12 Dec 2014
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Viajando com Criancas: Dicas para lugares “exoticos”

Baby Everywhere, Dicas Aleatorias & Genericas, Viajando com crianças

A opção de usar a palavra “exótico” no titulo do post tem um propósito (calma ), mas em geral qualquer destino que seja diferente do que as pessoas esperam, gera o mesmo tipo de duvida: Como a Bella se adaptou no lugar______ (insira destino ou atividade). O que tem para fazer com bebes/crianças no lugar _____ (insira destino ou atividade).

Isabella com mulheres Bereberes em Marrocos

Eu ate entendo que certos destinos mais “diferentes” gerem mais duvidas mesmo, mas nos últimos meses eu recebi (e respondi) as mesmas perguntas/duvidas mesmo estando em lugares bem “batidos” turísticamente – como foi o caso de Capri na Italia, o Valle do Loire na Franca, Nova Iorque, e ate mesmo nos mercados de natal na Alemanha. Só para citar alguns. Até mesmo nos comentários do meu outro post sobre Marrocos rolou um bate=papo sobre porque certas famílias simplesmente não gostam de viajar com os filhos.

Hora do “recreio” no parquinho da Mesquita na Turquia

Ou seja – eh tudo uma questão de ponto de vista. O que pode ser super diferente e “exótico” para uma pessoa/família, eh super trivial e corriqueiro para outra.

Dancando “Gangnan Style” em Seul, Coreia do Sul

E bem, vou contar o moral da historia antes mesmo de terminar o post: a meu ver a função e responsabilidade de fazer um destino funcionar para crianças (de qualquer idade) eh dos país das mesmas, não do destino em si.Afinal cada lugar lida com crianças de maneiras diferentes – os pais devem avaliar bem isso e tomar todas as precauções para que essas diferenças culturais afetem as crianças o menos possivel durante a viagem.

Takling to the monks

Então cabe a você (prezado pai ou mãe que me lê) decidir se você esta disposto ou não a encarar certas situações. Mas pode ter certeza que se você estiver bem preparado, sua crianças nem vai perceber a diferença!

Porque pensa só: todos, TODOS os lugares do mundo existem crianças. Savana na África. Crianças. Cidade grande na América central. Crianças. Vilarejo de esquimós no polo norte. Crianças.

Então para o próprio bem de seus filhos (e seu!) e de suas viagens, não entre nessa de que “lugar tal não é lugar de criança”, pois existem crianças em qualquer buraco do mundo. E ponto final.

E como disse acima, o que eh exótico para uma pessoa, não é exótico para outra pessoa.

Duas situações me vem a cabeça pra dar de exemplo:

A primeira foi ha muitos anos atrás, muito antes de ser mãe – quando estava planejando meu casamento, que foi no Rio de Janeiro. Muitos dos amigos do Aaron (principalmente os Americanos) não foram, ou foram sem as famílias, pois afinal “Brasil não é lugar de criança”.

Sim. Eu ouvi isso. De uma pessoa esclarecida, viajada, estudada numa das melhores universidades do mundo. Aliais, de um não. De varias.

“Claro que vou no seu casamento! Mas minha esposa vai ficar com as crianças… não dá pra levar crianças pro Brasil”.

Pois é… eu também!

Um dos amigos dele foi pro Rio, e levou a mulher e a filha, que na época tinha apenas 4 meses de idade – ate hoje as pessoas ainda falam deles como “aqueles loucos & aventureiros que levaram um bebe pro Brasil!” mais de 5 anos depois, numa das viagens pro EUA ano passado ainda ouvi alguém conversando com tal criança (que na época tinha 5 anos) de como ela era “aventureira” pois ja tinha ido até pro Brasil! (¿!) #CúmuloDoExotismo

(E nao, nao me venha com essa de que “Americanos sao ignorantes”, porque com certeza você já pensou o mesmo sobre algum outro país do mundo!)

Nice hat!

Nas ruas da Bósnia

Outra situacao desse tipo aconteceu ano passado quando viajamos pelos Bankans com a Bella, na época com 8 meses. La estava eu, com ela no canguru quando entrei numa loja na Bosnia e comecei a conversar com a vendedora, que tinha uma filha da mesma idade. Fiquei uns minutos conversando com ela, e quando disse que moravamos em Londres, ela suspirou e comentou como tinha vontade de conhecer Londres, mas completou: “Agora so daqui a muitos anos. Meus filhos nao podem sair da Bosnia… Inglaterra nao eh lugar de crianca”

Bósnia. Inglaterra.

Pois é, reveja seus conceitos.

Fushimi Inari Shrine

Mas ok, então como manter sua sanidade mental – e segurança, rotina, alimentação, brincadeiras & diversão e afins – durante viagens “não clichê” que envolvam obrigatoriamente um resort com kids club na Praia ou Disney?

E lembre-se do que comentei no começo do post – cabe a você, pai e mãe garantir os “confortos terrestres” de seus filhos, seja lá onde for.

 

  • Segurança & Saúde:

Para mim, o mais óbvio de todos. A única coisa que me impediria de ir, ou levar mina filha a determinado lugar é a segurança física dela. Violência urbana, guerras e conflitos. E claro, riscos para a saúde e sua vida. Não preciso elaborar muito né?

Espero um dia na minha vida pode conhecer as montanhas do Afeganistão (e nao estou fazendo uma “ironia exagerada” não. As montanhas do Afeganistão são lindíssimas!), mas imagino que nos próximos anos isso nao seja possivel…

Pais com surto de Ebola?

Regiões montanhosas com ar muito rarefeito? (mas nao esqueca que mesmo aos pes do Everest e no Kilimanjaro existem muitas criancas – mas elas estão fisicamente acostumadas com isso, minha filha nao, e nao eh uma coisa que EU possa fácilmente mudar).

Ou seja, adoraria escalar outra montanha, mas os riscos da altitude elevada são um perigo para saúde – alem de que nessa idade, ela teria que nos acompanhar numa mochila – e sinceramente eu nao tenho o preparo físico para pasar 7 dias subindo montanhas com uma criança nas costas – as mulheres no Nepal fazem isso numa boa, eu… nao).

Também adoraria fazer outro safari, mas geralmente as empresas não permitem crianças menos que 5 anos.

Ou seja, se existe algum risco ou perigo, melhor deixar para depois.

E claro, tem também  lugares que nos parecem mais inseguros no ponto de vista da saúde, pois “o que fazer se meu filho ficar doente?”. Mais uma vez, estar preparado é chave. Afinal gripes, dor de barriga, infecção de ouvido e afins podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento – mas são pequenas tragédias se acontecem quando estamos longe de casa.

Farmacinha básica com remédios de emergência (é só pedir pro pediatra), bom seguro de saúde, lista de médicos que falem inglês no seu destino (prática que adotei quando viajava grávida e desde então não deixei mais de fazer). Outra coisa que faço quando planejo viagens mais “exóticas” com a Isabella é sempre ficar em hotéis de rede/internacional – praticamente uma garantia de que eles saberão lidar com emergências gringas, poderão de auxiliar a encontrar um médico no meio da noite, como descrever uma dor pro farmacêutico e afins.

 

  • Alimentação:

Ja falei em vários posts que sou relax no quesito alimentação. Claro que no dia a dia faço de tudo para que a Isabella seja o mais saudável possivel, mas se tiver que recorrer a papinhas prontas, comida congelada ou besteiras aqui e ali, não acho o fim do mundo.

Não sou dessas mães que acham que a criança vai desenvolver um terceiro olho só porque comeu um chicken nuggets, e também não acho que ela não vai passar no vestibular só porque não comeu comida “caseira” todos os dias.

Tanto para mim, quanto para ela, uma “alimentação balanceada” significa comer de tudo. Inclusive coisas que sabemos muito bem que – em excesso – nos fazem mal. (Adoro uma coca cola ou guaraná num copão de gelo acompanhando meu haburguer com batata frita. Então para que ser hipócrita?!)

Então fico sem saber o que responder quando recebo comentários/perguntas/emails do tipo “meu filho só come a comidinha com o temperinho de casa – não sei o que fazer pois vamos viajar” (e se vier cheia de diminutivos então, me tira do serio! Hahahah).

É mesmo cara-pálida?

Ou seja, não seja extremista nem caia na onda do “terrorismo nutricional” onde acabamos tão apavorados de pensar que algo “não eh saudável” #CulpaDoInstagram que privamos nossos filhos de experimentar sabores, texturas, temperos e ingredientes diferentes.

Para vida toda! Tem coisa mais irritante que adulto fresco?! E você acha que a “frescura” começou quando? Aos 37 anos que não foi! (e se você é desses que virou sem-lactose-sem-carboidrato-sem-açúcar-sem-gordura-sem-nada depois de velho….. ai cruzes!)

Mas enfim, perdendo o fio da meada.

Ninguém no mundo conhece seu filho melhor que você mesmo(a), então faca um bom exercício de consciência: será que meu filho vai comer tal coisa em tal lugar? E se não comer? E ai?

Tenha um plano A, um plano B e um plano C.

No Japão a Isabella estava numa fase super aventureira a mesa, e geralmente comia o que via os adultos comendo – tofu com curry? Check! Sashimi de salmao? Check. Noodles de arroz com molho de camarão seco? Check.

Hoje em dia eu tenho certeza que ela não ia querer nem olhar, pois esta numa fase super chata! Então nosso plano A, B, e C seriam optar com comer no hotel, levar comida, escolher opções mais internacionais e etc.

Mas como o pediatra dela sempre me diz: criança que tem comida em casa não passa fome. Se ela estiver com fome, ela vai comer.

Então como eu nunca sei como ela vai reagir durante as viagens, minha técnica sempre eh:

Café da manha reforçado: cereal com leite, iogurte, frutas, ovos. E sempre levo uma “marmitinha” na bolsa de fraldas, para emergências durante o dia: frutas (levo de casa uns potinhos vazios para guardar durante o dia opcoes tipo salada de frutas ou uvas ou morango, mirtilho etc), pães ou bolos e dependendo do clima (se for lugar frio) ate mesmo ovos (cozidos).

Se ela resolver comer o que nos comermos, to no lucro. Caso contrario, pelo menos ela terá uma boa seleção de opcoes saudáveis que ela sempre come.

O mesmo vale para o jantar, mas geralmente no fim do dia acho mais fácil encontrar uma opção mais “internacional” (nem que seja no room service do hotel!)

SE possivel eu levo comida (entre 6 e 18 meses levei comida – comprada pronta – em todas as viagens). SE possivel eu cozinho para ela (apenas quando ficamos na casa de família ou casa alugada com amigos).

Mas vocês nunca vao me ver planejando uma viagem em relacao a “tem que pasar na feira para comprar legumes frescos, depois cozinhar tudo no vapor, peneirar, bla bla bla”.

Ate uns meses atrás esse processo era mais fácil, pois era só levar (ou comprar já no destino) comidas prontas e papinhas de bebe. Mas com quase 2 anos prefiro que ela coma comidas mais “de verdade”.

 

  • Conforto e comodidades da vida moderna

Uma das coisas que mais mudou no meu estilo de viajar depois que a Isabella nasceu foram justamente os hotéis que escolhemos.

Tento contrabalancear: quanto mais diferente do nosso dia a dia for um destino, mais “internacional” e confortável o hotel precisa ser.

Porque afinal, cabe a mim garantir que ela estará confortável e terá acesso as coisas que esta acostumada no dia a dia, então meus pre-requesitos na escolha do hotel são:

Hotel que forneça berço

Hotel com café da manha

Hotel com opcoes de restaurantes e/ou room service

Hoteis de redes internacionais onde sei que o nível de Inglês falado pelos funcionários será bom o suficiente para nos auxiliar no dia a dia da viagem – seja na hora de reservar um taxi pro aeroporto, recomendar um restaurante ou passeio, e ate mesmo no caso de emergência (toc toc toc) nos orientar em relação a médicos, hospitais e afins.

A Isabella é uma criança levada e muito ativa, mas fácil de “administrar”, então desde que ela tenha uma boa noite de sono e sua rotina da hora de dormir seja constante, o resto do dia ela fica numa boa.

O café da manha, restaurante e room service eh para nos salvar nos momentos mais chatos para comer (que eh a “fase” atual dela) e salvar os país também! Afinal nem sempre da para sair para jantar no fim do dia ou alguma programação mais elaborada para família toda, então muitas vezes recorremos ao room service de hoteis mesmo depois que ela ja estava dormindo.

 

  • Rotina:

Não adianta tentar brigar demais com a mãe natureza: crianças gostam e precisam de rotina.

Mas não estou falando dessa coisa militar de “lanche as 10:15, almoço as 12:30, soneca as 2:00 etc” não. Para gente o que funciona melhor é manter o dia a dia na mesma ordem, sempre.

Quando ela acorda, a primeira coisa é mamadeira com leite (ai, amo essa fase de “Ma-maaaaeeee Bella acodô! Leite fufufu-avor” – o ‘por favor’ nem sempre sai espontaneamente! hhheeheh), só depois da mamadeira eh que trocamos a fralda. Ai dou algum livrinho para ela se distrair enquanto troco a roupa dela e penteio o cabelo.

Ela brinca um pouco enquanto eu e Aaron nos arrumamos, e ja vamos direto pro café da manha do hotel.

Como tento sempre fazer com que ela coma o máximo possivel no café da manha quando estamos viajando, ela não lancha pela manha – mas entre 11:30 e meio dia já começamos a procurar opcoes para almoçar. Se passar muito desse horário, sei que ela vai ficar irritada demais para comer – e consequentemente vai dormir menos.

Paramos para comer (que pode ser um simples “sentar na grama” enquanto ela come as frutas que trouxe do hotel, ou um banquinho na calcada enquanto comemos um cachorro quente de barraquinha).

Geralmente ela cai no sono logo depois de comer, e dorme entre 1 e 2 horas depois do almoço.

Dependendo da viagem, se der, voltamos pro hotel ou pro quarto para ela dormir no berço. Mas geralmente ela dorme no carrinho mesmo.

A tarde, depois que ela acordar, ela sempre fica mais ativa, então as atividades tem que ser mais físicas ou estimulantes – em Marrocos, para mina surpresa, ela adorou passear pelos Souks (muitas cores, muita gente fazendo gracinha para ela, muita coisa diferente ao mesmo tempo) sem querer sair do carrinho. Ja no mercado de natal na Alemanha, ela as vezes queria sair do carrinho, as vezes pedia colo e as vezes ficava numa boa sentadinha.

A noite, jantamos em algum restaurante (almoço costuma ser corrido quando viajamos, e deixamos o jantar como a refeição principal) ou no hotel, e na hora de dormir, tudo segue a mesma rotina e ordem de sempre: leite, depois banho (levo o sabonete dela com alguns brinquedinhos), lemos uma historinha, e cama (no “saco de dormir” que ela usa em casa e já está acostumada).

Ao longo das viagens aprendemos que essa ordem ajuda a administrar o jet lag, possíveis frescuras alimentícias, o humor e a energia dela.

Mas eh claro que cada criança é diferente – mas vai por mim. Mantenha a rotina e tudo ficara bem. A ordem dos fatores SEMPRE altera o resultado!

 

  • “Instrumentos” e “ferramentas”

Quanto mais velha for a criança – ate uma certa idade – mais difícil será mantê-la entretida por muito tempo. Sem sombra de duvidas a viagem MAIS fácil que fizemos com a Isabella foi a primeira, quando ela tinha apenas 9 semanas de vida! As pessoas ficavam apavoradas de nos ver viajando com um bebe tão pequeno, mas era tão simples e fácil viajar com um bebe que só mama no peito e fica paradinho no colo!

Hoje em dia é um arsenal de guerra, mas na boa, por mais que reclame sempre, eu prefiro ter tudo sempre a mão (Aaron é um santo, eu reclamo muito das nossas tralhas! Gosto de viajar leve, mas em 2 anos, ainda não consegui! Prefiro estar preparada com tudo que possa vir a precisar).

Jogo da memoria e sua bolsinha preferida

A começar por um bom carrinho, que é uma dica-repetição aqui no blog em quase todos os posts “genéricos” sobre viagens com a Isabella. Carrinho confortável = bebe confortável e feliz por mais tempo.

Nos usamos nosso amado Bugaboo Bee, mas quando ele empenou na volta de uma viagem e compramos um “guarda chuva” de quebra galho, imediatamente a primeira diferença foi que a Isabella não conseguia pegar no sono, e quando dormia, dormia por menos tempo! Ou seja, ficava irritada antes do almoço pois estava cansada mas não conseguía pegar no sono, e acordava irritada pois não estava descansada o suficiente a tarde (e portanto também ficava mais irritada no fim do dia e atrapalhava nossos planos de jantar).

Outro “instrumento de manutenção de crianças” é uma daquelas mochilinhas com coleira.

(pausa para as reações de horror das mães!)

(vai lá, pega um copo de agua para acalmar suas palpitações)

Não, eu não considero minha filha como um cachorro, não se preocupem.

Mas eu sei que ela eh uma criança muito ativa, gosta de andar e correr para cima e para baixo e não gosta de dar a mão na rua.

Então eu faço uma escolha simples: posso privar minha filha de andar (gastar energia, se exercitar), explorar os lugares, e se sentir parte da viagem ou obrigar que ela fique o tempo todo reclamando no carrinho. Posso correr o risco de que ela corra pro meio da rua numa cidade movimentada, ou se perca na multidão de um mercado de rua.

Ou então posso ate mesmo deixar de fazer certas coisas pois “minha filha não para quieta no carrinho” e não consigo viajar com ela.

Ooooooou posso enfrentar os olhares horrorizados das pessoas na rua – que sinceramente, não me afeta/incomoda. Se ela estiver segura e feliz, eu to feliz.

Para mim a escolha eh simples.

Hoje em dia a Isabella não aceita mais ficar amarrada no carrinho por 10 horas seguidas, e por mais que sempre tente encaixar um jardín/parque/parquinho na programação do dia, nunca da para prever que horas será o próximo chilique e gritos de suplício “Bella chão? Sim? Acabou sentar? Sim?” (ahahah! To amando essa fase dela começar a falar e se expressar!). Então a mochilinha-coleira esta sempre a postos para aquele momento que ela precisa de uma meia horinha “independente” andando por ai.

Não precisamos dela quando estávamos nos jardins dos castelos na Franca, nem passeando pelo Central Park em Nova Iorque, mas foi essencial nos templos do Japão, no Souk de Marrakech ou no calçadão de Ipanema no Rio.

Dando um pouco de agua pra Peppa Pig durante o por do sol em Marrakech

E claro: brinquedos, livros, iPad, caderninhos de colorir e afins.

Por um lado essas “ferramentas” ajudam a manter um certo grau de familiaridade da criança numa ambiente tão diferente (a historinha preferida na hora de dormir, o ursinho preferido para acalmar o choro etc), mas são ÓTIMOS para os país também!

Jantar romantico em Carpi, um oferecimento: Galinha PIntadinha!

Jantar romântico na Itália? Galinha Pintadinha. Voo com turbulência? Jogo de quebra cabeça da Peppa Pig no iPad. Por do sol no restaurante em Marrocos? Cartas do jogo de memoria dos animais. Dia de chuva na beira da Praia na Turquia? Maratona “Fireman Sam” no iPad.

Claro que volta e meia ouço aqueles comentários “meus filhos nao brincam com eletrônicos!”. Ah eh mesmo?! Que bom para voce! A minha filha nasceu em 2013 e tentar evitar que ela não tire vantagem da tecnologia de sua geração é uma besteira.

Mas depois não me venha com “não consigo sair para jantar, meu filho não para quieto!”

Claro que tento diversificar com outras opcoes de brinquedos (ate porque nessa idade ela cansa rápido do iPad), mas no meu “Hall of Fame” da maternidade as invenções do Sr Steve Jobs estão ranqueadas logo abaixo da invenção da fralda descartável!

No voo pra Marrocos sentamos bem do lado de uma família com um menino da mesma idade da Isabella, que chorou sem-para as 3 horas de voo. Tudo bem que o voo não era longo, mas no mundo de uma criança de 2 anos, ficar parado e sentadinho por 3 horas seguidas não existe! E eles não tinha um livro, um brinquedo, um joguinho, NADA pra distrair o menino! Morri de pena da mãe, sendo fuzilada com olhares de ódio dos outros passageiros e acabei dando o meu iPad pra menino jogar durante o resto do voo.

 

  • Atividades:

“O que tem para fazer com crianças no lugar _______(Insira destino)”. Tudo que VOCÊ oferecer ao seu filho.

Claro que isso depende demaaaaaais da idade da criança, mas ainda não captei a preocupação nem a diferença (ou seria vantagem?!) entre deixar minha filha explorar os corredores de um mercado árabe ou leva-la a um “museu da criança”?

Pelas ruinas de Pompeia

Entre passar a tarde num parquinho, ou deixa-la passear pelo Central park. Entre as luzes de Harajuku em Toquio ou um “aquário”? (fato: levamos a Isabella no Aquario de Seul, na Coreia, e tudo que ela quis fazer foi subir e descer as escadas. Mas nas ruas de Toquio ou jardins dos Templos de Quioto ela brincou, interagiu e pareceu mais interessada e engajada!)

Ruas de Shybuya, Toquio

Ou porque alguns pais acham que uma criança NÃO gostaria de conhecer um Castelo de verdade por dentro? Ou não acharia um mercado de natal estimulante?

Sei lá, de repente você tem razão. É, voce mesmo, me julgando e pensando que “espera so ate ela fazer X anos?!” “Coitada dessa crianca, nao pode nem ir no parquinho?!”.

No Aquario de Seul, Coreia do Sul

O tempo é o melhor remedio, e pode ser que tudo mude daqui a uns anos. (e por isso que esse blog nao se chama “Guia definitivivo como sobre criar seus filhos. Eu sou melhor mae que voce” HAHAHAHAHAHA)

Ate hoje (eu sei, ela tem apenas 2 anos…. Mas ja foram mais de 20 paises visitados em 5 continentes, entao tenho um certo embasamento empírico…) ainda não passei por uma situação onde não tinha NADA para fazer com a Isabella.

“Bella, vamos contar quantas pedrinhas cabem na sua mochila?” (Jardins de castelos no Vale do Loire)

“Bella? Cade a mamae? Achou!” (me escondendo atrás da pilastra num templo em Seul)

“Quais as cores do azulejo na parede?” (dentro da mesquita em Marrakech)

“Vamos subir as escadas? Da a mao para mamae” (nas ruinas de Pompeia).

Sim, é muito mais cansativo quando VOCÊ tem que brincar com SEU filho, e as vezes é ooooootimo entrar num parquinho, e deixar ela solta nos brinquedos sem ter que ficar inventando mil coisas ao mesmo tempo #ClicaNoInstagram – mas esses são os momentos de descanso numa viagem, nao a atividade principal.

Parquinho no Brooklyn, Nova Iorque

Minha cabeça funciona assim: prefiro subir e descer as escadas do mesmo templo no Japao 592 vezes e IR AO JAPÃO do que limitar minhas opcoes a “atividades de criança” apenas e nao ver nada de diferente no mundo. Ou pensar que já que não vou conseguir seguir todas as 649 dicas do guia de viagem, então melhor nem ir.

Para mim é simples, mas muita gente discorda. E tudo bem. Cada um sabe o que eh melhor para seus filhos.

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  1. Luana - 12/12/14 - 21h15

    Otimo post! A sua falta de radicalismo é tudo e indispensável pra viajar fora de roteiros muito mainstream. Crianças adaptam facil a mudanças – muito mais do que as vezes acreditamos. Mas entendo algumas pessoas serem mais medrosas. Lidar com perrengues no Brasil seria o fim do mundo pra alguns gringos que viajam pouco, ou ir a marrocos pra alguns brasileiros, etc, Entao melhor evitar mesmo ou esperar a hora certa. Eu mesma era mais medrosa quando viajava menos, e foi essa exposição ao novo que me fez mais corajosa.. Mas isso leva tempo..

    Responder
  2. pedro - 12/12/14 - 22h33

    adorei o post revolt!!! arrasou!! concordo 100%!!

    Responder
  3. Georgia SP - 12/12/14 - 22h48

    Poxa, Dri, o seu post (ou melhor, sua série de posts, já que o assunto vem desde os comentários daquele do Marrocos) está caindo como uma luva. Meu bebê tem 2 meses e vamos aproveitar as férias do meu marido em abril para fazer uma viagem longa. Até lá, costumo viajar sempre do interior onde moro para SP, nos fins de semana, vou logo mais visitar meus pais em outra cidade distante e planejo ir para a praia, em um hotel já conhecido. Ou seja, opções fáceis. Mas para a viagem longa, quando o bebe terá seis meses, está difícil de decidir o destino. Londres era minha primeira opção, mas acredita já escutei de inúmeras pessoas que a cidade é muito grande, que não vou “aproveitar o suficiente”, que é muito caro para eu não conseguir nem sair a noite… enfim, argumentos racionais, que me fazem balançar, mas não tiram a vontade de seguir em frente. E daí me pego analisando todas as outras opções de viagem longa e a verdade é que todo lugar tem um “senão”. E se por um lado eu super concordo que um bebe de 6 meses deve ser mais fácil do que um de 10, por outro sei que o planejamento – que nunca foi meu forte – terá que ser redobrado. E a teoria, na maternidade, é tão diferente da prática muitas vezes… Por isso, aproveitando da sua boa vontade e de seu lado prático, algumas questões: salvo engano, vi que todas suas viagens mais longas com a Bella no começo foram para lugares com familia/amigos e com casa disponível para cochilos diurnos. Da sua experiencia, nessa idade faria muita diferença estar por um período de 10/15 dias em uma cidade grande, sem ajuda e só com o carrinho para dormir de dia? Qual bairro você indicaria em Londres para facilitar a logística do transporte para os locais em que não for possível ir a pé (ja que li seu post sobre a acessibilidade em onibus/metro)? A capa de chuva do bugaboo protege realmente?

    Responder
  4. dani - 12/12/14 - 23h30

    Revolt mesmo, espero que nao tenha sido pelo que falei. Nunca foi minha intencao contrariar qq coisa. Quando li acima que voce escreveu que o bate papo foi sobre nao gostar de viajar com os filhos, entendi que jamais poderia ser nosso bate papo, pois como disse, desde que meu filho nasceu, eu viajo com ele. Sou eu que cuido dele diariamente, nao tenho baba nem folguista no meu dia dia e muito menos isso na hora de viajar. Todo o seu relato de como viajar com criancas pequenas foi exatamente o que eu fiz. Mesmo indo para os Estados Unidos, tudo isso foi extremamente necessario, pois pra mim e um pais distante e diferente do meu. Entao Ipad, brinquedos no aviao, farmacia do pediatra, distracao durante a viagem, localizacao de hospitais, seguros, ser relax na hora da comida, etc, foi exatamente tudo que fiz. Entao acredito que se o post foi devido nosso bate papo, ele nao serve pra mim kkkk.
    O que eu quis dizer foi que de uma maneira geral, como no Brasil estamos distantes de muita coisa, as vezes as pessoas acham dificil ir para um lugar muito longe e com pouco conhecimento do “terreno” com criancas pequenas. O que e totalmente aceitavel. Cada um sabe onde seu sapato aperta ne? Isso nao significa nunca mais viajar ou viajar quando a crianca tiver so 10 anos. Pra muitos significa ser feliz na sua viagem. Como falei, trabalhei com turismo durante muitos anos e ja vi de tudo. Tem gente que repete o mesmo lugar a vida toda e tem gente que vai em tudo com os filhos. Depende muito da familia e posso te garantir que em qualquer das opcoes todos saem felizes nas suas escolhas. Afinal, esse e pra ser um momento de alegria e a pessoa tem que se sentir bem e confortavel com o destino que escolheu ir. Tinha ate a historia de um executivo bem de grana que nem tinha filhos mas repetia sempre o mesmo lugar: NYC. Perguntamos tantas vezes porque ele nao ia pra outro lugar e ele respondia: “nao tenho tempo pra tantas viagens e quando viajo quero ir pra onde gosto, e eu gosto de la, em NYC me sinto feliz”. Entao ta ne?
    Gostaria de deixar bem claro aqui que eu sou super a favor do seu estilo de vida, justamente por isso sigo seu blog ha tantos anos. Se eu nao achasse legal, nao visitaria pra ver viagens, etc…e ja peguei dois roteiros aqui em uma viagem que fiz. O de NYC com a Bela ja li pois estou pensando ser o meu proximo destino com filho.
    Enfim, continuo achando que quem mora na Europa que tem tantos paises por perto tem mais facilidade (e sorte) para tantas viagens. As barreiras da moeda, distancia e periodo de ferias complicado AS VEZES sao impecilhos. Por isso entendo perfeitamente quem prefere esperar mais, quem ate mesmo vai sozinho porque talvez aquela pessoa naquele momento esteja precisando disso, o casal, sei la…Tenho amigas viajando pra caramba com os filhos e tenho outras que so foram ate Angra e ta tudo certo.. Pra voce ter uma nocao, em 3 horas saindo aqui do Rio chego em Recife, voce chega na Italia hahahahaha.
    So pra terminar, quando a gente escreve um texto, as vezes e mau interpretado e isso e muito ruim. A pessoa le com um tom diferente do que a gente escreveu, isso acontece muito. O que falei no outro post foi apenas divagar sobre um cenario que vejo por aqui. Sinto que as pessoas gostariam de fazer muito mais, mas devido as barreiras que falei acima, pra algumas e mais dificil
    Nao existe julgamento de ser bom ou ruim como cada familia faz com seus filhos, suas viagens, sua comidas, etc…Cada um sabe de si. No caso do turismo, eu acho que o importante e viajar pra algum lugar que te faca feliz naquele momento da vida, pois pra mim essa a intencao do mesmo.
    beijos!!!

    Responder
    • Adriana Miller - 13/12/14 - 09h53

      Hahahahaha
      Na verdade foi sim, mas não por causa da sua opinião, nem o que você faz com seu filho, pelo contrário!
      Acho que você já destoa da média, e a escolha por destinos “tradicionais” é apenas uma opção pessoal – super respeito e concordo!
      Meu post foi mais em “rebate” a comentários que ouço (muito mais na vida “real” do que no blog) de que sou “louca” que lugar tal não é lugar de criança, que levar a Isabella pra lugar X é irresponsável, etc, etc.
      Como a Mi também comentou, cada família sabe de seus limites e suas tolerâncias – o importante é todo mundo estar feliz!
      O que sou – radicalmente contra, “revolt” mesmo! kkkkk – são as pessoas que amam viajar, aí viajam a vida toda porque “tem que aproveitar antes de ter filhos”. Ai vem os filhos e não saem de casa pra ir na esquina pois morrem de medo de tudo dar errado, de “não aproveitar”, da criança não comer arroz e feijão todo dia, e por que simplesmente acham que “criança não pode viajar”.
      Me dói nas entranhas! Hahahhaah
      Crianças podem fazer tudo, basta os pais estarem bem preparados!
      E isso inclui aceitar que certas cosias mudam sim – algumas pra melhor, mas muitas outras pra melhor!
      Voltando no exemplo da viagem pro Japão, de maneira alguma me senti frustrada ou “menos conhecedora” do país por não ter feito a cerimônia do chá. Isso é apenas um detalhe – ter experenciado esse pais e viagem maravilhosa pelos olhos da minha filha, ver as pessoas por lá maravilhados por ela, e aprender como os Japoneses cuidam e lidam com suas crianças foi in-crí-vel!

      Responder
  5. Mi - 12/12/14 - 23h36

    Haha Realmente, mega post revolt rsrs a gente viaja com nosso pequeno de 3 anos, mas preferimos destinos + “fáceis” mesmo. Não iria nunquinha (no momento) pra Disney, Marrocos, Capri, Rússia, África. Mas Japão, quase td europa, eua, américa latina, não tem problema. E nossas viagens são mega relax, vemos o q dá, muitas vezes voltamos pro hotel p soneca da tarde, etc. sem neuras, sem stress, Nossas viagens c nosso filho tem sido ótimas, nunca achei q seria tão fácil.

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  6. Georgia SP - 13/12/14 - 01h37

    Poxa, Dri, o seu post (ou melhor, sua série de posts, já que o assunto vem desde os comentários daquele do Marrocos) está caindo como uma luva. Concordo integralmente com sua postura pratica, sem deixar de ser cautelosa. E acho que cada um sabe o que pode ou não fazer. Mas agora que se aproxima a hora h tenho tido dificuldade de decidir os melhores destinos para dar início às “aventuras” e fazer todo o planejamento. Talvez porque sempre fui de viajar de última hora, com cara e coragem, deixando para depois os destinos que requerem maior atenção. Com bebê, sei que isso precisa mudar. Enfim, o fato é que meu filho tem 2 meses e vamos aproveitar as férias do meu marido em abril para fazer uma viagem mais longa. Já nos deslocamos com ele para Sp e outras cidades do interior para visitar os avós e em breve vamos para a praia. Ou seja, só opções fáceis. Para a viagem de abril, quando o bebe terá seis meses, estava difícil até de decidir o destino. Por diversas razões, Londres era minha primeira opção, mas acredita q já escutei de inúmeras pessoas “esclarecidas” que a cidade é muito grande, que não vou “aproveitar o suficiente”, que é muito caro para eu não conseguir nem sair a noite… enfim, argumentos que lhe são bem conhecidos. E a verdade é que, se quisermos enxergar assim, com um bebê todo lugar tem um “senão”.
    Então, aproveitando que a moça da Bósnia considera Londres exótico, vou correr o risco de ser mais uma chata das perguntas bobas, mas lhe fazer algumas para não sucumbir à turma do “deixa para quando ele estiver mais crescidinho”: salvo engano, vi que todas suas viagens mais longas com a Bella no começo foram para lugares com família/amigos e com casa disponível para cochilos diurnos. Da sua experiência, nessa idade faria muita diferença estar por um período de 10/15 dias em uma cidade grande, só com o carrinho para dormir de dia? Qual bairro você indicaria em Londres para facilitar a logística do transporte para os locais em que não for possível ir a pé (ja li seu post sobre a acessibilidade em ônibus/metro)? Por fim, sobre o clima e o bugaboo: as chuvas de Londres são mais para garoa ou chuva mesmo? a capa do carrinho protege realmente (a minha nem saiu do armário aqui)? Para a temperatura média de 6-16 que vi ser a de abril você acha necessário a compra do footmuff ou basta agasalhar o bebe? A Bella coube nele até que idade (para ter uma ideia, já que meu filho é grande também…)? Obrigada desde já pela paciência! 
    Bjos, Geórgia

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    • Adriana Miller - 13/12/14 - 11h15

      Não, nem todas as nossas viagens com a Bella bebê foram assim não, muito pelo contrário. E a maioria das suas sonecas sempre foram – e ainda são – no carrinho. Um carrinho confortável é chave! Quando tive que usar um guarda chuvas por umas semanas vi uma diferença incrível na disposição dela.
      Então eu acho que dá sim, e com 6 meses, se ele é uma criança tranquila que dorme numa boa, então o carrinho vai ser seu melhor amigo!
      Em LOndres eu recomendaria um hotel na região do Soho, Leicester Square e Mayfair. Porque fica bem ali no burnurinho, dá pra fazer quase tudo a pé, e se vocês até quiseremvoltar no hotel durante o dia, fica fácil.
      Mas o principal no seu caso, é que por estar bem ali no burburinho turistico, dá pra arriscar numa boa de sair a noite com ele. Aqui em Londres se janta super cedo, então vocês até podem programar alguns jantares mais bacanas (em família) tipo umas 7 da noite ,e depois na volta pro hotel, vocês estão pertissimo (e não precisa depender de taxi, onibus e afins). E outra – se der tudo errado, é só pedir a comida pra viagem e voltar correndo pro hotel! :-)

      Sobre o clima, 99,9% da chva de Londres é só garoa, e a capa do carrinho é mais que suficiente.
      Nessa época ainda faz bem friozinho sim, então um footmuff é essencial. Se você não tiver, deixa pra comprar aqui que provavelmente vai ser mais barato. A Bella cabe no Footmuff dela até hoje, e ainda caberá por mais um bom tempo.
      O problema “agasalhar bem o bebe” é que a gente sempre fica num entra e sai de lojas, museu, restaurante, metrô etc, e todos tem aquecimento. Então é bem mais fácil apenas abrir e fechar o footmuff em vez de ficar tirando e colocando casacos, calças e afins dos bebês (até porque ele pode estar dormindo, etc).

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  7. Mariana - 13/12/14 - 01h59

    Não tenho filhos, mas penso como vc e quero ser assim quando for mãe!
    Acho que o que pega muito com os pais brasileiros é que não estão muito acostumados a ter trabalho com os próprios filhos, já que infelizmente nas familias com melhor condição financeira (e consequentemente capaz de viajar para vários lugares diferentes) a criação dos filhos é terceirizada. Nao digo sobre deixar os filhos com a babá durante o horário de trabalho, que é normal, mas tem coisa mais bizarra do que babá ficar para dormir, viajar junto, ir ao shopping? Aff, ainda parecem querer ostentar a funcionaria… Então, passar mini perrengues ou ter que se cansar brincando com o filho parece algo impensável pra essas pessoas.
    Enfim, já te admirava antes da Bella, mas depois, vendo a forma leve com que vc encara a maternidade, admiro ainda mais! Ate pouco tempo atrás, eu nem queria ter filhos, acho que muito influenciada por esse terror que fazem com tudo relacionado a maternidade aqui no Brasil, que já começa na questão do parto, ne.. Ainda bem que cada vez mais temos acesso a informações que ajudam a desmitificar a maternidade.
    Beijo grande

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  8. Mi - 13/12/14 - 09h31

    Adendo: concordo com os comments da Dani. E tbém, é claro q tem criança em td q é lugar, mas uma coisa é morar no país, outra é turistar. Portanto entendo perfeitamente quem acha Brasil, Londres, Bósnia “exótico”, pq cada 1 tem uma idéia / tolerância diferente para cada país / viagem. Desde que vc permaneça fiel ao seu estilo de viagem, independente de crianças, acho q isso q vale.

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  9. Maria Antonietta - 13/12/14 - 11h38

    Uffa Dri! Já estava quase me achando anormal por pensar que criança se diverte em qualquer lugar, não necessariamente na Disney! Claro que um dia vou levá-los lá, só não vejo razões para não levá-los também para outros destinos. Mas a verdade é que a minha logística com gêmeos acaba ficando um pouco mais difícil e mais pesada, porque sempre teremos, eu e meu marido, um bebê no colo. Então, por ora, só programas mais básicos cabem na minha rotina! Adorei o post, como sempre né?

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  10. Sana - 13/12/14 - 13h47

    Super concordo com vc, apesar de ainda não termos filho, mas pretendo seguir varias das suas dicas, se conseguir fazer a metade do que vc faz acho q ja estou no lucro, rsrsr
    Parabéns mesmo, sua familia eh linda e entendo perfeitamente oq vc quer dizer. O importante eh o auto-conhecimento, E um dia se algo der um pouco errado ou fora dos planos irão falar: “não te falei, sabia!!” Mas não liga não vc tera outras mil pra mostrar q no final da tudo certo!!!
    Feliz Natal! Um otimo ano novo pra vcs!!
    Moro em Birmingham aqui em UK se um dia vier conhecer avise, eh a segunda maior cidade da Inglaterra e fica super bonitinha no verão e estão investindo bastante na cidade, uma pequena dica de quem ja seguiu varias dicas sua, obrigada por todas essas ajudas virtuais q ja transformei em reais e repassei para amigas, adoro seu blog!!!

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  11. Cariza Burch - 13/12/14 - 14h33

    Amei o post! Adoro seu blog! Também sou casada com um americano, moramos nos EUA e temos um bebê de 4 meses e estou me preparando para ir ao Brasil mês que vem, seguindo todas suas dicas! Te sigo no Instagram. Beijos, Cariza.

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  12. Caroline ribeiro de almeida - 13/12/14 - 15h27

    Adriana… arrasou no post! Amo essa sua ausência de radicalismo! Ainda não tenho filhos… mas pretendo ser assim… segurança e saúde sempre em primeiro lugar, mas também quero dar a oportunidade dos meus pequenos conhecerem o mundo e experimentar novos sabores da vida!

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  13. Tania Pereyra - 13/12/14 - 15h38

    AS pessoas sempre vao julgar a maternidade. Desde que me tornei mae vejo as pessoas questionando as minhas escolhas (desde carrinho ate amamentacao/alimentacao). Acho o maximo que vcs encaram as viagens com tranquilidade, pq viajar com crianca pequena eh passar perrengue. Nao tem jeito. Mas no caso de viagens como vc sempre fala depende da crianca e dos pais. Eu desde sempre acostumei meu filho a tomar leite em temperatura ambiente, dormir no carrinho guarda chuva qd estou na rua e comer qq coisa. Nunca fiz comida de bebe, soh no inicio e ele odiava. Hoje ele prefere comer macarrao, arroz e frutas e isso sempre eh facil de achar. Mas tenho amigas principalmente no BR que me acham louca de viajar com um bebe de quase 2 anos.Eu sempre falo que como moro fora ele vai ter que se acostumar a encarar um voo de 9/10 horas para ver a familia, entao que comece a se acostumar cedo. Claro que planejamento eh fundamental. Mochila com mil distracoes, comidinhas, roupas extras e tals. Meu filho soh viaja de pijama e ja recebi comentarios maldosos no aviao tipo: tadinho a mae nao poe uma roupa bonitinha para ele viajar. Eu soh respondi: se vc quer que ele durma a noite inteira e nao te incomode melhor pijama que calca jeans. Estou planejando uma viagem com a minha mae, irmao e filho para o Sudeste Asiatico qd ele tiver 4 anos e ja comecei a ouvir os comentarios malas. Mas eu abstraio e continuo meu planejamento. Bjs

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  14. Michelle - 13/12/14 - 21h34

    Bom, eu posso falar como o outro lado da moeda. Sou filha de pais viajantes e aventureiros. E lembro bem de quando eu era bem pequenininha, quando estavamos prestes a fazer uma viagem o quanto eles escutavam de todo mundo, as mesmas historias sempre. “Voces sao loucos”, “Voces nao tem juizo de levar essa menina pra uma viagem dessa”, rs. E na minha cabeca eu ficava pensando o que eles queriam dizer com tudo isso, qual era o sofrimento, pq eu me divertia tanto. E hj eu agradeco por meus pais nunca terem escutado ninguem e ido assim mesmo, sem duvidas sao as melhores lembrancas e melhores aprendizados que tive. Agora estou planejando meu primeiro bebe, mas estou adiando por algumas viagens que quero fazer, nao pq nao quero leva-lo, por razoes economicas msm. Viajar com criancas fica mais caro e isso e fato. Eu posso ficar num hotel mais ou menos, fazer uma conexao longa, comer qualquer coisa, mas jamais faria isso com uma crianca. Mas tenho certeza que depois dela vou continuar viajando, mas como vc disse, vai ser diferente.

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    • Adriana Miller - 14/12/14 - 13h32

      Eu também! Por isso me sinto tão confiante e confortável quando falo sobre isso e quando nos “aventuramos” com a Isabella. Meus pais nunca deixaram de fazer nada por nossa causa, e eu e minha irmã sempre fizemos parte de qualquer programa ou “aventura”.
      Claro que naquela época as coisas era diferentes, mas rodamos o Brasil todo, viajamos a Europa toda de carro e trem, e exploramos os EUA todo de carro. só tenho memórias maravilhosas das viagens da minha infância, e espero que a Isabella tenha as mesmas memórias!

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  15. Adriana - 13/12/14 - 21h50

    Dri, tenho um filho de 2 anos e 9 meses, e com certeza as viagens vão mudando, como você disse viajar com um bebê q mama e passa bastante tempo no colo ou carrinho é bem mais fácil hehe. Mas digo q agora é uma delícia tb!!! Ver q estão curtindo a viagem, depois de semanas lembrarmos de alguma coisa q fizemos!!! E isso vale p viagens no Brasil, fora, ou no lugar q sempre costuma ir…
    Acho q o tipo de viagem depende de cada família. Acho q não tem nada errado em ir só para a Disney, respeito mas ainda não levei meu filho. Prefiro outros destinos, e acho q quem mora no Brasil tem um Brasil com muitas coisas e lugares bonitos e interessantes p conhecer! E outra vez, td depende de cada família! Se a pessoa acha q férias é sinônimo de Disney ou curtir um resort está td bem! Mas se forem destinos exóticos deveria estar td bem tb!!!
    Tem gente q me pergunta pq levar uma criança dessa idade ao museu, oras, porque eu me interesso por arte e quero mostrar/ensinar/dividir o prazer q eu tenho com o meu filho! Se eu curto pq ele não pode tb? Claaaaro q a visita poder ser diferente! Já olho antes pela internet o q eu e meu marido temos mais interesse em ver! Assim vou direto ao assunto hehe, pq criança é criança e se ficar irritado, cansado ou precisar correr por aí eu já vou ter visto o principal! E vou falando con ele sobre o q vemos! Cores dos quadros, ou se tem algum animal, enfim, encontro algo q possa chamar a atenção dele. Ele viu uma escultura de uma mulher nua, olhou e disse q ela estava com frio! Achei interessante ele comentar sem ninguém falar nada! Uma amiga me deu uma dica q faço as vezes com ele. Antes de irmos ao museu ou exposição imprimo uma foto de alguma obra q eu acho q vá chamar a a tenção dele, por exemplo , no museu do prado imprimi as meninas de velazques, quadro grande, com crianças… No caminho mostrei p ele e disse q tínhamos q procurar por esse quadro! Então fomos vendo algumas obras e qdo chegou na sala do quadro eu disse q estava lá e p ele me ajudar, ele ficou tão feliz em mostrar q encontrou! Até as pessoas em volta acharam fofo uma pessoinha daquele tamanho com um papel na mão e procurando o quadro! Enfim, mostrar as coisas de uma forma gostosa, divertida.
    As vezes penso em um passeio específico p ele, museu da criança ou de ciências, q tb acho interessante p mim hehe, nos divertimos, aprendemos coisas, e estamos juntos!!!
    Com criança é planejar bem, saber q provavelmente terá q abrir maão de algum passeio ou saídas noturnas, o q acontece comigo pois prefiro q ele esteja no hotel p poder descansar e eu já vou sabendo disso! E acho q está td bem! Aoveito o q é possível e feliz de poder fazer isso com minha família!!!

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    • Adriana Miller - 14/12/14 - 13h21

      Adorei que seu exemplo foi usando o “Las Meninas” de Velazquez! Minha obra preferida no mundo!
      Aqui em UK, no Discovery Kids tem que série de comercias com patrocinio do museu Victoria & Albert que é o máximo! Se chama “We love art” e explica alguns quadros famosos pelo ponto de vista das criancas. Acho super interessante observar que como eles enxergam coisas que nós não reparamos, e pensam/refletem/concluem sobre os detalhes de uma maneira bem mais interessante que a gente! Já levei a Isabella em alguns museus em viagens e tals, mas estou doida pra comercar a explorar os museus de Londres com ela!

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  16. Letícia R. - 14/12/14 - 00h14

    Só não viajo mais porque não e$tá rolando agora. Minha filha tem 1 ano e 2 meses. Quando ela tinha 3 meses, fomos de BH pro interior de SP, 6 horas de carro, tranquilidade total. Neste ano, fomos de avião pra SP e pro ES (onde alugamos um carro e pegamos estrada), repetimos a dose de carro pro interior paulista e estivemos várias vezes em sítios aqui perto. Tudo viagem café-com-leite. Fico doida pra fazer uma que me emocione mais rs… Mas sabe que ainda assim tem gente que se espanta com “o quanto” viajamos com ela?! E que acha um absurdo querermos ir a Paris e a Londres, lançando essa velha história do “não é pra criança”? Tem que dar risada… vou passar a recomendar a leitura do seu blog.

    Me diverti com esse post, porque vesti algumas carapuças hahaha! Sou dessas que depois dos 30 tirou o leite… me trouxe um bem estar danado, não faço a menor questão de alardear no instagram – eike preguiça dessa “onda fit” no instagram – e quando não tem remédio, remediado está, como hoje que comi sossegada uma deliciosa lasanha. Então por mais que eu esteja na minha, ri alto com seu comentário! (Nem vou contar que desinchei e passei a me sentir mais disposta quando tirei o glúten! Abafa o caso!) E eu era aquela mãe que evita eletrônicos pros filhos… era, porque depois desse post repensei, viu? Essa coisa de jantar sossegada me atraiu demais kkkk!

    Bom mesmo é família bem preparada, feliz, segura, construindo memórias conjuntas. Isso é lindo e é o que pretendo alcançar por aqui. Vida longa e próspera à família Everywhere! Continue desbravando o mundo e contando as manhas pra gente, você arrasa! ;)

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    • Adriana Miller - 14/12/14 - 13h07

      Mas olha, vou te contar que no dia a dia sou per natureba viu! Faço todo o possivel pra evitar tudo que sei que me faz mal – a mim e a minha família. Glúten, lactose, gordura, e até mesmo quimicos de cosméticos e afins. Mas nunca, jamais deixaria que isso guasse minha vida.
      Sinto um DÓ quando vejo no instagram esse pessoal que sai de férias e leva marmita de frango sem sal no avião, porque afinal Deus-me-livre-e-guarde de comer carboidratos e inchar na viagem. Serio mesmo?! Fica em casa então! Ô dó!

      Sobre a questão dos eletrônicos, eu entendo perfeitamente quem é contra, e já fix parte desse time também. Realmente não deixo que eletrônicos e TV substituam brincadeiras criativas, correr no jardim etc. Mas tudo tem sua hora.
      E querendo ou não, ela faz parte de outra geração, outra vida. Também não quero que ela fique em desvantagem em relação a seus colegas por ser a única criança que nunca viu um iPad na vida, sabe?
      Uma vida mais “tecnológica” vai fazer parte da vida dela pra sempre, muito mais do que fez parte da minha vida, então acho bom – com certas precauções – tirar proveito disso em aspectos que possam beneficiar o desenvolvimento, e claro, o comportamento dela!

      E vocie tocou num ponto importantíssimo pra mim: “viajar” nada mais é do que descobrir coisas novas, sair da sua zona de conforto. O destino em si é o de menos. Uma viagem não é melhor ou pior que outra só se você cruzar uma fronteira, ou viajar de avião, ou ficar dias sem fim na estrada.
      Quando incentivo as pessoas – e famílias – a viajar, o que vale é isso aí. É sair de casa, se arriscar e aprender a se virar. Não importa pra onde.
      (e por isso a palavra “exotica” no titulo esta entre aspas. O que é diferente pra uma pessoa é super corriqueiro pra outra, e vice versa).

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  17. Leticia - 14/12/14 - 00h50

    Dri, e seus pais!? Eles super concordam ou sua mãe descabelou quando você levou a Bella para Bósnia, por exemplo???

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    • Adriana Miller - 14/12/14 - 13h44

      Eu aprendi bem com meus pais :-)
      Eles sempre nos levaram pra tudo quanto é canto, e nunca foram de muitas frescuras comigo e minha irmã.
      Herdei meu vício por viagens do meu pai, então isso foi passado naturalmente pra gente, e eles acham o máximo a criação “no mundo” que estamos dando a ela.

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  18. Anna - 14/12/14 - 01h50

    Qual a ideia q os amigos americanos do Aaron tem do Brasil no geral? violencia? mulher pelada na praia e/ou carnaval?
    Quantos parentes / amigos dele vieram dos Eua para o seu casamento? abracos

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    • Adriana Miller - 14/12/14 - 13h35

      Quase todos os amigos e parentes dele vieram ao nosso casamento – no total tivemos 65 “gringos” no Brasil. Muita ais gente do que jamais imaginamos que viriam!
      E não é que eles tenha “essa ou aquela” imagem do Brasil, ou estereótipos nem nada não. É a tal questão do desconhecido, e já que todo mundo considera o Brasil “exotico”, logo não dá pra viajar com a família.

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  19. Natalia - 14/12/14 - 22h42

    Otimo post. E é por aí mesmo que o trem vai. Minha filha, agora com 5 anos, ja roda mundo desde os 7 meses. E uma vez na Turquia ela teve uma insolacao, ( nao eu nao a deixei torrando no sol, mas ela é uma Bavara alema sedenta por sol e que nasceu no inverno), ou seja, se a temperatura aumenta ela tem problema, mas voltando. Com insolacao a crianca tem febre e por aí vai, fomos a recepcao do hotel e la trabalhava uma russa, que nos disse o seguinte: – Pecam uma dose de vodka? Meu marido quase bate na criatura. E ela returcou: -Nao meu senhor, nao é pra beber é pra passar nela pra febre ceder, minha vó e minha mae faziam isso quando eu era crianca. (Claro que nao seguimos o conselho, mas que depois virou piada interna, isso nao tenha duvida).
    Ah! E nossa pequena topa tudo. Nunca vi uma criatura tao animada quando viu uma escavacao de uma igreja na Italia. Ou visitar igrejas e catedrais ela fica fascinada. Ou conversar com artistas de rua. Ela para , danca e na pausa chega junto e diz: Hallo!!! E eu pergunto e por que nao?
    Parabens pelo post. Com certeza vai ajudar muita gente.

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  20. Bruna - 15/12/14 - 11h33

    Não sou mãe ainda, mas eu e meu marido somos viciados em viagens e fotografia. Pego muitas dicas de destinos aqui no seu blog e adoro os posts sobre maternidade tb! Gosto muito do seu jeito de ver as coisas, muito ponderado e racional, sem radicalismos, mas com os devidos cuidados. Vejo que esse é um pouco o meu perfil tb. Espero ser uma mãe tranquila e preparada como vc e deixar as neuroses de lado! hehehe

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  21. André Luis - 15/12/14 - 12h37

    Esse post merece um livro. Dicas anotadas para o meu futuro baby.
    E realmente uma coisa que mudou bastante, (leitor intrometido eu) foram as opções de hospedagem de vocês, só hotel 5 estrelas, tipo Ritz. Quando eu crescer, quero ser assim tb rsrsrs
    Abraço para a família.

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  22. verô - 15/12/14 - 13h08

    Ri horrores na hora do”( pausa para as reações de horror das mães!)” fiquei imaginando a cara das mães olhando pra tela do computador lendo isso HAHAHHAHAHA 😱😱.
    Muito bom o post, não achei revolts, achei realístico bju dri

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  23. Tatiana - 15/12/14 - 13h11

    Dri, ótimo post, mas eu acho somente que tem gente (tipo eu) que não se importa em esperar 1 ou 2 anos para fazer certos programas que podem agradar a todos, pois de fato um bebê não aproveita muito uma viagem longa em que a rotina dele acaba sendo quebrada, por mais que a gente tente manter o máximo possível. Então, não acho que seja um pânico de viajar com bebê, mas só o fato de que dá pra esperar um pouquinho e ninguém vai morrer por causa disso. É uma opção.
    Minha filha está com 2 anos e meio e fizemos já muitas viagens curtas com ela e foram todas ótimas. Mas somente agora começo a considerar uma viagem mais longa, pois vejo que ela já dorme bem, aproveita muito mais os passeios, olha tudo, se interessa por tudo, adora sair, já come a mesma comida que a gente, já fala o que sente… Então acho que foi ótimo esperarmos esse tempo para que possamos os 3 aproveitar uma futura viagem. Não me incomodou em nada, de verdade.

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    • Adriana Miller - 15/12/14 - 16h31

      Isso ai, acho que as escolhas devem ser conscientes e devem se adaptar a cada família. Acho ótimo esperar a hora certa pra cada destino – eu por exemplo só me animei a fazer um cruzeiro depois que a Isabella nasceu, e achei uma ótima “espera” pois provvelmente não teria curtido tanto se tivesse sido uma viagem “solteira”. E outra viagem que estamos “esperando” um tempo é a própria Disney.
      Não vou a Disney ha mais de 13 anos e nunca tive vontade de voltar, até ela nascer!
      Mas como vai ser uma viagem 100% pra ela, quero que ela seja já grandinha suficiente pra curtir bastante!
      Enquanto isso ela vai sendo feliz correndo por praças e jardins mundo a fora! :-)

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  24. Wallace - 15/12/14 - 14h38

    Quando morava no Colorado e estava de mudança pra Miami ouvi pessoas com e sem filho dizendo que teriam medo de nos visitar em Miami pois era uma cidade muito perigosa!!! Sabe quando esse povo virá ao Brasil? Não nesta encarnação! rs

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  25. Amanda Roth - 15/12/14 - 15h56

    Dri,
    concordo com algumas coisas, discordo em outras, normal. Cada um tem seu jeito de “aproveitar” uma viagem.

    Não tenho filhos ainda, então todas as minhas opiniões são por observações mesmo e pelo que eu acho que pode ser legal ou não.

    Enfim, o que mais me chamou a atenção foi quando mencionaste que tu viajas com uma “lista de médicos que falem inglês no seu destino”, como se consegue isso? Achei interessante não só para quem tem criança pequena, mas para grávidas e até para pessoas de mais idade.

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    • Adriana Miller - 15/12/14 - 16h28

      O meu próprio plano de saúde disponibiliza essa lista (já coloquei o link em algum post sobre viagem grávida, tenho que catar), mas imagino que qualquer plano ou seguro de saude internacional possa providenciar o mesmo. Ou até mesmo entrando em contato com o consulado do Brasil no destino de sua viagem, por exemplo.
      Também acho SUPER útil, e desde que meu obstetra recomendou isso quando descobri que estava grávida e já tinha algumas viagens marcadas (fomos pra Tunisia quando eu estava com umas 6 semanas de gravidez, e pra Namíbia com 8/9 semanas) nunca mais deixei de consultar e ter a mão. Graças a deus nunca precisei, mas o seguro morreu de velho!

      Responder
  26. Gabi - 15/12/14 - 18h49

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    AMEEEEEEIIIII esse post!!!
    Pisa na cara da sociedade mesmo! kkkkkkkkkkkkkk

    VC É MINHA GRANDE INSPIRAÇÃO!
    EQUILIBRIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Responder
  27. Beta - 15/12/14 - 21h37

    Amei o seu post. Muita preguiça dessa classe brasileira que acha que viagem com crianças = Disney, over and over…
    Quando eu li a primeira vez você falando que ela amou o Souk, eu LOGO pensei na mochila/coleira. E ficaria muito desapontada se vc NÃO usasse. kkkk
    Pq, lógico que a criança ficaria louca querendo correr e brincar por um lugar assim, mas como fazer isso com segurança? Mil vezes usar algo assim do que correr o risco de piscar os olhos e a crianças correr pra longe dos pais! Aeroporto idem. Muita coisa pra se preocupar, mala/documentos/crianças. Acho que faz total sentido. :)

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    • Adriana Miller - 16/12/14 - 09h21

      Exatamente! Seguranca acima de tudo!
      E em segundo lugar, ela estando feliz. Qual crianca de 2 anos nao ia querer andar pelo mercado, ver as cores, luzes, pessoas… Ou entao ela seria uma dessas criancas frustradas berrando no carrinho enquanto os pais passeiam “sem entender” porque o filho nao se comporta.
      Coleira nelas! Hahahahhahaha #HumorSarcastico

      Responder
  28. Andreza Novaes - 15/12/14 - 22h49

    Dri, amei o post. Por mais crianças sem frescuras, pelo amor de Deus.
    Quero ser uma mãe como você!!!!

    Responder
  29. Talita - 16/12/14 - 07h18

    “Outro “instrumento de manutenção de crianças” é uma daquelas mochilinhas com coleira.
    (pausa para as reações de horror das mães!)
    (vai lá, pega um copo de agua para acalmar suas palpitações)
    Não, eu não considero minha filha como um cachorro, não se preocupem.”

    Hahahaha
    Queria que todas as mamães blogueiras “perfeitas” (e opressoras) lessem esses posts de viagens com a Isabella… Sou sua fã!!!

    Responder
  30. Aline - 16/12/14 - 23h21

    Dri, amei o post e ri muito com vc. Em alguns momentos tb me identifiquei com alguns dos seus comentários. Hoje mesmo refleti a respeito dos eletrônicos e cheguei a mesma conclusão que vc: Não dá para privar as crianças que nascem em plena era digital de ter contato com eletrônicos, afinal esta é a realidade deles!! Mas sabe que estes “estalos” vem aos poucos e com o passar do tempo vou ficando mais relax. Ler o seu blog é muito bom nesse sentido, abre a mente para outras opiniões que podem “agregar valor”, sabe? Em relação à coleirinha, sou super a favor!!! Certa vez comentei sobre o uso da coleirinha e quase me trucidaram dizendo que aquilo é coisa pra cachorro. O que enche o saco mesmo é uma certa “ditadura” de comportamento/pensamento que existe. Não sei se estou sendo clara, mas qualquer coisa que façamos de diferente já é motivo de polêmica. Parece que todo mundo tem que ser igual, pensar igual, etc etc. Bom, é isso. Um grande beijo pra vc.

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    • Adriana Miller - 17/12/14 - 08h20

      No Brasil essas “coleiras” ainda são muito tabu! Aqui é super comum, todo mundo usa em lugares publicos pra criança poder ficar livre porém segura e ao alcance dos pais. Tem mochilinhas com vários personagens, cores, etc. A Isabella adora a dela, guarda o copinho de agua, brinquedos etc.
      Mas por outro lado, no Brasil existe uma sociedade mais “colaborativa” e talvez por isso as crianças não precisem tanto disso, pois sempre tem uma babá, avó, tia etc pra dar uma mãozinha, por exemplo. Sei lá.
      Ainda mais que a Isabella é MUITO ativa, dessas crianças que não param um segundo! Não sei de onde sai tanta energia! Então hoje em dia tentar “confina-la” ao carrinho seria um desastre! Não ia nem conseguir sair de casa sem rolar um escândalo básico!
      E eu quero mais é que ela aprenda a explorar o mundo, aprenda a esperar pra atravessar a rua, o que pode e o que não pode encostar na rua/jardim.parquinho, etc, e pra isso ela precisa estar livre. Mas ao mesmo tempo moro numa cidade grande, com transito louco e jamais correria o risco de deixa-la andar na rua sem uma segurança extra.

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  31. Glauce Corcioli - 17/12/14 - 11h53

    Gente como eu AMO esse blog!! Posso clicar no botão de curtir miiiiil vezes. Me identifico muito com a Adriana e o seu jeito de maternar!! Desencanado e super esclarecido!!
    Aplaudo mil vezes seus posts.
    Sou mãe de dois meninos, um de 1,9 e outro de 7 meses e nunca deixo de fazer nada por eles. Claro tudo exige uma adaptação, mas nada me impede de fazer as coisas….
    Obrigada Adriana Muller, queria que muitas mães lessem esse post…As Perfeitas do Facebook, as Neuroticas do Instagram e as Hipócritas de blogs e afins!!

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  32. Ana Julia - 17/12/14 - 12h23

    Oi Dri
    O máximo esse post… acho que poderia ser resumido na sua fala sobre existirem crianças em todos os cantos do mundo e pronto!
    Não tenho horror à coleirinha (até porque parece que cachorros são seres nojentos e abomináveis que gera tanta revolta comparar com criança? eu tenho um lhasa que é como se fosse filho.. eu hein) tenho horror sim, mas é à gente hipócrita!
    Um viva aos carboidratos, gluten, gordura e principalmente ao açucar rsrs
    Beijos

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  33. Suelen - 17/12/14 - 18h41

    E é por isso que este é o melhor blog de viajem!!

    Parabens Dri! Adoro esse jeito despojado e sincero de tratar assuntos polêmicos.

    A Bella esta a cada dia mais linda!!!

    Bjinhos… E obrigada por um blog cheio de conteúdo útil!!

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  34. FERNANDA P - 17/12/14 - 21h02

    Não sou mãe, mas amo viajar. Quando tiver meus filhos, volto aqui e leio tudo de novo , porque para mim, suas dicas baseadas na prática que deram- e dão certo-são valiosas!!! Parabéns!!!

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  35. Georgia SP - 18/12/14 - 17h51

    Dri, obrigada pela resposta! Sempre procuro ficar em locais de facil acesso, em que dá para fazer tudo a pé, mas quando estava só com o marido não tinha muita consequência errar na localização, né? Já estou Ansiosa para estrear as dicas!
    Ah, e sobre a “coleira”, lembro que tinha uma opinião bem diversa antes de pensar em ter filhos, achando que era uma preocupação excessiva dos pais. Hoje já percebo que é uma necessidade em cidades grandes/muvucadas. Um primo conseguiu perder (momentaneamente) a filha de dois anos no bairro da Liberdade, em SP, mesmo estando com babá. Quando soube já estava grávida e lembrei imediatamente da tal mochilinha!
    Beijos, Geórgia

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  36. Lidi - 19/12/14 - 18h04

    Uns dos melhores posts do blog! FANTÁSTICO!

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  37. Andreza Novaes - 20/12/14 - 23h52

    Dri, você disse que seus pais sempre levaram você e a sua irmã para todos os lugares e tal. Isso é refletido na sua criação da Isabella. Mas e o outro lado? O Aaron teve o mesmo incentivo dos pais dele? Eles não acham vocês loucos por levar a pequena a todos os lugares? E, sendo um pouco mais chata, até onde você deixa isso influenciar na criação dela. Ou melhor, até onde você ouve – ou deixa de ouvir – os palpites dos avós tanto maternos quanto paternos?

    Beijo grande.

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    • Adriana Miller - 21/12/14 - 09h37

      O Aaron sempre viajou muito com os pais também, e já visitou todos os 50 estados Americanos – o pai dele tinha uma daquelas caravanas enormes, e todos os anos passavam o verão todo dirigindo pelo país. E agora que meus sogros estão aposentados, o que eles mais fazem é viajar pelo mundo, já que não tiveram as mesmas oportunidades financeiras quando eram mais novos. Esse ano minha sogra já fio pro Tibet, China, França, Malásia e mês que vem esta indo pra Nova Zelândia. E meu sogro foi mergulhar em Galápagos e fez trilha no Peru.
      Então não, ninguém interfere e todos nos incentivam, pois reconhecem que é uma oportunidades maravilhosa que estamos dando a ela.

      E mesmo se não apoiassem, a filha é minha e quem decide como cria-la sou eu. Jamais admitiria palpites nem pitacos que vão contra minhas convicções, não importa o quão bem intencionado sejam.

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  38. rita - 21/12/14 - 00h10

    Dri, eu comprei uma mochila com a coleira da marca skip hop. Acho a coleira muito curta, vc tem esse problema tambem?
    Mesmo assim, acho excelente, em locais com muita gente deixaagente mais segura!

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    • Adriana Miller - 21/12/14 - 09h30

      A minha é da LittleLife, achei o comprimento bem normal…. mas algumas marcas fazem a alça mais curta de propósito mesmo, pra criança não ficar muito longe dos pais.

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  39. Naira - 21/12/14 - 12h03

    Que bom, gostei! Sem radicalismo! Parabéns!

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  40. Naira - 21/12/14 - 12h08

    Meu Bee está meio bamba nas rodinhas e vou levá-lo aos Estados Unidos agora em janeiro, com minha bebê, onde pretendo consertá-lo. Onde você procurou consertar o seu? Em contato com a loja ou com o fabricante? Obrigada. Bj.

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  41. Naira - 21/12/14 - 22h38

    Obrigada! Feliz Natal e excelente Ano Novo para você e sua família!

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  42. Cristina - 14/01/15 - 20h58

    Amei!!! Falou tudo!!!
    Serviu de lição para mim também que agora tenho 2 pequenos!
    Obrigada!!!

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  43. Fernanda - 23/01/15 - 14h23

    Hahaha!! To aqui pensando q vc deve ler e ouvir muito as pessoas dizendo q queriam ter uma vida como a sua…. Eu queria ser a Bella!!! Hahahahahaha!!

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  44. Glaucia Morse - 02/11/15 - 00h30

    Adorei o Post. Eu acho Q já tinha lido no passado, mas como eu não estava precisando não registrei muito bem.
    Mas hj…cheguei precisando ler algo Q me animasse. Acabei de pisar em casa de uma viagem de 9 dias a Portugal. Minha filha começou a passar mal no voo de ida, ficou doente praticamente a viagem inteira e ainda por cima choveu todos os dias! Foi um pouco desistimulante. Mesmo assim a gente conseguiu fazer bastante coisa, mas bateu um pânico em alguns momentos. Tipo “será Q não vou mais poder viajar pra Qq lugar com a minha filha?”, “será Q esta idade não rola de viajar?”.
    Nós não fomos a 20 países e 5 continentes com ela em 2 anos, mas em seus 1 ano e 8 meses ela já viajou mais do Q muita gente por aí. Sempre foi tudo bem, acho Q esta viagem foi um teste. Inclusive sei exatamente alguns erros cometidos, fica o aprendizado. Gostei de reler o Post Q me fez pensar bem sobre os tais erros.
    Aproveito pra te dizer, fizemos Safari com a minha filha qdo ela tinha 1 ano e 4 meses, fomos pra Tanzania, 5 dias de Safari. Foi excelente!!! Super rola de levar criança pequena. Como o guia é só seu, vc faz o esquema Q precisa com ela.
    Minha filha via os bichos e se animava, claro Q por pouco tempo, depois de entretida com o iPad, dormia, e foi tudo lindo. Nos amamos e ela tb! Fica a dica, não acho Q precisa esperar 5 anos.
    Adoro seu blog. Ajuda muito a mães viajantes como eu.
    Beijos!

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  45. Manuela - 06/02/16 - 13h00

    Dri, muito bom esse post. Ja viajem bastante com meu filho de 2 anos. Tem pessoas tão preguiçosas que chegam a me achar “muito corajosa, muito sinistra” de simplesmente fazer uma ponte aerea SP -RJ com um bebé de 2 meses no canguru. Fala serio né? Aqui no Brasil elas não vão nem ao parque sem uma babá a tiracolo. Levei o Gabriel sozinha num voo para Edinburgo quando ele tinha 5 meses. Não tenho nenhuma amiga que faria isso. Por isdo gostei tanto e me identifiquei com seu relato. Claro que rolam alguns perrengues nas viagens. É cansativo. Mas tb é mto gostoso. E é muito bom mostrar o mundo pra ele. Ainda não fui com ele pra algum lugar “exotico” hahaahh. Uma vez pensei no Marrocos e desisti porque ele ainda era bebê. Agora vou ler suas experiências e animar de leva-lo junto a lugares mais diferentes. No meio do ano vamos nos mudar para Londres. Claro que dá um medinho. Mas acho que vai ser ótimo para a família e principalemente para o meu pequeno.
    Parabéns pelo blog

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