Ha uns meses atras eu contei da minha decepcao com o serum da Chanel que tinha comprado…. mas apesar de ter detestado o aspecto, efeito, textura e tudo mais, segui usando, afinal meu dinheiro nao eh capim, e fui persistente pra ver se com um uso mais prolongado, a Chanel iria acabar me surpreendendo e o serum iria se transformar.

Obviamente nada disso aconteceu, e passados uns meses e passado da metade do frasco resolvi que estava na hora de trocar e parar de insistir em um produto que simplesmente nao se adaptou a minha pele.

Meu primeiro reflexo foi voltar a usar o CP+ Perfectionist, que usei ano passado e amei. Mas sei lah neh… com tanta cosia boa e nova por ai, acabo sempre na tentacao de testar algum produto novo. Entao comecei a ler umas reviews e comparacoes, e vi que o CP+ era considerado na verdade o serum numero 2 da Estee lauder, e o numero do mundo era na verdade o Advanced Night Repair da mesma marca, que apesar de ser “noturno” pode na verdade ser usado a qualquer hora. A lista de ingredientes eh mais impressionante, e a lista de premios e recomendacoes realmente mais convincente.

Entao em minha ultima parada no free shop semana passada, resolvi arriscar e comprei o Advance Night Repair.

A primeira impressao eh a textura, que em nada se compara ao CP+, que eh praticamente uma seda que derreeeeeete na pele. O ANR tem uma textur amais pra gel, e a impressao eh que ele nao absorve completamente na pele.

Mas naverdade, como a embalagem eh tipo um conta gotas, eu acho que ainda nao me adaptei a quantidade certa que devo usar, e sempre acabo usando demais (e sempre misturo meus serum com o poh de vitamina C da Philosophy, que continuo amando loucamente).

Alem disso, seruns devem ser usados pre hidratante ou pre filtro solar, e uma vez que eu passe o filtro por cima, a sensacao deixada pelo ANR some instantaneamente.

Eh dificil jurar milagres e afimar que esse ou aquele produto sao imbativeis, mas apesar de estar usando o ANR ha apenas uns dias (comprei semana passada), estou gostando bastante do resultado, e apesar de nao ter grandes mudancas dramaticas pra ver na pele, ingredientes como Acido hilauronico, varios anti-oxidadntes, proteinas e bla bla blas, soh pode fazer bem, neh?

Na viagem a Israel, usei o ANR por baixo do filtro da Shiseido e AMEI o resultado!

Uma das coisas que tinham me deixada intrigada nessa viagem era o tal do carimbo de Israel no passaporte. Tanto que trocamos a ordem de nossas viagens a Israel e Dubai pra evitar dor de cabeça, já que Dubai, assim como outros países Arabes não reconhecem Israel como estado e proíbem a entrada a pessoas que tenham carimbo Israelita.

Depois descobri que na verdade poderíamos pedir um carimbo num papel separado, e assim não “manchar” a integridade de nossos passaportes.

Depois veio o boato de que na verdade a policia da fronteira já não aceita esses pedidos tão facilmente. Mas resolvemos arriscar.

Quando chegamos no aeroporto de Tel Aviv e entreguei meu passaporte, pedi pra menina da imigração carimbar um papel separado. Ela fez cara feia e perguntou porque, que eu justifiquei que viajava a países arabes a trabalho. Ela confirmou os carimbos de países como Turquia, Dubai, Malasia, Egito e afins, e então carimbou um papael separado.
Para nosso pavor, esse mesmo papel foi confiscado por outro policial antes mesmo de recolhermos nossa bagagem.

O Canadense que estava batendo papo com a gente tentou usar a mesma história, mas como não tinha carimbos pra “provar” a história levou uma dura da policia e foi levado pra uma salinha separada. Logicamente não aconteceu nada com ele, mas ele passou um susto…

Depois o outro boato era que sem o carimbo de entrada seria praticamente impossível atravessar a fronteira para a Palestina…. Coisa que fizemos sem o menor problema, pois estávamos com um guia Arabe. Na verdade, o policial entrou na van, olhou pra todo mundo (todos ocidentais), perguntou alguma coisa pro motorista e nem pediu pra ver passaporte de ninguém.

Agora, na saída de Israel o Aaron (que tem um nome tipicamente Judeu, apesar de ser cristão) levou uma dura da policia que não acreditava que ele não era judeu, não tinha família em Israel nem falava Hebreu… E tão pouco acreditaram que ele era casado comigo, pois oficialmente não temos o mesmo sobrenome e afinal, porque um Americano com nome Judeu iria casar com uma portuguesa e morar em Londres???!!!

Mas passado o susto, passamos sem problemas e mais uma vez pedi carimbo de saída numa folha separada, e dessa vez a menina da policia nem me perguntou nada.

Então sei lá. Pelo sim, pelo não, prefiri não ter meu passaporte carimbado , pois nunca se sabe o dia de amanha (ou a viagem de amanha?) e prefiro não ter problemas para entrar em países Arabes no futuro.

Então fotografei o papel com o carimbo de saída, antes de ser confiscado, para guardar para a posteridade…

Eu nunca assisti uma missa no Vaticano nem perigrinei para Mecca, mas imagino que a energia de tanta feh junta só pode ser assim!!!