10 Feb 2014
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Chamonix: Opcoes e alternativas para quem nao sabe (ou nao quer!) esquiar – Raquetes de neve, trilhas e montanhismo!

Chamonix, Dicas de Viagens, França

Como comentei no outro post, por mais que tenha adorado Chamonix, eu achei o esquema de esqui por lá péssimo, o que nos desanimou demais de esquiar.

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Sim, a cidade é linda, uma gracinha e é considerada um dos mais famosos resorts de esqui da Europa (e do mundo), mas por outro lado a cidade é grande, as pistas e os teleféricos ficam muito afastados (do centro da cidade, dos hotéis e uns dos outros) o que faz com que a “mão de obra” do esqui seja bem chato.

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Porque a verdade seja dita: esqui é um esporte/atividade linda e super divertida, mas também muito difícil! E nem to falando do ato de descer a montanha se equilibrando nos esquis ou snowboard não – me refiro a toda manutenção envolvida na atividade.

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Pra começar que as botas são muito desconfortáveis! Sim, elas são assim para garantir que seu pé/tornozelo/perna fique estável e segura durante a descida das pistas e em caso de queda, mas é dificílimo e muito desconfortável andar “no chão” usando suas botas. E pra completar você ainda tem que carregar os esquis, que são pesados e sem jeito (pesados, compridos, são 2, que ficam se esbarrando e “enganchando” no meio – onde encaixa as botas – etc), e isso tudo sem conseguir se equilibrar direito, com vento/frio/neve, usando luvas grossas, capacete, etc, etc.

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Moral da historia, pra conseguir curtir mesmo o esqui, e apenas o esqui, tudo a sua volta tem que ser muito pratico e fácil!

E em Chamonix NADA é pratico!

Ao contrario de resorts como Kitzbuhel na Áustria, ou Vail e Keystone nos EUA, as gôndolas e teleféricos de Chamonix não ficam no centro da cidade, onde estão os hotéis e onde a maioria dos turistas se hospedam. Resultado? Ou você se hospeda longe da cidade e fica “ilhado”, ou você acaba ficando refém de carro ou ônibus.

Tudo bem que a cidade tem uma rede ótima de ônibus – gratuitos – que conectam o centro da cidade com as estações de gôndolas e teleféricos, mas ainda assim não deu pra me convencer que seria legal ter que sair do hotel toda montada, andar ate o ponto de ônibus carregando tudo, esperar na fila, enfrentar as curvas das montanhas segurando seu equipamento dentro do ônibus (e mais um monte de outros turistas tb se equilibrando e segurando seus esquis), ate chegar na sua estação, ter que enfrentar fila nos teleféricos, etc, etc, etc

Ah! Que decepção!…!

E pra completar ainda demos azar de ter pego uma semana de neve péssima pra esqui (o inverno esse ano esta atipicamente ameno, então a neve estava “molhada” demais e com muito gelo, que pode ser muito perigoso para esquiadores sem muita experiência – a neve ideal deve ser um “pó”, bem fofinha).

Então somando tudo, desistimos de querer esquiar no ato!

Mas não teve problema, e sabíamos que isso não ia estragar nossa viagem em nada – na verdade um dos principais motivos que nos levou a escolher Chamonix é justamente o leque de outras coisas pra fazer na neve! (o plano original era mesmo fazer snowshoeing ou trilhas para podermos levar a Isabella em sua mochilinha, com a gente! Mas como coincidiu com a viagem da minha sogra, ela foi com a gente e ficou de babysitter com a Isabella no quentinho do hotel!).

Snowshoeing:

Ou “Raquete de neve” em bom português (ou “Raquette a neige” em Francês), eh um esporte de neve que conheci pela primeira vez no Colorado e AMEI – e acho que de todas as opcoes na neve, eh minha preferida!

Eh um esporte de neve bem democratico: nao exige grandes habilidades, e basta saber andar, que voce sabera andar de raquetes de neve!

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Nao que seja facil… Eh preciso bom preparo fisico e pernas fortes – afinal voce estara fazendo uma trilha nas montanhas, caminhando na neve (que eh tipo subir dunas de areia), com um sapato especial que fixa seu pe no chao. Ou seja, eh cansativo!

Mas por outro lado voce tem acesso ao lado mais legal do esqui ou snowboard – estar nas montanhas, na neve, as paisagens, etc – mas sem o estresse de ter que enfrentar as filas dos teleféricos, se equilibrar montanha abaixo, ficar de olho nas outras pessoas na pista, e sem o medo de se estabacar la de cima!

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E melhor, eh um esporte barato! Enquanto que alugar botas e esquis custa cerca de 30 Euros por dia (sem contar com aluguel dos bastoes, ou capacete), o aluguel das raquetes de neve custaram apenas 6 Euros por dia! Como nos tinhamos todo o resto (roupas) nao precisamos gastar mais nada.

E outra vantagem monetaria: Nao eh necessario comprar os Ski Pass, pois as maiorias das trilhas de snowshowing comecam na base da montanha, e nao no topo (que soh eh acessivel de teleferico, e portanto demanda mais um cuso adicional por dia, que em Chamonix pode chegar a mais 45 Euros por dia).

E pra completar, mais uma vantagem: voce pode estabelecer seu “horario”, sem um compromisso de x horas ou de ter que ficar X horas na montanha pra fazer valer a pena, como muitas vezes acontece com esqui e snowboard – entao eh uma atividade que da pra encaixar com outros passeios e atividades (tanto em Chamonix quanto em qualquer outro resort).

Em Chamonix, eh possivel se inscrever em tour guiados de raquetes com guias especializados, mas tambem existe uma inifndade de opcoes abertas ao publico – nos fomos no posto de informacao turistica no centro da cidade e pedimos um mapa, que nos mostrou exatamente onde ir, o que ver e o grau de dificuldade de cada uma.

As trilhas sao muito bem sinalizadas, e achamos facilimo fazer tudo por conta propria.

Algumas observacoes: por causa da neve e do frio, acabamos esquecendo que vamos fazer uma atividade fisica por horas a fio, entao nao esqueca de levar garrafinhas de agua, e algum lanche (barrinhas, nozes, fruta), um celular bem carregado (para situacoes de emergencia), e sua camera fotografica!

A vantagem das pistas de esqui nesse ponto eh que sempre tem alguma coisa la em cima – a maioria das estacoes de telefericos tem cafes/lanchonetes e lojinhas de souvenir vendendo essas coisas, e muitas pistas tem bares espalhados ao longo da montanha.

Mas as trilhas para caminhada e raquetes sao mais “selvagem” sem muita coisa por perto, entao voce precisa estar bem preparado!

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Trilhas

A maioria das estacoes de esquis tambem oferecem opcoes de trilhas pelas montanhas que podem ser feitas a pe (e como pegamos uma semana de neve muito ruim e rala, a maioria das trilhas de snowshoe tambem estavam acessiveis para trilhas a pe), que oferecem todas as opcoes citadas acima, e com uma a mais: voce nao precisa de nada!

Basta ter uma boa bota de trilha/caminhada e pronto (e nem precisa ser nada especifico pra neve nao! Eu usei a minha bota de trilhas mesmo, a mesma que usei no Kilimajaro e no Nepal, por exemplo).

Essa foi a nossa escolha quando fomos a Zermatt na Suíça uns anos atras – apesar da abundacia de neve, pegamos o final da temporada (e eu nunca nem sequer tinha aprendido a esquiar ainda), que nao eh uma boa opcao pra quem nao tem experiencia de esqui. Mas fizemos trilhas lindas pelas montanhas, com a vista do Matterhorn ao fundo diga-se passagem, que tambem foram o maximo e nos proporcionou uma otima experiencia “na neve”, mesmo sem ter que enfrentar os esquis!

Alpinismo e escalada

Bem, na verdade essa eh uma opcao mais “radical” que nao se encaixa nas opcoes de atividades faceis, econmicas nem democraticas acima, mas que nao deixa de ser uma otima opcao de esporte na neve e nas montanhas!

Na verdade, duas das cidades que ja visitei nos Alpes, Zermatt e Chamonix, sao justamente duas cidades que o Aaron ja conhecia por terem sido base para suas escaladas nos picos dos Alpes.

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Como ele morou muitos anos no Colorado, entao ama montanhas, e depois que veio morar na Europa quis aproveitar a oportunidade (e proximidade) para escalar algumas das montanhas mais famosas do mundo, entao ele ja escalou ate o topo do Matterhorn (Zermatt) e Mont Blanc (Chamonix)! #MuitoOrgulho

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Realmente nao eh pra qualquer um, e montanhismo desse porte exige experiencia, e muita tecnica, e ainda assim eh necessario requisitar autorizacao de escalada, contratar guias autorizados etc.

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Eu acabei sendo contaminada pelo bichinho do montanhismo e por causa dele criei coragem de subir algumas montanhas tambem (como o Kilimajaro na Africa, e o circuito do Annapurna nos Himalaias), mas nunca cheguei no nivel de tecnica nem preparo fisico de enfrentar uma escalada propriamente dita, na “unha” (com direito a cordas, subidas verticais e “subir parede” como o Aaron faz!).

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Mas pra quem quiser fazer alguma coisa diferente e historica nos Alpes, essa eh a melhor opcao!

E Chamonix e o Mont Blanc sao as melhores opcoes pra isso, pois (segundo o Aaron) o Mont Blanc apesar de alto etc etc nao eh uma montanha muito “tecnica”, entao teoricamente qualquer pessoa pode tentar escalar ( Matterhorn na Suica e o Elimani na Bolivia – outras duas grandes montanhas que ele ja escalou – demanda muito mais tecnica de escalada na pedra, por exemplo).

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No total ele demorou 5 dias para tingir o summit (pico da montanha), pois eh necessario subir e dar a volta em outros picos ao redor do Mont Blanc para ter acesso a sua base; Além de também terem que atravessar uma geleira e ter que obrigatoriamente esticar a viagem por um ou dias dias por causa da aclimatizacao de altitude.

 

Adriana Miller
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08 Feb 2014
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Dicas de viagem: Chamonix Mont Blanc

Chamonix, Dicas de Viagens, França

Nos últimos anos aprendi a gostar de um novo esporte: o esqui e esportes na neve em geral, e desde então, tentamos encaixar pelo menos uma viagem para as montanhas por temporada!

Dessa vez a viagem foi para Chamonix Mont Blanc, nos Alpes Franceses, e nossa escolha foi simples: queriamos esquiar, ou fazer algum outro esporte (como snowshoweing que fizemos no Colorado, ou as trilhas que fizemos na Suica) mas não sabíamos se isso seria possivel com a Isabella a tiracolo…

Então pelo menos Chamonix seria uma boa opção de viagem caso ficassemos só na cidade, pois é um resort bem grandinho, e com muitas opções de atrações e atividades mesmo pra quem não quer fazer nada e só turistar!

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O centro da cidade é um gracinha, com predios bem típicos “Alpinos” e muitas construções históricas, já que Chamonix foi uma das primeiras cidades “fundadas” nos Alpes Franceses, servindo de base para o Mont Blanc.

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Mas ao mesmo tempo me surpreendi como o centrinho é grande e bem equipado, com muitas opções de hoteis, restaurantes e lanchonetes, e uma inifnidade de lojas para todos os gostos!

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A maioria das lojas, pelo menos nessa temporada de inverno, sao marcas “esportistas” que vendam equipamento e roupas para esportes de inverno, mas ainda assim o leque de opções é bem ecletico, variando de Quechua e Super Dry (duas marcas baratinhas de roupas de frio/montanha) a NorthFace e Patagonia (outras duas marcas mais “profissionais” de equipamento de alpinismo e esporte) até lojas como Chanel e Moncler (que vendem roupas, acessórios e equipamentos de luxo).

A minha dica especial eh a farmácia “Farmacie du Mont Blanc”, bem no centro da cidade (quase esquina com o posto de informações turísticas, não tem como errar!) que além de enorme é super, super bem estocada com todas as marcas de beleza e cosméticos Franceses que podemos imaginar (e voces sabem que eu sou chegada numa farmacia Francesa!).

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A medida que a cidade foi crescendo outras areas foram se desenvolvendo, o que inclusive são ótimas opções de hospedagem, como é o caso de Chamonix-Sud, que é a região do centrinho da cidade que fica no lado sul do rio (que foi onde nos hospedamos e adoramos! Além de oferecer ótimas vistas da cidade!), com varias outras opcoes de hospedagem, lojas de aluguel de equipamento, restaurantes e bares, a poucos passos da rua principal da cidade.

Fora do centro, a região de Chamonix tem duas outras grandes atrações: o L’Aiguille du Midi e o Mer de Glace.

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O L’Aiguille du Midi é um bondinho (se não me engano o mais alto da Europa) que sobe entre os picos que cercam o Mont Blanc, de onde eh possivel ter uma vista incrível de todo o vale (Chamonix e suas cidades de “apoio”) e os Alpes Franceses/Italianos/Suíços que cercam a região.

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O bondinho, visto de longe é bem assustador, mas uma vez la dentro achei bem tranquilo e rápido – só é preciso ficar atento a pressão nos ouvidos (tipo super elevador de um prédio muito alto, muito rápido!), e uma vez lá em cima, por causa da altitude, o ar é bem rarefeito e muita gente sente tonteira e/ou dor de cabeça (incrível como a gente fica sem fôlego subindo e descendo as escadas!).

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E realmente a vista lá de cima eh única! Você se sente cara a cara com o Mont Blanc e fica com aquela sensação de “topo do mundo”, sabe?

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Adorei o passeio apesar dos -9 graus que estavam fazendo lá em cima e da falta de ar!

Outra opção de passeio – que não fizemos – é o Mer de Glace, ou o “mar de vidro”, que é (era) a maior geleria da Europa, posicionada num dos vales dos Alpes e que dava a impressão de ser um lago eternamente congelado, e já foi uma das principais atrações da região.

Infelizmente a geleira ja perdeu mais de 70% de seu tamanho riginal devido ao aquecimento global, e estima-se que em breve vai desaparecer… mas ainda é possivel visitar algumas “cavernas” de gelo e ver a geleira de perto.

Para chegar ate lá (que fica no arredores de Chamonix) é possível pegar um trenzinho turístico que faz a rota, ou caminhar (ou fazer snowshoe no inverno) nas trilhas que vão até lá (que foi o que fizemos, mas acabamos nao conseguindo ver nada porque o tempo virou!).

 

– Chamonix na prática:

– Chamonix fica numa posição privilegiada nos alpes, sendo facilmente acessível atravez de Genebra na Suiça, Torino na Italia ou Lyon na França. Genebra é o aeroporto internacional mais fácil e com mais voos para toda europa e mundo, e fica apenas a cerca de 1 hora de distância do centro da cidade.

– O translado entre o aeroporto de Genebra e o centro de Chamonix pode ser feito de trem (mas a maioria das opções requerem uma baldeação na estacao central de Genebra), de micro ônibus ou vans, ou de carro.

As vans shuttle são a opção mais comum e fácil – você pode deixar sua reserva já confirmada on line com antecedência (muito recomendado durante a alta temporada de esqui! Nós tentamos usar esse método na Austria e não encontramos nada disponível) ou ir direto no balcão do aeroporto reservar a sua, e custa cerca de 30 Euros por trajeto (60 Euros ida e volta).

No nosso caso, nós optamos por alugar um carro (da Budget, que pesquisei atravez do travelsupermerket.co.uk) pois como éramos 3 adultos, o preço valia mais a pena (pagamos 100 Euros pelo aluguel de 3 dias, incluindo pneus de inverno e seguro completo, versus 180€ que teríamos que pagar de van para 3 adultos), além de nos dar liberdade de ir e vir em qualquer horário preferido (no dia de voltar pro aeroporto amanhecemos debaixo de uma nevasca, então resolvemos voltar pra Genebra mais cedo, por precaução nas estradas cheia de neve, mas num shuttle teríamos que esperar o horário reservado, arriscando perder o voo).

O problema de alugar um carro na Suíça no inverno é justamente essa questão do frio/neve, pois a qualquer momento pode surgir uma nevasca que deixam as estradas um caos (apesar de que os Suíços são super eficientes com isso, e rapidinho as pistas estavam cobertas de sal e produtos anti-gelo), e mesmo com os pneus de inverno (que são obrigatórios nessa epoca do ano por lá), é necessário muita experiência para dirigir na neve e no gelo.

Ainda assim preferimos essa opcão, pois o Aaron morou no Colorado durante muitos anos, e tem experiência de sobra em dirigir na neve e no gelo.

Ski pass: Os “Ski Pass” te dão direito a usar as gôndolas, bondinhos e teleféricos que sobem as montanhas e dão acesso as pistas de esqui, e podem ser compradas por dia, por fim de semana, ou para uma semana inteira, e estão a venda em qualquer uma das gôndolas espalhadas pela cidade (ou on line se você quiser evitar as filas).

Pistas: Eu achei o esquema de esqui em Chamonix MUITO ruim (mas isso fica pra outro post), pois as pistas ficam muito espalhadas e afastadas da cidade (um dos principais motivos pelo qual decidimos não esquiar), mas realmente as opções sao muitas, para todos os níveis e habilidades nas pistas, e qualquer hotel terá mapinhas das pistas disponivel para os hospedes e poderão recomendar as melhores opções para seu caso. Para os iniciantes e/ou não muito audaciosos, as pistas La Flegere e La Tour concentram as melhores pistas “verdes” (nivel iniciante/fácil) e as pistas de treino, que são ótimas pra quem estiver se iniciando no esporte.

Equipamento: Você pode deixar pra alugar ou comprar o que precisar para esquiar por lá mesmo. Como disse acima, as opções de lojas oferecendo equipamento é enorme e não achei os preços inflacionados não (entramos em várias delas e os preços eram os mesmos praticados em Londres, por exemplo), e mesmo que você não queira investir em roupas de esqui/neve que vai usar poucas vezes na vida, é recomendável comprar pelo menos algumas pecas básicas, como por exemplo luvas, meias, e roupas de baixo térmicas (para mais dicas sobre como se vestir na neve e para esquiar, nesse post AQUI). De resto, tudo pode ser alugado! Esquis, botas, óculos, capacete ou gorro, calça & casaco de esqui etc. O aluguel só das botas+Skis (eles sempre tem que ser alugados juntos, pois um precisa ser regulado com o outro) custa cerca de 30 Euros por dia. Se você precisar alugar o equipamento completo (Bota + Skis, + roupas, capacete, óculos, luvas etc) o “pacotão” custa cerca de 100 Europs por dia.

Tanto em Kitzbuehl, na Austria, quanto em agora em Chamonix, nós alugamos nossos equipamentos (menos as roupas, que temos tudo) na InterSport, que é uma rede de lojas de venda & aluguel espalhada por todos os principais resorts da Europa.

E apesar da oferta ser abundante (até mesmo alguns hoteis oferecem aluguel de equipamento completo), gosto da InterSport pois a variedade de marcas/modelos/niveis de habilidade são bem maiores, então mesmo na alta temporada, você não corre o risco de não ter alguma coisa do seu tamanho ou pro seu nivel de habilidade.

Adriana Miller
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28 Sep 2013
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Compras Francesas (Caudalie e Lilerac!)

Beauty Everywhere, França, Pele, Provence

Outra foto de compras que foi parar no Instagram (@DriMiller), mas ficou em falta por aqui, foi o resultado de uma visita a uma farmácia durante minha viagem pela Provence em Junho.
Entre alguns abastecimentos de produtos que já uso (e muita Mustella pra Isabella!), também comprei algumas novidades, convencida pelo feedback das amigas que estavam comigo na viagem.

O principal foram os produtos Caudalie: o Serum anti manchas “Serum Eclat Anti-Taches” da linha “Vinoperfect”, e a aginha refrescante “EUA de Beaute” e a embalagem miniatura pra viagem do ” Mousse Nettoyante”, que é um sabonete para o rosto em espuma.

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O que eu tenho usado todo os dias é o Serum anti manchas (que passo no rosto limpo antes do filtro solar), e amo a textura hidratante podem levinha que ele tem!
Se realmente está ajudando a diminuir minhas manchinhas não sei (presente da amamentação!), mas deixa a pela uma delicia!

Ja o spray de água e o sabonete eu uso muito pouco…
A aguinha é mais por diversão mesmo, pois acho que essas coisas só tem efeito placebo (e como tem álcool, pode ressecar e irritar a pele, então nunca uso em aviões, por exemplo, apesar de que essa foi uma de minhas intenções quando comprei…).

Outra novidade que entrou na minha rotina foi o creme de olhos da Lilerac “Cohérence Yeux” (essa marca é desconhecida internacionalmente mas as Francesas AMAM – recomendação de uma menina do escritório de Paris!).
O creme tem uma consistência que me lembra demais o meu amado “All about Eyes Rich” da Clinique, sendo um creme bem grossinho e denso, mas que absorve rápido, deixa a pele em volta dos olhos hidratada o dia todo e é perfeito por baixo da maquiagem (essa área tem que estar sempre muito bem hidratada para evitar rugas e marcas – resultado das expressões marcando a pele seca! – e importante também hidratar bem antes de aplicar corretivo pra maquiagem não ressecar ainda mais a pele dos olhos e acabar acumulando (sabe quando você assa corretivo e fica com as dobrinhas marcadas e acumulando produto? Então, tem que hidratar!).

Adriana Miller
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