Sabado foi a segunda edicao da festa de natal da galera. Ano passado foi um sucesso, entao esse ano resolvemos fazer de novo. os e-mail comecaram a rolar ainda em novembro, teve convite do Facebook etc.

A unica diferenca eh que ano passado eu tava mais preocupada em de fato organizar um jantarzao pra galera, mas confesso que foi um belo de um stress. Entao esse ano resolvi que cada um traz oque quer, e nao ia ser eu quem ia ficar coordenando oque cada um ia cozinhar. Mas mesmo assim, no estilinho festa de play, mandei todo mundo trazer uma bebida, um doce ou um salgado.

Ok. Preparei o peru, o Aaron fez suas “Spinach balls” que sao sucesso garantido desde que ele estava na segunda seria e fez essa receita na feira de ciencias, e muito antes doque imaginavamos as pessoas comecaram a chegar.

Mas ou menos como eu jah antecipava a galera se focou muito mais no quesito “bebida” do que comida, e o jantar de natal acabou virando um rega-bofe de arromba com tema natalino.

E o peru de 8 quilos? Um sucesso, mas como foi o UNICO prato a ser servido, acabou num piscar de olhos, nem a carcassa sobrou pra contar a historia.

Muita gente faltou de ultima hora, oque no final foi bom. Foi aquele tipo de festa com clima bom, onde todo mundo consegue conversar, e as rodinhas de amigos iam se revezando, todo mundo confraternizou, botou o papo em dia. Rolou pegacao surpresa no escritorio, rolou intriga de ex, rolou ornamento quebrado na arvore de natal. TUDO PELO SOCIAL.

A medida que o pessoal foi indo embora, jah lah pelas tantas, acabou sobrando eu, Deia e Carol, se acabando num Lambrini ateh as 4 da manha. Quando fui vencida e me sucumbi ao sono, as mocinha elegantes ainda ficaram animadas ateh as 7 da matina. Aff.

Iso que eu chamos de festa boa.

Mas como nem tudo sao flores, passei meu domingo fazendo faxina na casa, pra apagar as marcas do festere, porque foi assim que eu achei minha sala no domingo de manha.

Sexta feira foi o jantar de fim de ano do RH. Somos poucos, e alguns nem sequer foram, mas foi uma noite bem legalzinha….

Pra comecar que o local escolhido foi um restaurante estilo gastro-pub, bem tradicional Ingles em Kensinghton High Street. Uma coisa de tao fofo. Recomendo pra quem esta na area. Lanca no Google “Maggie Jones“, e faca reserva.

Eles soh servem comida tipica Inglesa, e mais um vez pude provar minha teoria de que a comida Inglesa eh um delicia, porem muito mal compreendida. Adoro implicar com brasileiros que reclamam da comida Inglesa, p na verdade a comida Inglesa, se analisarmos bem depois de algumas tacas de vinho, tem o memso estilo da comida Brasileira.

E que estilo eh esse? Comida caseira, sem firulas, sem finuras. Aquela comida boa, de casa, que enche a barriga e alimenta, mas que fica feia no prato.

Ou vai me dizer que feijoada e bonita? Gordura pingando de picanha eh charme? Eh uma delicia, mas bonita nao eh.

A culinaria Inglesa eh a mesma coisa. Eh uma comida caseira, mas sem apresentacao. O tipo de cosia que nao adianta tentar abrir um restaurante posh e cobrar os olhos da cara pq nao cola. Oque os olhos nao veem, o coracao nao sente.

pelo mesmo motivo que comda Brasileira nao faz sucesso no exterior. Nao tem glamour, nao tem beleza.

Mas voltando ao assunto. O post sobre culinaria Inglesa fica pra um outro dia.

Nesse jantarzinho de sexta fizemos tambem o amigo oculto, que aqui se chama Secret Santa. Funciona mais ou menos como o Brasileiro: colocamos todos os nomes num saco, misturamos bem, cada um pegou um nome, guardou segredo, comprou um presente. A diferenca eh que aqui o Secret Santa (a traducao literal seria “Noel Secreto”) eh secreto MESMO. Ateh agora nao sei quem me tirou, o cara que eu tirei nao sabe que fui eu, e assim por diante. Imprimimos umas etiquetas no computador (pra ninguem decifrar as letras de quem escreveu), colocamos todos os presentes numa sacolona de lixo, e iamos distribuindo.

Mas por um lado foi bem legal. Ingles jah eh sem nocao, quando pode ser sem nocao em segredo entao, ai jah era. Soh rolou presente estranho. Os unicos “normais” foram o da menina que tah gravida e o meu. Entao das duas uma: Ou eu sou uma chata, sem nenhuma “exentricidade” aparente (logo, nada pra me sacanearem) ou quem me tirou foi a Chefona, que nao ia se rebaixar a essas coisas. Mas teve uma que recebeu lingerie de pon-pon, teve chapeu de cowboy, teve calendario de Gatos, teve “remedio pro mau humor” (esse quem comprou foi eu!), etc, etc.

Mas voltei pra casa cedo porque ainda tinha que preparar o peru pra amanha!!!

Sexta feira foi a tão esperada festa de natal do trabalho. E como já era de se esperar, a coisa foi muito mais animada doque a do ano passado.

Trabalhar em empresa pequena pode ter inumeras desvantagens, mas com certeza tb tem varias grandes vantagens, e a principal delas é sem duvida o clima entre as pessoas. Por exemplo, o escritorio inteiro onde trabalho agora é menor que só o HR do Barclays por exemplo. Oque significa que conheco todo mundo, e todo mundo me conhece; da recepcionista ao CEO.

Pois bem. Como moro perto do escritorio umas meninas vieram aqui pra casa pra nos arrumarmos. Eu aceitei o desafio de ser rato de laboratorio e deixei elas fazerem meu cabelo. Tava meio de saco cheio deter semprea mesma cara. Primeiro me fizerem um coque. Mas me puxaram e repuxaram tanto, e eu tenho TANTO cabelo que nao deu muito certo. Ai desfaz tudo. A nova arma era o curling iron. Nunca tinha usado essa bodega na minha vida, e de repente me vi com dois, um de cada lado, enrolando meu cabelo simultaneamente! AMEI!!! Vou comprar um pra mim, e esse será meu visu-festas daqui pra frente! hahahahah. Gostaram das fotos?

Aí, tá. Nos atrasamos pacas e de cara iriamos perder o cocktail da festa. Pra completar, nao conseguimos NENHUM minicab na regiao SE1 de Londres!!! Todos lotados! Fomos pra rua na cara e na coragem, tentar caçar um. Quando estava a ponto nao sentir mais meus pes (de frio!), conseguios um, e ficamos mais hooooras pressas no engarrafamento em pleno Oxford circus!

Quando chegamos lá, estavamos todas separadas. Os organizadores, misturaram todos os departamentos, pra forçar o pessoal a interagir. Achei isso super legal, se eu nao tivesse sido a azarada que cai na mesa com uns caras de finanças! Mas o jantar foi ótimo, e o lugar tb super legal. Um casarão vitoriano antigo, com uns cadelabros de cristais gigantescos. Lindo.

A medida que o vinho ia rolando, as pesoas comecaram a se levantardas mesas, circular, bater papo etc. Do nada, ouço todo mundo rindo do outro lado do salão: o Presidente, o vice presidente do Depto legal e um dos advogados, soltaram uns baloes de gas Helio e comecaram a cantar pra galera! HILARIO!!! Depois dessa, ai sim a festa começou. Se o CEO foi o primeiro a fazer chacota, oque impedo os pobres mortais?

Descemos todos para o bar, e cada um recebeu um envelope com 6 “dinheiros moneygram” que e dava direito a uma bebida cada (que era um nota de “dinheiro” com a foto do Presidente fazendo cara de “Tio Sam“). Mas como a organizadorada festa tb é RH, ela nos deu 4 envelopes cada! HAHAHHHAHAH

Daí pra frente foi só chacota. Abriram a pista de dança com Byonce, e rolou showzinhos das meninas Ukranianas. Ai lançaram uma musica indiana, e os cara de IT e fnanças invadiram a pista. Tocou de um tudo, mas a maior parte da festa ficou apenas observando as pessoas e batendo papo pelos cantos. Mas depois de uma certa hora já tava todo mundo na mao do palhaço…

Sim. Eu admito. Eu tambem dancei “who let the dogs out” no meio da rodinha com o presidente. Saracutiei com Shakira e “strike a pose” com Madonna.

Como tudo que eh bom dura pouco, no melhor da festa, a festa acabou. Resultado: after party. E lá foi a galera do RH andando pela Regent Street e acabamos indo parar no Digress (mesmo lugar onde foi meu aniversario, e é diversao garantida ou seu dinheiro de volta!).  Levei carteirada (ganhei o dia) e só me deixaram entrar pq a gerente que estava com a gente se “responsabilizou” por mim, e passamos um papo no segurançada porta (eu tava sem nenhum identidade, e adorei tirar onde de “di menor”).

Ficamos lá até acenderem as luzes da pista de dança e voltei pra casa descalça e moooorta de cansaço.