1a parada: Chegamos em Hong Kong!!

Não sei ao certo se quantas horas foram, mas sei que demorou…
Cruzamos 8 zonas de fuso horário, e entre conexões, cochilos desconfortáveis e aquela sensação de que “não to bem” – já nem sei mais que horas seriam em Londres, mas sei que aqui sao 3:30 da manha e o suficiente pra deixar meu relógio biológico doidinho!

Mas a viagem foi tranqüila… Tendo as dificuldades que sabíamos que teríamos, mas com algumas boas surpresas!

Pra começar que apesar de termos saído de casa numa super correria atrasada, tivemos uma surpresa na hora do check in: up grade!!!

Eu nunca, nunca dou sorte com esse tipo de coisa… As vezes até peço, ou pergunto, na cara de pau mesmo, e a resposta é sempre a mesma: “up grade esta disponível pelo preço de…” Ah, ok. Deixa pra lá.
E dessa vez eu nem tinha falado nada, o cara do check in não perguntou nem disse nada, enquanto eu apenas me preocupava em colocar identificação na mochila. Então quando peguei o cartão de embarque e vi nosso assento, arregalei os olhos e de resposta recebemos um “Merry Christmas, Mr. & Mrs. Miller!”.

O tempo que nos restou pre vôo foi de gargalhadinhas e aquele alivio de “finalmente de ferias!”!

O vôo foi relativamente curto, de “apenas” 9 horas pra cruzar meio mundo, e sobrevoar a Sibéria em pleno inverno, bebericando Champagne com os criminais Elemis que ganhei de presente foi, no mínimo, poético.

Mas só quando desembarcamos em Pequim é que me dei conta doque ainda vinha pela frente.

O nosso vôo de ida e volta foram de milhas, e todo o resto da viagem foi planejado por minha sagacidade-ninja-neurótica das viagens. E como já dei muito alarde vôos atrasados, cancelados e afins – principalmente viaja do nessa época do ano! – marquei nosso vôo pra Hong Kong, propositadamente para mais de 6 horas depois.

Porque nunca se sabe né? Vai que o vôo atrasa, vai que ta nevoeiro, vai que ta nevando (todos fatos verídicos que já atrapalharam viagens passadas…). E sabe-se lá como seria passar pela imigração na China?! Já esperei mais de 2 horas na fila de imigração em Washington DC e mais de uma hora em Londres… E se as malas atrasarem? E como fazemos pra trocar de terminal?

Como me programei pra tudo que poderia dar errado – logicamente tudo deu certo!
Nosso vôo da Hong Kong Airlines não permitia mudanças, então sentamos no saguão do aeroporto em Beijing, me encostei na minha mochila jogada num cantinho e apaguei por exatas 4 horas!

Finalmente mais 3 horas até Hong Kong e finalmente chegamos!
Bem a tempo de estar acordadona (prefiro nem saber que horas que meu corpo pensa que sao!) e ficar encarando o teto do quarto do albergue!

O caminho entre o aeroporto e a cidade em Hong Kong foi incrível! É tudo oque eu imaginava e esperava dessa cidade e mais! Nem sei se estou acordada por causa do fuso horário, ou seria puramente ansiedade pro dia começar logo amanha?!

E não é atoa que sempre penso na Ásia como um dos meus lugares preferidos no planeta: é diferente o suficiente pra sempre me surpreender, tem aquele toque de “exótico”, uma coisa meio alien até. Mas ao mesmo tempo é um lugar tão familiar, que te deixa tão confortável o tempo todo, desde o primeiro “Ni Hao!” (“oi” em Chinês).

E essa é sempre a impressão que tenho dos asiáticos (mesmo sabendo que essa provavelmente é uma das classificações mais incorretas e incoerentes possíveis!): sempre simpáticos, sempre sorrindo, sempre se virando pra te ajudar e te servir, mesmo quando a comunicação é impossível.

Só sei que estou aqui, ansiosa pra essa “viagem” começar logo already! E tenho certeza que essas próximas 3 semanas serão incríveis, aconteça oque acontecer!

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Adriana Miller

Sobre a Autora at Dri EveryWhere

Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver.
Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai.
Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.

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