10 Mar 2011
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Eslovenia

Dicas de Viagens, Eslovenia

A Eslovenia, é um pais meio ambiguo – se por um lado, tem umas das historias recentes da Europa mais impressionantes, é um dos paises mais “jovens” do mundo, mas por outro lado, turisticamente falando, tem pouco a oferecer.

Mas vejam só, de feio ou sem graça o país não tem nada, muito pelo contrario! Mas a Eslovenia esta bem no meio da encruzilhada que se encontram a Italia, Croacia, Austria e Hungria – então entre tantos peso-pesados do turismo Europeu, esse pequeno pais da ex-Yuguslavia acaba esquecido e meio apagadinho.

Esse mini pais, que tem apenas 2 milhões de habitantes e cerca de metade do tamanho da Suiça, tem uma das populações mais orgulhosas do mundo, que geralmente se auto descrevem como “um rato que ruge” – metafora que descreve a força com a qual a população lutou por seus ideias e sua identidade durante a guerra dos Balkans e da guerra separatista da Yuguslavia.

Ainda que Ljubljana seja a porta de entrada do pais, seus atrativos não estão na capital, e sim no interior do da Eslovenia, com paisagens e cidadezinhas Alpinas, cercadas pelas montanhas dos Alpes, lagos de agua glaciar, castelos, palacios, historias de bruxas e dragões enfeitiçados, trilhas e esqui.

O motivo que nos levou a escolher a Eslovenia como destino foi simples: ha uns meses tras, olhando o calendario e bolando minhas viagens, me dei conta que esse ano iriamos comemorar 5 anos de “namoro” (sim, ainda comemoro namoro, pois o Aaron será meu namorado eterno!) e coincidentemente seria um fim de semana.

E oque eu queria era justamente oque a Eslovenia teria pra oferecer: um fim de semana tranquilo, facil, sem correria, sem 1.347 mil coisas pra ver e fazer.

Paisagens bonitas, boa comida, fotos e tranquilidade. E claro, a passagem EasyJet por 45 libras ajudou bastante na decisão!

Pra completar, esse epoca é a ultra-baixa temporada (já acabou a temporada de esqui, e ainda não começou a temporada de trilhas e eco turismo), então a Eslovenia foi um destino ainda mais tranquilo (ruas vaziiiiias, muitos restaurantes fechados…) e ainda mais barato doque já seria normalmente.

Em nosso roteiro incluimos Ljubljana, que foi nosso ponto de entrada, e Bled, uma cidadezinha que é o principal cartão postal do pais, e inclui tudo que a Eslovenia tem pra oferecer de uma tacada só: lago cristalino, castelo no penhasco, Igrejas charmosas, ilha “magica”, montanhas e muita peisagem bonita!

 

Adriana Miller
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09 Mar 2011
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O melhor Fish’n’Chips de Londres: Masters Super Fish

Dicas de Londres, Dicas de Viagens, Inglaterra, Pub & Restaurantes, Restaurantes

Eu sou sempre a primeira pessoa a desconfiar de titulos que anunciem o “melhor” disso ou aquilo de Londres, simplesmente porque as opções aqui são tantas, que é impossivel alguem realmente conhecer opções suficientes para conseguir dar um parecer final… Além disso, sempre acho que essa coisa de melhor ou pior, varia muito de acordo com o gosto do fregues.

Mas quando voce começa a reparar que o mesmo nome começa a aparecer em listas de publicações conceituadas (e que provavelmente já provaram de tudo que existe por aqui) como TimeOut, Evening Standard, Guardian, etc isso deve ser visto como um sinal!

E pra completar, se esse tal lugar que esta sempre no topo das listas de “top” Fish’n’Chips da cidade fica a poucos quarteirõe da minha casa, tive que verificar de perto!

O Masters Super Fish é uma birosquinha que poderia facilmente passar despercebida nos arredores de Waterloo, e que já passou por varias gerações pela mesma familia de chippys. Eles também servem outras opções de frutos do mar, mas sua fama é conhecida em Londres definitivamente por causa de seus fish’n’chips – o peixe é fresco todos os dias, comprado todas as manhas no mercado Billinsgate Market (um mercado gigantesco de peixes no sul de Londres, na região das Docklands) e os pickles e gerkins servidos também são caseiros, feitos pelo proprio dono.

Eu não sou das maiores fans de Fish’n’Chips, mas não da pra ignorar que essa é a principal modalidade de junk food produzida no Reino Unido, e a comida mais tipica, facilmente encontrada em (literalmente) todas as esquinas do pais.

O “prato” consiste de peixe frio, batata frita e ervilhas – quem quer ser tipico mesmo, escolha suas ervilhas em forma de puré (mashed peas)! Minha modalidade preferida!

O peixe geralmente é bacalhau (fresco, não o bacalhau salgado que geralmente comemos em pratos portugueses) ou hadoque (que é outro tipo de peixe branco muito comum em pratos Ingleses), empanado com uma massa feita de cerveja (mas que não tem gosto de cerveja, garanto!), com batatas fritas e esvilhas, que podem ser “garden peas” (que eh a ervilha em conserva normal) ou “mashed peas” (tambem conhecido como “mushy peas”, que é um pure de ervilhas), e nos restaurantes mais tipicos, eles servem o prato com pickles e gerkins, ou simplesmente com rodelas de limão e molho tartaro.

Masters Super Fish

191 Waterloo Road, SE1 8UX


 

Adriana Miller
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08 Mar 2011
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O Monstro de Florenca

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Esse livro foi um presente da minha sogra, que eh uma leitora voraz e eh daquele tipo de pessoa que passa horas pesquisando livros, e que le tanto, e tao rapido que quase supera a velocidade dos lancamentos.
Entao ela eh uma otima fonta de inspiracao para livros “diferentes”, aqueles autores que nao sao best-seller, que ninguem nunca ouviu falar, mas que tem obras maravillosas.

Ela sabia que eu ia gostar do Monstro de Florenca, pois sabe que eu ja morei la, gosto de obras de crime e investigacao, fatos reais/historicos, e bem, digamos que tivemos algunas conversas sobre diferencas culturais sobre Italianos, Brasileiros, Britanicos, Americanos e afins…

O livro eh uma historia real, baseada numa historia real. Ou seja, o autor do livro, relata oque aconteceu com ele quando ele tentou pesquisar sobre, e escrever um livro sobre o “Monstro de Florenca”, que foi um serial killer que fez um estrago na regiao de Florenca e Toscana entre as decadas de 60 e 80, e alem de ter um estilo “de matar” muito peculiar, para completar, ate hoje a policia nao sabe quem foi o verdadeiro monstro.

O livro comeca muito bem, descrevendo alguns dos crimes mais notaiveis, e como era feita a investigacao e repercusao que “Il Mostro” teve na cidade.

O problema eh que a medida que o livro vai se desenvolvendo entre a parte policial/historica (baseada nos fatos reais do Monstro) ate chegar na parte “atual” onde o autor se envolve, ele vai perdendo um pouco o “egajamento” da estoria, e infelizmente o foco muda completamente…. E em vez de ser um livro sobre o monstro propriamente dito, acaba virando um livro critica sobre a bureocracia e ineficiencia Italiana/Latina.

Eu comeci o livro totalmente viciada, e aos poucos fui me irritando… e tudo que livro tinha de super interessante, acabou me passando a impressao de ter se transformado sobre o tal jornalista Americano em crises de saudade de casa, frustrado com a adaptacao a outro pais, ou simplesmente reclamando (e criticando) as diferentas culturais entre os dois paises (EUA x Italia).

A historia nao deixa de ser interesantísima, e acho que eh o tipo de livro que a reacao do leitos sera inteiramente baseada nas experiencias de vida que o proprio leitor teve.

No meu caso, acho que por ter passado por essa mesma situacao de difícil adaptacao na Italia, e as frustracoes em relacao a bureocracia latina, fiquei meio com saco cheio… minha experiencia de vida e reacoes a certas situacoes foram muito diferentes as situacoes que ele descreveu no livro, e entao fiquei meio sem paciencia.

Mas para quem gosta de uma boa histoia de crime e investigacao e gostaria de ler um pouco mais sobre a verdade-verdadeira da vida de um estrangeiro na Italia, eu recomendo esse livro!

(E ouvi uns boatos de que o livro vai firar filme, e George Clooney sera o jornalista Americano, Douglas Preston)

Alem disso, o tema tem estado super atual ultimamente, por causa da Americana Amanda Knox, que eh suspeita de um crime que aconteceu na Italia ha uns 3 anos atras, e que seja ela de fato culpada do crime ou nao, esta sendo vitima da ineficiencia e buracracia da policia Italiana. Entao enquanto lia o Monstro de Florenca, passei a acompanhar o caso da Amanada mais de perto, e realmente eh assustador quando a vida imita a arte, e meu parecer eh que nunca saberemos se ela realmente matou a amiga ou nao, mas de fato, vai passar o resto da vida apodrecendo numa cadeia Italiana…

( O caso de Amanda Knox tambem esta virando filme, e Hayden Panettiere sera Amanda)

Adriana Miller
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