Junto com a Ilha Vágar, a Eysturoy foi uma das mais fotogênicas e idílicas que visitamos nas Ilhas Faroe!
A ilha é grande, e cheia de fjords, recortes e penínsulas, então não chegamos nem perto de ver tudo, mas do pouco que vimos não decepcionou!
– Saksun:
Um adendo: na verdade Saksun fica na ilha vizinha, Streymoy, mas como fica bem ao norte, já no caminho e na estrada para Eysturoy, aproveitamos pra fazer tudo no mesmo dia!
Saksun é um desses lugares que parece ter sido montado artificialmente: um punhado de casinhas no alto do fjord, cercadas de cachoeiras por todos os lados. Uma igrejinha branca com telhado de grama de frente para a entrada da baía, que por sua vez, devido a um banco de areia, passa boa parte do ano como se fosse uma lagoa, tranquila e pacata.
E pasmem! Pela primeira vez em vários dias, não fomos os únicos turistas/humanos da área!
As Ilhas Faroe são tão remotas e inexploradas, que nos acostumamos a ter todas as paisagens só pra gente, e de repente ter que dividir o espaço com mais 2 ou 3 pessoas e suas câmeras fotográficas, foi quase uma afronta!
Nós chegamos lá bem na hora que estava acabando a missa na Igrejinha, então vimos a comoção e burburinho entre os locais da congregação, e minutos depois todos se dissiparam e o lugar voltou a ser só nosso!
Até as ovelhas e cavalos nas estradas se espantavam em vernos por lá, e tinham mais curiosidade do que a gente!
– Funningur:
Logo depois de Saksun, fomos em direção a Funningur, que apesarde não termos parado na cidade, tem um trecho de estrada impressionante, com curvas e mais curvas que sobrem as paredes íngremes do fjord formando uma arte em S!
– Gjógv:
E esse foi o caminho pra chegar até Gjógv, na pontinha norte da Ilha Eysturoy, um dos pontos mais descampados do país, e onde o mar do Norte é ainda mais castigante.
Porém, por incrível que pareça, Gjógv tem um hotel e um restaurante, e portanto atrai uma quantia considerável de turistas, que preferem dividir sua estadia no país entre as diferentes ilhas. Mas ainda assim fomos recebidos com expressões de surpresa dos outros clientes e dos donos da pousada, que se espantaram quando pedimos um “menu” no restaurante.
Então nos serviram o prato da casa, e foi nossa principal (e mais autêntica) experiência com a comida típica Faroese!
Mas além de sua pousada, o que torna Gjógv único são as escadarias em seus fjords.
Como o mar é muito agitado e violento, a melhor maneira que os pescadores acharam de conseguir entrar no mar, é descer com seus barcos pelos fjords, onde a água fica protegida das ondas.
Então alguns fjords trilhos e escadarias específicas pata subir e descer os barcos até o mar, e embarcar e desembarcar pessoas e mercadorias!
Gjógv também tem um riacho que passeio bem no meio da cidade, e que forma algumas piscinas de água natural, bem ali, no centro da cidade. Então como o mar não é dos mais agradáveis nem amigos por alí, a cidade acabou virando um point de verão, com muita gente da região visitanto a cidade para poder curtir as piscinas nos dias de calor.
Nesses trechos de piscina, existem ate cadeirinhas e espreguiçadeiras de pedra/concreto construídas já dentro da água para as pessoas usarem no verão!
(e isso porque nós estávamos lá no auge do verão, em Agosto e pegamos médias de 10 graus todos os dias. Não sei que calor é esse que eles estão esperando!)
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