dias ao redor das montanhas mais altas do mundo, mas tambem varios outros grupos que estavam ali apenas pra dar uma voltinha, caminhar por algumas horas ao longo do dia e voltar pra Pokhara.
Logo quando colocamos os pes na trilha e comecamos nossa caminhada (que seria um primeiro dia “facil” – apenas 6 horas!) o tempo abriu completamente e vomos premiados com um sol espetacular!
O unico problema eh eh um tempinho depois, esse mesmo sol se tornou nosso inimigo numero 1!! A temperatura subiu rapidinho a medida que o dia ia avancando e a trilha ia ficando mais e mais ingreme!
Mas esse primeiro dia foi uma otima introducao ao que vinha por ai.
Eu ja tinha lido bastante sobre a regiao Himalaia, e como a populacao local se adapatou ao meio ambiente ao longo da evolucao e ocupacao da regiao, mas nunca pensei que fosse tanto! Principalmente nesse comeco de trilha, a cada meia hora mais ou menos passavamos por um vilarejo diferente, que variavem entre 1 unica casa/familia, ate algumas dezenas de casas, cercadas de pastos e fazendinhas por todos os lados.
Outra coisa que infelizmente eu li bastante a respeito e vi que era verdade, sao as marcas que o “desenvolvimento” estao deixando nos Himalaias.
Felizmente a regiao eh muito bem controlada pelo governo e ainda nao foi afetada por lixo e poluicao, mas por outro lado, por mais que a regiao do Annapurna seja uma area protegida e parque ecologico, a regiao tambem abriga centenas de pequenas vilas, e cerca de 100.000 pessoas nasceram, cresceram e vao morrer or ali. E para essa populacao (quase todo de origem etnica minoritaria, principalmente os “descendentes” e refugiados do Tibet) O Annapurna eh sua casa e sua vida, e eles tambem precisam de ter condicoes minimas de sobrevivencia. Precisam de escolas, hospitais, policiamento, acesso a suprimentos.
Por isso o governo esta construindo estradas entre algumas das vilas, que por um lado facilita bastante a vida de quem mora por lah, e os aproxima da “civilizacao”, mas por outro lado, infelizmente, afeta demais o meio ambiente, destroi as trilhas ecologicas, muda a aparencia da montanha e acaba com part do fascinio de “isolamento” que os Himalaias tem.
Mas em compensacao, essa impresao soh durou parte do primeiro dia, enquanto ainda estavamos proximos de Pokhara, e a medida que fomos entrando e entrando nos vales, todo sinal de civilizacao ficou pra tras!
Entao la promeio da tarde (6 horas depois…) chegamos em Tirkhedunga, nossa primeira parada e nossa primeira Tea House!
Ficamos numa tipica casa Himalaia, onde mora uma familia, que aluga os quartos construios no andar de cima para turistas. O Avo e a avo organizam tudo e a mae e as criancas cozinham para os visitantes (os homens geralmente migram pras cidades grandes mais proximas e trabalham por lah durante toda temporada, enquanto as mulheres ficam nos vilarejos cuidadndo da casa e das criancas).
Uma casa super simples, e nosso quarto era nada mais que 1 porta, 1 teto e 3 paredes. Mas a cama era conformtavel, o chuveiro morno (frio pelos meus padroes, mas o Aaron gostou…) e a comida deliciosa!
Na mesma Tea House estavam tambem 2 familias Alemans e um casal de Coreanos, que depois cruzamos varias outras vezes nos outros dais da trilha e viraram nossos melhores amigos!
E foi justamente isso que eu mais gostei nesse esquema “tea House” do Nepal: no fim do longo e cansativo dia, voce chega “em casa”. Pode se jogar no sofa confortavelmente, comer uma comida caseira super bem feita (nao ha nada mais organico que aquilo!) e bater papo com a familia pra relaxar.
Conhecemos muita gente diferente e legal ao longo dos nosso 7 dias de trilha, vindos da mais variadas partes do mundo, mas todo com o memso objetivo, e com aquela energia boa que so o Nepal tem!
Depois que o sol se pos, jantamos e demos inicio a rotina que se repetiu todos os dias – ir pra cama com as galinhas, pra termos uma longa noite de sono e acordar de novo no dia seguinte assim que o sol nascer!
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Oie flor, que lugar incrível, interessantíssimo!
bjiimm
http://meuamorpaquistanes.blogspot.com/
Oi Adriana!!
Voce ainda vai visitar a Islandia esse ano? Li algo sobre isso uns tempos atras aqui no seu blog
O vulcão voltou a dar sinal de vida.. porém dessa vez é outro. Tudo cancelado por la.
Sim, estamos com passagem pro final de Junho – então temos que esperar até a data chegar pra ver no que vai dar.
Comparando com o Kilimanjaro, essa trilha no Himalaia tem uma super estrutura, né? Um banho e uma cama no final do dia, além da comidinha caseira, com certeza dão um ânimo extra!
Nossa, se tem!
Mas essa foi a unica razao que eu aceitei ir!
Fisicamente foi muito mais dificil que o KIlimanjaro, mas pelo menos nao precisava acampar no fim do dia…
Um banho quente e uma cama macia fazem verdadeiros milagres! :-)
Que máximo Dri… dá pra fazer só essa trilhazinha e voltar? :)
Porque nessa parte até me animei.. estarei aguardando as cenas dos próximos capítulos… :)
Da! Tem varias opcoes de trilhas bate e volta por perto de Pohkara! Da pra fazer uma caminhada de 4/6 horas e voltar pro hotel no fim do dia. Da pra fazer uma viagem dessas tranquilamente com criancas!