San Marino é pequena, e não dá pra enganar!
Então dá sim pra fazer o pais todo num simples bate e volta dentro da Itália.
Mas nos passamos o fim de semana todo por lá, e se pudesse teria ficado ainda mais – então vale a pena dedicar mais que algumas horas e não só apenas “passar” pelo pais.
E o acesso a fácil: a Autoestrada Adriática (excelente!) conecta Bologna a San Marino em pouco mais de 1 hora e meia, sendo que Rimini e Ancona (ambos com aeroportos também) são ainda mais perto. (Nos alugamos um carro no aeroporto de Bologna mesmo e fomos direto pra lá).
Também é possível chegar ate lá utilizando transporte publico, mas já complica um pouco, além de gastar mais tempo (é preciso pegar um trem em Bologna, trocar de linha nos arredores de Rimini e depois pegar um ônibus ate San Marino, o que também limita a flexibilidade de horários de chegada e saída).
O centro histórico é praticamente todo fechado para pedestres, mas todas os portões de entrada da muralha que cerca a cidade são bem servidos por estacionamentos públicos, então estacionar seu carro não será um problema.
Nos ficamos hospedados no Hotel Rosa (a convite do ministério de turismo de San Marino), uma pensão 3 estrelas bem simpática gerenciada pelos donos da casa e seu pastor alemão (mais dócil que um gato!).
Achei a localização do hotel excelente, pois apesar de ficar dentro da cidade antiga e praticamente embaixo da 2• torre, eles ficam bem do ladinho de um dos portões da muralha, e portanto além de ser mais fácil de achar, ainda pudemos entrar de carro ate lá e estacionar no próprio hotel (geralmente esse é o problema de hospedagem em cidades antigas, pois como são fechados ao trânsito, você acaba tendo que carregar suas malas&tralhas pelo labirinto de ruelas de paralelepípedo o que é sempre um problemão!).
A língua oficial é o Italiano, e assim como no resto da Itália, o Inglês ou outras línguas não é exatamente o ponto forte deles… Mas mesmo quem não fala italiano consegue se virar bem!
Em caso de duvida o posto de informação turística de San Marino tem vários guias cadastrados, falando as mais variadas línguas (a nossa guia, Penny – para entrar em contato com ela: +39 335 7335501
– é Italiana, nascida na França e radicada em San Marino, mas com um filho que mora no Brasil e outro que mora na Colômbia!).
Outra grande vantagem de se visitar San Marino são as compras!
O pais é um paraíso fiscal tax free, então atrai muitos turistas e italianos para suas ruas a procura de boas barganhas: eletrônicos, relógios, jóias, (muitos) cosméticos e perfumes, (muitos) artigos em couro e pele e ate mesmo lojas multi marcas de designer Italianos (e internacionais) vendendo suas peças com bons descontos!
Ah! E apesar de ser um pais diferente, San Marino não tem uma fronteira oficial. Mas você quiser (literalmente) carimbar o passaporte pra provar que passou por lá, basta dar uma passadinha no posto de informação turística e eles te são um carimbo de “visto” super bonitinho!
A cidade é cheia de restaurantes e lojas vendendo pizza e paninni a cada esquina, então nao foi difícil achar lugares pra comer bem (nesse aspecto me senti 100% na Itália).
Mas sábado a noite queríamos alguma coisa mais autêntica e então fomos no Righi que fica bem no meio da Piazza della Liberta (nao tem como perder)
O Righi tem um restaurante com estrela MIchelin no andar de cima, servindo comida tradicional Italiana e San Marinense, mas no andar terreo, uma otima Trattoria, mais descontraida ,que foi nossa escolha! O vinho Chianti geladissimo com ravioli de ragu bianco foram opcoes sensacionais!
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