Como eu comentei no post sobre Sorrento, a cidade é bem fácil de ser navegada – apesar da divisão “geográfica” entre a parte “baixa” (mar) e a arte “alta” (cidade) da cidade, o centro e a parte histórica de Sorrento fica toda concentrada no alto do penhasco da costa Italiana, e uma vez lá em cima, tudo é bem pertinho e de fácil acesso.
Ou seja, sem grandes escadarias, nem ladeiras, nem nada que dificulte demais a vida dos turistas. Muito pelo contrário, pois no centrinho da cidade, a grande maioria das ruas são fechadas ao trânsito, então é possivel andar livremente e tudo é muito pertinho, então é super fácil fazer tudo a pá, e ao contrario de Capri, não precisamos usar táxis nem ônibus pra nada.
Mas isso tudo muda, e muito, dependendo de onde você ficará hospedado, pois na verdade, Sorrento como um todo é uma cidade bem espalhada, e devido a sua geografia montanhosa, algumas partes da cidade ficam mais isoladas.
Quer dizer, tudo continua pertinho, mas por causa das escadas, ladeiras e estradas estreitas (e lotadas de motoristas Italianos!), andar a pé se torna impraticável, então o uso de transportes ou carro alugado (e estacionamento na cidade antiga!) é imprescindível.
Mais uma vez eu tive todo cuidado do mundo na hora de escolher nosso hotel, seguindo minhas máximas: ótima localização, quartos confortáveis, bom preço e no caso de Sorrento também um piscina (já que a “praia” não era uma opção para nós), além de uma varandinha e uma linda vista!
Então passamos 2 noites no Hotel Regina, que foi perfeito!
A localização não poderia ter sido melhor: bem no centrinho histórico da cidade, mas já afastadinho o suficiente para evitar as ruas barulhentas a noite (os Italianos são muito barulhentos!), e com vistas incríveis para o monte Vesúvio e a baia de Nápoles bem da nossa varandinha!
O hotel foi todo reformado recentemente, então os quartos, banheiros e áreas em comum são novíssimas e super modernas (amei o a banheira de hidromassagem do nosso banheiro, e foi ótimo relaxar lá depois de passar o dia todo andando em Pompeia!).
As áreas comuns do hotel merecem dois destaques: a piscina bem no meio de um jardim de limoeiros, com mesinhas em volta de um bar, e espreguiçadeiras em volta da piscina.
E a cobertura do hotel – de manhã o café da manhã é servido no restaurante do último andar do prédio, e se não bastasse o café ser delicioso, ainda tem aquele vista sensacional do mar e do Vesúvio.
E na cobertura, todos os dias no fim da tarde ele abrem um bar (também aberto a não hóspedes) a céu aberto com aquela vista 360 graus da cidade e da baía! O lugar era tão gostosinho, que uns amigos que também estavam em Sorrento na mesma época foram lá curtir o bar com a gente!
(Hotel Regina – Via Marina Grande 10, Sorrento)
E também aproveitamos bem o concierge do hotel, pedindo dicas de bares e restaurantes, e conseguimos testar alguns.
Para almoço fomos no Inn Bufalito, um “mozzarella bar”, onde tudo leva a muçarela de búfala típica da região. Além do bar/restaurante onde servem pratos, saladas, sanduíches e afins com muçarela, também tem uma lojinha onde você pode comprar diferentes tipos do queijo, com diferentes temperos e tals.
Para jantar na primeira noite fomos no “Sacro e Profano“, com uns amigos por indicação do hotel e gostamos bastante. A comida é bem Ítalo-moderninha, servindo pratos típicos Italianos e Sorrentinos, mas com um twist. E o melhor, com um preço muito bom!
E na última noite na cidade, resolvemos sair andando pelo centrinho e procurar um lugar com carinha simpática, e acabamos escolhendo por um restaurante bem em frente a Igreja, ali no miolo da Via Accademia. Não lembro do nome de jeito nenhum, mas achei engraçado como várias leitoras comentaram no Instagram que também comeram lá! Realmente não tem como perder.
A comida não foi lá grandes coisas não, mas valeu mesmo foi pela localização bem ali no buchicho da cidade antiga!
Outra dica que estávamos doidos pra testar (mas demos mole de não reservar!) foi o Bagni Delfino, que fica lá embaixo na Via Marina Grande, mas já chegando na outra marina de Sorrento, e bem na beira do mar. Foi recomendado por uns amigos como um dos melhores frutos do mar da cidade, daqueles que o pescador tira o peixe do mar e vai direto pro seu prato! Fica a dica, mas não conseguimos testar pessoalmente…