02 Jun 2010
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MOROCCANOIL – RESTORATIVE HAIR MASK

Beauty Everywhere, Cabelo

Ha uns meses tras quando eu comprei o oleo “Moroccan Oil” eu gostei tanto, mas tanto que fiquei logo com vontade de testar tambem outros produtos da marca.

Entao ha umas semanas atras meu adorado Creme de Coco da Bumble & Bumble, e pela primeira vez em anos resolvi nao reabastecer meu estoque e testar alguma coisa nova – e foi ai que liberei o cartao pra encomendar o “Restorative Hair Mask” da marca.

Eu li algumas reviews antes e tudo me parecia bem positivo. Acabei comprando o “Restorative” em vez do “Intense Hydrating” justamente porque me pareceu mais potente.

Bem, pra comecar que detestei o cheiro… engracado que o cheiro eh basicamente o memso do oleo, mas o ole deixa o cabelo com um cheirinho bem suave e bom, jah o creme parece ter uma versao “creme de pentear” do perfume.

Segundo que a textura eh super mega esquisita…. parece uma cosia assim meio queijo ricota… nao eh exatamente pedacudo, mas sei lah… embolotado!

E de cara, no primeiro uso percebi que nao era o tipo de creme luxo que derrete nos cabelos e espalha super bem. A consistencia chega a ser meio “aspera” (logico que nao eh aspero de verdade, mas nao espalha tao bem nao), e depois de esperar os minutos recomendados (7 a 10 min – deixo no cabelo enquanto vou tomando banho e cuidando do resto), na hora de enxaguar os cabelos jah vi que o resultado final nao seria dos melhores…

Mas mesmo assim continuei com o “processo” como normal, passeio o Moroccan Oil como leave in e deixei secar naturalmente.

Uma pequena explicacao: meu cabelo nao eh super lisao escorrido naturalmente – se eu deixar secar ao vento rola uma leve ondulada na parte de tras da cebeca e a franja fica que nem um chifrinho – entao eu sempre deixo meu cabelo secar natural, e depois dou um consertada com o secador, soh pr anao assustar ninguem na rua com minha franja-chifre.

Entao a medida que o cabelo ia secando eu jah conseguia dizer se iria aprovar ou nao o resultado final, porque com o tipo de cabelo que eu tenho eh facil dizer: se armou mais ou menos, se a franja “chifrou” mais ou menos, e principalmente se os fios estao com pinta de porosos ou nao.

Com esse creme, o cenario foi o pior possivel: cabelo super armado, franja chifruda, e os fios ficaram tao porosos que a cor chegou a ficar esquisita!

E nem com secador consegui domar o frizz ou fazer a franja segurar no lugar certo! Sem falar nas centenas de fiapos voando no topo da minha cabeca!

Mas fui persistente e usei mais algumas vezes! O resultado foi sempre o mesmo, e meu cabelo ficou BEM menos maleavel e sedoso

Entao ontem usei novamente o Protein RX do Fekkai e pronto! Todos os meus problemas foram resolvidos… o volume controladissimo, sem friz, com brilho e uma side-swept franja que cai naturalmente.

Entao aposentei o creme da Moroccan Oil!

Adriana Miller
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01 Jun 2010
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Grace Kelly @ Victoria & Albert Museum

Dicas de Londres, Museus

Segunda feira foi feriado aqui na Inglaterra e aproveitei o dia livre pra ir ao museu Victoria & Albert assistir a exposição sobre a Grace Kelly com a Vic e a Lu.

Pra começar que conhecer a Victoria foi uma daquelas situações “como o mundo é pequeno” – eu leio o blog dela (Dia de Beaute) ha bastantante tempo (atras de dicas de beleza) e ela le o meu (atras de dicas de viagens e de Londres), mas na verdade nunca tinhamos trocado e-mails, mensagens e tal, até que ela resolveu vir pra Londres; e entao iniciamos contato!

Nos conhecemos semana passada, e passamos horas batando altos papo num pub em South Kensigton sobre tudo: blogs, maquiagens, internet, trabalho, viagens, casamento e Londres, Londres, Londres!

Então papo vai, papo vem combinamos de ir ver a exposição juntas, já que ela tinha comprado ingresso pra ir com a irmã.

A exposição fica na area dedicada a moda do museus Victoria & Albert, que ao contrario da maioria dos museus em Londres, é um museu sobre “life style” com peças de decoraçnao de varias epocas historicas e paises diferentes, moveis, objetos pessoais e roupas, que vão desde vestidos vintage Christian Dior até kimono de Samurais Japoneses!

Então a exposição conta um pouco sobre a vida de Grace Kelly e sua trajetoria de girl-next-door a atriz de cinema, a vencedora do Oscar a Princesa de Monaco – atravez de suas roupas e de seu estilo, que até hoje, é considerado um icone de estilo e exemplo a ser seguido.

A exposição é bem menor doque eu imaginava, mas tem uma amostra sensacional de suas roupas, acompanhados das capas de revistas onde ela usou determinada peça, ou filme ou festa da realeza – incluindo sua coroa de puro diamante e a sua bolsa Hermés Kelly – a original, já que a bolsa foi batizada de Kelly em sua homenagem!

E é incrivel como ficamos comentando que apesar de algumas daquelas peças terem pelo menos 50 ou 60 anos, ela tinha um estilo tão classico que as roupas continuam super usaveis – eu escolheria facil qualquer um daqueles vestido para ir numa festa amanhã!

A exposição fica em exibição até dia 26 de Setembro de 2010 no museus Victoria & Albert em South Kensington – recomendo que os ingressos sejam comprados com antecedencia pela internet (estava sold out quando chegamos!) e vale demais a visita!

Apesar do museus ter entrada franca a exposição custa 6 libras e estudantes pagam apenas 4 libras.

Adriana Miller
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01 Jun 2010
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Stratford-Upon-Avon

Cotswolds, Day Trip, Inglaterra, Stratford-Upon-Avon, Viagens pelo UK

Aproveitamos o feriado prolongado, sem nenhuma viagem marcada pra passear um pouco mais pela Inglaterra, então aproveitamos o tempo lindo primaveril que fez no domingo para passar o dia em Stratford-Upon-Avon, a cidade natal de William Shakespeare!

A cidade é mais uma ótima opção de passeio bate-volta a partir de Londres pois fica a apenas 2 horas e meia do centro da cidade (de trem, saindo da estação de Marylebone).

A cidade é uma fofura, e um otimo exemplo de cidadezinha tipicamente Inglesa – tanto na parte super antiga, quanto nas areas mais residenciaias e modernas.

Muitas opções de Bed&Breakfasts pra quem preferir passar a noite na cidade

Uma das muitas areas residenciais super bonitinhas

Stratford-Uppon-Avon existe como cidade, com a organização que vimos hoje ha mais de 1000 anos, mas antes disso já tinha sido uma proeminente cidade comercial Romana por outros 1000 anos antes! E aliais foi justamente essa cidade Romana que gerou o nome da cidade – “estrada sobre o rio Avon”!

Detalhes da "Sheep Street" (Rua das Ovelhas)

Já no poder dos Saxões, no seculo 11 a cidade foi transformada oficialmente em cidade mercado e até hoje muitos predios são construnções originais em estilo Tudor, dos seculos 12, 13, e 14 e a organização ainda é a mesma: as ruas ainda se chama “Rua das ovelhas”, “Rua da madeira”, “Rua da Lã”, “Rua dos vegetais” etc assim como o mercado Medieval era estruturado.

Detalhes da "Wood Street" (Rua da Madeira)

Mas a atração principal mesmo de Stratford-Uppon-Avon é toda e qualquer coisa que seja relacionada a seu ilustre morados, William Shakespeare!

Por sorte nossa (5 seculos depois!) Shakespeare nasceu numa familia de muita influencia na região (apesar de nao nobre) e sempre foi reconhecido e respeitado como comerciante, escritor e poeta, e por isso sua historia nao foi perdida ao longo do tempo.

A casa onde nasceu William Shakespeare

E onde funcionava a loja de luvas e artigos de couro de seu pai

Nosso passeio começou pela casa de Anne Hathaway, o cottage da familia Hathaway, sua esposa. A casa é super bem conservada e mostra muito bem como vivia uma familia “burguesa” no seculo 15 na Inglaterra. A familia de Anne tinha relações comerciais com a familia Shakespeare, e como o pai de William ajudou o paide Anne financeiramente, os dois ficaram amigos e pouco tempo depois Anne e William casaram – era estava gravida de 3 meses e era 7 anos mais velha que ele (William tinha apenas 18 anos)!

A casa da Familia Hathaway - construçnao Tudor do seculo 15

Além da casa, os jardins também valem a visita

Mas o verdadeiro motivo que permitiu que William Shakespeare tenha se tornado no artista que o tornou conhecido foi justamente seu pai: John Shakespeare era um comerciante muito bem sucedido, e portanto fazia parte do “Guild” da cidade (tipo a prefeitura) oque permitia que seu filho tivesse acesso a educação e aulas de gramatica – coisa que não era comum para crianças nao-nobres.

A escola onde Shakespeare aprendeu a ler, escrever e gramatica da Lingua Inglesa - funciona como escola até hoje!

A fachada do Royal Shakespeare Teather

Uns anos depois de seu casamento, a familia Shakespeare teve dificuldades financeiras, e por ser o unico filho homem, William foi para Londres tentar a sorte – deixando os pais, a esposa e os 3 filhos para tras. E foi justamente isso que o levou a Londres e o transformou no artista que conhecemos até hoje.

Em Londres, William Shakespeare, fundou uma compania de teatro, usando como roteiro suas historias e poesias – isso tudo numa epoca em que teatro e cultura só eram acessiveis a nobresa e alta burguesia (ou seja, quem tivesse muito dinheiro).

Trinity Church

Trinity Church

O Tumulo de Shakespeare

O Teatro original onde sua compania atuava ainda existe, o Shakespeare Globe, no bairro de Southwark no sul de Londres (bem do lado do museu Tate Modern), que ha 500 anos atras era um bairro decadente, com um cais do porto, deposito de lixo, prostituiçnao e teatro ilegal – mas a medida que sua cia de teatro foi ficando mais conhecida e reconhecida Shakespeare teve um papel fundamental na integração do lado sul do Tâmisa com o resto da cidade!

Na margem do Rio Avon

Rio Avon

E para saber e entender tudo isso nós fizemos um passeio guiado pela cidade, organizado pela cidade de Stratford e sai diariamente na praça Swan Fountain, ao lado do Royal Shakespeare Theatre (dura 2 horas e custa 5 libras – saindas todos os dias as 11:00 – 2ª a 4ª feira e 14:00 5ª a domingo). E vale muito, muito a pena!

Adriana Miller
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