18 May 2017
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Zaanse Schans – a cidade dos moinhos de vento

Europa, Holanda, Zaanse Schans

Depois de passar um dia inteiro nos campos de flores, amanhecemos com uma Holanda nublada e friorenta… Já não tínhamos muita certeza se valeria a pena ir até Amsterdam ou não, mas de última hora decidimos ir à Zaanse Schans.

Eu já tinha ido uma vez, na minha primeiríssima viagem à Holanda, em 2004, mas sempre quis voltar. A primeira vez foi bem corrida, num dia de inverno com muuuuuita neblina, chuva e frio, e foi um lugar que eu sempre quis voltar e dar a merecida atenção.

Além disso, sabia que o Aaron ia se esbaldar de tirar fotos, e a Isabella ia curtir os moinhos, as fazendinhas e todo ambiente bucólico e histórico da cidadezinha.

Zaanse Schans é um vilarejo industrial histórico, que homenageia o passado industrial eólico da Holanda – cada um dos moinhos de vento que estão lá são verdadeiros e históricos, e geravam energia industrial para diferentes segmentos da economia Holandesa, entre os séculos 17 e 10.

Hoje em dia o vilarejo – apesar de ainda ser ativo e operante, com casinhas e moradores de verdade – é um museu a céu aberto, e uma das principais atrações turísticas da Holanda.

Além dos moinhos, as muitas casinhas espalhadas pela área central de Zaanse Schans são mini museus que retratam o que ha de mais tradicional (e estereotípico) na Holanda: um museu do tamanco de madeira, o museu do queijo Gouda, museu do Chocolate, etc, entre outros.

Mas o interessante mesmo é que apesar de ser bem histórico, turístico e um museu de preservação histórica, a área é também residencial 100% operante e moderna, o que deixa a experiencia ainda mais autêntica, e com menos sensação de “museu” mesmo – as casinhas que beiram os canais, a igrejinha, os moradores pegando a balsa para ir trabalhar…

Realmente um experiência única, e muito interessante! Além de reunir numa só tacada, o que há de mais fofo e tradicional na Holanda!

Na prática, a visita também é bem fácil, e Zansee Schans fica a menos de 30 minutos ao norte de Amsterdam. Como nós ficamos hospedados num hotel perto do aeroporto, chegamos lá em uns 20 minutos (de carro alugado).

Se você não pretende alugar carro, existem duas opções de transporte público a partir de Amsterdam: de ônibus, saindo da estação Central (o Rnet-bus 391) e demora cerca de 40 minutos, te deixando bem na entrada do complexo Zaanse Schans. Ou então de trem, também saindo da estação central, até Zaandijk, e chegando lá é preciso andar mais uns 15 ou 20 minutos até Zaanse Schans.

Nós vimos muitos passeios e excursões que conjugavam no mesmo dia Keukenhof (se você for na primavera) e Zaanse Schans, então apesar de não ser o ideal (deve ser beeem corrido!), seria uma boa opção para quem esta com o tempo curto!

Adriana Miller
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17 May 2017
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TV EveryWhere: Um fim de semana na Holanda

Dicas de Viagens, Europa, Holanda, Keukenhof, T.V. EveryWhere, Zaanse Schans

Para quem não acompanha diretamente no canal do YouTube, aqui está o vídeo que fiz durante a nossa viagem à Holanda:

 

 

Créditos do vídeo:

Câmeras: Canon G7X e GoPro Hero4

O que vesti na viagem:

Meus óculos: http://fave.co/2q6urqQ

Baton: http://fave.co/2q3K1FS (cor “Spanish Pink”)

Blazer: http://fave.co/2q6Afk6
Jeans: http://fave.co/2q3QccO
Tênis: http://fave.co/2q6AJa0
Bolsa: http://uk.louisvuitton.com/eng-gb/products/pochette-metis-monogram-006115

 

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01 Dec 2004
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De Nederlandse, ou melhor, A Holanda!

Amsterdã, Dicas de Viagens, Holanda, Hoorn, Utrecht, Zaanse Schans

Por onde começar…

Este fim de semana fui pra Amsterdam visitar a Ellen, minha companheirinha da Italia; Já estavamos combinando de nos visitarmos ha um tempao, mas sabe como sao essas coisas né? Ninguém nunca dá o primeiro passo. Mas como eu já estava com crise de abstinencia por falta de viagens, liguei pra ela (“vc estará livre no findi?!”), pedi ferias pre chefa, caçei uma passagem baratinha na internet e fui de mala e cuia pra terra dos tamancos de medeira…

A Ellen, é uma pessoa que eu admiro muito… Uma menina do interior da Holanda, de uma familia muito rica e tradicional, mas que cresceu sendo espancada pelo pai alcolatra, viu sua melhor amiga se suicidar quando tinha 13 anos, desenvolveu uma doença psicologica de hiper atividade (tem que tomar remedio de tarja preta e o caramba!), e aos 14 anos fugiu de casa e foi pra Amsterdam. Dona de um talento exepcional (ela é cantora de opera) se virou sozinha na cidade grande. Nos primeiros anos morava de favor na casa de amigos, e pouco a pouco foi criando sua propria vida. Ela se vira como pode. Nao se qualifica a nenhuma bolsa de estudo do governo Holandes pra estudantes porque sua familia é rica, e se recusa a aceitar dinheiro dos seus pais. Faz faculdade, tem dois empregos e faz shows de Opera pelo país nos fins de semana. Para ter dinheiro de estudar italiano em Firenze, trancou a faculdade um semestre e trabalhou 12 horas por dia como manicure (tudo bem que pra fazer a unha em Amsterdam as moçoilas tem que investir nada menos que 30 euros). E assim nos conhecemos….





 

Mas vamos ao que interessa: a viagem!!!

Cheguei em Amsterdam na sexta a noite, morta de cansaço, mas ficamos de papo pro ar, botando as fofocas em dia até as 4 da manha. No sabado ela teve que trabalhar, entao eu fui desbravar a cidade solitariamente.

Dizem que Amsterdam é a Veneza do norte, mas tenho minhas duvidas… mas de qualquer maneira, os canais sao igualmente chamosos, igualmente imundos e fétidos, mas achei que a cidade em si, em termos de arquitetura e etc é mais bonita que Veneza. Tenho que admitir que é um pouco dificil ler um mapa em Holandes, usando luvas e tirando fotografias de absolutamente tudo… mas a cidade é tao cheia de turistas, e os Holandeses em geral falam ingles tao bem, que vc até abstrai um pouco que esta num país cuja lingua é inteligivel e impronunciável.

Fiz o roteiro completo: passeio de barco pelos canais, red Light District, casa da Anne Frank, museu do sexo etc…

Acho que o Red Light District merece um capitulo a parte… Eu achava que era uma coisa assim meui lenda essa coisa de ver as prostitutas na vitrine… mas a coisa é seria. Na Holanda, prostituiçao é uma profissao como outra qualquer, sindicalizada, regulada e paga impostos. E ali estao elas, nas vitrines e janelas, iluminadas porluzes vermelhas. O pior de tudo é que a parada já virou meio chacota. É um grande festival de panças, celulites, rugas e caras de tédio. Algumas ficam se exibindo semi nuas aos clientes enquanto falam no telefone, lixam as unhas e pensam na data de vencimento da conta de luz do mes que vem.

Erotismo: zero. Sex Appeal: zero.

Mas Amsterdam é Amsterdam, e a maioria dos turistas que vao pra lá (entre eles 99, 9999999% sao grupos de homens recem saidos da puberdade ou adentrando a crise de meis idade), querem é isso mesmo: assistir um show de sexo ao vivo enquanto fumam maconha.

 

Nao vou dar uma de falsa moralista, mas eu me vi varias vezes em situaçoes um pouco embaraçosas, por assim dizer, sendo provavelmente a unica mulher andando sozinha por aquelas bandas naquele extao momento… heheheheeh.

No domingo a Ellen me levou pra Zaanse Schans, uma cidadezinha ha 30 minutos de Amsterdam, onde ainda existem moinhos de vento, fabricas de queijo Gouda e ateliers de tamancos de madeira feitos a mao. Nem precisa dizer que eu amei, apesar da neblina e do frio. E a noite voltamos ao Red Light District, mas dessa vez eu já nao estava sozinha, entao achei que seria seguro dar uma voltinha pela area de noite e ver as luzes vermelhas acesas. Nao vi muita diferença. É tao decadente na luz do dia quanto de noite. Tentamos achar um coffe shop pra tomar um tradicional “café” de Amsterdam (heheheh), mas nao tivemos coragem de entrar em nenhum, pois quase todos estavam povoados por americanos, australianos e ingleses completamente chapados…. heheheeh.   



 

Na segunda, como ela tinha aula, eu fui com ela pra Utrecht (a cidade onde ela estuda), que é a regiao da Holanda onde tem o maior numero de castelos do pais.

Eu nao sei se assisti muitos desenhos da Disney quando era pequena, ou se fui uma princesa em alguma vida passada, mas castelos exercem uma força muito estranha em mim. Entao lá fui eu. Me perdi, me achei, peguei trem e onibus, andei na lama meia hora e cheguei no tal castelo. Surpresa!! O castelo nao abre as segundas feiras…. Mooi (legal em Holandes)…! Bati um papo com o segurança e ele me deixou passear no jardim. Fiquei horas andando pelo jardim e adirando o castelo…. imaginando as princesas que já moraram ali, as guerras, as festas e as tragedias. Os unicos problemas eram: 1. Estava fucking frio. 2. Nao tinha ninguem por perto pra tirar fotos minhas… porém, turista descolada que sou, dei meu jeito… tirei fotos de mim mesma, pendurei a maquina nas estatuas do jardim e tirei fotos no automatico, etc… quem nao tem cao, caça com gato.


 

Terça feira. O plano original era ir pra Belgica passar o dia enquanto a Ellen estava na aula, mas nao consegui comprar a passagem de trem (pq deixei pra ultima hora…), entao fui pro norte do país, em Hoorn, uma cidade medieval costeira totalmente parada no tempo. A cidade toda parece saida de um livro infantil. As vezes parece que vai sair alguma fada de dentro das casinhas (que parecem casa de bonecas!), e as vezes parece que vai sair algum fantasma ou alma penada de dentro dos barcos abandonados e castelos mal assombrados (que na verdade nao sao abandonados, mas a neblina estava tao braba, que tudo ficava com um ar meio sombrio…). Infelizmente o passeio durou pouco, pq o frio estava tao sinistro que chegou um ponto que eu nao aguentei mais e voltei pra estaçao de trem. O passeio terminou com um baita esporro, em holandes, dentro do trem, pois esqueci de carambar o bilhete antes de embarcar… Meu cerebro nao esta preparado pra funcionar em temperaturas drasticamente abaixo de zero. Fiz uma cara de turista idiota e me livrei da multa…. mas queria muito saber oque aquela mulher gritou na minha cara, pois todo mundo ficou me olhando muito assustados… heheheheeh

 

Amanha posto as fotografias. Agora alguém tem que trablhar nesse recinto….

 

Adriana Miller
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