Nosso primeiro dia de fato em Nova Iorque, acordamos com as galinhas pra aproveitar bem o dia. Tinhamos planejado tudo, comecando por um passeio de barco ao redor da ilha.
Entao lah fomos nos, formosos e contentes pro Pier 82 pegar nosso barquinho da Circle line. Oque nao tinhamos previsto, ou sequer conferido, eh que o tempo estava uma meleca! Um frio de rachar, e nublado e cheio de nevoeiro. Pra completar a cena, ainda comecou a chover assim que entramos no barco.
Ainda tentamos ser fortes e ficar sentadinhos no topo, na parte de fora, mas o masoquismo era demais pra mim.
Fiquei com tanta raiva, num mal humor que ninguem me aguentava. Achei um banquinho vago na parte fechada do barco e lah fui eu. Quando comecei a melhorar, um cara mega mal educado gritou com a Tati no meio do barco, porque ela estava tapando a “vista” dele. Aff. Poupe-me. O barco ainda comecou a balancar demais e eu tava doida pra passar mal, soh pra ter o prazer de vomitar em cima do ranzinza. A situacao era simplesmente patetica… aquele bando de gente, sem conseguir ver nada do lado de fora, morrendo de frio. Volta e meia o guia fazia uma piadinha do tipo “se fosse um dia normal, a sua esquerda vc veria o predio tal e tal”.
Quando finalmente voltamos a terra firme, o tempo continuava uma bosta, e achamos que nos refugiar em algum museu seria a melhor opcao. Ai fomos andando pra almocar na Times Square, e comecamos a andar, andar, fomos nos empolgando com as luzes, o mar de gente, o burburinho, ai juntou com a chuva melhorando um pouco e desistimos de fazer qualuer coisa que nao fosse andar e bater perna.
Isso pra mim eh a melhor coisa de NY: ver gente, ver o mundo passar na metropole mais caotica e muvucada da face da terra.
347 fotos da Times Square depois, seguimos viagem pro Rockfeller Centre. Vimos (parcialmente pq estava lotado) a arvore de natal e o ringue de patinacao. Estavamos meio que nos acotovelando pra tirar fotos quando de repente a galera entrou em extase: um cara fechou o ringue de patinacao e ficou soh ele e a namorada lah no meio, ai ele se ajoelhou e pediu ela em casamento na frente de todo mundo!!! Oh que liiiindo… Os americanos sao realmente romanticos…
Depois seguimos pela 5a avenida, ainda nos acotovelando avenida acima, parando volta e meia, cada vez que viamos uma plaquinha de “Sales”. Todas as lojas “famosas” tinham ateh fila na porta… Aff… A fial da Apple dava voltas no quarteirao!
Quando chegamos no Central park, tentamos pegar umas daqueas carrocas que dao a volta completa no parque mas eles soh deixam 4 pessoas de cada vez… Entao a solucao foi andar tudo mesmo… Mas outras trocentas fotos depois, adoramos e QUASE fomos patinar no gelo. Mas soh a imagem de nos 5 patinando juntos, jah rendeu tanta gargalhada que achamos que os 18 dolares nao valeriam a pena, porque jah nos divertimos o suficiente.
Quinta noite seria nosso dia de sair sem se preocupar com os amigos do Aaron, e queriamos fazer alguma coisa bem “Manhattan”, entao fomos pro Meat Packing district, que eh um bairro no sul da ilha, que foi revitlizado ha uns anos atras e agora eh o que hag na vida noturna da cidade. Jantamos num restaurante Italiano bem legalzinho, analisando as personalidades “Sex em the City” a nossa volta e depois fomos a caca de um bar.
A Tati-brow e Ju foram embora, mas os guerreiros de carteirinha (Eu, Aaron e Gavin) resolvemos ficar. Primeira parada: Budha Bar. Alem da fila ainda tinha uma consumacao minima de 350 dolares. Nao soh seria um preco absurdamente ridiculo, mas nao queriamos a obrigacao de ter que beber uma garrafa inteira de vodka cada um! hahahahaahah
Atravessamos a rua e fomos num outro bar, o Tanjune. Lah fomos nos lancar um papo no cara da porta e saber qual era da noite. A resposta dele foi o seguinte: Noss bar eh como o mercado imobiliario de Manhattan, you pay for what you get, e depende da “vista” que vc vai ter do lugar (nesse momento um grupo de umas 5 meninas estilo top model da Victoria Secret estava entrando no recinto, e ele discretamente apontou pra elas), e os precos variam entre 1200 e 5000 dolares.
Recuperados do infarto de leve, estavamos quase desistindo de encarar a noitada, e convencidos que o Meat packing disctric nao era pro nosso bico, ai eu avistei um barzinho com uma cara normal. Falei com o seguranca, nao rolava “table service” (que eh essa consumacao da mesa, que sempre eh uma fortuna), e ele nos deixou entrar direto, sem ficar na fila (oque eu achei meio estranho, e todo mundo reclamou). Lah dentro estava um deserto, e rolava umas pessoas muito estranhas… mas a musica tava boa, as bebidas eram baratas, entao fomos ficando.
Do nada, de um hora pra outra o lugar LOTOU! E com gente “normal”. A musica estava maravilhosa, e se nao fossem os planos pro dia seguinte, teriamos ficado por lah ateh o sol nascer…