18 Nov 2014
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Diario de viagem: Nova Iorque dia 3 (Upper West Side e Central Park – e uma festança em Long Island)

Dicas de Viagens, Nova Iorque, USA

No sábado o dia amanheceu lindíssimo! Um mega sol e aquele céu azul que dói (e deixa a cidade toda mais bonita!).

Acordamos e fomos direto pro Upper West Side, para o Museu de Historia Natural de Nova Iorque.

A verdade é que acabamos não ficando muito tempo no museu – achei tudo muito antipático (do segurança na porta, as recepcionistas vendendo ingresso, aos postos de informação – muita falta de educação junta!) e confuso…

Queríamos levar a Isabella pra ver os dinossauros e foi aquele caos pra achar a exibição… depois queríamos leva-la pra ver as aranhas (ela é fissurada em aranhas! Seu animal preferido!) mas não conseguíamos achar de jeito nenhum, ninguém sabia dar a informação, e depois de subir e descer aquela escadaria toda, a Isabella dormiu no carrinho, então fugimos pro Central Park! (o dia estava bonito demais pra ficar aturando Nova Iorquino de mau com a vida!).

Mas so voltar pra rua e entrar o parque lindo que nosso dia se transformou!

Como NY no Outono é tão incrível!!

As arvores com as folhagens todas em tons de amarelo e vermelho, refletindo nos lagos e contrastando com o ceu azul…

Pausa para uma overdose de fotos!

Aproveitamos também para ir na area de Strawberry Fields, ali no cantinho oeste do parque, onde fica o mosaico “Imagine” do John Lennon – realmente aproveitamos essa viagem para explorar algumas áreas e detalhes da cidade que nunca tínhamos visitado nas varias viagens anteriores!

Continuamos andando por lá sem muita pressa nem rumo, e tirando muitas fotos da paisagem! Quando fui ver minhas fotos no fim do dia, a impressão é que tirei a mesma foto milhões de vezes, mas quando estamos lá tudo é tão incrível! Cada curva eh um clique!

Quando chegamos no fim do parque, começamos a procurar um lugar pra comer e ai eu lembrei do Burger Joint, no hotel Le Meridien, que tanta gente recomendou, e o Aaron estava sedento por um bom hamburger!

O restaurante é escondidissimo, e se não tivéssemos perguntado na recepção, com certeza teria passado batido, e lá dentro é um super contraste – uma coisa meio “underground de boutique”, fazendo um estilo sujinho, sabe?

Paredes pichadas, posters de filmes velhos, e o menu é escrito a mão num pedaço de papelão pregado na parede!

O lugar não é exatamente “infantil”, pois não tem cadeirão nem espaço pra carrinho,  nada disso, mas como varias das mesas são tipo booth, a Isabella sentou com a gente numa boa.

Nosso veredicto final eh que apesar de estar longe de ser um dos melhores hamburgeres que já comemos, valeu o passeio, pois o lugar é super interessante (ah, com o Aaron, quando se trata de hamburger é assim mesmo – quem ouve acha que ele esta falando sobre caviar com lagosta!).

Depois do almoço, já que estávamos por ali nos arredores do parque, como ate o “shopping” do Time Warner, na Columbus Circus passear pelas lojas e deixar a Isabella andando livre por uns minutos – e então nos separamos: a Isabella ficou passeando com a avo e a tia, e eu e o Aaron voltamos pro hotel para pegar nossas coisas e voltamos para Long Island, onde teríamos o casamento!

Estávamos empolgadérrimos pela festa! Não só por reencontrar tantos dos amigos do Aaron, mas também porque sabíamos que seria uma festança!

Eu comprei um vestido maravilhoso, e o Aaron alugou um smoking para a festa Black tie, e como o noivo foi o ultimo do grupo a se casar, todo mundo sabia que seria daquelas festa de-arromba-do-balacobaco!

E não deu outra! Algumas coisas beiraram o exagero (tipo, teve MUITA comida! Só a recepção de cocktail pré jantar tinha uns 5 ambientes diferentes de comida, incluindo lagostas inteiras e ostras frescas, um sushi bar feito na hora, churrasco Brasileiro, mini comidinhas americanas, um bar de caviar – e claro, uns 3 bares com todo tipo de bebidas imagináveis…).

A cerimônia foi lindíssima, e apesar de já ter ido a outros casamentos judaicos, esse foi o primeiro onde ambos os noivos são judeus super tradicionais e praticantes, então levaram tudo muito a serio mesmo. Acho muito legal como rola toda uma participacao da comunidade e das varias familias envolvidas! (teve a quebra do copo, a divisão do pão, a dança das cadeiras, e ate uma homenagem a mãe do noivo, para comemorar que ela estava casando seu ultimo filho!).

A festa teve uma banda (em vez de DJ), mas voce jurava que nao! Nao paramos nem um segundo! Qualquer momento que você olhasse pra pista de dança, tinha gente por la, e a galera levantava pra dançar no meio do jantar, deixando o prato de comida pra tras (e isso eh um otimo sinal de que a festa foi animada mesmo, pois quem ja foi a casamentos Americanos sabe que como as cerimonias/festas sao super estruturadas e certinhas).

E bem que o noivo disse que a única exigência dela era que ninguém ficasse parado, nunca! Missão cumprida!

E lá pelas tantas, quando ninguém aguentava mais comer nem beber nem dançar, um terceiro ambiente surgiu – a banda foi embora, e um DJ começou a tocar, enquanto serviam um “lanchinho” e as sobremesas, acompanhados por um bar de “shots” de Vodka Russa, ja que a noiva eh filha de Russos e fez varias mini homenagens a suas tradições.

Pra falar a verdade eu nem sei que horas voltamos pro hotel (lá mesmo em Long Island), mas sabe aquelas festas que ate no caminho de volta pra casa ninguém para de falar e rir e contar e recontar os “causos”?! Foi assim!

E o que eu mais gosto dessas festas eh que no dia seguinte esta todo mundo por lá, no mesmo hotel, então a festa continua!

Na manha de domingo os noivos receberam todos os convidados que estava hospedados no mesmo hotel para um brunch de domingo, então a festa e causos continuou por lá também!

(e logo depois do brunch, voltamos pra estção de trem e rapidinho estávamos de volta em NY!)

Adriana Miller
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  1. […] uma base nude por baixo do gloss, só pra boca não apagar totalmente (é o que estou usando nas fotos do casamento que fomos em NY, junto com o gloss do kit da Smashbox […]

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  2. André - 29/11/14 - 02h12

    Do outro lado do parque fica o museu que mais adoro em Nova Iorque, a Frick Collection. Primeiro, porque você consegue ver exatamente como era a casa de um magnata da Era de Ouro americana, mas principalmente porque o Sr. Frick – trocadilhos à parte – tinha um gosto fenomenal para arte. O famoso quadro “A Moça do Brinco de Pérola”, do Vermeer, pertence à sua coleção.

    Legal esse post. Para mim, o melhor de NYC é o Central Park.

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