Em Genebra o foco sempre fica na região do lago, e a gente ate esquece que a cidade tem uma cidade antiga fofíssima!
O passeio é fácil e não leva muito mais que uma hora perambulando pelas ruas íngremes e estreitas da Vielle Ville.
A principal atração é impossível de ser ignorada, a igreja Cathédrale St-Pierre que domina a paisagem da cidade seja lá qual ângulo você olhar!
Originalmente a catedral era católica, e apesar de hoje em dia ainda operar como templo religioso cristão, a Cathédrale St-Pierre tem uma importância muito maior – e no melhor estilo Suíço de ser, a igreja tem uma postura neutra, com um museu da Reforma religiosa, relembrando o papel da Suiça em apaziguar os conflitos religiosos da fé cristão no século 16.
E tão imperdível quanto são o Hôtel-de-Ville e Arsenal. A prefeitura de Genebra data do século 16, sendo que uma de suas torres já fazia parte de uma estrutura antiga, do século 14.
Muito além da administração da cidade, a prefeitura já foi pano de fundo para muitos feitos Suiços; a Cruz Vermelha, por exemplo, foi criada lá em 1855.
E é ali também que fica o “Arsenal” ou a praça de armas – é inconfundível com seu canhão em ferro maciço de 1683, tendo afrescos decorando as paredes embaixo dos arcos históricos.
Mas o mais legal é mesmo se perder pelas ruas, admirando as vitrines dos antiquários, e ir parando aqui e ali para tomar um café, comer chocolate ou fondue!
Depois do nosso passeio na CERN, resolvemos fazer um pit stop para happy hour ali na região da cidade antiga de Genebra, e o Aaron deu a ideia: já que estamos na Suíça, vamos comer fondue?!
Apesar do calor que estava fazendo, achamos que seria uma boa ideia, e uma boa desculpa pra fazer uma coisa tao típica, nao só na Suíça, mas principalmente da regiao de Genebra.
Entao imediatamente eu entrei no google e fiz a pesquisa: logo o primeiro resultado foram feedbacks do TripAdvisor recomendando o Les Armures como o melhor fondue da cidade.
Ainda na duvida, perguntamos pra host do bar onde estávamos, e ela mais uma vez recomendou o Les Armures – mas fez a ressalva de que sem reserva, era impossível conseguir uma mesa…
Mas como ainda era relativamente cedo, e estávamos ali do lado, resolvemos arriscar e fomos ate la pra ver se eles teriam uma mesa. E tcharam! Demos sorte, e com um cancelamento de ultima hora, eles tinham uma única mesa pra duas pessoas no pátio do restaurante!
O Les Armures na verdade eh um hotel super tradicional no centro da cidade antiga de Genebra, e seu restaurante, de mesmo nome, eh considerado uma instituição na cidade.
Durante o inverno é possível comer no restaurante interno, ao lado da lareira, num clima bem Alpino, e no verão, as refeições são servidas no pátio, com a vista do Palácio das Armas bem ali do lado!
No menu existem varias outras opções de pratos locais e ate mesmo algumas opções mais internacionais, mas as estrelas do restaurante sao as muitas opções de fondue e raclatte.
Nos fomos de fondue – um de queijo e um de carne!
O fondue de queijo – que não é uma variedade que eu geralmente gosto muito – foi meu preferido!
Ao contrario de outras versões que eu ja tinha comido no Brasil (em cidades da Serra carioca, Campos de Jordao, Sul do pais etc), o queijo do fondue era super suave, com uma consistência perfeita, sem ser pesado demais.
Servido numa panelinha pequena Le Creuset, foi a quantidade perfeita pra ser dividido por nós dois – e mais uma certinha de pao que foi constantemente trocada.
Mas o fondue de carne também estava ótimo, e o que eu gostei mesmo foi que (mais uma vez, ao contrario de outras versões que já tinha comido) a carne não era frita e sim cozida num molho bem temperado e delicioso!
A carne foi servida como um carpaccio – super fininha, pra facilitar seu preparo, e em porcões pequenas. Cada vez que nosso prato de carne ia esvaziando, o garçon trazia um prato novo, então nossa carne estava sempre fresquíssima!
Na panela de fondue, um molho, tipo um “broth” com temperos e ervas, sem fazer aquela sugeirada de óleo quente, e muito mais fácil de controlar a preparação da carne. E de acompanhamento, varias opções de molhos diferentes.
Pra ficar perfeito, o ideal eh que temperatura estivesse um pouco mais baixa – mas agora que sabemos onde ir, próxima viagem invernal a Suíça vai incluir fondue mais vezes com certeza!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Já tem quase dois anos que fiquei hospedada no Four Seasons de Genebra – mas ao rever umas fotos antigas não pude deixar de falar sobre esse hotel aqui!
Afinal, quais são os símbolos de Genebra? O lago? O Jet d’Eau? Os prédios alpinos com letreiros de relojoarias Suíças no telhado? Ou as torres da Cathédrale Saint-Pierre?
Bem, depois de me hospedar por lá, minha resposta virou: todas as opções acima! Pois essa era a vista do meu quarto!
No quarto, fui recebida com frutas, chocolate Suíço e agua Evian (cuja fonte fica a poucos minutos, do outro lado do Lago Genebra!) e produtinhos Acqua di Parma, que completaram perfeitamente a decoração de altissimo gosto do quarto.
Antigo, mas sem ser antiquado. Com todas as facilidades modernas, mas sem perder a personalidade.
E é impossível passar pelo hotel sem reparar o lobby de entrada! Sabe quando você fica tentando imaginar como seriam o interior dos palácios e castelos Europeus? Pois é, o Four Season Les Bergues é exatamente assim! A personificação daquele charme de “velho mundo” Europeu.
A localização também não poderia ser melhor, no cantinho do lago, a entrada do hotel fica bem de frente para a entrada da Vielle Ville, aos pés do lago e a poucos minutos da estação de trem (com várias opções de trams e trens para o aeroporto, ou atrações como a sede da ONU ou a CERN).
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Adriana Miller, 35 anos, economista, casada e mãe da Isabella. Atualmente morando na Inglaterra, mas sempre dando umas voltinhas por aí. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e história.