Depois da boa experiência que tivemos em Barbados fazendo excursões do navio, decidimos que St Lucia seria o lugar ideal para se avanturar um pouco mais nas escolhas e fazer um passeio menos tradicional – afinal, apesar da ilha ser linda, suas praias deixam a desejar.
Não que tenha nada de errado com elas, muito pelo contrário, mas St Lucia foi a ilha mais “tropical” de todas que passamos, no sentido de ser muito parecida com o Brasil: muita vegetação, areia amarelada e agua verde.
Então aproveitamos pra conhecer o outro lado da ilha: suas florestas, cidades, plantações e vulcões!
O navio ancorou no porto de Castries, no norte da ilha – uma cidade pequena, mas bem caótica e mal cuidada…
Mas de lá seguimos direção sul, pela costa leste da ilha.
A primeira parada foi Marigot Bay, que na ida vimos só de longe, mas na volta (de barco) entramos na baía e vimos de perto porque essa é a praia/area mais charmosa da ilha:
Essa pequena baía cercada pelas montanhas oferece uma proteção perfeita dos ventos e furações que atingem a ilha frequentemente (o último foi o tornado “Tomáz” em 2010 que destruiu boa parte da costa oeste da ilha), e que portanto abriga as maiores casas, os hotéis mais caros, marinas e beach clubs.
Dando a baía uma cara bem “caribenha” que falta no resto da ilha.
Um pouco mais ao sul esta a cidade de Sufriére, aos pés do vulcão adormecido que domina a paisagem de St Lucia.
O nome francês faz jús a principal característica da cidade: o cheio fortíssimo de enxofre liberado pelo vulcão!
A cidade, apesar de ser a segunda maior do país e ter a vista privilegiada do principal cartão postal do país: a montanha Gros Piton (grande Piton) e Petit Piton (pequeno Piton) é bem decepcionante: casas caindo aos pedaços, muita sujeira e nada preparada para o turismo.
Mas que não deixa de ter o seu charme! Os telhados coloridos, as pameiras e a floresta verdinha em volta…
Então nossa passada por lá foi super rápida, a caminho da cratera do vulcão adormecido entre as duas montanhas.
O vulcão de St Lucia é conhecido como “drive through”, pois os carros e visitantes conseguem chegar até bem lá dentro, onde vemos os pedaços “abertos” do vulcão e as fumacinhas de enxofre que tomam conta da região.
A visita ao vulcão foi uma coisa assim meio Napoli (o cheiro forte) com Islândia (sempre fico hipnotizada quando vejo a natureza assim tão exposta!) – e logo depois da entrada principal, é possivel visitar o spa que usa a lama vulcânica, riquíssima em minerais, em seus tratamentos estéticos!
Na volta, passamos mais uma vez em Sufriére, e fomos em direção ao pequeno porto, de onde pegamos um barco, que foi nossa carona de volta pra casa.
Ver a costa da ilha “por fora” (do mar), deu uma nova perspectiva a ilha, mostrando praias imaculadas inacessíveis por terra, uma floresta riquíssima, e toda sorte de hotéis, resorts e mansões!
Por fim, fizemos um muito esperado pit stop numa dessas pequenas praias, e pudemos nadar e relaxar um pouco, antes de voltar ao navio já no fim do dia.
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