27 Nov 2015
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TV Everywhere: Tour na casa nova – já decorada!

Dia a dia, Dicas para Morar em Londres, Lar doce lar, T.V. EveryWhere, Vida na Inglaterra, Vida no Exterior

Depois de quase 6 meses morando nessa nova casinha, finalmente saiu a parte 2 do vídeo de tour na casa!

Na verdade eu ainda sinto que a casa ainda não está 100% pronta… mas acho que pra quem mora, sempre rola essa sensação né? A gente sempre acha que precisa mudar isso, ajeitar aquilo…

Tour na casa nova

E aqui não poderia ser diferente! Ainda quero organizar melhor os armários e closets, colocar mais fotos na galeria da escada, e vários outros detalhes. Mas por outro lado, no momento não são necessários nem prioridade, então vamos deixando pra lá!

Bem, bem vindos à nossa casa! Mais Inglesinha, impossível!

E como prometi no vídeo, o próximo será já com a decoração de natal!!

Eu consegui tirar o atraso de vários vídeos, então não se esqueçam de assinar lá no canal do blog para assistirem assim que for ao ar!

Adriana Miller
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Adriana Miller
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22 Oct 2015
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SAL: Trabalhar em Londres – Vou conseguir um emprego na minha área?

S.A.L., Trabalho, Vida na Inglaterra, Vida no Exterior

O “tema” das perguntas mais comuns que recebo aqui no blog geralmente variam de acordo com a situacao politica e economica do Brasil…

Mas de uns tempos pra ca comecei a perceber uma mudanca no perfil e “intencao” nos e-mails em relacao a se mudar, morar e trabalhar em Londres.

Antes rolava muito “to disposto a fazer qualquer coisa”, mas acho que com mais acesso a informacao, blogs e relatos sinceros e verdadeiros, e ate mesmo por me “conhecerem” atras do blog e midias sociais, os aspirantes a imigrantes tem se (e me) perguntado mais se “vale a pena” imigrar pra Europa e Inglaterra (cuja minha resposta e opiniao já virou post aqui oh), e mais recentemente tem aumentado as perguntas sobre o mitico “emprego na minha area”.

help-wanted

Como quase todos os posts sobre o tema que aparecem aqui no SAL (Servico de Atendimento ao Leitor), vou comecar falando o obvio: não existe resposta certa, e eh impossivel eu te dar uma resposta certeira, que seja aquele empurrao final que voce estava precisando pra tomar coragem de largar tudo.

Muita gente quer aquele apoio psicologico, e uma passada de mao virtual na cabeca pra ter coragem de fazer uma coisa que sim, eh muito arriscada e assustadora!

E não, voces nunca vao me ver incentivando ninguem a fazer isso – já brinquei muitas vezes por aqui que imigracao eh coisa seria e “não facam isso em casa”, e a decisao e riscos são seus – nem deve ser um blog nem uma blogueira (eu, no caso) te dando resposta as quais eu obviamente não sei sobre uma decisao que deveria ser so sua.

Pra comecar com “minha area” – eu não conheco sua experiencia, provavelmente não conheco sua area ou industria de atuacao (tanto no Brasil quanto aqui na Europa) alem dos muitos outros fatores que separam um candidato de uma vaga: visto, formacao academica, experiencia relevante, fluencia na lingua, desenvoltura nas entrevistas, carisma, e principalmente – se destacar em processos de selecao onde voce estara concorrendo com os mehores candidatos do mundo.

Eu já escrevi um monte de posts com dicas de Recursos Humanos, entrevistas, cartas de apresentacao, etc, aqui oh!

Outra frase que já repeti bastante por aqui tambem eh: Londres eh a terra das oportunidades, mas tambem eh a terra da concorrencia, pois assim como eu, voce, e mais um monte de gente, todo mundo quer vir pra ca “passar um tempo trabalhando na minha area”.

Aqui a concorrencia eh contra um mercado infinitamente maior, cada candidato esta concorrendo contra um mundo de Britanicos, Europeus e gente do mundo todo com um bisavo Italiano ou uma avo Espanhola que te deu direito ao passaporte Europeu. (que sim, facilita, mas não eh garantia de absolutamente nada).

Entao minha gente, não, não eh facil.
Eh impossivel? Devo desistir de tudo agora?!
Não, tambem não eh assim. Eu consegui e muita gente tambem consegue!
Mas temos que ser realistas, certo?

E usando a mim mesma como exemplo: eu vim pra ca super nova, há mais de 10 anos atras. Já tinha uma boa formacao no Brasil, estudei na Espanha e já era fluente em Ingles. E sem falar que há 10 anos atras Londres era beeeem diferente. A concorrencia era diferente, uma epoca pre-recessao de 2009, pre midia social, pre boom da inernet.

E ainda assim, parando bem pra pensar, esse papo de “minha area” foi total furada pra mim!

Sou formada em Economia e trabalhva com financas no Rio. Fui pra Espanha estudar turismo e vim pra Londres achando que aqui eu conseguiria arrumar um bom emprego “na minha area” (turismo), e inclusive vim pra ca já com um estagio organizado pela Universidade de Madrid, onde fiz meu mestrado. Ou seja, tudo pra dar certo ne?

Pois eh, mas não foi bem assim. A falta de experiencia na area de formacao (turismo) e conhecimento e experiencia relevante no mercado (Inglaterra) fecharam todas as portas, e depois de algumas idas e vindas eu acabei caindo de para-quedas em Recursos Humanos.

RH agora eh a “minha area”, mas não eh exatamente o que eu tinha sonhado em fazer la atras, há 12 anos quando sai do Brasil.

Mas deu certo pois eu estava numa outra fase da vida, comeco de carreira em tudo mesmo, e no fundo, não me fazia a menor diferenca. Dei muita sorte de ter acabado numa area não planejada, mas que foi onde eu me encontrei e me realize profissionalmente.

Hoje em dia, esse papo seria beeeem diferente, e no mercado de hoje eu provavelmente não teria tido as oportunidades e experiencias que tive nesses quase 12 anos de vida na Europa.

Entao o moral da historia eh que por mais que eu tente ajudar, dar dicas, e escrever posts de “utilidade publica” respondendo perguntas mais comuns e frequentes, eh impossivel prever se voce vai conseguir um emprego na sua area em X meses e que pague X mil Libras (volta e meia eu recebo e-mail com valores exatos que a pessoa “precisa” ganhar pra manter o padrao de vida que tem no Brasil! Gente, por favor! Se “manter o padrao de vida do Brasil” eh tao importante pra voce, entao por favor, não vire imigrante na Europa!!).

Já ate me acusaram a ser “cabeca fechada”, mas não eh isso gente – eh ter responsabilidade, experiencia propria e anos de estrada.

Claro que meu ponto de vista tambem mudou. Hoje tenho uma familia e uma filha pequena, e afinal, estou 12 anos mais velha do que aqueles primeiros posts cheios de energia!

Já sei tudo que pode dar certo ou errado, ou quando a pessoa esta simplesmente se iludindo.

EU, hoje em dia, com trinta e tantos anos, marido e familia, com certeza absoluta não teria embarcado nas mudancas que fiz aos 20 poucos, livre, leve e solta. Não mesmo!

Com familia e filhos, ou voce já esta aqui e “cresceu aqui” como eu, ou entao fique onde estiver se nao estiver disposto a comecar do zero, arriscar e perder tudo…

Por exemplo, no outro dia recebi um comentario engracado: uma leitora pediu pra escrever sobre algumas adaptacoes da vida “aqui fora”, e como lido com coisas do dia a dia, como cuidar da casa, cuidar da minha filha “sem ajuda”, fazer supermercado e afins.
E essa pergunta me fez parar pra pensar… Eu simplesmente não tive que me “adaptar” a nada disso, pois “cresci”  e virei gente grande aqui, ou seja, a primeira vez que fiz supermercado sozinha, já foi aqui. A primeira vez que cuidei da casa foi aqui, a primeira vez que tive uma filha e tive que aprender a ser mae “sem ajuda” foi aqui.

Entao não tenho parametros de comparacao com a realidade de outras pessoas, e de pessoas que imigram pra outros paises e culturas em diferentes fases da vida, deixando outros estilos de vida pra tras, e com outras necessidades imediatas pra sobreviver e ser feliz (como por exemplo, o mitico “emprego na area”).

Ou seja, eh possivel conseguir um emprego na sua area profissional? Sim, claro.
Vai ser facil, e garantido que voce vai ter uma vida boa? Não, asolutamente não!

E infelizmente eu não tenho a resposta magica, entao cada um tem que saber e reconhecer sua propria disposicao a arriscar e aceitar que tudo pode dar errado.

E claro que a vida de imigrante pode ser maravilhosa (a minha eh!), mas uma boa dose de realidade tambem ajuda a manter as coisas no eixo!

 

Adriana Miller
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03 Jan 2015
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Meu Peru (morreu) na Vespéra! (e nossa comemoração de natal e Ano novo em Londres)

Amigos, Dia a dia, Natal, Vida no Exterior

Os leitores das antigas vao reconhecer o post – todos os anos eu recebo amigos em casa para uma festa de natal “fora de época”, que se nao me engano, ja existe ha mais de 8 anos!

A primeira festa comecou com uma ideia simples: juntar os amigos dos flatmates da casa onde eu morava e celebrar o natal da nossa “failia longe de casa”.

Na época éramos todos estudantes ou em inicio de carreira, solteiros e sedentos por festa, e o nome engracadinho surgiu justamente por causa da empolgação e antecipação que todo mundo ficou por causa da festa.

E realmente foi o máximo! E ano apos anos, ja la para Setembro ou Outubro eu comecava a receber e-mails dos amigos perguntando quando seria a festa de Natal!

Ate hoje muitas das piadinhas internas sao originarias dessa época, pois as festas realmente sempre foram o máximo!

Mas ai, fast foward mais de 9 anos e a verdade eh que tudo mudou – muita gente agora mora fora de Londres, a grande maioria ja casou e teve filhos, estão estabelecidos em suas carreiras e afins, o que faz com que a necessidade e ansiedade pela festa seja bem menor.

E como o propósito da festa sempre foi ser o natal da “família longe de casa”, isso acabou se perdendo também, pois hoje em dia a maioria esmagadora dos nossos amigos tem suas próprias famílias e suas mil e uma atividades natalinas.

Entao esse ano ate chegamos a planejar uma, ai alguém cancelou de ultima hora, o filho do fulano ficou doente, sei la mais quem teve uma viagem de trabalho de ultima hora… e eu, bem, não estava nada empolgada para festa, que ia cair bem no auge da correria no trabalho + pós viagem.

Então convidei e depois desconvidei todo mundo.

Mas ai nunca conversa com uma amiga que também ia passar o natal em Londres tivemos a ideia de juntar as famílias para uma ceia de natal – e numa conversa com uns outros amigos que também iam passar o natal sozinhos, resolvemos juntar as famílias no dia 25.

Esse ano resolvi não fazer o Peru assado, pois seria muito trabalho para pouca gente (até porque geralmente a festa do Peru é no fim de semana e tenho o dia todo pra preparar tudo, e esse ano dia 24 foi numa quarta feira e (tecnicamente) eu trabalhei de manhã (em casa, mas mesmo assim).

Então o meu foi um pouco mais simples, com pernil (Gammon) e presunto (cured Ham), legumes assados, purê de batatas e vários outros acompanhamentos natalinos – e uma de minhas amigas foi responsável pela sobremesa.

Eu também fiz meu (maravilhoso) cheesecake, mas só para dia 25 (e aí foi minha vez de levar a sobremesa, e quis caprichar!).

E como éramos um grupo pequeno, o jantar ficou com mais ar de “Natal” mesmo e não só de festerê, então deixei meu lado Amélia aflorar e me empolguei nos detalhes, na decoração da casa, na mesa, bebidas e coisinhas fofas de natal!

É tão fácil achar essas coisas fofas por aqui nessa época, me empolguei!

E foi ótimo também ter outras crianças na casa – fica tão mais legal e mágico! O difícil mesmo foi mante-los longe da árvore de natal!

Esse ano não foi o primeiro natal da Isabella, mas achamos que ela estava empolgada com os presentes embaixo da árvore, a árvore de Natal e o clima de festa então quisemos criar algumas tradições de família pra gente – sabe aquele tipo de coisa divertida de fazer na infância mas que com certeza ela vai odiar na adolescência?

Pois é, então compramos pijamas natalinos combinadinhos pra família toda (nem minha cunhada escapou!) – definitivamente valeu o mico – as gargalhadas valeram a pena!

E claro, a meia noite abrimos os presentes, regados a champagne a sobremesas!

Definitivamente fui uma boa menina essa ano! Papai Noel caprichou!

No dia 25 acordamos cedo e foi a vez da Isabella abrir seus presentes! Confesso que rolou uma exagero, e acabou que ela nem abriu tudo (guardamos algumas coisas pro aniversário dela, daqui a 3 semanas), e por mais que ela tenha adorado abrir os presentes, e os presentes em si, ela não dá valor na “quantidade” (coisas de Americanos, o Aaron queria que ela tivesse uma montanha de embrulhos!) e a cada presente que abria ela queria logo ir brincar, mas ainda tinham outros pra abrir… enfim, acabou sendo confuso, então decidimos focar em apenas alguns, e acabou sendo um sucesso!

No meio da manha seguimos em rumo a casa de nossos amigos no sul da Inglaterra, para a segunda fase da festa!

Foi mais um dia inteiro de comilança, bebelança e mais presentes.

O anfitrião é um super cozinheiro e nos recebeu com um super Beef Wellington, um clássico da culinária Britânica e estava simplesmente in-cri-vel!

A sobremesa, claro, foi meu super cheesecake!

E dormimos lá mesmo, então nada melhor do que nosso pijama temático para bater papo madrugada a dentro com amigos de longa data!

 

Já o revellion foi mais ou menos no mesmo esquema. Na verdade não íamos fazer nada não, ficar em casa e assistir os fogos no London Eye, mas uns dias antes saímos pra jantar com uns amigos dos EUA que vieram pra Londres só pra ver os fogos, mas não sabiam que agora precisa comprar ingressos!

Então eles acabaram indo jantar com a gente lá em casa e assistimos os fogos todos juntos! (mais fotos dos fogos aqui)

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Adriana Miller
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