Hong Kong foi uma colônia Britânica até 1997 (que detinha ocupação do território desde 1841), quando a Rainha Elisabeth, finalmente devolveu a Região Administrativa Espacial de Hong Kong a China.
Tecnicamente a “cidade” ainda não é 100% parte da China – e como seu aproprio nome indica, é uma região administrativa especial.
É verdade que as bandeiras do Union Jack do Reino Unido já foram substituídas pelas bandeira da Republica Popular da China, mas mesmo assim, a bandeira verde de Hong Kong está sempre ali do lado.
No acordo de “devolução” da cidade a China, o governo Chinês concordou em manter o tatus capitalista e independente de Hong Kong por mais 50 anos (até 2047), e que vai acontecer depois disso, ainda não esta muito claro.
Mas sem duvidas, hoje em dia Hong Kong é considerada a cidade mais ocidental da Asia, e eu não poderia concordar mais. O Aaron fez um ótima descrição e classificou Hong Kong como a “Asia for Dummies” (como aquela seria de livros explicativos “Asia par idiotas”), porque realmente é um dos lugares mais fáceis de se visitar.
Sim é Asia. sim é diferente e “exótico”, mas ao mesmo tempo o índice de trabalhadores internacionais (principalmente Britânicos e Americanos) é incrivelmente alta, todas as placas de ruas, sinais de transito, menus de restaurantes e afins são traduzidas em Inglês – e todo mundo fala Inglês perfeitamente: do motorista de ônibus ao taxista a vendedora da feira e o recepcionista do hotel.
Nos sentimos super seguros e a vontade o tempo todo – andamos de noite pelas ruas de Hong Kong com câmeras no pescoço, pegamos taxis sem medo de falcatruas, e fizemos tudo super independentemente.
E quer saber? AMEI Hong Kong!
Definitivamente é uma daquelas cidades que você tem que voltar, e voltar e voltar inúmeras vezes ao longo da vida, presenciar suas mudanças e a evolução, e se sentir parte de uma das principais cidade do pais que rapidamente esta se tornando a nova super-potência mundial.
A cidade (na verdade é uma “região administrativa”) é um arquipélago e uma península, que se conecta a China continental e composta por centenas de pequenas ilhas – umas habitadas outras não, e variando drasticamente no nível de desenvolvimento.
Turisticamente falando, Hong Kong se concentra principalmente em 3 áreas principais: A ilha principal de Hong Kong, a península KowLoon e a ilha Lantau.
Apesar de altíssima densidade populacional (uma das maiores do mundo), Hong Kong não me pareceu tão sufocante quanto eu estava imaginando. Acho que a própria geografia em uma baia contribui entremente pra essa sensação de “arejado” que a cidade tem, e mesmo com todos aquelas arranha céus, graças as regras do Feng Shui a cidade é toda organizada de tal maneira que exista um pequeno espaço entre as cidades, permitindo que o ar passe livremente entre os prédios e as avenidas nem se sintam tanto como “caninos” de concreto.
E além disso, pelo menos para nós meros turistas, ainda que HK seja uma das grandes metrópoles mundiais, a verdade é que a sensação é de que a cidade é bem pequena, facilmente “andável” para todos os lugares e muito fácil de ser |entendida” e navegada.
Mas mesmo para os menos corajosos, os taxis são super baratos (e todos os taxistas falam Inglês, ou no mínimo entendem o básico) e o sistema de transporte publico eficientissimo, limpo, moderno e incrivelmente barato!
Nós passamos apenas 3 dias em Hong Kong, que deu tranqüilamente pra ver e fazer tudo que queríamos fazer e conhecer, mas saímos de lá com aquela sensação boa de que definitivamente gostaríamos de voltar em breve, e se tivesse mais tempo, poderia facilmente passar semanas descobrindo cada canto e cada ilha de Hong Kong!