28 Feb 2011
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Abrindo o Bico sobre a “minha” Nova Iorque

Blog, Midia, Nova Iorque, USA

A Marcie mora em NY e tem um blog super legal com dicas sobre a cidade, e volta e meia ela convida outros blogueiros/leitores a darem seu depoimento sobre a cidade, e como cada pessoa aproveita a cidade de maneiras diferentes.

Então agora foi a minha vez de Abrir o Bico e contar como é a minha Nova Iorque!

Adriana Miller
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12 Oct 2010
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(Old) York

Day Trip, Dicas de Viagens, Inglaterra, Viagens pelo UK, York

Nova Iorque (aquela, de Manhattan) é uma das cidades mais conhecidas e reconhecidas do mundo. Mas só depois que vim morar na Inglaterra é que me dei conta de que o motivo pelo qual New York é a nova York, é porque existe uma velha York!

York é a capital do condado e Yorkshire (lembra do cachorrinho? Eles sao originais de York), no norte da Inglaterra e cerca de 315 km de distancia de Londres. É perto suficiente para passar o dia e voltar, mas Londres e York estao a milenios de distancia!

York é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Europa, e sua catedral, a York Minster é a maior Igreja da Europa ao norte dos Alpes, e seus vitrais possuem o equivalente a 50% de todos os vitrais de igrejas da Inglaterra!

Yoak já foi uma cidade forte Romana (estava bem perto da fronteira do Imperio Romano), depois foi invaddida pelos Saxões, até que virou uma prospera cidade Viking, conhecida como Jorvik. (fato do qual aparentemente os York-inos se orgulham bastante).

Um dos principais atrativos da cidade é sua muralha medieval, que começou a ser construida ainda pelos Romanos mais ou menos em 200 d.c., e destruida e reconstruida, com mais areas e mais torres sendo adicionadas a sua estrura a medida que a cidade ia mudando de poderes.

A muralha ainda esta super bem conservada, e é inteiramente aberta a visitação – oque oferece otimas vistas do centro historico da cidade e da York Minster.

Nós fomos pra York quando meus pais estavam aqui, já que herdei o gene que ama historia e tudo que é antigo, e então a parte que mais gostamos de explorar foram as ruas do centro historico – que nao dá pra evitar a se sentir passeando pelo cenario de Harry Porter!

As ruas super estreitas, a arquitetura das casas… Uma de suas ruas “ilustres” é a Shambles que é considerada a rua mais antiga da Inglaterra, e a unica rua que ainda existe até hoje em seu formato e localização original e que foi mencionada no Domesday Book, o primeiro “censo” jamais feito, por encomenda de William I em 1085, que é considerado o primeiro Rei da Inglaterra que conhecmos hoje. Ele encomendou o Domesday Book pois queria fazer uma pesquisa sobre todas os condados, todas as vilas e cidades de seu Reino, quem era dono doque e os impostos pagos. Desse livro, a rua Shambles é a unica que sobrou até hoje, e alguns de seus predios ainda sao as construções original do seculo 13!

Tudo bem que hoje em dia a rua é puramente um ponto turistico, com cafes, restaurantes e lojas de souvenir, mas impossivel nao imaginar as pessoas que passagem por ali com uma roupa de bruxa…

Um outro edifico interessante é a Torre Clifford, que é a unica estrutura que sobrou do Castelo de York, originalmente construido em 1068.

Nós passamos apenas um dia em York, que eu achei mais que suficiente, mas tem bastante coisa pra se fazer por lá por um fim de semana inteiro, ou até mais.

Um passeio de apenas 1 dia, no estilo bate e volta de Londres só é possivel feito de trem, já que os 315 Km que separam York de Londres significariam em mais de 5 horas de viagem.

Já um trem direto demora menos da metade desse tempo, e chegamos lá em 2,5 hrs com os trens da EastCoast, que sempre tem varias otimas promoções de passagen de trem bem baratinho!

Adriana Miller
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27 Dec 2007
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New York, New York

Dicas de Viagens, Nova Iorque, USA

Nosso primeiro dia de fato em Nova Iorque, acordamos com as galinhas pra aproveitar bem o dia. Tinhamos planejado tudo, comecando por um passeio de barco ao redor da ilha.
Entao lah fomos nos, formosos e contentes pro Pier 82 pegar nosso barquinho da Circle line. Oque nao tinhamos previsto, ou sequer conferido, eh que o tempo estava uma meleca! Um frio de rachar, e nublado e cheio de nevoeiro. Pra completar a cena, ainda comecou a chover assim que entramos no barco.





Ainda tentamos ser fortes e ficar sentadinhos no topo, na parte de fora, mas o masoquismo era demais pra mim.
Fiquei com tanta raiva, num mal humor que ninguem me aguentava. Achei um banquinho vago na parte fechada do barco e lah fui eu. Quando comecei a melhorar, um cara mega mal educado gritou com a Tati no meio do barco, porque ela estava tapando a “vista” dele. Aff. Poupe-me. O barco ainda comecou a balancar demais e eu tava doida pra passar mal, soh pra ter o prazer de vomitar em cima do ranzinza. A situacao era simplesmente patetica… aquele bando de gente, sem conseguir ver nada do lado de fora, morrendo de frio. Volta e meia o guia fazia uma piadinha do tipo “se fosse um dia normal, a sua esquerda vc veria o predio tal e tal”.

Quando finalmente voltamos a terra firme, o tempo continuava uma bosta, e achamos que nos refugiar em algum museu seria a melhor opcao. Ai fomos andando pra almocar na Times Square, e comecamos a andar, andar, fomos nos empolgando com as luzes, o mar de gente, o burburinho, ai juntou com a chuva melhorando um pouco e desistimos de fazer qualuer coisa que nao fosse andar e bater perna.





Isso pra mim eh a melhor coisa de NY: ver gente, ver o mundo passar na metropole mais caotica e muvucada da face da terra.

347 fotos da Times Square depois, seguimos viagem pro Rockfeller Centre. Vimos (parcialmente pq estava lotado) a arvore de natal e o ringue de patinacao. Estavamos meio que nos acotovelando pra tirar fotos quando de repente a galera entrou em extase: um cara fechou o ringue de patinacao e ficou soh ele e a namorada lah no meio, ai ele se ajoelhou e pediu ela em casamento na frente de todo mundo!!! Oh que liiiindo… Os americanos sao realmente romanticos…



Depois seguimos pela 5a avenida, ainda nos acotovelando avenida acima, parando volta e meia, cada vez que viamos uma plaquinha de “Sales”. Todas as lojas “famosas” tinham ateh fila na porta… Aff… A fial da Apple dava voltas no quarteirao!

Quando chegamos no Central park, tentamos pegar umas daqueas carrocas que dao a volta completa no parque mas eles soh deixam 4 pessoas de cada vez… Entao a solucao foi andar tudo mesmo… Mas outras trocentas fotos depois, adoramos e QUASE fomos patinar no gelo. Mas soh a imagem de nos 5 patinando juntos, jah rendeu tanta gargalhada que achamos que os 18 dolares nao valeriam a pena, porque jah nos divertimos o suficiente.



Quinta noite seria nosso dia de sair sem se preocupar com os amigos do Aaron, e queriamos fazer alguma coisa bem “Manhattan”, entao fomos pro Meat Packing district, que eh um bairro no sul da ilha, que foi revitlizado ha uns anos atras e agora eh o que hag na vida noturna da cidade. Jantamos num restaurante Italiano bem legalzinho, analisando as personalidades “Sex em the City” a nossa volta e depois fomos a caca de um bar.

A Tati-brow e Ju foram embora, mas os guerreiros de carteirinha (Eu, Aaron e Gavin) resolvemos ficar. Primeira parada: Budha Bar. Alem da fila ainda tinha uma consumacao minima de 350 dolares. Nao soh seria um preco absurdamente ridiculo, mas nao queriamos a obrigacao de ter que beber uma garrafa inteira de vodka cada um! hahahahaahah

Atravessamos a rua e fomos num outro bar, o Tanjune. Lah fomos nos lancar um papo no cara da porta e saber qual era da noite. A resposta dele foi o seguinte: Noss bar eh como o mercado imobiliario de Manhattan, you pay for what you get, e depende da “vista” que vc vai ter do lugar (nesse momento um grupo de umas 5 meninas estilo top model da Victoria Secret estava entrando no recinto, e ele discretamente apontou pra elas), e os precos variam entre 1200 e 5000 dolares.



Recuperados do infarto de leve, estavamos quase desistindo de encarar a noitada, e convencidos que o Meat packing disctric nao era pro nosso bico, ai eu avistei um barzinho com uma cara normal. Falei com o seguranca, nao rolava “table service” (que eh essa consumacao da mesa, que sempre eh uma fortuna), e ele nos deixou entrar direto, sem ficar na fila (oque eu achei meio estranho, e todo mundo reclamou). Lah dentro estava um deserto, e rolava umas pessoas muito estranhas… mas a musica tava boa, as bebidas eram baratas, entao fomos ficando.
Do nada, de um hora pra outra o lugar LOTOU! E com gente “normal”. A musica estava maravilhosa, e se nao fossem os planos pro dia seguinte, teriamos ficado por lah ateh o sol nascer…

Adriana Miller
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