Esse post sobre o Mont Saint Michel foi escrito e reescrito varias vezes – e de certa maneira, ate um pouco culpado pelo fato de ter demorado tantos meses para fnialmente escrever e publicar a serie de posts sobre o Vale do Loire!
O plano inicial da viagem era apenas o Vale do Loire, e no fim talvez mais 1 ou 2 dias em Paris antes de voltar para Londres. Mas as imagens de St Michel sempre me vinham a cabeca, e apesar de nao ser exatamente super pertinho, acabei convencendo todo mundo que seria uma oportunidade única de estarmos na Franca com tempo disponivel e carros a disposicao – e mesmo sendo meio fora de mao, valeria a pena o detour!
A viagem a partir do Loire foi longa, e quando voce acha que nao aguenta mais olhar pro mapa e pro asfalto, a estrada te recompensa: la longe ja avistamos a silueta inconfundivel de Mont St Michel, imponente no horizonte.
E ja peco desculpas adiantada pelo excesso de escalamcoes e cliches-de-viagem que vou usar nesse texto; a imagen do Mont St Michel ao vivo eh impactante demais para passar ileso e tentar ser blase…
E acho que nossa chegada dramática contribuiu para o sentimento e estado boqui-aberto em que ficamos: saimos cedo do hotel, demos uma ultima passadinha no Castelo de Usse, o que aumentou noso tempo de estrada. Pegamos chuva torrencial, tivemos que parar pelo caminho, e vimos a silhueta do monte la longe.
Assim que chegamos bem na entrada da ilha ainda fomos recebidos por um por do sol que deixou tudo em tons de dourado, e nao da para acreditar que aquele lugar eh de verdade e nao apenas uma cidade cenografica…
Achar boas informacoes sobre o lugar nao foi tao fácil assim – me parece que quase todo mundo que vai para la opta por passeios bate e volta corridos, e consideram o Mont apenas uma paradinha da viagem.
Para mim isso foi bem diferente, e fizemos questao de “ir para ficar”: assistir a mare, asistir o nascer do sol, o por do sol e conseguir curtir bem a ilha.
Sim, se a questao eh pressa e riscar itens da lista de afazeres numa viagem, sem duvida alguma voce consegue “ver” a ilha toda em algumas horas.
Mas sinceramente? De lugar bonito e pitoresco a Europa ta cheia! Se a intencao eh fazer um bate e volta, nao gaste 8 horas do seu dia no carro/trem/onibus para chegar ate la (em media, a distancia entre Paris e Mont St Michel demora umas 4 horas, de carro ou trem), e nao poder curtir o que a ilha tem de mais legal.
Para a gente, passar pelo menos 1 noite da ilha (passamos 2 noites) era escencial, como foi passar uns días em Capri, na Italia (que fizemos no verao): eh depois que todos vao embora que o lugar se transforma, voce consegue enxergar os detalhes escondidos pelas dezenas de milhares de turistas, e se sente parte daquele “clube exclusivo” que usufrui do local sem pressa.
Nao so Mont Saint Michel fica mais interessante quando voce nao esta sendo atropelado pelos turistas (ou pior: seguindo um guia turistico apressado!), quanto o nivel dos servicos fica bem melhor, a comida eh servida com mais calma e ai sim o passeio finalmente comeca.
Mas de fato a ilha nao eh grande…. Eh um exemplo perfeito de lugar “laisser faire” Frances… Controle o impulso de simplesmente chegar-chegando e ir ticando os itens da sua lista do que fazer por la.
Porque? Porque simplesmente nao tem muito a fazer por la. A atracao principal eh a Abadia, eh claro, que ocupa a maior parte da ilha e eh responsavel pela silueta dramática do “mont”.
Ao chegar na ilha voce vai entrar por um dos 3 portoes, que levam invariavelmente ao mesmo local – a rua principal (e única) da cidade, onde estao concentrados 90% dos (poucos) hoteis, restaurantes e lojas de Mont St Michel. A rua sobre ate o comecinho da escadaria que te leva a Abadia.
E so. No caminho voce vai ver muitas vielas, escadarias secundarias, capelas e igrejinhas, cemiterios e outros museus. E eh ai que Mont St Michel se mostra de verdade! Ao se perder entre as vielas, descobrir as novas paisagens e os diferentes angulos da Abadia.
Sao nessas ruas que voce vai ver as senhoras estendendo roupas de sua familia, as casas milenares que ainda abrigam as cerca de 10 mil pessoas que moram por ali oficialmente, e a vida do dia a dia da manutencao da ilha e da Abadia, onde uns 300 monges e freiras ainda vivem e trabalham.
Nao consegui resistir na quantidade de fotos publicadas, entao o próximo post trara as dicas mais praticas do passeio e as recomendacoes da ilha!
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