26 Jul 2013
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Paris: Le Figaro lista os melhores macaroons da cidade

Dicas de Viagens, França, Paris, Restaurantes & Cafes

A maior vantagem de se viajar a trabalho, na minha opinião, é conhecer um pouco melhor os lugares onde visito. Conhecer os lugares que os locais frequentam e o que gostam de fazer/comer. E foi numa dessas viagens que conheci a Carrette, por examplo.

Então nessa última viagem a Paris estava conversando sobre isso com as meninas do escritório e mencionei que no meu quarto de hotel (o Park Hyatt) tinha uma caixinha de chocolates e macarons do Jean-Paul Hévin deliciosas (cuja loja é bem ali pertinho do hotel, na Rue de Saint Honoré) e queria logo averiguar a “autenticidade” da qualidade.

O escritório concordou em coro que sim, o Jean-Paul Hévin faz uns dos melhores chocolates de Paris! E uma delas mencionou que recentemente o jornal Parisiense “Le Figaro” tinha escrito alguns artigos elegendo os melhores macarons de Paris e que ele estava no topo do pódio!

Então claro, não poderia estar hospedada ao lado da melhor loja de chocolates e macarons de paris e não dar uma passadinha, certo?

E olha, ainda bem que eu tinha a desculpa da gravidez pra justificar minhas lombrigas! Comprei a caixinha “pout-pouri” e fui escolhendo um pouquinho de cada um, sem nem saber direito o que era!

E cada escolha foi uma surpresa agradabilíssima!

E quem mais ganhou o selo de qualidade do Le Figaro?

A Carette, claro, levou a medalha de prata (mas na minha opinião ainda são os melhores de Paris!), e o bronze foi dado ao Pierre Hermé.

O Pierre Hermé tem 8 endereços em Paris, além de vários outros espalhados pela França – Além de outras lojas no Japão, Dubai, Hong Kong e na Selfridges de Londres!

Mas a loja principal de Paris fica pertinho da Opera Garnier (entre a Opera e o Louvre), então não tem como escapar de dar uma passadinha lá também!

Ah! e sabe quem também entrou na lista, apesar de não ser especialista em macarons? O Angelina, que é famoso mesmo é pelo seu chocolate quente, mas sua vitrine de doces e pastelarias nnao deixam a desejar!

Jean-Paul Hévin: 231, rue Saint-Honoré

Carette: 4 Place du Trocadéro et du 11 Novembre

Pierre Hermés: 39 avenue de l’Opéra

 

Adriana Miller
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Adriana Miller
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24 Jul 2013
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Paris: Hotel Costes (Le Restaurant)

Dicas de Viagens, França, Paris, Restaurantes & Cafes

Depois de passar algumas horas batendo perna por Paris (no Quartier latin) eu voltei pro hotel exausta (estava hospedada no Park Hyatt na Place Vendme) e pedi ao concierge do hotel uma dica de lugar pra jantar que fosse pertinho do hotel, e como o dia estava maravilhoso, eu queria poder aproveitar as ultimas horas de luz do dia no comecinho da noite em algum restaurante que tivesse uma área externa.

A recomendação? O “Le Restaurant” do Hôtel Costes, que fica logo ali do lado na Rue de Saint Honoré.

A minha mesa ficava bem de frente pra área aberta no interior do hotel, com uma vista privilegiada do ambiente, que ia se iluminando aos poucos com as velas das mesinhas na varanda.

O serviço foi excelente (já se foi o tempo que eu tinha aquela imagem de uma Paris mal educada e rude) e a recomendação da garçonette foi impecável: pato assado ao estilo asiático (de não deixar nada a desejar a Pequim!) com legumes a alho e óleo para acompanhar. E como estava grávida, dispensei o vinho e fui de limonada feita na hora!

Apesar do cansaço – e de estar jantando sozinha – eu passei horas no Le Restaurant, com um clima super relaxante, comendo cada prato com toda calma do mundo e assistindo a vida (e os Parisienses!) passar!

Em épocas de tempo bom (primavera/verão) almoçar/jantar no pátio interno do hotel é um delicia, mas se o tempo estiver ruim, o salão interno também não deixa nada a desejar!

Hôtel Costes

239-241 RUE SAINT-HONORÉ

 

Adriana Miller
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22 Jul 2013
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Paris: Quartier Latin

Dicas de Viagens, França, Paris, Roteiros & Passeios

Na minha última viagem a Paris, eu resolvi passear por uma parte da cidade que já não ia a anos, o Quartier Latin.

Eu tinha gostado dessa coisa de aproveitar algumas de minhas viagens a trabalho pra explorar áreas e bairros específicos da cidade (como por exemplo os Le Marais e Saint German), então aproveitei o finzinho do verão (era meados de Setembro de 2012) e que ainda estava sol lá fora quando meu voo pousou e fui direto pra rua!

Fiquei hospedada na Place Vendôme e fui andando pela beirada do rio Sena até chegar na Catedral de Notre Damme (pois queria tirar essa foto histórica aqui).

Então meu passeio começou logo do outro lado do rio, em frente a Notre Damme, na praça Place St-Michel e no Boulevard St-Michel.

É aqui que esse bairro/região oficialmente começa, se espalhando pelo sul da cidade e se caracterizando por ser uma das áreas mais “intelectuais” de Paris.

E na verdade, é por isso que ela tem esse nome, Quartier Latin, ou “Quarteirão Latino” que não tem nada a ver com música Salsa nem drinks a base de Tequila – e sim a influência da herança Romana na cidade (é ali também que estão os mais antigos sedimentos da dominação do Império Romano em Paris), e durante a idade média o bairro era principalmente habitado por estudantes (o campus mais antigo da Sorbonne fica por lá) e membros do Clero, que falavam principalmente em Latin.

Logo ali a esquerda na Place St Michel esta a rua Rue de la Huchette, que hoje em dia é super turistona, mas evite focar nas lojas de kebab e souvenir e tente imaginar como eram as ruelas de paris na idade média… (evite comer por ali!! Muita comida ruim com preços exorbitantes!) A Rue de la Huchette é uma das poucas áreas que sofreram poucas mudanças e revitalizações ao longo dos seculos, mantendo boa parte de sua estrutura original medieval.

Um outro ótimo exemplo da Paris medieval é a Igreja San Severin, uma igreja de arquitetura Gótica, construída em 1210 e que ainda tem o sino mais antigo de Paris em sua torre (de 1412) e é coberta de imagens e gárgulas!

Seguindo a diante na direção Sul o bairro começa a aprentar nomes e áreas mais conhecidas dos turistas, como por exemplo o Panthéon de Paris.

O Panthéon não é tão antigo assim, construido apenas em 1755, mas ele substitui uma outra igreja medieval da Santa Genevieve.

Apesar de que originalmente o edifício era uma igreja, ele foi construido inspirado no Pantheon Romano, que era uma estrutura pagã.

Hoje em dia, o Panthéon funciona como uma espécie de museu e mausoléu que guarda os restos mortais de Franceses ilustres, como Victor Hugo, Rousseau e Voltaire, e  pode ser visitado livremente por turistas.

E logo ali em frente esta uma das entradas do Jardim de Luxemburgo, um dos principais e mais bonitos parques de Paris!

O Jardin du Luxembourg é o segundo maior parque de Paris, mas não passa apenas do “jardim” do Senado Frances (o palácio de Luxemburgo).

Na época que eu fui então, já no finzinho do verão, o parque fica especialmente lindo – as flores ainda estão resistindo, o calor do verão já passou, e os Parisienses sabem que as horas de luz do dia e as temperaturas agradáveis estão com os dias contados, e portanto fazem questão de aproveitar cada último momento do verão!

Mas em qualquer época do ano o parque é uma delícia, e a oportunidade perfeita pra fazer uma pausa no roteiro, sentar na grama (ou nas cadeiras em volta do laguinho) e abrir uma garrafa de vinho com umas frutas e queijos (é só comprar uma “pic nic” improvisado nas lojinhas que ficam nas ruas em volta do jardim!). Perfeição!

E você vai reparar que a maioria das pessoas no jardim estão lendo ou estudando – também pudera, ali do lado esta uma das universidades de maior prestígio do mundo a “Université de Paris a Sorbonne”.

São vários campus espalhados pela cidade, mas é esse do Quartier Latin que esta entre os mais antigos, e que é um dos responsáveis pelo nome do bairro!

E pra quem for fã de arte, bem ali pertinho da Sorbonne esta o Musée de Cluny, que guarda a famosa tapeçaria “La Dame à la licorne” (a Dama e o Unicórnio), além de contar um pouco mais da história da Paris medieval e ter as ruínas de um antigo banho termal Romano.

Esse passeio pode ser feito em 2 ou 3 horas, e já que você esta do lado sul do Sena, porque não aproveitar e também dar uma voltinha em Saint German?

 

Adriana Miller
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