16 Jun 2013
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Lille

Dicas de Viagens, França

Lille definitivamente não estava na nossa programaço… Mas depois de fazermos uma baita atrapalhada com as passagens de trem, acabamos ficando um dia extra por lá. Então por que não aproveitar pra conhecer a cidade, certo?

Confesso que nunca tinha pensado em conhecer Lille – mas que surpresa agradável!!

A cidade faz fronteira com a Bélgica e durante muitos séculos de sua história, a cidade fez parte do Reino Flamengo e essa influência a mistura de culturas esta em todos as partes da cidade!

A atração principal é a Grand Place, que não só tem o mesmo nome que a praça principal de Bruxelas, mas também tem um arquitetura bem parecida!

É só reparar bem, e se você bobear vai esquecer que esta na França! Tanto o prédio da câmera de comércio, quanto o teatro municipal ou a antiga bolsa de valores de Lille tem aquele design e estilo típicos dos países baixos, com casinhas estreitas e compridas, de telhado triangular e recortado.

E até mesmo a igreja Saint Maurice, construida em estilo gótico no século 14 parece saída diretamente das ruas da Antuérpia!

Mas Lille também tem um lado mais Francês, e o museu de belas artes “Palais des Beaux Arts” é um bom representante!

E quem estiver com mais tempo e quiser explorar a cidade mais a fundo, outra área bem interessante é a citadela de Lille, uma estrutura fortificada medieval cercada pelos canais da cidade, que foi construida pelo Rei Francês Louis 14.

Mas hoje em dia, Lille é mais conhecida por ser a porta de entrada do Eurostar na França, com muitos trens que conectam a Inglaterra ao continente Europeu parando na cidade (por isso tivemos que ficar por lá um dia a mais) e é a quarta maior cidade Francesa.

Então é fácil se encontrar de um tudo – o centro comercial da cidade é todo fechado para pedestres, com muitas lojas internacionais (das mais caras até mais básicas como Zara, H&M, Promod e afins), cafés, restaurantes e hotéis.

Uma ótima opção pra quem quiser dar uma esticadinha na viagem e conhecer mais uma cidade Francesa numa viagem de trem entre a Inglaterra e a França o Bélgica.

Como nossa parada na cidade não foi planejada tivemos poucas horas por lá, e nem sequer deu tempo de escolher nem pesquisar hotéis com muito cuidado. Mas ficamos no Mercure Art Deco, super bem localizado, moderno e confortável!

Adriana Miller
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Adriana Miller
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14 Jun 2013
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Eurostar: Viajando com bebês e crianças

Dicas (Praticas!) de Viagem, Dicas de Viagens, Eurostar, Inglaterra, Transporte

Já fizemos inúmeras viagens de Eurostar, que continua sendo minha opção preferida pra viajar entre Londres e a França – mas e levar um bebê no trem, como seria?

Então foi todo um novo mundo de pesquisas e possibilidades, alguns acertos e alguns erros, mas sobrevivemos! Os 3!

– Reserva e passagens:

Bem, pra começar uma ótima noticia: crianças até 4 anos não pagam nada pra viajar no Eurostar. Isso mesmo. Nada. Zero. Nem um centavo – sem taxas, nem impostos nem nada mais.

Quer dizer, me explico. Crianças até 4 anos, que viagem no mesmo assento que um adulto (ou seja, no colo) não paga absolutamente nada.

Mas independente da idade de seu filho(a) se você quiser que eles tenham um assento próprio, então eles pagaram uma passagem inteira.

Eu fiquei até desconfiada, pois você nem sequer precisa informar o nome da criança, e nem tampouco ela terá uma passagem pra viagem…

Mas foi tranquilíssimo! E não esqueça do passaporte! Qualquer pessoa (independente da idade) cruzando fronteiras precisa de apresentar um passaporte na viagem.

– Marcando assentos:

A vantagem de viajar de avião com um bebê pequeno é que eles podem usar o bercinho do avião, então a realidade é que durante a viagem, é colo se eles nem estivessem ali!

Mas e no trem?

Eu sabia que o Eurostar (nem trem nenhum) tem assentos com bercinhos então fique preocupada com o conforto da Isabella (e nosso!), pois não apenas teríamos o trajeto de 2 horas e meia até Paris, mas ainda teríamos mais 3 horas de TGV até o sul da França. Screen Shot 2013-06-09 at 19.55.21

Então decidimos levar conosco o cadeirinha de carro (bebê conforto) dela com a gente na viagem, e na hora de marcar nossos assentos, marcamos as poltronas que tem uma mesa no meio, eu de um lado e o Aaron de frente pra mim do outro lado.

E a Isabella foi no meio, no bebê conforto encaixadinho na mesa entre nós dois.

E uma dica extra: reserva os assentos da janela, pois assim você apoia a cadeirinha na janela, e não corre o risco de seus vizinhos de poltrona ficarem esbarrando no seu bebê cada vez que queriam levantar de seus assentos – ou as pessoas passando com malas/bolsas etc no corredor do trem.

Assim ficamos os 3 super confortáveis a viagem toda, sem ter que ficar segurando ela no colo por horas a fio, e ela ficou confortável e entretida – confortável quando estava dormindo, e feliz da vida assistindo a vida passar (nos corredores do trem) quando estava acordada!

Para crianças maiores que bebês de colo, as poltronas com mesa no meio também são a melhor opção, pois eles ficam com mais espaço para as pernas além de terem uma mesa maior pra colocar brinquedos, livros, iPads etc.

– Fazendo as malas:

A maior vantagem de viajar de trem pra quem esta com um bebê a tiracolo é não ter que se preocupar com os líquidos na bagagem!

Em trens e no Eurostar você pode levar quanto e quais líquidos quiser, em embalagens de qualquer tamanho que ninguém esta nem aí!

Então estocamos leite já preparado o suficiente pra viagem toda no trem e mais o suficiente pra durar toda a viagem e todos os passeios que faríamos durante os dias da viagem.

Além de que aproveitei a oportunidade e re-estoquei os meus produtinhos preferidos das farmácias Francesas, compramos vinhos, perfumes de lavanda e o que mais quiser!

– Carregando e armazenando as malas:

Porém nem tudo é perfeito… Você pode levar tudo o que quiser no Eurostar: não ha limite de peso, nem limite de líquidos que você pode levar a bordo, porém esse é justamente o problema, pois as pessoas tendem a exagerar (faça o que digo, não faça o que faço!)!

Afinal, ao contrário de aviões, você não despacha suas malas – é responsável por elas do começo ao fim da viagem, sem ter ninguém pra carregar, nem ajudar e não poder se “livrar” delas, como faríamos numa avião.

E quando somamos toda a tralha extra de um bebê + o bebê propriamente dito (ou seja, um de nós tinha que ficar com ela no colo/carrinho enquanto o outro carregava todas as nossas malas pra dentro do trem!), isso se torna um problema!

Como já comentei em outros posts sobre viajar de Eurostar, o espaço destinado a bagagem é limitadíssimo, e ficam nas entradas/saídas dos vagões, portanto longe de sua supervisão, o que deixa muita gente tensa.

E é uma guerra. Cada pessoa que embarca tenta re-arrumar as malas que já estão nos bagageiros de qualquer maneira, tentando encaixar suas malas também (é tipo um jogo de Tetris no nível gazilhão de dificuldade! hahahah), então tem que ter cuidado na hora de embalar itens quebráveis e frágeis.

Além disso, caso você vá precisar de alguma coisa ao longo da viagem, carregue-o com você, numa mala ou bolsa de mão que ficará no (minúsculo) compartimento para bagagem de mão acima das poltronas, pois realmente é muito dificil ter que ficar movendo todas as outras malas só pra pegar uma coisinha que você esqueceu!

E outra dica importante pra quem vai viajar com bebês: viaje com um carrinho que seja relativamente pequeno e fácil de abrir/fechar, e que monte/desmonte em apenas uma peça, pois assim como não tem espaço para malas, também não tem espaço pra carrinhos, que terão que ser fechados e colocados nas prateleiras de bagageiros juntos com todas outras malas.

Pra nós foi uma lição e tanto: na próxima viagem de Eurostar seremos mais “econômicos” na hora de fazer as malas!

– Conforto e amenidades a bordo: fraldários, comidas etc.

Apesar da enrolação de embarcar com malas + carrinho + bebê, a viagem em si é super confortável (principalmente porque a Isabella estava no bebê conforto o tempo todo).

Por exemplo, os fráldarios são super limpos e confortáveis!

São quartinhos separados, exclusivos para isso, para que você não tenha que levar seu bebê num banheiro usado por outros passageiros.

Screen Shot 2013-06-09 at 19.53.45

É um quartinho que não é banheiro, separado no corredor dos vagões com uma caminha/trocador acolchoado que já tem um rolo de papel (tipo um papel toalha) enorme que forra o colchão do trocador, e assim a cada troca você joga fora o papel usado e o passageiro seguinte usa um novo pedaço do trocador descartável!

Além disso, eles também tem saquinhos de plástico disponíveis pra jogar fora as fraldas sujas, e uma lixeira bem vedada, para que o quartinho não fique com cheiro de fralda!

No outro lado tem uma pia com sabonete liquido e toalha de papel, e uma tomada e um “aparelho” onde você pode encaixar uma mamadeira ou potinho de comida para ser aquecido! (num avião você pode pedir pra um comissário aquecer a mamadeira ou comida de seu filho, mas em trens não, pois não existem “funcionários” de bordo).

Achei o máximo! Tanto na viagem de ida quanto de volta os quartinhos de bebê estavam limpos e bem fornidos. Um super conforto para famílias viajando de trem!

Se seus filhos já forem maiorzinhos, também aconselho que você leve comida/lanches o suficiente pra viagem, pois apesar de ter um vagão-restaurante, as opções de comida disponíveis nem sempre são apropriadas para crianças (geralmente só vendem refrigerantes, bebidas alcoolicas, sanduiches, salgadinhos e tal).

Então apesar de que a viagem é curta, para evitar apertos é melhor comprar alguma coisa já na estação mesmo, antes de embarcar (a estaçnao de St Pancras em Londres tem uma Boots que vende muitas opções de comidas de bebês, além de uma Marks & Spencer – que é um supermercado – com opções de frutas, sucos, biscoitos etc, ou cafés como Starbucks, Costa e Café Nero que geralmente tem mais opções de sanduiches, muffins, cookies, saladas de frutas etc.).

Adriana Miller
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13 Jun 2013
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Roteiro de viagem pela Provence

Dicas de Viagens, França, Provence, Roteiros de Viagem

A maior dificuldade de planejar esse tipo de viagem é justamente decidir o que visitar.

Afinal, a região é enorme, interessantíssima e sempre vai ter aquele amigo do amigo no Facebook que vai deixar um comentário “Ah… não foi na cidadezinha tal?!? Mas é a mais bonita/interessante/exótica/autêntica etc.”

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Ou seja, antes mesmo de sair de casa, saiba que é impossível conhecer tudo – e é impossível conhecer tudo que você quer conhecer.

No nosso caso, ainda tivemos que combinar os gostos turísticos de 4 famílias diferentes, com tempo e atrações pra 4 crianças em idades diferentes.

Então simplificamos: como ficaríamos hospedados numa Villa, e não trocando de hotel a cada par de dias, tínhamos que escolher cidades que ficassem no máximo a 1 ou 2 horas de distancia, num diâmetro perto de onde estaríamos hospedados.

Além disso, é imprescindível alugar um carro!

Basta a carteira de motorista de seu país + passaporte (não se preocupe com carteira internacional – entre todos nós tinhamos carteiras do Brasil, EUA, UK, Austrália e Africa do Sul e nenhum de nós teve problemas com aluguel de carro) e ter mais de 25 anos pra poder alugar um carro na Europa, então nem tente fazer esse roteiro usando transporte publico.

Por mais que trens e afins sejam eficientes na Europa, nessa região muitas das cidades mais interessantes ficam afastadas das estações de trem, não tem serviço de ônibus nem taxi – o que vai fazer com que você gaste muito tempo e saúde tentando chegar de um lugar ao outro.

E acredite, nós tentamos! (no geral achei meio estressante dirigir por lá, então tentamos adaptar nosso roteiro para poder usar transporte público, mas além de muito mais difícil, ainda sairia mais caro).

E minha principal dica: reserve um GPS/SatNav com seu carro!

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As estradas são boas… mas são ruins!

São boas porque não são esburacadas, tem acostamentos e tal, mas no geral são bem estreitas e mal sinalizadas, e principalmente nessa região da Provence, muitas das cidades mais interessantes ficam em estradinhas secundárias, que achamos impossível de achar apenas usando mapas!

Nós cometemos a besteira de não reservar um GPS com os carros e eles já não tinham nenhum disponível na locadora, então tivemos que usar o Google Maps nos celulares! (que funciona super bem, mas como todos estávamos com celulares estrangeiros, a conta do fim do mês não vai ser bonita!)

Então como muita gente me pediu pra explicar direitinho nosso roteiro, aqui esta:

– 1 dia: Abadia Sénanque pela manha (quando fomos eles só abrem pela manha) e depois fomos para Gordes.

– 2 Dia: Pont du Gard e Nímes (saímos de casa já tarde e não nos demos conta de como seria difícil chegar/achar a Pont du Gard, portanto acabamos ficando sem tempo pra explorar bem Nímes)

3 Dia: Avignon (passamos o dia quase todo por lá, pois a cidade é bem grande. Além disso, Avignon foi um caos pra estacionar, entnao perdemos MUITO tempo procurando vaga e estacionamentos em suas ruas estreitas)

4 Dia: Châteauneuf du Pape (fizemos o tour na vinícola pela manha e depois fizemos uma degustação numa adega e almoçamos por lá. O resto da tarde ficamos passeando e fazendo compras pela cidadezinha)

5 Dia: Les Baux (fomos pela manha e passamos bastante tempo com as crianças no “Carrières de Lumières”, depois almoçamos na cidade antiga e passamos o resto da tarde por lá).

Nós ficamos um total de 7 dias, mas como estávamos com um grupo grande e várias crianças – além de estarmos hospedados numa casa maravilhosa – nossa intenção realmente não era explorar cada canto disponível da Provence.

Escolhemos a dedo o que preferíamos fazer, e deixamos muita coisa de lado de propósito, o que foi o grande segredo desse roteiro – misturamos algumas cidades grandes (Nímes e Avignon) com vilarejos belíssimos (Gordes e Les Baux), vinícolas, história etc e claro, muito tempo pra curtir os amigos e relaxar bastante!

As informações sobre a aluguel de casa e carro na Provence estão aqui.

Adriana Miller
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