Antes de viajar para um lugar novo, sempre rola aquela expectativa, seu próprio imaginário sobre o lugar – que as vezes eh um misto de coisas que você já ouviu falar, já leu sobre, o cenas de filmes, ou pessoas que conheceu ao longo da vida.
Para mim, Ásia sempre foi sinonimo de modernidade. O irônico é que todos os mais de 10 países que já visitei no continente foram justamente o contrario dessa minha imagem…
Mas ainda assim sempre que alguém menciona Ásia, em vez de pensar nas praias da Tailândia e da Indonésia, ou os templos do Camboja, ou o caos das ruas do Vietnam ou China, na verdade eu sempre criava uma outra imagem na mina cabeça…
Uma mistura dos arranha céus de Xangai, com a organização de Cingapura e a educação de Kuala Lumpur…
E não sei porque, eu sempre achei que esse tal lugar existisse, seria na Coreia do Sul.
Um dos principais contribuintes para isso foi uma casa de Coreanos que conhecemos muitos anos atrás na nossa viagem pro Nepal: eles eram de Seul, e a personificação da Ásia do futuro: lindos, elegantes (mesmo nas condições precárias de passar 10 dias fazendo trilha no Nepal!), simpáticos, educadíssimos, e super, super antenados em tudo – câmeras de ultima geração, tablets e celulares que ainda nem existiam na Europa naquela época, e um papo interessantíssimo sobre viagem, lugares do mundo e o que eles já tinham visto por ai.
Então quando começamos a planejar a viagem pro Japão, me pareceu a desculpa perfeita para encaixar uma visita a Coreia também!
Logicamente, ao desembarcar na Coreia do Sul a expectativa era grande… Sim, Tóquio e o Japão como um todo foram um máximo, e uma experiência “asiática” bem diferente dos demais que tínhamos viajado, mas ainda assim eu esperava ainda mais da Coreia.
Chegamos na cidade e ja estava escuro, o que fez com que o primeiro contato com Seul fosse quase uma viagem no tempo: as estradas e pontes iluminadas, os bairros e mais bairros com seus prédios altos e modernos criando uma silhueta e paisagens de outro mundo.
E por fim a hospedagem, no Hotel W, que foi praticamente o equivalente ao Marty McFly abrindo a porta de seu Delorean em 2015 (fans de “De Volta para o Futuro” – EU!!!! – vão entender a analogia!).
Foram apenas 2 dias em Seul, então nao vou escrever fingindo que sei tuuudo e que conheci tuuudo que a cidade e o país tem a oferecer, porque né? Mas foram dois dias e 3 noites incríveis na cidade, que nos apresentou a um novo continente, uma Ásia muito diferente de tudo que já conhecia, mas que era exatamente a Ásia dos meus sonhos!
Então apesar do atraso em postar sobre a viagem, ainda temos muitas dicas sobre Seul que vão entrar nos próximos dias!
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