24 Oct 2013
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Curriculo X Vaga: Como se destacar num processo de selecao

Recursos Humanos, Trabalho

Nossa, ha muito tempo que eu nao falava sobre Recursos Humanos por aqui, heim?

Pois eh, mas estive pensando bastante no topico acima recentemente, principalmente depois que vi uma manchete do jornal ha umas semanas atras: a reportagem pegava carona no drama/panico da crise financeira que assola a Europa e fez um dramalhao sobre o perfil de uma menina (que estampava a capa da reportagem com uma cara de triste e desiludida), que tinha acabado de se formar, cheia de energia e qualificacoes e nao conseguia arrumar nenhum emprego (nem sequer entrevistas!) apesar dos mais de 3.000 aplicacoes para vagas que ela tinha enviado.

Eu imediatamente revirei os olhos… Afinal, alem do panico e sensacionalismo descenessario criado pela reportagem, pelo ponto de vista de Recursos Humanos, a coisa nunca eh tao assim preto no branco. Claro que a recessao ajuda (quer dizer, atrapalha, e muito), mas existem dezenas de outros fatores e indicativos na reportagem que mostravam que na verdade, ela estava fazendo TUDO errado em sua estrategia pra encontrar um emprego.

Entao eu fiquei pensando em todos os pedidos de “revisao de curriculo” que eu recebo de leitores e conhecidos, e uma situacao engracada que passei no outro dia, durante o recrutamento de uma nova vaga para minha equipe.

Volta e meia algum leitor(a) me manda e-mails pedido ajuda a revisar seu curriculo, dicas de como fazer seu curriculo se destacar e afins, e infelizmente eu quase nunca sei responder essas mensagens.

Por um lado, porque realmente nao tenho tempo. Mas o principal motivo, mesmo, eh que eh impossivel revisar um CV sem ao mesmo tempo ter acesso a vaga a qual aquele curriculo se refere.

Quer dizer, ate da: sempre eh bom pedir pra alguem dar aquela olhada final, pra garantir que voce nao esta enchendo linguica desnecessariamente, que nao tem erros de gramatica nem de digitacao e tal. Mas ai ninguem precisa ser especialista em RH pra fazer isso. Sua mae, marido, namorada, amiga… qualquer um pode fazer uma revisao final.

Porem isso nao significa que seu curriculo esta “bom”, pois simplesmente nao existe “curriculo bom” – os CVs bem sucedidos sao aqueles que se encaixam perfeitamente aos requerimentos de uma vaga especifica.

Ou seja, usando o exemplo da reportagem que dei acima, o erro numero um da menina foi escrever seu CV, salvar o arquivo em seu computador e comecar a enviar candidaturas desenfreadamente, sem parar pra analisar as nuances e especificacoes de cada vaga, e ir adaptando seu perfil, a ordem das experiencias, os adjetivos usados, incluindo e excluindo cursos e extras etc, de acordo com o que cada vaga pede.

Ou seja, se ela se candidatou a 3 mil vagas, deveria ter escrito 3 mil CVs!

Nunca trate seu curriculo como um documento final, estatico. Cada empresa, cada vaga, cada equipe e cada chefe procura um perfil especifico e unico – voce ate pode se encaixar e moldar a todos eles, mas se isso nao estiver explicito naquela folha de papel, esquece. Se voce nao demostrar suas capacidades unicas, naquela oportunidade unica, ninguem nunca vai saber!

E acredite, pelo ponto de vista de recrutadores e gerentes, ninguem esta disposto a dar “chances”, nem “arriscar” e muito menos deixar alguem “dar o primeiro passo”, quando na verdade eh o seu sucesso que tambem esta em jogo.

Recrutamente eh uma coisa muito cara pras empresas, e achar alguem, passar por todo processo de inducao e treinamento ate que aquele novo candidato esteja pronto pra desempenhar um cargo da muito trabalho e exige muitos recursos de todos os envolviddos. Entao esse conceito de que qualquer coisa serve soh pra dar o “primeiro passo” eh uma ilusao que na verdade nao se contretiza na pratica.

Entao no outro dia aconteceu uma coisa curiosa comigo.

Aqui estava eu, revisando curriculos que recebi de um recrutador para uma vaga em minha equipe. Meus requerimentos e exigencias eram bem especificos: eu sei muito bem oque preciso atingir atravez da minha equipe, e ja tinha uma ideia formada sobre oque queria encontrar – como gerente e chefe, uma boa adaptacao com o resto da equipe e do departamento, e claro, o trabalho a ser feito.

Alguns CVs foram descartados na hora, ja alguns outros conseguiram captar minha atencao a ponto de querer “gastar” meu tempo pra conhecer aquela pessoa pessoalmente (afinal, a entrevista eh pra isso mesmo).

Um desses CVs era de uma menina cujo nome me soou familiar. O engracado eh que o nome dela eh super comum aqui na Inglaterra, e nada demais, mas fiquei com aquilo na cabeca.

O CV dele era otimo, direto ao ponto exato do que estava procurando, ate que cheguei a descricao de sua vaga anterior e BOOM! Ja trabalhamos pra mesma empresa! Por isso seu nome era familiar…

Por sorte (ou azar, neh?!) eu lembrava dela, sabia bem oque ela de fato fazia nessa empresa (e portanto sabia que ela tinha “embelezado” demais sua experiencia), e principalmente, sabia os reais motivos que a levaram a ser demitida daquela empresa, e que portanto nao queria te-la em minha equipe.

E qual a moral da historia?! Sem duvida alguma ela escreveu seu CV com todo cuidado, especificamente para minha vaga. Ela leu nas entrelinhas da descricao da vaga, da equipe e do trabalho que eu estava procurando, e soube focar seus pontos fortes, e esconder seus pontos fracos, de tal maneira que imediatamente seu CV captou minha atencao.

Ou seja, se nao fosse a coincidencia de que ja trabalhamos juntas, com certeza absoluta ela teria sido convidada para uma entrevista – e dependendo de sua desenvoltura durante a entrevista, poderia ate ter conseguido o emprego, apesar de tecnicamente, nao ser a pessoa mais qualificada para a vaga.

Entao algumas dicas de coisas pra ficar de olho, e ir adicionando, retirando e modificando em seu CV a CADA vaga que voce se candidatar:

– Qualificado demais, ou qualificado de menos?

Um dos principais erros cometidos por candidatos eh nao saber identificar, realisticamente, sua capacidade de se encaixar ou nao numa vaga especifica.

Quem nunca olhou pra uma vaga e pensou “Ah, eu consigo fazer isso!”?! Das duas, uma: ou voce pensou “tenho experiencia de sobra, e eh obvio que consigo fazer isso de olhos fechados”, ou voce pensou “Parece facil. Nunca fiz isso, mas ja li um livro/fiz um curso/estagio/etc, se alguem me der uma chance, conseguirei aprender bem facil”.

Ambas as respostas estao erradas, e provavelmente nenhum dos dois candidatos vai ser convidado pra uma entrevista.

Do ponto de vista da empresa e do gerente da vaga, um processo de recrutamento eh um grande risco. Eh caro. Eh estressante e cria uma grande impacto na performance da equipe.

Selecionar candidatos, fazer dezenas de entrevistas, contratar e treinar alguem… eh muita trabalheira envolvida pra voce simplesmente dar a vaga a alguem que por mais que voce saiba que sabera fazer tal trabalho sem grandes dificuldades, vai ser dificil de reter e motivar.

Por um lado, o candidato qualificado demais: “Esse candidato ja tem X decadas de experiencia na coisa tal, porque ele quer se rebaixar? Como vou conseguir motiva-lo a longo prazo? Qual sera o impacto de sua experiencia no equilibrio e igualdade no resto de minha equipe?”.

A realidade eh que de maneira geral, gerentes preferem um candidato que seja levemente inexperiente, pois essa pessoa sera mais facil de treinar, de se adapatar e, principalmente, tera motivacao suficiente pra permanecer na vaga por mais tempo.

Mas entao, qual a desvatagem do candidato inexperiente?!

A desvatagem nao eh necesariamente a inexperiencia, e sim nao saber demonstrar (afinal um CV eh apenas um pedaco de papel…) como o pouco de experiencia que voce tem podera ser util para aquela vaga especifica, ou quais outras qualificacoes e experiencias voce tem que podera ser mais ultil do que X decadas de carreira.

Um exemplo bem simples foi quando escrevi sobre carreiras internacionais: e que as vezes o simples fato de voce ja ter morado fora, falar outras linguas e ter feito um mochilao, por exemplo, podem ser apresentados de maneira que voce pode convencer seu “futuro” chefe, que voce tem muito mais talento pra relacoes internacionais doque o cara que fez faculdade de Relacoes Internacionais e passou os ultimos 5 anos revisando contratos de logistica.

– Seja objetivo:

Nao sabe como moldar e “se vender” atravez de seu curriculo? Faca bom uso das cartas de apresentacao, que eh uma meneira mais “livre” de vender seu peixe, de falar mais abertamente sobre suas razoes para QUERER aquele emprego e seguir aquela carreira (se voce nao sabe como responder esses dois pontos, entao nem deveria estar se candidatando a essa vaga…).

Um bom exemplo? Mostre que gracas ao seu mochilao, voce teve que gerenciar um orcamento restrito a longo prazo, teve que lidar com imprevistos e timelines, planejamento antes e durante a viagem, e sem nem falar em todas as qualificacoes “sociais” de ter feito amigos, aprendido a conviver com culturas e linguas diferentes. E isso minha gente, faculdade nenhuma, nem nenhum cursinho da FGV vai te ensinar.

Lembre-se que cada carta de apresentacao ou “objetivo” (aquele primeiro paragrafo do seu CV onde voce se apresenta) deve ser UNICO e escrito especificamente praquela vaga (principalmente em se tratando de cartas). Uma carta de aprensetacao “one size fits all” (Tamanho unico), na verdade nao veste bem a ninguem.

E por favor: evite frases feitas e cliches do tipo “profissional ambicioso, disposto a crescer na carreira” e afins, que falam, falam e nao dizem nada.

– Crie perfis:

Voce pode ate nao sofrer de personalidades multiplas, mas com certeza sabe fazer mais de uma terefa, tem preferencia/interesse por mais de uma area ou industria, tem experiencia em lidar com diferentes situacoes.

Pronto. Cada um desses cenarios deve virar um CV diferente, com foco e destaque a diferentes experiencias e situacoes, que mostre seus pontos fortes por diferentes angulos.

– Da trabalho!

Muitas vezes, achar um bom emprego, eh um emprego por si soh!

Tudo isso que eu escrevi, da trabalho, gasta seu tempo e sua paciencia… Afinal, num periodo de tempo que voce poderia sentar em seu computador e “enviar” 37 CVs, talvez voce so consiga mandar 1 ou duas aplicacoes.

Mas se isso aumenta suas chances de sucesso, que diferenca faz? Quem disse que numa carreira de sucesso o importante eh a quantidade, e nao a qualidade?

Afinal a unica coisa que voce quer eh aquele emprego, aquela chance  (unica) na sua carreira. Entao de que adianta pensar que “mandei 52 curriculos hoje!”, se empresa nenhuma vai te chamar pra uma entrevista? Os as entrevistas acabarao sendo grandes furadas, ou voce vai trabalhar num emprego que odeia?

Nao seria melhor ser mais objetivo e mandar apenas 3 ou 4, e de repente ser chamado pra 1 ou 2 entrevistas (que potencialmente podera se transformal no tal emprego e chance)?

 

Ou seja, claro que vale a pena escrever um curriculo que ja esta ali atualizado e prontinho pra ser enviado, mas encare esse exercicio como um “work in progress”, uma base de rascunho que pode facilmente ser adaptada e modificada para diferentes situacoes (vagas, empresas, industrias, paises etc), e nunca encare seu curriculo como um documento final, estatico e infelxivel – se seu perfil, experiencia e carreira nao sao assim, porque o seu curriculo deveria ser?!

Outros posts que complementam a ideia e dao outras dicas (todos estao na tag “Recursos Humanos”)

Dicas para Entrevistas

(Mais) Dicas para entrevistas

Como escrever seu curriculo

Como desenvolver a carreira “Internacional”

Como se vestir para entrevistas e no trabalho

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  1. Amanda Roth - 24/10/13 - 15h55

    Gostei muito do post, não estou em busca de trabalho mas me fez refletir bastante na minha carreira =)
    Parabéns!

    Responder
  2. Maíra - 24/10/13 - 16h26

    Dri, adoro quando vc toca nesse assunto. É sempre bem esclarecedor! Uma vez estava fazendo entrevista em uma empresa que eu realmente queria trabalhar. Mas aqui ngm marca entrevista fora do horário comercial e eu fico 10h por dia dentro do meu atual emprego.. ou seja, tive que fazer a velha “escapulida”. Por conta disso, deveria voltar ao trabalho depois da entrevista. A menina que me entrevistou queria que eu conversasse com o gerente dela, mas ele não podia me atender naquele momento e eu deveria esperar em torno de 1h.. Como devia voltar, perguntei se poderia ser marcado depois e ficou marcado para o dia seguinte.. mas aí o gerente remarcou e enfim, a entrevista acabou não acontecendo e nem a vaga. Vc acha que errei aí? Que posso ter perdido a vaga por bobeira? :(

    Responder
    • Adriana Miller - 24/10/13 - 16h37

      OI Maira,
      Nao, nao acho que foi bobeira sua nao.
      Geralmente as empresas (ou pelo menso o RH) tendem a ser o mais flexivel possivel, pois sabem que o mercado por bons candidatos eh bem competitivo.
      Se eles tivessem achado que voce realmente era a candidata certa pra vaga, com certeza teria te retornado e insitido mais.

      Responder
  3. Maíra - 24/10/13 - 16h53

    obrigada por responder! Me ajudou com esse “arrependimento”!
    :)

    Responder
  4. Wilma - 24/10/13 - 19h06

    Que post super bacana!! já o enviei pra minha filha ler. Há décadas tive em algum momento vontade de trabalhar com RH. Gosto do assunto, porém hoje, essa matéria se tornou algo mais complexo, não basta ter experiência, ter trabalhado antes na área ou não, saber fazer ou ser capaz, aliás, poucos não serão, pelo que venho observando, a capacidade mais desejada é Empatia, Sociabilidade, Saber se Inserir num Grupo para Aprender/Acrescentar, ou resumindo, ser aquela pessoa com o popular jogo de cintura.Por isso que aqui a geração “Y” optou por ser concurseiros, a concorrência é mais técnica/menos subjetiva eu diria. Até ouvi essa semana, uma fala assim: a contratei mesmo sabendo que não tinha experiência de nada,não sabia fazer nada do que precisava, porém era tão desenvolta que com pouco treinamento, aprenderia fácil, e isso se confirmou. No meu entender,aí surge um problema, ter numa Empresa subordinados mais capacitados tecnicamente e aí dizem: os jovem permanecem pouco tempo na Empresa,os jovens não aceitam frustações, querem ser promovidos em 6meses, se demitem, desistem da carreira, etc
    Com seu exemplo da colega, fez-me lembrar que eu certa vez a procura do primeiro emprego, caí numa empresa onde quem selecionava era uma moradora do mesmo bairro que eu, cidade pequena, todos se conhecem de vista, quando me deparei com a dita cuja, pensei: ou ganho ou perco a vaga pelo motivo…ela nem quis que eu voltasse a Empresa/Escritório, pediu que fosse a casa dela saber da resposta,hahahaha, eu fui só pra constatar a minha intuição: ela me excluiu da seleção.
    Talvez você entenda melhor do que eu o porque. Fiquei com dó dessa colega que justo foi cair na sua mão,hahahaha Será que ela ler seu Blog?

    Responder
  5. Luciana R - RJ - 24/10/13 - 20h10

    Oi Dri, tb curto mto esses seus posts com a visão do profissional do RH. Com todas as suas dicas aqui do blog já mudei bastante (e acho q p melhor!!!) a forma de escrever/enviar currículos. e meu marido tb. Thanks a lot!!!
    Tenho curiosidade tb sobre o meio corporativo ai na Inglaterra/Europa. Vc chegou a trabalhar um pouco aqui nesse meio no Brasil, certo? Tem mta diferença?

    Responder
  6. Carol - 24/10/13 - 21h19

    Otimo post. Terminei meus estudos em setembro aqui na Belgica e desde então estou a procura de um emprego. Na primeira semana de procura, o que importava era tb a quantidade do que a qualidade, no que resultou em nenhuma entrevista. Aos poucos fui me adaptando ao perfil do lugar que gostaria de trabalhar e ja obtive algumas respostas positivas (mas ainda nada definitivo). O que me chocou aqui na Belgica foi a discriminação que tive que passar na minha primeira entrevista. As perguntas eram mais relacionadas a minha vida particular do que a função em si. E por eu ter 30 anos e nao ter filhos, fui questionada como combinaria um futuro emprego com um futuro filho?!Anh?? Eu sei que qualquer tipo de pergunta que envolva a vida pessoal é probida por lei aqui na Belgica, mas mesmo assim muitos continuam fazendo esse tipo de pergunta especialmente às mulheres. Gostaria de saber se no UK tb é assim?

    Responder
  7. Sara - 24/10/13 - 21h44

    Obrigada Dri, por este post. Adoro quando escreves sobre estes assuntos porque é sempre esclarecedor e é sempre melhor ter uma opinião e ter a visão de quem está por dentro da coisa.
    E não poderia ter vindo em melhor altura porque estou numa fase de procura de emprego.
    Eu não sei como funciona bem essa questão de CV’s personalizados porque na verdade, o meu CV é um só e o mesmo vai para todas as empresas, bem como o meu portfolio. Eu não tenho uma vasta experiência e portanto, tudo cabe numa simples folha e resume tudo aquilo que eu sei, em termos práticos. Normalmente o que eu envio de forma mais personalizada é a tal carta de apresentação. E é nesse ponto que eu te quero perguntar uma coisa.
    Como é que, para ti, deve ser uma carta de apresentação? Muita gente me diz que deve ser curta e directa mas a mim parece-me complicado “vender-me” em poucas palavras e tenho uma enorme dificuldade em escrever essa carta. Até porque, no meu caso, não estou a candidatar-me a vagas especificas mas sim a fazer candidaturas espontâneas.

    Responder
  8. Letícia - 24/10/13 - 21h57

    Só pra variar, mandou MUITO bem no post e me serviu como luva!! Entrei no seu blog exatamente no meu intervalo de envio de CV’s!!! De quebra ainda li os outros links que vc passou sobre carreira internacional e como escrever o CV e um melhor que o outro!!!
    Gostei muito mesmo!

    Agradeço imensamente pelas dicas compartilhadas!!!

    Responder
  9. Magda - 24/10/13 - 23h00

    Também quero deixar o meu agradecimento!!
    (já postei aqui antes, há bastante tempo, e acompanho seu blog há anos :O)
    Finalmente meu filho vai p/ a faculdade aí e eu vou aproveitar para mudar de ares também – aproveitar para estudar, viajar, dar uma reciclada…
    Extremamente relevante esse post, valeu mesmo, Dri!

    Responder
  10. mari - 25/10/13 - 03h11

    INCRIVEL Dri! nossa como amo esse seus tipos de post! salvei o texto todo no pc pra não perder nunca mais… achei muito informativo e prático. não estou procurando emprego mas acabei aproveitando pra incorporar umas dicas e dar uma ajeitada no meu personal statement pra universidade kkkk bjsss

    Responder
  11. Renata RZ - 25/10/13 - 10h12

    Muito bom, eu concordo em gênero, número e grau. E acho que este artigo deveria sair na próxima edição do tal jornal. Avisa eles! Bjs

    Responder
  12. Pedro - 25/10/13 - 11h41

    Todo mundo devia ler esse e os outros posts pelo menos uma vez na vida. Tenho até medo de entrevistar pessoas já, Aparece cada coisa bizarra que até desanima.

    Responder
  13. Karine Porto - 25/10/13 - 11h52

    Muito bom esse post Dri! Eu concordo plenamente com o trecho no qual você fala de saber vender suas experiências diversas como forma de se encaixar na posição. Lembro que ainda estava cursando o meu mestrado quando pintou uma vaga de estágio em uma agência de comunicação aqui em Londres. Não tinha experiência nenhuma no mercado local, mas fui selecionada. E o que me chamou minha atenção foi que na entrevista um diretor (que pra minha “sorte” resolveu passar no escritório bem na hora da minha entrevista e foi convidado a participar!) fez uma pergunta sobre minha experiência como caixa de um restaurante, na época que estudava inglês. Ele achou interessante a maneira que eu “vendi” minha experiência naquele emprego que não tinha relação com a vaga e pediu que eu comentasse mais sobre como aquela posição havia me ensinado a trabalhar sob pressão e a lidar com clientes mais difíceis.

    Terminado o estágio, não rolou a contratação (o que já havia sido informado desde a entrevista: “Não temos vaga!”) e estou de volta a vida de estudante por conta da necessidade de visto. Aí, vem a minha pergunta? Como funciona na prática essa questão de seleção de estrangeiros? Não sei se sua empresa é registrada no UKBA como sponsor do tier-2, mas você saberia dizer se empresas pelo menos consideram candidatos que dependeriam da empresa para conseguir o visto?
    Mais uma vez, parabéns pelo post e obrigada pelas dicas!!
    Bjs

    Responder
    • Adriana Miller - 25/10/13 - 14h12

      Oi Karine,
      Essa questão de vistos é muito complicada, pois o home Office tem dificultado demaaaais a concessão de vistos.
      As empresas pequenas não conseguem contratar estrangeiros pois nao conseguem a pontuação necessária dos critérios do HO, e as empresas grandes preferem guardar sua alocação de vistos para posições mais seniors ou expatriados.
      O próprio Aaron que ja esta aqui com visto de trabalho a 8 anos (e na mesma empresa a 13) nao conseguiu renovar seu visto através de sua empresa, e só poderá continuar no UK porque é casado com uma Europeia, então estamos no processo de Spouse Visa pra ele.

      Então acontecer acontece, principalmente para profissões e qualificações mais “raras”, mas hoje em dia é muito difícil, principalmente em posições entry level (o processo como todo é muito caro e burocrático para as empresas). Esta cada vez mais difícil conseguir ficar legalmente no UK depois que aboliram o “Highly Skilled Migrant Visa” ano passado, a nao ser pra quem vem com passaporte Europeu, cônjuge Europeu ou já transferido pela empresa em seu pais de origem.

      Responder
      • Karine Porto - 26/10/13 - 03h31

        Imaginei que era por aí, Dri! É uma pena que eles tenham mudado tanto essas regras, mas dazer o que? Obrigada pelas informações! :)

        Responder
        • Adriana Miller - 26/10/13 - 10h11

          De nada. O fim do Highly Skilled Visa foi um caos, pras empresas tambem. Muita gente sem conseguir renovar visto, até tive amigos que tiveram que voltar pra casa… uma pena.
          Mas ao mesmo tempo até entendo né? Com tanta crise e desemprego na Europa, o governo faz o que pode pra ajudar a população…

          Responder
          • Isadora - 26/10/13 - 21h54

            Dri, adorei o post! e os comentários também ajudam bastante. E é justamente essa história de estrangeira casada com europeu é o meu “dilema”. Estou buscando emprego mas sempre fico com receio de que não vão me chamar porque sou estrangeira e por toda brocracia que isso viria a ser. Mas eu tenho residência permanente e que me permite trabalhar por ser casada com europeu e queria saber se tem alguma maneira simpática de deixar isso claro no meu cv. Tenho colocado: brasileira com residencia permanente. Você acha que é suficiente? Ou tem alguma maneira melhor de dizer a empresa: olha, eu já estou legal aqui, vocês não vão precisar se preocupar com isso rsrsrs

            Responder
            • Adriana Miller - 26/10/13 - 22h05

              Geralmente isso é uma coisa que as próprias agencias de recrutamento verificam, ou então no formulário de applicação para vagas das empresas (a verdade é que quem marca a caixinha de “sem visto” geralmente nem é considerado), então os recrutadores saberão de sua situaçnao.
              Mas se você preferir, você pode colocar – bem simples e direto ao ponto – seu “status” junto com seus dados pessoais, e assim já fica tudo claro.
              Tipo –
              Name: Isadora X
              E-Mail: XXXXXX
              Mobile: XXXX
              Visa Status: Indefinite Leave to remain (ou o nome do seu visto)

              Responder
        • Thais Nascimento - 27/10/13 - 20h15

          Karine, a pergunta não foi pra mim mas vou colaborar xD
          No meu caso o que me fez conseguir ficar aqui legalmente foi um misto de estágio + sorte. Até escrevi no meu blog sobre isso (http://setemilkm.com/category/trabalho/), comecei estagiando de graça para uma empresa pequena, meu primeiro emprego de verdade, nada avançado demais.. Mas como elas gostaram muito do que eu tava fazendo e não queriam passar pelo processo de pegar alguém completamente “noob” que elas não conheciam/confiavam, fizeram todo o processo pra se tornar um sponsor, foi aprovado (a empresa não precisa ser grande, só ter todos os documentos e provar sua idoneidade) e agora tenho o visto pelo Tier 2 até 2016 :)

          Então não desanima, que a chance é pequena mas pode acontecer! Eu daria preferência à empresas menores onde vc tenha mais chance de brilhar, pq uma empresa gigante com funcionários e mais funcionários que não tá realmente interessada na relação e confiança, pq gastaria mais contratando um estrangeiro, sabe? Então acho que criar esse vínculo é importantíssimo pra que a empresa invista em vc. Boa sorte! :)

          Responder
          • Adriana Miller - 27/10/13 - 21h10

            Muito bom Thais!
            Realmente, se por um lado as empresas menores tem menos chances de conseguir serem sponsors, por outro em empresas menores aumenta sua chance de vocie se tornar “indispensável” e quem sabe eles lutarem mais pra conseguir te contratar.

            Responder
          • Karine Porto - 03/11/13 - 11h22

            Obrigada pela dica Thaís!! O meu estágio foi muito curto e foi mais uma forma de a empresa estabelecer um programa/parceria de estágio com a minha universidade. Desde o começo, eu já sabia que não ia rolar nada, ainda mais que a empresa não é registrada como sponsor. Mas lendo seu comentário, começo a achar que perdi uma boa chance de impressioná-los e garantir minha vaga! :) Mas vamos que vamos!! A luta continua!rs
            Dri, devorei seus posts sobre RH (novamente) e se tiver novidades, volto aqui pra contar!
            Beijos para as duas!!
            x

            Responder
    • Thais Nascimento - 27/10/13 - 20h10

      Karine, a pergunta não foi pra mim mas vou colaborar xD
      No meu caso o que me fez conseguir ficar aqui legalmente foi um misto de estágio + sorte. Até escrevi no meu blog sobre isso (http://setemilkm.com/category/trabalho/), comecei estagiando de graça para uma empresa pequena, meu primeiro emprego de verdade, nada avançado demais.. Mas como elas gostaram muito do que eu tava fazendo e não queriam passar pelo processo de pegar alguém completamente “noob” que elas não conheciam/confiavam, fizeram todo o processo pra se tornar um sponsor, foi aprovado (a empresa não precisa ser grande, só ter todos os documentos e provar sua idoneidade) e agora tenho o visto pelo Tier 2 até 2016 :)

      Então não desanima, que a chance é pequena mas pode acontecer! Eu daria preferência à empresas menores onde vc tenha mais chance de brilhar, pq uma empresa gigante com funcionários e mais funcionários que não tá realmente interessada na relação e confiança, pq gastaria mais contratando um estrangeiro, sabe? Então acho que criar esse vínculo é importantíssimo pra que a empresa invista em vc. Boa sorte! :)

      Responder
  14. Ana Luiza - 25/10/13 - 16h58

    Oi Dri,

    Adoro quando você aborda temas ligados emprego e carreira.

    Seus posts mais antigos sobre isso me ajudaram de verdade!
    Aliás, te mandei dois emails comentando isso, não sei se vc chegou a ler: um em setembro do ano passado, falando sobre como seu blog tinha me inspirado a decidir dar uma guinada na carreira, e o outro em setembro desse ano, contando que eu comecei a trabalhar em uma multinacional aqui na França.

    Vou acrescentar uma dica que vale tanto pra quem está procurando emprego quanto pra quem já está empregado: construa e alimente sua rede de contatos. Networking é importantíssimo! No meu caso, por exemplo: procurei emprego durante alguns meses, respondi a várias ofertas, sempre adaptando o CV à empresa e à vaga, como a Dri recomenda. Mas eu sempre tentava ver se eu tinha algum contato na empresa que pudesse passar o meu CV direto pro RH ou pro gerente. E quando isso acontecia, de chegar “recomendada” por alguém, o retorno era muito melhor. Quando eu simplesmente respondia ao anúncio pelo email padrão ou pelo website, muitas vezes não recebia nenhuma resposta, eu nem sabia se meu CV tinha chegado a ser aberto ou não.

    Obrigada por compartilhar tanto com a gente, Dri!

    Responder
  15. Amanda M - 25/10/13 - 22h23

    Ô dona Adriana, você tá por dentro da minha vida é? hahaha. Esse era exatamente o post que eu precisava. Você já escreveu muito sobre isso, eu sempre venho aqui e dou uma relida em tudo, afinal, como uma recem chegada em Londres, eu precisei de uma ajuda pra me adaptar. Carta de apresentação, e até o CV, que eu não fazia faz séculos, tudo era um aprendizado novo.
    Mas com ajuda dos amigos ingleses revisando meu CV e mandando, consegui alguma coisa. Ainda não é o que eu queria, mas um passo de cada vez né?
    E você ainda fez um post sobre o frio que está chegando ou seja… tudo que eu preciso está sendo atualizado!
    Ainda vou te achar por Londres pra te dar um abraço e agradecer! :D

    Responder
  16. Maya Valentina - 26/10/13 - 00h12

    Nossa, eu li esse texto umas 2 vezes ontem, fiquei encucada com ele, hahahahahaha. Li e reli, copiei e salvei também, porque esse é daqueles posts que valem pra VIDA INTEIRA. Ate comentei no seu IG, sonhei com você me entrevistando hahahahahhahahaha uma verdadeira loucura, pois não sabia que era voce quem me entrevistaria, só me lembro no sonho de ficar bem nervosa, por te conhecer pessoalmente e começar a falar sem parar. A-M-E-I esse post.

    Responder
  17. Thais Nascimento - 28/10/13 - 10h12

    Eita, so vi agora que o comentario foi repetido >_< apaga um ai, Dri uahuahah
    Bjs

    Responder
  18. Ernesto, o pato - 28/10/13 - 13h15

    Gostei muito de seu post, e compartilhei no Face, e uma lição para aqueles que procuram emprego.

    Responder
  19. Cassia - 29/10/13 - 10h41

    Oi Dri!! Também vou ter que dizer que este post caiu como uma luva pra mim, eu sou a prova disto! adoro seus post sobre carreira pois isto ajuda os brasileiros, que estão vivendo no UK, a entender mais como funciona o processo por aqui, e nada melhor vc como uma expert em RH pra nos passar essas informações! Vou seguir seus conselhos e tentar ser mais específica com a vagas e adequa-las ao meu perfil! Só uma pergunta, vc acha que as empresas gostam/preferem que os estrangeiros tenham um curso superior( pós ou mestrado) daqui?? Mais uma vez, obrigada! Cassia :-)

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    • Adriana Miller - 29/10/13 - 11h00

      Sim, preferem, pois pelo menos é uma qualificação que eles “reconhecem”, e assim pelo menos, mesmo se o candidato não tiver experiência local, por ter feito faculdade ou pós graduação aqui, já fica mais fácil “avaliar” se o curso é bom, as notas, estágios etc.

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  20. Pedro - 29/10/13 - 12h30

    Dri, quais são considerados os melhores MBAs em Londres? Existe algum ranking dos MBAs que as empresas preferem?

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    • Adriana Miller - 30/10/13 - 11h57

      A muitos anos que nao olho no ranking, entao nao sei se alguma coisa mudou.
      Mas o CASS e LSE eram as top universidades aqui em Londres pra fazer MBA “de verdade”, com a London BUsiness School e Imperial College tambem nas listas das top Europeias.
      Pra outros cursos de mestrado e pos graduacao em Londres, a LSE, London BUsiness School, University of Westminster e KIngs College sepre aparecem o topo tambem.

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  21. O seu texto é muito interessante e é exatamente isso o que eu penso, mas no meu caso atualmen te estou em uma situação muito difícil. Quando cheguei na França procurei mas nunca consegui um emprego no mesmo nível que eu tinha no Brasil. A cada vez me achavam muito qualificada e muito “pronta” a trabalhar de uma forma que não se trabalha aqui. Então comecei a retirar coisas do meu cv e minimizar a importância do que eu fazia… Por exemplo, ao invés de colocar que eu era gerente de RH, coloquei que fui assistente e minimizei minha formação em psicologia. Enfim consegui meu emprego, onde estou há 4 anos, e de vez em quanto cometo umas gafes, pois falo do que eu fazia antes e alguém me diz “mas como assistente vc fazia tudo isso?” Não deixa de ser uma mentira… e das grandes.

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  22. PatriciaUk - 30/10/13 - 17h54

    Na parte de estudo, como a gente nao fez A level, eu coloquei baccalaureate – vc tbem fez isso?

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  23. Elisabete Jorge - 02/11/13 - 17h31

    Olá Adriana! Sou portuguesa e advogada em Portugal. Especializei-me em direito laboral e tenho uma pós-graduação e mestrado nessa área. Falo muitíssimo bem inglês, mas, embora compreenda espanhol e italiano não falo qualquer outra língua. Vou mudar-me para Londres com o meu marido e, atenta a minha formação e experiência de 7 anos em direito laborar, estou a pensar tentar arranjar trabalho na área de recursos humanos aí em Londres. Achas que tenho hipótese dado que o meu curso não é reconhecido? O que aconselharia? Qual formação deveria fazer aí? Como destacar-me? Obrigada Adriana

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  24. Naiara - 11/11/13 - 12h54

    Gostei muito do post! Dri, tenho 10 anos de experiencia tabalhando em um banco, e quero me mudar pra Londres, vc acha que vale a pena fazer um curso especifico de business english? ou é preciosismo? Falo muito bem ingles e vou fazer aí mesmo o teste pro FCE… invisto em umas semanas de business english? é importante pra que quer tentar entrar no mercado financeiro/negocios/administração aí?

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    • Adriana Miller - 11/11/13 - 13h02

      Nao, besteira.
      Isso eh o tipo de coisa que no mercado aqui ninguem nunca vai nem olhar – ou voce fala Ingles muito bem, ou nao fala. Simples assim.

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  25. Naiara - 11/11/13 - 13h08

    Outra dúvida!!!! como vou ficar um mês aí em setembro como estudante pensei em trabalhar… Tem alguma agencia de emprego/estagio pra estudante? alguma experiencia que agregue…

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    • Adriana Miller - 11/11/13 - 14h50

      Oi Naira,
      Em apenas 1 mes voce nao teria muito tempo pra trabalhar nao, alem de que as leis para trabalho com visto de estudante estao super estritas, o que tem dificultado bastante o processo.
      Como voce so tem um mes, eu focaria nos estudos e em curtir a cidade :-)
      (Um mes em LOndres passa voando, voce vai ver!!)

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  26. Viviana Carvalho - 26/11/13 - 21h17

    Oi Adriana,

    No gancho sobre trabalho em Londres, vc que já trabalhou no Brasil também, como é o relacionamento entre colegas de trabalho? As pessoas são mais frias cada um na sua ou rola deintrometerem na vida alheia também? É comum almoçar juntos? Talvez pudesse até virar um tema de post com dicas de como se comportar em ambiente empresarial. Vindo de uma expert em RH seria sempre bem vindo.

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    • Adriana Miller - 27/11/13 - 14h50

      Olha, eu detesto essa expressão de “pessoas frias”… e não, os Ingleses não são frios.
      O ambiente de trabalho aqui é mil vezes melhor que no Brasil: as pessoas se respeitam, as regras são mais justas (nao tem “jeitinho”, QI nem nada disso), nao rola fofoca nem ninguém se mete na vida alheia. E principalmente vence quem tem mérito para tal.
      Mas claro também que isso vai de empresa lra empresa, equipe pra equipe.
      Algumas das melhores amigas que fiz em Londres eu conheci no escritório, e inclusive foi em ambiente profissional tambem que conheci o Aaron.
      Ou sej, as pessoas socializam, fazem amizades e afins, como em qualquer lugar do mundo.

      Mas já trabalhei em empresas/departamentos onde as pessoas mal olhavam umas pra outras (isso ja aconteceu tanto no Brasil quanto em Londres), e acho que isso independe do país onde estamos…

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  27. Viviana Carvalho - 16/04/14 - 12h51

    Oi Adriana,
    Você já comentou que tem uma equipe. Gostaria de saber como é seu estilo de ser “chefe” dessa equipe? Você é mais liberal deixa que façam seu horário ou controla melhor? É mais séria ou faz sempre brincadeiras com os subordinados? Na hora de cobrar entregas você tem facilidade? Irei comandar uma equipe de 15 pessoas a partir de amanhã e como você é de RH gostaria de ouvir tua posição.
    Abraços,
    Viviana

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  28. Aline - 21/10/15 - 09h13

    Oi Adriana!

    Tira uma duvida, por favor! Eu sou formada em Direito no Brasil e minha experiencia la é em Direito do Trabalho. Vim para a Suíça, nao trabalhei na area trabalhista. Fiz curso de RH na Suiça e agora estou me mudando para a Inglaterra (east midlands).

    O que queroa saber é: meus certificados estao em francês (RH) e quero procurar emprego nessa area em UK. Você acha necessario traduzi-los para o ingles para anexar ao CV?

    Obrigada :)

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