Na minha última viagem a Paris, eu resolvi passear por uma parte da cidade que já não ia a anos, o Quartier Latin.
Eu tinha gostado dessa coisa de aproveitar algumas de minhas viagens a trabalho pra explorar áreas e bairros específicos da cidade (como por exemplo os Le Marais e Saint German), então aproveitei o finzinho do verão (era meados de Setembro de 2012) e que ainda estava sol lá fora quando meu voo pousou e fui direto pra rua!
Fiquei hospedada na Place Vendôme e fui andando pela beirada do rio Sena até chegar na Catedral de Notre Damme (pois queria tirar essa foto histórica aqui).
Então meu passeio começou logo do outro lado do rio, em frente a Notre Damme, na praça Place St-Michel e no Boulevard St-Michel.
É aqui que esse bairro/região oficialmente começa, se espalhando pelo sul da cidade e se caracterizando por ser uma das áreas mais “intelectuais” de Paris.
E na verdade, é por isso que ela tem esse nome, Quartier Latin, ou “Quarteirão Latino” que não tem nada a ver com música Salsa nem drinks a base de Tequila – e sim a influência da herança Romana na cidade (é ali também que estão os mais antigos sedimentos da dominação do Império Romano em Paris), e durante a idade média o bairro era principalmente habitado por estudantes (o campus mais antigo da Sorbonne fica por lá) e membros do Clero, que falavam principalmente em Latin.
Logo ali a esquerda na Place St Michel esta a rua Rue de la Huchette, que hoje em dia é super turistona, mas evite focar nas lojas de kebab e souvenir e tente imaginar como eram as ruelas de paris na idade média… (evite comer por ali!! Muita comida ruim com preços exorbitantes!) A Rue de la Huchette é uma das poucas áreas que sofreram poucas mudanças e revitalizações ao longo dos seculos, mantendo boa parte de sua estrutura original medieval.
Um outro ótimo exemplo da Paris medieval é a Igreja San Severin, uma igreja de arquitetura Gótica, construída em 1210 e que ainda tem o sino mais antigo de Paris em sua torre (de 1412) e é coberta de imagens e gárgulas!
Seguindo a diante na direção Sul o bairro começa a aprentar nomes e áreas mais conhecidas dos turistas, como por exemplo o Panthéon de Paris.
O Panthéon não é tão antigo assim, construido apenas em 1755, mas ele substitui uma outra igreja medieval da Santa Genevieve.
Apesar de que originalmente o edifício era uma igreja, ele foi construido inspirado no Pantheon Romano, que era uma estrutura pagã.
Hoje em dia, o Panthéon funciona como uma espécie de museu e mausoléu que guarda os restos mortais de Franceses ilustres, como Victor Hugo, Rousseau e Voltaire, e pode ser visitado livremente por turistas.
E logo ali em frente esta uma das entradas do Jardim de Luxemburgo, um dos principais e mais bonitos parques de Paris!
O Jardin du Luxembourg é o segundo maior parque de Paris, mas não passa apenas do “jardim” do Senado Frances (o palácio de Luxemburgo).
Na época que eu fui então, já no finzinho do verão, o parque fica especialmente lindo – as flores ainda estão resistindo, o calor do verão já passou, e os Parisienses sabem que as horas de luz do dia e as temperaturas agradáveis estão com os dias contados, e portanto fazem questão de aproveitar cada último momento do verão!
Mas em qualquer época do ano o parque é uma delícia, e a oportunidade perfeita pra fazer uma pausa no roteiro, sentar na grama (ou nas cadeiras em volta do laguinho) e abrir uma garrafa de vinho com umas frutas e queijos (é só comprar uma “pic nic” improvisado nas lojinhas que ficam nas ruas em volta do jardim!). Perfeição!
E você vai reparar que a maioria das pessoas no jardim estão lendo ou estudando – também pudera, ali do lado esta uma das universidades de maior prestígio do mundo a “Université de Paris a Sorbonne”.
São vários campus espalhados pela cidade, mas é esse do Quartier Latin que esta entre os mais antigos, e que é um dos responsáveis pelo nome do bairro!
E pra quem for fã de arte, bem ali pertinho da Sorbonne esta o Musée de Cluny, que guarda a famosa tapeçaria “La Dame à la licorne” (a Dama e o Unicórnio), além de contar um pouco mais da história da Paris medieval e ter as ruínas de um antigo banho termal Romano.
Esse passeio pode ser feito em 2 ou 3 horas, e já que você esta do lado sul do Sena, porque não aproveitar e também dar uma voltinha em Saint German?
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Dri, amo seus posts.
Paris é mesmo um desbunde de linda e o Quartier Latin é imbatível!
Mas mudando um pouco de foco (se bem que é de foco que quero perguntar)…
Na sua foto com o Pantheon atrás de vc, esta foto foi tirada com tripé?
Pergunto porque tenho a maior dificuldade em tirar fotos com a pessoa na frente e um monumento grande atrás, sem perder o foco das duas e já li algumas vezes que vc prefere tirar foto automática a pedir a um passante (tbm já morri de raiva com fotos tiradas por outros… rs).
Qual seu modelo de tripé para viagens curtas? Não fica muito grande para levar na bolsa, não?
Quanta pergunta! Vai desculpando…
Obrigada,
Ana Luisa de Salvadô
Acho que essa foto especificamente não, pedi pra um outro turista tirar pra mim. Mas seu dessas pessoas mega chatas, que direciono exatamente o que quero que apareça na foto, e se não ficou boa peço pra pessoa tirar outra!
Sei que a maioria das pessoas fica sem graça de fazer isso, mas é melhor doque ficar com foto feia da sua viagem!!
Mas sempre que tem um cantinho pra colocar meu tripé portátil eu prefiro mesmo usar o tripé.
(eu uso um tripé pequenininho, chamado “Gorilla Pod” que já faleia qui no blog uma vez – tá no post “apetrechos de viagem”).
Mas o Aaron sempre carrega o super tripé dele (da marca Manfroto), e sim é um trambolhão é ocupa MUITO espaço na mala, mas fazer o que né?
Dri, obrigada pela atenção.
Já tinha lido o post sobre os apetrechos de viagem, mas achei o tripé tão pequenininho que fiquei na dúvida se era ele mesmo. Agora já garanti um para mim e só estou esperando chegar ;)
Seu blog e vc são show.
Oi Dri, não tem nada a ver com esse post específico, mas sim com o blog todo. Adoro tudo que vc escreve! http://taindopraonde.blogspot.com.br/2013/07/blogs-que-recomendo-dri-everywhere.html
Oi Adriana.
Sou superfã do teu blog, e embora nunca tenha comentado sigo-o intensamente. Há poucos dias fiz uma viagem a Londres com a minha familia (marido, 1 filho de 10 anos, outro de 01 ano e sogra). Usei várias das tuas dicas e entre elas o TAM transfers… Infelizmente foi uma decepção!!! A chegada foi super adequada, na hora certa, com o motorista nos aguradando no desembarque. Está bem que o nosso carro não tinha água, nem chocolates, nem wi-fi, nem Ipad… mas foi no horário combinado e nos levou até o hotel. Neste momento contratamos o transfer de volta e pagamos adiantado e em espécie (190 libras…), marcamos para que nos apanhassem no hotel no domingo dia 21/07 as 18 hrs. Só que ninguem apareceu…depois de várias ligaçoes,promessas de que já estavam chegando, de que estavam a 100 metros fazendo um retorno, passados 40 minutos o gerente do sr Fernando sugeriu que tomassemos um taxi pois o motorista nåo iria nos buscar!!!
Foi o que fizemos e chegamos em Heathrow em cima da hora do voo, com bebe, criança e cheios de bagagens!!!
Até agora recebi um caloroso pedido de desculpas e a promessa de que serei ressarcida até o final desta semana…
Bem, desculpe se me estendi, mas apenas gostaria de registrar para que tu saibas e tenhas um retorno da qualidade do serviço de um parceiro teu.
Um abraço
Eleonora
Que delícia um pouquinho de Paris!!!!!!!!!
Morri com esse post, Dri! =)
amo quartier latin.
Tem um bistro simples,mas, INESQUECÍVEL no andre dês arts. chamado LA JACOBINE. sempre q vou a Paris não perco. VALE A PENA.