28 Sep 2013
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St Lucia: Gros Piton e Petit Piton

Cruzeiro no Caribe, Dicas de Viagens, St Lucia

Depois da boa experiência que tivemos em Barbados fazendo excursões do navio, decidimos que St Lucia seria o lugar ideal para se avanturar um pouco mais nas escolhas e fazer um passeio menos tradicional – afinal, apesar da ilha ser linda, suas praias deixam a desejar.

Não que tenha nada de errado com elas, muito pelo contrário, mas St Lucia foi a ilha mais “tropical” de todas que passamos, no sentido de ser muito parecida com o Brasil: muita vegetação, areia amarelada e agua verde.

Então aproveitamos pra conhecer o outro lado da ilha: suas florestas, cidades, plantações e vulcões!

O navio ancorou no porto de Castries, no norte da ilha – uma cidade pequena, mas bem caótica e mal cuidada…

Mas de lá seguimos direção sul, pela costa leste da ilha.

A primeira parada foi Marigot Bay, que na ida vimos só de longe, mas na volta (de barco) entramos na baía e vimos de perto porque essa é a praia/area mais charmosa da ilha:

Essa pequena baía cercada pelas montanhas oferece uma proteção perfeita dos ventos e furações que atingem a ilha frequentemente (o último foi o tornado “Tomáz” em 2010 que destruiu boa parte da costa oeste da ilha), e que portanto abriga as maiores casas, os hotéis mais caros, marinas e beach clubs.

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Dando a baía uma cara bem “caribenha” que falta no resto da ilha.

Um pouco mais ao sul esta a cidade de Sufriére, aos pés do vulcão adormecido que domina a paisagem de St Lucia.

O nome francês faz jús a principal característica da cidade: o cheio fortíssimo de enxofre liberado pelo vulcão!

Adriana at St. Lucia

A cidade, apesar de ser a segunda maior do país e ter a vista privilegiada do principal cartão postal do país: a montanha Gros Piton (grande Piton) e Petit Piton (pequeno Piton) é bem decepcionante: casas caindo aos pedaços, muita sujeira e nada preparada para o turismo.

St. Lucia

Mas que não deixa de ter o seu charme! Os telhados coloridos, as pameiras e a floresta verdinha em volta…

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Então nossa passada por lá foi super rápida, a caminho da cratera do vulcão adormecido entre as duas montanhas.

O vulcão de St Lucia é conhecido como “drive through”, pois os carros e visitantes conseguem chegar até bem lá dentro, onde vemos os pedaços “abertos” do vulcão e as fumacinhas de enxofre que tomam conta da região.

A visita ao vulcão foi uma coisa assim meio Napoli (o cheiro forte) com Islândia (sempre fico hipnotizada quando vejo a natureza assim tão exposta!) – e logo depois da entrada principal, é possivel visitar o spa que usa a lama vulcânica, riquíssima em minerais, em seus tratamentos estéticos!

Na volta, passamos mais uma vez em Sufriére, e fomos em direção ao pequeno porto, de onde pegamos um barco, que foi nossa carona de volta pra casa.

Ver a costa da ilha “por fora” (do mar), deu uma nova perspectiva a ilha, mostrando praias imaculadas inacessíveis por terra, uma floresta riquíssima, e toda sorte de hotéis, resorts e mansões!

Adriana on the boat

Por fim, fizemos um muito esperado pit stop numa dessas pequenas praias, e pudemos nadar e relaxar um pouco, antes de voltar ao navio já no fim do dia.

Snorkelling at St. Lucia

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Adriana Miller
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27 Sep 2013
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Barbados – Naufrágios, tartarugas e praias!

Barbados, Bridgetown, Cruzeiro no Caribe, Dicas de Viagens

Conhecer o lado mais histórico de Barbados foi ótimo, mas não poderíamos ir embora antes de conhecer o que faz da ilha tão famosa: praias!

Como a ilha é bem grande, e as opções de praias e atividades aquáticas é gigantesca, fomos direto pra agência de excursões do navio e decidimos escolher um passeio organizado em vez de ficar peranbulando de praia em praia. Além disso, queríamos fazer algum mergulho/snorkel mas sem ter que ainda se preocupar em negociar com barcos, alugar equipamentos etc.

E nossa escolha foi perfeita!

Passamos boa parte do dia circulando a ilha em uma lancha ultra rápida que nos levou a uma reserva de tartarugas marinhas, um barco naufragado e uma praia paradisíaca!

Foi nossa primeira experiência com excursões do navio, e de cara ficamos muito bem impressionados: muito organizado, pontualíssimo e grupos pequenos! Então do cais do porto de Bridgtown nos levaram até um iate club, de onde pegamos a lancha- nossos guias eram super animados e muito, muito simpáticos!

A primeira parada foi a praia de conservação de tartarugas marinhas – Não é exatamente um parque marinho nem nada “sob proteção” não; as tartarugas “moram” naquela praia e nadam ali livrememte.

Então sempre existe o risco de chegarmos lá e não conseguir ver nada, já que elas não estão em cativeiro, e os guias ficavam repetindo isso incansavelmente (tanto que eu já estava até sem esperanças!).

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Mas quando chegamos lá, a baia era bem bonitinha, mas nada demais; e claro, nenhuma tartaruga pra contar história! Mas ficamos por lá um tempo, nadamos, tiramos fotos e tal, e de repente… elas chegaram!!!

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Que incrível!

Já tinhamos visto tartarugas marinhas em outros lugares (no Brasil, na Tailândia, nas Maldivas….), mas nunca, assim tão de pertinho! Elas devem estar tão acostumadas com turistas (seja isso bom ou ruim) que nadam direto pra cima da gente!

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Além de serem lindas e fofíssimas! Então foi difícil alguém querer voltar pro barco e seguir viagem…

A próxima parada foi um naufrágio – e quando o barco “estacionou” eu não dava nada por aquilo ali (esperar “ver” um barco naufragado, tipo os que vimos na Namíbia). Mas foi entrar na agua (ridiculamente cristalina, diga-se de passagem!) que entramos num outro mundo!

O barco não era muito grande, mas em perfeito estado de conservação e completamente coberto por corais, algas e moluscos – que por sua vez atraía uma multidão de diferentes tipos de peixes!

Ainda bem que levamos nossa câmera a prova d’agua!

Foi muito divertido!!

Eu confesso que não sou das mais fanáticas por mergulho não (acho meio claustrofóbico) e sempre achei snorkel tão sem graça que nem me animava, mas depois das últimas viagens que fizemos, onde tivemos a oportunidade de nadar em regiões marinhas riquíssimas, meu conceito mudou totalmente, e hoje em dia snorkel é uma dos meus programas preferidos pra fazer em viagens!

Por fim, nosso dia acabou na Sandy Beach, na costa sul da ilha, e que personificou toda aquela fantasia sobre ilhas e praias caribenhas: areia branquíssima, agua super azul e cristalina…

E pra completar, nosso guias contando o “causos” sobre a ilha e seus personagens ilustres enquanto nos serviam drinks a base de rum Caribenho e boiando no mar calminho e morno…

 

Adriana Miller
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26 Sep 2013
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Barbados – Bridgetown

Barbados, Bridgetown, Cruzeiro no Caribe, Dicas de Viagens

De todas as ilhas que passamos pelo Caribe, Barbados foi uma das que eu queria muito ter ficado mais tempo!

Sei lá, na minha cabeça são ilhas como Barbados, Jamaica e tals que tem aquela cultura “caribenha” super forte, aquele sotaque cheio de melemolência e as danças cheias de ritmo. Talvez seja influência dos milhares imigrantes caribenhos em Londres, mas eu realmente estava empolgada e empenhada a conhecer um pouquinho mais da ilha do que uma mera parada de cruzeiro permitiria!

(e não me canso de repetir que essa é a parte mais chata e contraditória dos cruzeiros – ao mesmo tempo que você tem oportunidade de ver tanta coisa legal em tão pouco tempo, por outro lado não tem muito tempo pra ver as cosias legais dos lugares que conhece!)

Mas como tivemos um dia inteiro em alto mar entre a parada nas Ilhas Virgens e a chegada em Barbados, tivemos tempo de ler mais sobre a ilha, o que valia a pena fazer e escolher com calma quais excursões fazer pela ilha.

Então assim que o navio ancorou, partimos em direção a Bridgtown, a capital de Barbados e a maior capital das ilhas Caribenhas.

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O porto de Bridgetown foi um dos maiores que vimos por lá, também com muitas opções de lojas e barganhas – e muito espertinhos que são, atraem muitos turistas por oferecer wifi grátis!

Quem estiver atrás de lembrancinhas e souvenirs, o cais do porto é a melhor opção, pois as lojas de Bridgetown não são tão abundantes.

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E apesar de que o porto não é assim tão do lado da cidade, resolvemos ir caminhando pela beira mar do que pegar um taxi – e em uns 15 minutos chegamos na Heroes Square, a pracinha principal e centro de Bridgtown.

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Nessa única pracinha é possivel ver algumas das principais atrações do pais que não envolvem praias: a coluna com a estátua do Admiral da Marinha Real Britânica Nelson (o mesmo tem que uma coluna e também uma estátua na Trafalgar Square em Londres!)

Do outro lado da praça esta o prédio do Parlamento, um dos cartões postais da cidade e do pais, e que também demarca o início da Broad Street, que é a principal loja comercial da cidade, one uns quarteirões depois se transforma naLower Broad Street e acaba lá na igreja St Mary.

Por toda cidade, e principalmente ali na Praça dos Heróis é possivel ver homenagens e as marcas deixadas pela escravidão, que foi um dos principais “produtos” da ilha durante muitos séculos!

 

O que nós mais gostamos de Bridgetown foi observar e conversar com as pessoas nas ruas! Sabe aquela simpatia de sorriso largo?! Uma alegria “Caribenha” contagiante em todas as pessoas que conhecemos!

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Na volta, pegamos um taxi (estava MUITO quente!!) que custou cerca de 10 dólares entre o centro da cidade e o porto. Esse nosso passeio ocupou apenas uma manhã (a cidade é bem interessante, mas ainda assim pequena e super fácil de navegar. mas vale a pena! Não deixe de conhecer!).

Na Prática:

– Barbados foi o único lugar por onde paramos que exigia a carteirinha de vacinação de febre amarela – então como sempre digo, é imprescindível estar com sua vacinação sempre em dia (infelizmente o Brasil sempre esta na lista dos países de risco, e portanto muitos países exigem que Brasileiros apresentem seu certificado internacional de vacinação como parte do processo de imigração).

– A ilha tem sua moeda própria, o Dólar Barbados, mas o dólar Americano é aceito em todos os lugares frequentados por turistas – lojas, restaurantes, táxis e passeios. Não sentimos necessidade de converter moeda.

Adriana Miller
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