15 Jan 2014
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Isso aqui oô… É um pouquinho de Brasil iáiá…

Ano novo e resoluções, Brasil, Dicas de Viagens

Bem, dessa vez nao rolou um post “ao vivo” da nossa viagem ao Brasil no natal e revellion – meu celular deu problema nos ultimos dias e fiquei meio desconectada; e na volta pra Londres alem da correria pos-ferias + jet lag, ainda trabalhei pra caramba (inclusive no aeroporto esperando conexoes e no fim de semana0, alem de ter trocado de celular e ter pedido o “facil acesso” as fotos (fiz back up de todas, mas ja nao podia fazer um post rapidinho “on the go” como as vezes gosto de fazer).

Mas enfim, a viagem foi uma delicia, e como chegamos no Rio uns dias antes do natal, apesar de corrida, tivemos uma sensacao de ter dado tempo de aproveitar melhor as cosias e as pessoas, sabe?

E logo no primeiro fim de semana depois de nossa chegada tivemos um compromisso importantissimo com a familia: a festa de aniversario da Isabella!

A festa foi em casa mesmo, com a familia todo e sem muito aue, mas nos adoramos e ela adorou!

Claro que ela nao sabia que aquilo tudo era pra comemorar seu aniversario, mas ela adorou a atencao que recebeu de todos!

Eu achei que ela fosse se assustar com o parabens (minha familia produz decibeis muito acima do normal! Hehehe) e ficar mais chatinha (ela ta passando por aquela fase de estranhar tudo e todos… mas ja esta passando!), mas ela levou numa boa e adorou ser o centro das atencoes!

Minha mae preparou a festa com o tema da Galinha Pintadinha, o unico “desenho” que ela realmente adora e reconhece – mas foi engracado tentar explicar pros amigos e familia na gringa porque o bolo de aniversario dela era uma galinha azul! Hahahah

Outro evento que nunca podemos deixar de fazer foi o churrasco com meus amigos, minha queridas #MeninasUERJ que dessa vez foi mais que especial, pois finalmente conseguimos reunir todas as amigas, os agregados, e principalmente TODOS os #BabiesUERJ!

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Bem na verdade nem todos participaram, pois a Velentina e a Duda eram muito recen nascidas, e o Joao e Vinicius ainda nao nasceram, mas o que valeu foi a intencao e simbolismo!

Ate amigo oculto entre os babes rolou (ja nascidos ou nao) – oque foi hilario, pois todas criancas queriam comer o embrulho uma das outras!

As fotos ficaram incriveis e vai ser uma delicia ver todos eles crecendo juntos – eh uma delcia ver as pessoas que amamos se multiplicando ne?

Ja o natal tem sempre a mesma rotina: dia 24 passamos com a familia da minha mae, que no Brasil eh bem pequena (minha avo, 1 tia e 1 prima), mas dessa vez tambem conseguimos nos reunir com a familia la de Portugal!

Foi o maximo ver minha avo conversando com as irmas, cunhados e sobrinhos que ela ja nao ve a anos atravez da tela do computador!

E ainda tem gente que acha que a tecnologia afasta as pessoas e esfria as relacoes! Discordo totalmente!

Minhas tias avos e primos conheceram o Aaron, fizeram gracinha pra Isabella e mataram as saudades!

Dia 25 sempre passmos com a familia do meu pai reunida, sempre foi assim desde que me dou por gente, e a bagunca so aumenta a cada ano!

Quando a gente mal espera, a familia duplica de novo, e agora temos toda uma nova leva de agregados e bebes! E que venham mais geracoes!

O Papai Noel eh o mesmo de sempre, e quando achamos que as “criancas estao crecendo”, la vem mais uma leva de Nascimento’s garatindo o emprego do Papai Noel! (muita gente no Instagram achou que era meu Pai nao, nao eh ele nao! Contratamos esse Noel todos os anos! Hehheeh)

O clima no Rio estava meio nublado e “fresquinho”, mas do dia 25 em diante as temperaturas subindo e o sol apareceu!

Entao entramos naquela rotina chata de praia-piscina todos os dias, ate cansar!

Nao foi a primeira vez da isabella na praia nem na piscina, mas foi a primeira vez que ela conseguiu curtir, brincar e aproveitar!

Eh uma mao de obra o tanto que temos que levar pra ela na praia (ainda mais sendo tao branquinha!), mas ao mesmo tempo eh muito delicia ver bebes brincando na areia!

Pra mim, uma imagem super “Carioca” e espero que ela possa fazer isso muitas e muitas fezes ao longo da vida!

Piscininha, baldinhos, agua de coco, sorvete italia no palito e biscoito Globo!

Ser crianca no Rio eh muito bom, e ela adorou!

Nossas viagens pro Rio sempre tem fico na familia, e passar bastante tempo com meus pais, tias, primos e minha avo, e com a chegada da Isabella esse amor todo so tem aumentado!

Mas tambem consegui ver os amigos varias vezes, o que tambem nao dispenso!

E apesar dos precos sem nocao, ate os shoppings entraram no nosso roteiro (continuo amando de paixao as rouoas e estampas de verao Brasileiras, entao mesmo com o bolso doendo com certos absurdos, sempre tem umas lojas que nao deixo de ir!

E por fim, o revellion chegou, que mais uma vez passamos com a familia, em casa mesmo – o que nao significa que tenha sido uma festa “caseira” nem chatinha!

Rolou DJ, fantasias, muito dancing, muita comida boa e fogos de artificio!

Começamos 2014 da melhor maneira possivel

Mas infelizmente tudo que eh bom acaba rapido ne?

E logo no dia 1 de Janeiro mesmo ja estavamos de volta ao aeroporto pra voltar pra casa!

(O que tambem incluiu uma conexao das trevas em Houston nos EUA com a Isabella a todo vapor e meu chefe atras de mim no Blackberry! E um voo com turbulencia horrivel por cima da tempestada de inverso que assolou a costa Leste dos EUA – nao tenho medo de aviao nao, mas esse voo de volta foi sinistro!)

Adriana Miller
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Adriana Miller
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16 Dec 2013
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SAL: Carreira Internacional, como fazer “valer a pena”?

Trabalho

A leitora Mariana me mandou um e-mail outro dia sobre carreira internacional, e achei que valia um post de “Servico de Atendimento ao Leitor”, que andava desaparecido aqui no blog!

Eu ja fiz varios posts sobre dicas de recursos humanos, e alguns outros esclarecendo duvidas sobre seguir uma carreira internacional, mas o que me chamou a atencao na pergunta da Mariana foi justamente o equivoco, ou a percepcao (errada) que as pessoas geralmente tem sobre a carreira.

Como conseguir uma carreira internacional de fato atualmente?

O ponto é que, com a tecnologia e a economia atuais, as empresas têm cortado cada vez mais os custos relacionados a tudo, especialmente com relação à “luxos” como viagens para funcionários. Tudo o que pode ser resolvido via skype, e-mail, telefone, etc. é de fato feito.

Aí vem a minha dúvida: aonde de fato pode-se conseguir cargos internacionais que valham a pena, em empresas que parecem mesmo estar dispostas a deslocar funcionários?

O banco em que você trabalha parece ser uma empresa nesse sentido. Não que alguém vá trabalhar em uma empresa só para ficar se hospedando em bons hotéis, afinal, o propósito é trabalhar, mas acho que você entende o que quero dizer. Na sua opinião, uma carreira internacional depende mais da própria empresa? Do cargo? E como procurar o cargo e a empresa certa? Porque pelo que vejo, como falei, não são todas as empresas que oferecem esse tipo de oportunidade.”

A duvida da Mariana tocou no principal equivoco de quem sonha com uma carreira internacional, seja la em qual area ela for. Aquele mundo de glamour, viagem mundo a fora, hoteis de luxo, reunioes high-profile em locais exoticos.

Mas claro, a realidade nao eh bem assim.

Ela tocou num ponto importantissimo: a realidade eh que no mundo de hoje, sao rarissimas as situacoes que realmente valem a pena uma empresa deslocar fisicamente um funcionario de ponto A ao ponto B.

Muito pelo contrario! Cada vez mais as empresas estao investindo fortunas em conectividade, tecnologia “remota” e afins, que diminuem o mundo, sem envolver viagens. Pois alem do custo obvio de uma viagem de funcionario, ainda existe o custo “nao contabilizado” de horas longe do escritorio, dificuldades de acessar sistemas, e todas as outras coisas “praticas” que atrapalham que um determinado trabalho seja feito no dia a dia de um funcionario “viajante”.

Entao se voce esta estudando e lutando por uma carreira internacional, pode ter certeza absoluta que voce passara seus dias sentado na sua mesa/cubiculo, logando em video-conferencias, participando em conference calls em horarios desumanos (sempre tem um lado do globo que sofre mais com o fuso horario alheio), correndo atras de prazos e deadlines que involvam diferentes horarios de trabalho mundo afora, e lidando com diferencas e conflitos culturais (que soam ainda mais exagerados quando todo mundo esta tentando se comunicar em sua segunda ou terceira lingua!).

Ou seja, o dia a dia de uma “carreira internacional” eh exatamente igual ao dia a dia de qualquer outra carreira domestica – e provavelmente ainda mais dificil, pois voce tera que lidar com dificuldades multi-culturais que seus colegas nao terao.

Eu por exemplo, que viajo bastante a trabalho, ainda assim faco 80% de meu trabalho remotamente, via e-mail, video, Blackberry, web conference, e o que mais estiver disponivel entre um pais pro outro, sem sair de minha mesa.

Mas e esses 20%? Como consegui estar na posicao onde estou hoje em dia, e ser  – literalmente – paga para viajar?

Bem, vamos dar um passo pra tras.

Tecnicamente eu ja trabalho “internacionalmente” a mais de 10 anos – por acaso ou nao, isso foi acontecendo aos poucos e eu fui agarrando as oportunidades, pois realmente sempre foi uma coisa que quis fazer e uma area que quis me especializar (ja contei mais sobre isso nesse post aqui).

E pensando bem, os primeiros 6 ou 7 anos dessa carreira internacional foram passados sentada atras de uma mesa, sem nunca colocar os pes pra fora da cidade (no maximo uma ou outra viagem – bem chatas! – a SP ou Rio Grande do Sul quando ainda trabalhava no departamento de exportacao de uma multinacional no Rio).

Mas indo direto ao ponto, sobre o que realmente fez a diferenca e transformar uma carreira internacional em de fato, internacional?

No meu caso, projetos.

Mais uma vez foi por acaso, nao tao acaso assim. Eu tenho uma base em economia e matematica (uma grande vantagem em relacao a meus colegas de RH que geralmente sao de humanas), e um “dom” com sistemas (#nerd).

Me da uma planilha de Excell e estou no paraiso! Se a planilha for extracao de um sistema, entao, melhor ainda! :-)

E sou organizada, adoro projetos. Adoro listas, e timelines, e tudo explicadinho passo a passo. Ah! E apresentacoes! Treinamento, reunioes, o que for. Nao tenho a menor vergonha de falar em publico.

E aos poucos isso foi me dando um “destaque” na area, e fui me envolvendo em projetos dentro de RH – e como ja trabalhava numa area internacional, dentro de RH,  muitos desses projetos acabavam envolvendo outros paises.

E assim comecou. E assim permaneci.

Ou seja, como disse acima, 80% do meu trabalho eh feito sentada na minha mesa, de cara pro meu computador, como todo mundo. Os outros 20% sao projetos.

Mas ai, o fato de viajar ou nao viajar entram varios outros fatores, mencionados pelo e-mail da Mariana.

Em primeiro lugar, porque projetos geralmente tem orcamentos especificos, que tendem a ser mais generosos que orcamentos de dia a dia. Entao quando o “projeto” demanda que eu esteja num determinado pais para uma determinada reuniao (ainda que a mesma possa ser feita por video conferencia, por exemplo), geralmente dinheiro nao eh um impecilho, pois o objetivo final eh o resultado do projeto (e quem trabalha com projetos sabe que muitas vezes – principalmente no inicio – o orcamento disponivel eh meio terra de ninguem, e se nao usar, perde!)

Todo o resto que eh BAU (“Business as Usual” em Ingles, ou dia a dia em bom portugues), nao paga nem o onibus ate a esquina.

Outro fator eh a senioridade e nivel corporativo. Hoje em dia eu ocupo uma posicao senior, de “tomada de decisoes”, entao se torna muito mais importante que eu esteja presente nessas reunioes em outras cidades e paises.

Os outros 10 funcionarios que trabalham pra mim em minha equipe, rarissimamente viajam, pois nao so o que fazem eh gerealmente mais pro dia a dia, eles nao tem um poder de decisao na empresa, e portanto sua presenca nao eh tao necessaria. Ja aconteceu varias vezes de alguns deles viajarem comigo, ou em meu lugar, mas isso eh raro, e requer muito mais aprovacoes de custo.

Ou seja, todos eles tem anos de experiencia em RH Internacional, mas raramente saem do escritorio.

(E acreditem, eles nao gostam de viajar! Eh um sacrificio arrastar alguem comigo numa viagem!)

E tem tambem essa coisa do “contato humano” que eh tao importante e valorizado em Recursos Humanos, mas nao tao importante em outras areas. Alguem que tenha mais ou menos o mesmo cargo que eu em Financas ou Tecnologia na minha empresa, por exemplo, provavelmente nunca colocara os pes no aeroporto, pois nao sao areas onde o “cara a cara” faz diferenca. Ja em RH isso eh beeeem diferente, e muitas coisas que poderiam ser facilmente resolvidas por e-mail, nao sao, simplesmente porque nao podem ser.

E claro, a empresa em si tambem influencia bastante nesse ponto.

Empresas multinacionais tendem a ter orcamentos de viagem,  e politicas corporativas de viagem muito mais “generosas” que empresas menores. Mas obviamente que o banco onde eu trabalho nao selcionou o Ritz de Paris, ou o Armani de Milao pensando nos pobres coitados de Recursos Humanos!! A politica de viagem corporativa foi desenvolvida pensando nos banqueiros, e executivos que geram muitos bilhoes de dolares pra empresa – e como nao podem descriminar internamente, a partir de um certo nivel corporativo, todos passam a ter direito de usufruir da mesma politica (mas ainda assim, dentro dessa politica existe uma “segrecacao” corporativa, que limita gastos diarios com alimentacao, acomodacao, e ate mesmo quem pode viajar de classe executiva ou quem vai na economica).

E ainda assim nem tudo sao flores. Por exemplo, na minha equipe de projeto, tenho um gerente de projeto que eh contratado (ou seja, ele nao eh funcionario permanente do banco), e apesar de estar presente em 95% das viagens que faco, ele nao tem direito a mesma politica de viagens, e portanto viaja de Easyjet e Ryanair, e fica hospedado no Ibis, enquanto o resto da equipe esta no Ritz.

Injusto? Sim! Mas eh a realidade!

Ou seja, ele esta no cargo certo, trabalhando pra empresa certa, mas ainda assim nao se beneficia das mesmas regalias.

Ou seja, viajar ele viaja, e adora, afinal essa eh a carreira que ele construiu. Mas nao da pra negar que o nivel de conforto eh bem diferente, e nao da pra negar que isso tem um grande impacto quando estamos trabalhando longe de casa!

Ah e outra coisa: eu me tornei uma especilista em EMEA (Europe, Middle East & Africa) e moro em Londres, o que torna facílimo (e relativamente barato, corporativamente falando) viajar dentro da região. Se eu estivesse lá do outro lado do mundo, viajar pra Milão pra participar de uma manhã de reuniões, ou decidir ir pra Paris de um dia pro outro seria super raro (assim como nesses anos todos eu fui pouquissimas vezes pro Oriente Médio e Africa do Sul – apenas quando foi estritamente necessário).

Todo o relacionamento que tenho com a America Latina e Asia, sao 100% por telefone, e-mail, video e afins – o custo benefício de me mandar pro outro lado do mundo (infelizmente!) ainda não compensou. Apesar de ser o mesmo cargo, mesmo projeto, mesma empresa e mesmo orçamento. A dinâmica simplesmente não é a mesma, então não rola. E isso também é importantíssimo! Meus equivalentes (e até superiores) baseados nos EUA ou na Asia também não viajam tanto quanto eu, por exemplo.

 

Entao voltando ao meu ponto inicial, o maior equivoco de quem quer seguir esse tipo de carreira eh achar que de cara a vida vai ser repleta de viagens, hoteis e restaurantes bacanas.

Quando acontece, eh otimo – nao vou negar, e voces NUNCA, nunca vao me ver reclamando!

Mas nunca, jamais, deveria ser o “objetivo” final de quem quer trabalhar internacionalmente, pois a decepcao sera grande!

Para trabalhar nessa area (seja Recursos Humanos, Projetos, Financas, Marketing, ou o que for) voce tem que gostar de linguas, de culturas, das diferencas do mundo.

De achar fascinante um relatorio de imposto de renda do Libano, ao mesmo tempo que acha super interessante o genio explosivo do Gregos, a bagunca dos Italianos e os alemaes certinhos – e melhor ainda quando estao todos na mesma linha telefonica tentando chegar a um concenso!

Ter oportunidade de presenciar tudo isso ao vivo atravez do meu emprego nao tem preco, mas ainda assim eu adoro demais meu dia a dia no escritorio, aprender sobre diferentes culturas e saber me moldar a cada uma delas, sendo verdadeiramente uma profissional internacional.

Adriana Miller
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Adriana Miller
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05 Dec 2013
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De volta a Dubrovnik!

Croacia, Dicas de Viagens

Desde que fui a Dubrovnik pela primeira vez, sabia que iria voltar em breve. E nao foi so uma daquelas coisas de “ah um dia eu volto” (que acontece com praticamente todas as cidades que visito na vida) e com minha listinha eterna de lugares a (re)visitar.

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Nao, com Dubrovnik foi diferente, e o planejamento de uma segunda viagem começou praticamente de imediato!

Por um lado porque eu AMEI a cidade, o clima, as pessoas… e como fui com uma amiga, eu tambem sabia que que Aaon ia adorar, entao queria voltar um dia com ele.

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Entao logo que a Isabella nasceu e comecamos a pensar em possiveis viagens, e oque fazer “em familia” no verao, finalmente coloquei meus planos em pratica: voltar a Dubrovnik com o Aaron e de quebra ainda explorar um pouco mais essa regiao do Adriatico e dos Balkans.

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Do aeroporto fomos direto pra cidade antiga – almocamos na pracinha com a vista da muralha e as aguas cristalinas do Adriatico… Sim! Isso eh Croacia!

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E ao entrar pelo portao principal da cidade antiga nao da pra negar que a imagem eh impactante! As casas de pedra com persianas verdinhas, e chao de marmore polido ao longo dos seculos brilhando no sol, que se estende ate a torre do relogio!

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Parafraseando a reacao boquiaberta do Aaron: a cidade eh tao perfeitinha que nem parece de verdade! A cada esquina voce acha que esta passeando por uma cidade cenografica do Epcot Center na Disney! (a gente tira o menino dos EUA, mas nao tira os EUA do menino! Hahahaha)

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Mas eh por ai mesmo. E cada esquina eh uma surpresa!

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Por “sorte” dessa vez, como estavamos com a Isabella acabamos ficando com preguica de subir na muralha (depois acabamos subindo, a tempo do por do sol porque nao deu mesmo pra resistir!) entao fomos apontando nossas cameras e se enveredando cidade a dentro.

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E digo “sorte” porque a maioria dos roteiros da cidade focam na regiao central da rua Placa e a muralha, que por si soh ja toma boa parte de seu dia. Entao, com esse “buraco” em nosso tour, resolvemos explorar com mais calma o “interior” da cidade, suas pracinhas, igrejas escondidas e ruelinhas.

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E sem contar que no calor massacrante de Agosto na Croacia, as ruas estreitas bordeadas por casas de pedra fresquinha foram uma delicia (as bochechas rosadas da Isabella agradeceram!) e na verdade mesmo se a area nao fosse tao interessante, nao queriamos sair de la!

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O bairro judeu de Dubrovnik foi uma area de “gueto” durante muitos seculos, sendo posteriormente praticamente aniquilada pelos Nazistas, e por fim pela guerra da antiga Iugoslavia – mas na verdade eh ali em Dubrovnik que estao as ruinas da mais antiga sinagoga da Europa!

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A sinagoga fica pertinho do Portao Pile e hoje em dia funciona apenas como ponto turistico, com servicos ocasionais, apenas quando o rabino de Zagreb visita a cidade – e alem disso, apos o holocausto apenas 27 judeus ainda sao registrados na “paroquia” (existe um nome equivalente para sinagogas?) sendo que varios deles receberam asilo nos EUA durante a guerra e nunca mais voltaram.

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E por ali tambem pudemos ver o trabalho maravilhoso de conservacao que o governo atual tem feito na Croacia, reconstruindo a cidade pos-guerra, e em varias esquinas no interior da cidade existem “exposicoes” de fotos mostrando o mesmo lugar durante/depois da guerra, completamente destruidos, e como estao agora, de volta ao seu esplendor!

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No fim do dia, nao resistimos e subimos a muralha – sim foi um mega perrengue subir as escadarias (no sol!) com a Isabella no canguru e carregando o carrinho… mas ah como valeu a pena!

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A vista la de cima eh incrivel,  e conseguimos pegar uma luz linda no por do sol!

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Entao consegui cumprir minha meta e voltar a Dubrovinik (e explorar a regiao, ja que nos dias seguintes de nossa viagem fomos para Montenegro e Bosnia) mas agora adicionei outra meta: conhecer o resto do pais (na mira? Split e Hvar!)

Nessa viagem, assim como da primeira vez que fui a Dubrovnik, optamos for ficar hospedados nos arredores da cidade, e dessa vez ficamos em Lapad, a 10 minutos do centro antigo de Dubrovnik, no Hotel Sumratin.

Infelizmente, o hotel que fiquei da outra vez (e amei) estava lotado por ser alta temporada, então escolhemos o Sumratin por ficar pertinho da praia (que acabamos não indo) e ficar bem no “centrinho” de Lapad, então tínhamos muitas opções de bares e restaurantes bem pertinho, e foi fácil sair pra comer e jantar fora ou curtir os bares mesmo com a Isabella no carrinho (sabendo que se as coisas não corressem bem e ela começasse a chorar ou algo do tipo, era fácil voltar pro hotel), e conseguimos curtir bem nossos dias e noites em Lapad sem problemas.

O hotel fica bem na meiuca da “rua dos restaurantes” da Lapad, com varias opcoes de bares e lugares pra comer ao ar livre, com mesinhas espalhadas pelas calcadas, musica ao vivo e boa comida!

Adriana Miller
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