O TV Everywhere de hoje eh um tanto quanto emocional…
Essa semana estamos nos mudando para a casa nova, entao esses ultimos dias tem sido um estresse sem fim de arrumacoes, limpezas e caixas de mudanca, pra ir deixando tudo pronto ate sexta feira!
Mas antes de comecar esse processo, lembrei de fazer um video com um tour no apartamento atual (por mais 5 dias apenas!!). Moramos nesse flat por 5 anos, o period mais longo no mesmo endereco desde que sai da casa dos meus pais!
Foi primeira vez que me senti “em casa”, e foi qui tambem que a Isabella nasceu, a unica casa que ela ja conheceu na vida, e cada cantinho eh cheio de historia e boas recordacoes.
O flat ja apareceu aqui no blog varias vezes, seja sobre a decoracao e “reformas” que fiz quando nos mudamos em 2010, ou em outros posts e videos aleatorios sobre o nosso dia a dia.
Mas nao quis deixar passer a oportundiade de ter essas imagens guardadas para a posteridade!
E pretendo fazer o mesmo na casa nova, e graver alguns videos por la tambem, e ir mostrando o passo a passo da nova decoracao e arrumacoes (acho tao divertido esse processo de decoracao!!).
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Uns dias atras eu divide meu desespero nas redes sociais: vamos nos mudar de novo!
É o maior pesadelo de qualquer Londrino! A cidade é cara, espalhada, os imoveis são velhos, pequenos e é sempre um processo super estressante!
E pela primeira vez eu estava muito confortável e estabelecida, e sempre brincava que só ia sair do atual apartamento quando me expulsassem de la! Já se passaram quase 5 anos no mesmo endereço (feito que não acontecei desde que sai da casa dos meus pais em 2004!), e me sentia totalmente em casa!
Foi lá que eu passei minha gravidez, foi la que a Isabella nasceu… foi o lar da nossa família!
Mas no fundo, eu já estava tentando me acostumar psicologicamente com a mudança, pois ano passado nosso senhorio resolveu vender o imóvel. A empresa que administra os serviços do prédio nos garantiu que seria uma venda para uma investidor ou seja, alguém que iria comprar, para continuar alugando;
Nosso contrato não tinha opção de quebra da parte deles, então sabia que ate Setembro de 2015, nosso teto estava garantido.
Mas por outro lado os imoveis no meu prédio/rua duplicaram de valor nos últimos anos, e o aluguel que estávamos pagando por um flat de 120 quadrados, era o mesmo preço que um studio com contrato atual. Ou seja, o novo dono “investidor” saiu no prejuízo e seria uma questão de tempo ate que eles a) aumentassem demais o aluguel b) pedissem o apartamento de volta.
Ate que numa bela tarde eu recebi o temido e-mail: o novo dono quer o apartamento de volta no fim do contrato para “reformas”!
Ai, eu chorei tanto!!! Serio, sofro muito por antecipação nessas situações! O-DEIO mudanças, odeio ter que procurar apartamentos em Londres!!! #Drama
Mas pelo menos o novo senhorio foi simpático, e totalmente flexível: o contrato acaba em Setembro, mas podíamos começar a procurar com calma, e sair quando quiséssemos, sem ter que dar aviso prévio.
Enrolamos algumas semanas – medo de sequer começar a procurar! – e chegamos a considerar comprar alguma coisa (já que aluguel é muito desperdício de dinheiro!), ou aproveitar a deixa para explorar outros bairros (eu moro no mesmo Post Code desde que me mudei pra Londres, ha 10 anos atras, e adoro!).
Mas ai bateu a realidade: preços de imoveis em Londres simplesmente não valem a pena para compra, procurar outro bairros significaria também ter que procurar outra creche e potencial escola para a Isabella, trocar o caminho para o trabalho todos os dias, etc… Então desistimos!
Como tínhamos bastante tempo combinamos: vamos começar a procurar alguma coisa por aqui perto. Se ate Julho não encontrarmos nada, aí abrangemos a busca um pouco mais.
O critéiro era: 3 quartos (atualmente temos apenas 2), e no mesmo bairro, podendo caminhar para a creche da Isabella.
Íamos apenas entrar em contato com algumas agencias e tal, e em vez de fazer aquela busca desenfreada na internet (que geralmente só tem roubada e flats “isca”), íamos seguir o caminho contrario: nos cadastrar com agencias locais, criar um perfil de cliente e esperar que eles nos contactassem caso alguma coisa que atendesse nosso critério ficasse disponível.
Só que eu sofro, e fico meio que abobada, sem conseguir pensar em mais nada, obcecada mesmo, tamanho medo da mudança! Então um dia de manha não me aguentei e entrei em alguns sites: de cara vi fotos de uma casinha linda aqui perto!
Liguei pra agencia na mesma hora, mas era domingo, e obviamente ninguém atendou; deixei mensagem, mandei e-mail, sinal de fumaça e código morse!
Segunda de manhã a agência nos ligou de volta e a casa ainda estava disponível – ela ia mostrar para alguns clientes na segunda a tarde, caso estivéssemos interessados. Por uma conjunção cósmica, coincidiu de que nós dois estávamos trabalhando em casa naquela segunda feira, então nos oferecemos para ir la ver a casa imediatamente!
(Aqui eh assim: gostou, levou na mesma hora! Não da tempo de pensar duas vezes! Muita pressão! Já aconteceu da gente estar entrando num apartamento com um agente, enquanto outro agente saia do elevador avisando que já tinha fechado com outra pessoa!)
De cara, adorei. Mas nao morri de amores. O Aaron não gostou das escadas (é uma casa histórica e bem Inglesinha (estilo Victorian Terrace construido em 1830!), então tem aquele estilo estreitinha e com vários andares). Eu impliquei que não ia ter espaço pra todas as minhas coisas (mas no fundo sei que ter walkincloset em Londres é uma sorte que provavelmente nunca mais vai se repetir!), e apesar de ser bem pertinho de onde moramos atualmente, ficaríamos no lado oposto, aumentado a distancia para a creche da Isabella em mais 10 minutos andando).
Fomos pra casa, pensamos. E marcamos de ver mais 2 apartamentos. Odiamos os outros dois como já era de se esperar (nas fotos do site imobiliário tudo é sempre lindo, limpo e amplo. Todos os endereços são “a 10 minutos do metro”. Já a realidade… not so much!).
Na saída de um deles, resolvemos ligar de volta pra imobiliária pra perguntar se a casa ainda estava disponível, e se poderíamos voltar la pra vê-la de novo.
Foi amor à segunda vista!
E pronto. Fechamos no ato!
Então obviamente que agora passei do 8 ao 80 e estou MEGA empolgada com a mudança!
Vamos abrir mão de algumas coisas que amamos no apartamento atual (mas sabemos que são características raras em Londres), como ambientes amplos, muito espaço pra tudo, um condomínio fofíssimo, serviços 24 horas e uma ótima localização.
Mas por outro lado vamos nos mudar para uma casa de verdade, com direito a lareira (decoração de Natal que me aguarde! Ha!) e jardim pra Isabella brincar, numa pracinha fofa com uma vizinhança (que aparenta ser) bem legal – nossa vizinha de porta tem um bebe de 1 ano e pouquinho, e mais duas casas pra baixo, no mesmo lado da rua, mora uma família com 2 filhas da idade da Bella.
A metragem da casa será a mesma (120 metros quadrados), que não é uma mansão, mas é uma tamanho ótimo pra gente – perderemos em “espaços integrados”, mas vamos ganhar 1 quarto a mais, e com bastante armários.
Ou seja, apesar do susto, no fim das contas a mudança vai ser pra melhor e não vejo a hora de recomeçar o processo de arrumação e decoração da casa nova!
Meu Pinterest esta en fuego com boards de inspiração de decoração! (quem quiser ficar de olho, é só seguir la!)
Atendendo a pedidos, vou finalmente gravar um “Tour do apartamento” no YouTube que tanto me pedem, e pretendo fazer o mesmo com a casa nova, pra deixar tudo registrado para a posteridade!!
Ah! E dessa vez também vou fazer uns posts mais “mão na massa” com dicas sobre onde morar e como procurar apartamento em Londres!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
O processo é longo, mas delicioso – ao longo do anos, ha muitos anos, a cada viagem temo suma tarefa: qual o enfeite de natal dessa viagem?
As vezes acabamos comprando alguma coisa meio nada a ver só para não deixar a viagem passar em branco, outras vezes achamos aquele enfeite perfeito que representa fielmente o lugar, ou nossas memorias da viagem, que é justamente o propósito da coleção de natal!
O natal de 2014 comemora o 10º aniversario da mina coleção de natal, que começou como quem não quer nada, durante os meses que passei estudando na Itália (e depois fui para Espanha, e acabei aqui em Londres), como uma maneira fácil de adquirir souvenirs das minhas viagens, mas que ao mesmo tempo fossem fáceis de transportar (afinal estava vivendo um momento vida-de-estudante-cigana-nomade) e que não significassem uma (futura) casa cheia de quinquilharias sem valor.
O engraçado é que nessa época eu nem gostava tanto de natal não – mas sempre tive fascínio pela decoração da época!
Então nesse fim de semana, enquanto montávamos nossa arvore, eu fui postando algumas fotos no Instagram e ia mostrando pro Aaron as fotos em que fui tagada por leitores e blogueiros que começaram suas coleções de enfeites de viagem inspirados pela mina coleção (#ObrigadaPeloCredito) e o Aaron me perguntou: Mas afinal, de onde veio sua ideia de começar a coleção?
E eu me lembro perfeitamente bem onde foi e qual foi meu primeiro enfeite: na cidade de Assisi na Itália, dentro de uma lojinha de souvenirs da Catedral de São Francisco de Assis, e minhas amigas Canadenses estavam se esbaldando nas compras de souvenirs. No cantinho da loja tinha uma arvore (que para falar a verdade acho que não era de natal, afinal era Maio!) repleta, lotada de mini cruzes e terços com a Imagem de Jesus (a típica imagem da Igreja de Assisi) – e pronto: a lampadazinha de uma boa ideia se ascendeu na mina cabeça, e imediatamente comprei a tal da cruz e dai para frente comecei a coleção!
Óbvio que eu não fui a primeira, nem serei a ultima a ter essa brilhante ideia (se não, não existiriam tantas lojinhas mundo afora vendendo enfeites de natal temáticos!), mas ainda estou para conhecer uma arvore que seja única e exclusivamente decorada apenas com enfeites de viagem! :-)
Mas vamos ao que interessa! Os enfeites do ano e como ficou nossa arvore em 2014:
2014 foi um ano interessante, onde tivemos a oportunidade de revisitar muitos lugares. Por um lado isso significa que certas viagens eu simplesmente nem comprei um novo enfeite (como por exemplo, Budapeste, na Hungria, pois ja tenho um enfeite de la que eu adoro), e para outros lugares foi uma oportunidade de achar novos – e mais bonitos – enfeites.
A primeira viagem, e enfeite do ano foi ainda em Janeiro, quando visitamos Chamonix na Franca e subimos o Anguille du Midi.
Em marco, viajei com um grupo de amigas para Varsovia, na Polonia, e nao resisti a essa bola de natal de porcelana pintada a mao, um produto típico da regiao.
Em Abril, fizemos a grande viagem do ano: Japao e Coreia do Sul! Nao foi mentir e dizer que foi fácil achar algum enfeite por la nao…. Nao foi! Mas no Japao acabamos achando esse sino em Toquio, que meio que parece com uma bola de natal.
Mas em Seul, acabei me contentando com esses mini tambores com as cores nacionais.
Logo no começo de Maio voltamos a Turquia, mas dessa vez fomos a Bodrum, na Costa Esmeralda – nada mais representativo da cidade do que seus histricos moinhos de vento!
A próxima grande viagem do verao Europeu foi pela Costa Amalfitana, na Italia, com passagens por Capri:
E por Sorrento, com o enfeite de porcelana que eh um mini-limao!
Em Outubro passamos uma semana inteirinha explorando o interior da Franca, pelo Loire Valley e Mont Saint Michel (que ainda estou devendo posts!!!).
No Loire Valley foi impossível achar enfeites de Natal! Acabei comprando um cavaleiro de plástico na seção de brinquedo de uma loja de souvenir em um dos castelos, mas que no fim das contas acabou ficando fora da arvore esse ano…
Mas Mont Saint Michel nos presenteou com uma linda bola, com a imagen da cidade pintada!
E ainda tivemos uns dias em Nova Iorque, onde eu não comprei nenhum enfeite novo, pois o que comprei numa das últimas viagens é um dos meus preferidos evah!
E por fim, um fim de semana em Marrakech, no Marrocos – mais uma viagem “repetida” e de onde eu já tinha um enfeite, mas achei que retornar a cidade depois de 10 anos, e junto com mina família, foi um momento especial suficiente que valei um novo enfeite, que eu e o Aaron escolhemos juntos! Essa estrela forjada em ferro pelos corredorres do Souk e com vitrais coloridos!
E por fim a constatação de que preciso de uma nova arvore, BEM maior que essa, urgente!
Esse ano foram nada mais, nada menos que 3 caixas enormes de enfeites que nem sequer abrimos, pois já não tinha mais espaço na arvore! :-)
A Isabella ate que se comportou muito bem ao redor da arvore – logo que abrimos a caixa e começamos a montar tudo, ela cismou que alguns galhos eram “é da Bella’s” e não queria devolver de jeito nenhum! Hheheeheh
Mas como vocês podem ver pelo video time-lapse que fizemos da montagem, ela não deu muita atenção aos enfeites nem a arvore nao…
(Desculpem a qualidade péeeeeeessima da imagem – fiz o time lapse com a GoPro que é bem ruizinha em termos de qualidade de fotos…)
Mas como o seguro morreu de velho, para prevenir acidentes, amarramos a arvore no móvel e radiador que fica bem ali atrás, para evitar que a arvore caia em cima dela caso ela puxe alguma coisa com mais força.
E claro, na parte de baixo da arvore entraram só os enfeites que não quebram! Claro que rolou aquele papo “Não pode mexer”, mas aos (quase) dois anos de idade, tenho certeza que ela não registrou a informação e ainda vai mexer muito nos enfeites pelas próximas semanas!
Mas isso faz parte!
Uma leitora, que também começou a colecionar enfeites de viagem recentemente, comentou no Instagram que fica com receio de usa-los por medo de algum estragar, ou quebrar e tals, já que são memorias tão estimadas da viagem…. Então ela me perguntou o que eu fazia para “desapegar”…
Gente, desapegando… Claro que cada um conta uma historia diferente, e são memorias incríveis e insubstituível daquela viagem, mas ao mesmo tempo são apenas bens materiais! Um enfeite quebrado não acaba com as memorias da viagem e dos bons momentos vividos em determinado lugar!
E sim, acidentes acontecem, e tenho certeza que agora com a Isabella em casa, esses acidentes acontecerão ainda mais frequentemente… e assim a vida segue, e faremos mais e melhores memorias!
P.S. Esse ano mesmo sofremos a casualidade de perder o enfeite de Cracóvia indo pelos ares… Um bola de vidro finíssimo com a imagem da catedral da cidade pintada a mão… mas o Aaron a derrubou no chão e não sobrou nada para contar historia!
Acontece!
(Mas pelo menos por coincidência esse ano estive novamente na Polônia e comprei um novo enfeite em Varsóvia, que mostrei ai em cima!)
Quem quiser ver as arvores dos últimos 7 anos, é só clicar na Tag #ArvoreEverywhere!
Adriana Miller, Carioca. Profissional de Recursos Humanos Internacional, casada e mãe da Isabella e do Oliver. Atualmente morando em Denver, Colorado, nos EUA, mas sempre dando umas voltinhas por ai. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e historia.
Adriana Miller, 35 anos, economista, casada e mãe da Isabella. Atualmente morando na Inglaterra, mas sempre dando umas voltinhas por aí. Viajante incansável e apaixonada por fotografia e história.