Ao longo dos anos, sempre que eu começava a planejar uma viagem pro Japão e saia lendo guias e blogs por ai, volta e meia eu lia alguma “dica” em relação e sempre começar a viagem por Tóquio em vez de Kyoto, e deixava isso meio de lado pensando “que diferença faz?”, certo?
Acabou que nossa viagem deu mais certo chegando via Tóquio por causa dos voos internacionais e saindo via Quioto por causa dos voos regionais, mas não tinha pensado muito sobre isso ate me sentir profundamente decepcionada com os templos de Tóquio, e uns dias depois me sentir maravilhada com os templos de Kyoto!
Então aqui fica minha dica reforçada: sempre comece sua viagem por Tóquio, e assim o impacto de chegar nos templos milenares de Kyoto será bem melhor!
Nossa primeira parada “histórica” em Tóquio foi o Palácio Imperial, no bairro Hybia, que fica bem no meio de um imponente parque, cercado por um lago artificial, e onde a família Imperial do Japão ainda mora.
Chegamos la junto com um grupo de estudantes uniformizados, tiramos muitas fotos enquanto dávamos voltas e mais voltas no parque sem entender onde ficava a entrada? Onde está a bilheteria?
Olha, demorou um bom tempo pra cair a ficha e finalmente encontrarmos a infomracao de que nao verdade o Palacio Imperial nao eh aberto a visitacao, e teriamos que nos contentar com com a mini vista disponivel em uma das pontes…
Já num outro dia fomos em direção ao norte da cidade, para o parque Ueno, que hospeda o zoológico de Tóquio (ótimo para quem vai com crianças maiorzinhas!) e alguns templos e pagodas.
Passamos um bom tempo pelo parque que eh bem bonitinho e estava super florido com as Sakuras, e aproveitamos pra visitar alguns dos templos la dentro: Tosho-Gu (o dourado e mais bonito), Gojo (que tem algumas “portas” vermelhas), Kiyomizu e a Pagoda.
Nenhum deles eh de cair o queixo, mas achei o Tosho-Gu bem bonito, principalmente por estar bem ao lado do jardim de Peonias e a Pagoda, que cria uma “cenário” bem peculiar!
Outro templo interessante no parque Ueno eh o templo Gojo e seus “portões” vermelhos!
Por fim, ja no nosso ultimo dia em Tóquio fomos ate o templo Asakura, que segundo nosso guia de viagem era o mais bonito de Tóquio, e realmente não decepcionou!
Mas não sei se ameeeei ir até lá não, pois achei tão fora de mão do resto da cidade, que apesar de bonitinho e tal, o tempo que gastamos pra achar e chegar até lá foi muito maior do que o tempo que passamos por lá…
Apesar de bem pequeno – e lotado! – tanto o templo, quanto a pagoda e o imponente portão de entrada sao bem bonitos – mas confesso que gostei mesmo foi do mercadinho na entrada!
E eu gostei justamente porque foi o único lugar em Tóquio que vi esse tipo de lojinhas/mercadinhos muvucados, vendendo souveniers e tranqueiras que são tão comuns na Ásia, mas que ate então eu não tinha visto em lugar nenhum em Tóquio!
Então foi ótimo pois visitamos o templo correndo, fizemos algumas fotos e voltamos pra bater perna no mercado, comprar souveniers e presentinhos etc.
Mas eh claro que a cidade tem muitos outros templos, e provavelmente outros ate bem mais interessantes e bonitos, mas não da pra negar que a “sede” histórica do Japão é mesmo Quioto, então se tivesse que repetir a viagem eu pouparia meu tempo e energia e simplesmente não teria ido a nenhum desses templos, e teria aproveitado Tóquio pra curtir o que Tóquio tem de melhor: seus bairros mega loucos, as luzes de neon, as mega lojas, os restaurantes, e as ruas movimentadíssimas!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver.
Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai.
Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
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