Chegamos em Dubai meio que num frenzi… quado aqui é demais, é exagerdo. Uma mistura de Itu, com Las Vegas, com Orlando e com um parque de diversões futuristico.
O primeiro choque foram as distancias e proporcoes… TUDO em Dubai é desumanamente desproporcional, e tudo muito, muito longe. Porem como a cidade é toda uma grande planice, dá pra ver quase tudo, de qualquer lugar… e as vezes voce acha que esta logo ali do lado, mas na verdade esta a meia hora de distancia!
Mas nao queriamos perder nem um segundo da viagem, e sofrendo que o Arnaldo uma vez descreveu como “jet lag invertido”, tomamos banho na academia do hotel (ainda era cedo demais e nosso quarto nao estava pronto) e queriamos logo sair pra conhecer a cidade!
Entramos numa taxi e fomos direto pra Deira, a parte antiga da cidade. Pedimos pro taxista Paquistanes no levar ao “Old Souk” e ele nos levou ao “Gold Souk”, mas oque queriamos mesmo passar umas horinhas no centro antigo de Dubai e ver os mercado arabes.
Porem pisamos na bola… esquecemos momentariamente que sexta feira é o dia sagrado dos muçulmanos (primeiro dia do fim de semana) e quando fomos desovados em pleno mercado de ouro nos demos conta que estava TUDO fechado… As oraçoes de sexta feira ainda durariam mais umas 3 horas e ficamos ilhados lá no meio.
Imediatamente viramos a tração principal. Unicos turistas na parte velha e antiga da cidade, todas as lojas, barraquinhas e comercio fechado, e nas ruas centenas e centenas de Indianos, Paquistaneses e Bangladeshis (e nao muçulmanos em geral) sentados nos baquinhos do mercado.
Foi praticamente uma cena em camera lenta. Eu repeti em voz baixa (ainda tentando entender oque estava acontecendo) “continua andando, mercados sao assim mesmo” e a medida que iamos entrando nas ruas estreitas do Souk dezenas de marmanjos se lebantavam e comçaram a nos seguir oferecendo produtos falsificados, descontos, e afins “Sir, sir! Gold watch, good price!” “Miss, miss: Louis Vuitton, Chanel, Prada, many bags, many bags! Good price! For you Good price!”.
Foi uma situaçao bem estranha, e apesar de sabermos que nada aconteceria, e que a situação era inofensiva, fomos totalmente pegos de surpresa, e o fato de sermos os unicos turistas em toda a area, chamou atencao demais, e depois de uns minutos a “atenção” começou a passar dos limites. Nao achamos que seriamos assaltados, nem nada do tipo, mas nao foi nada legal ver aquela bando de marmanjo tentando te puxar pelos braços e brigar entre si pela nossa atenção!
Continuamos andando e negando as ofertas, se entreolhando e tentando planejar como sairiamos daquela situação. Os ambulantes entao estavam começando a disputar nossa antençnao entre si, e cada vez chegavam mais perto, alguns até tentando segurar o Aaron pelo braço. Entao de re-lance vi uma plaquinha em Arabe com uma foto de um hamburger e pensei “Vamos almoçar e nos esconder num restaurante!”!
Entramos correndo no predio, seguindo a seta com a foto de um hamburger e um kebab indicando que o restaurante era no segundo piso. No reflexo subimos correndo e descobrimos que aquele predio, meio caindo aos pedaços, era um hotel bem muquifento e graças a deus o garçon (tambem Indiano ou Paquistanes ou Bangladeshi) entendi um pouco de Ingles, e o menu era rechado de fotos!
Comemos silenciosamente (oque acabou sendo um dos melhores hamburgers de frango que já comi na vida!) plenamente concientes que eramos a atraçao principal do restaurante e quando entao descobrimos que as orações nao terminariam e portanto o mercado nao re-abriria por mais 3 horas, resolvemos voltar pelo memso caminho que chegamos e voamos no primeiro taxi que passou na rua!
“Onde esta aberto?” – Os shoppings! Ok, Mall of Emirates, aqui vamos nós!