05 Jul 2011
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O Circuito dourado da Islândia

Circuito Dourado, Dicas de Viagens, Islandia

A maioria das pessoas não sabe o tanto que a Islândia tem a oferecer como destino turístico até chegarem lá – nós inclusive! – e acaba passando tempo de menos por la.

Além disso a Islandia é assim um pouco terra de ninguém, que ao mesmo tempo que torna qualquer viagenzinha de fim de semana na viagem da sua vida, também assusta o mais experientes dos viajantes – e infelizmente muita gente acaba ficando “preso” no lado oeste do pais, usando Reykjavik como base para seus passeios bate-e-volta, que dá pra fazer bastante coisa legal, mas ao mesmo tempo, limita bastante seu acesso a lado selvagem do pais.

E por isso mesmo o Ciruito Dourado da Islandia faz tanto sucesso: a poucas horas da capital, seja de carro alugado ou de onibus turistico, em apenas um diazinho você podera ver algumas das atraççes naturais mais fenomenais do planeta!

Começamos nosso dia relativamente cedo e seguimos nosso rumo pelas estradas semi deserticas do pais. Mas dispensamos a auto estrada recem construída e seguimos a dica do carinha da loja de aluguel da caravana, que quando viu nossas cameras, lentes, tripes e afins, abriu o mapa rodoviario da ilha e foi categórico: se vocês gostam de boas paisagens, nem pensem em seguir a estrada “1” – peguem o desvio e sigam pela “431”!

Não pensamos duas vezes e seguimos o conselho dele! No comando da nossa van/caravana, seguimos pela estradinha de terra e nos perdemos apenas 2 vezes… mas valeu a pena!

A caminho da primeira parada do Circuito Dourado, o parque Þingvellir, acabamos pegamos a estrada que cruza uma vale geo-termico e demos de cara com o lago de mesmo nome, que marca a entrada do parque nacional Þingvellir.

Foi nossa primeira sensação de que “Eba! Estamos na Islandia!”, porque aquilo lá, realmente não parece ser o mesmo planeta que eu e voce crescemos vendo com nossos olhos…

Uma das coisas que ficamos pensando muito durante a viagem foi sobre qual seria a impressão que extra-terrestres teriam de nosso planeta se em vez de pousarem em Nova Iorque (como acontece em 95% dos filmes que involvem alienigenas que querem aniquilar nossa espécie!) eles pousassem numa estradinha secundaria da Islandia?!

O cheio podre de enxofre, a terra fumegante, o lago sinistro e paisagem árida…

Então nossa primeira parada foi o Parque Nacional Þingvellir que é um dos principais na Islandia e tem uma caracteristica muito especial: é aqui nesse parque que é possivel visitar o Mid-Atlantic Ridge, que nada mais é doque a “fenda” na crosta terrestre onde as placas tectonicas da Europa e da America estao se separando!

Entao é possivel andar bem no meio dessa rachadura da crosta terrestre e tocar com suas proprias mãos os dois continentes ao mesmo tempo!

Geologicamente falando a Islandia é um pais novinho, um dos ultimos a serem criados no planeta (uma das ilhas que formam a Islandia só “nasceu” em 2005 numa das ultimas erupções de um vulcão sub-aquatico!), e ainda esta em fase de crescimento: a Islãndia cresce cerca de 1 centimetro por ano como consequencia do afastamento das placas – que so as mesmas placas que veem se separando ha milhoes de anos e que foram responsaveis pela separacao entre a Africa/Europa e as Americas.

Para uma nerd assumida como eu, não tem como não adorar estar ao vivo num lugar desses! E eu particularmente adoro ir a lugares que me colocam “no mapa” – naquele momento eu conseguia visualizar exatamente onde estava no planeta!

Depois seguimos a estrada que nos levou a Geysir, uma cidadezinha perdida no meio da Islandia e é conhecida por seus…. gêisers! E foi justamente o gêiser de Geysir que batisou todos os outros gêisers do mundo!

E o engraçado da Islândia é que essas coisas são tão naturais pra eles, que quando começamos a chegar perto da entrada de Geysir (ou onde achamos que teria uma entrada), voce olha pro lado e BOOOOOM! Agua fervente explodindo do chão!

Assim, na beira da estrada… É só estacionar seu carro, se agasalhar bastante e sair andando pelos geisers.

O grandão principal, o Geysir original, so explode (ou “entra em erupção”? Qual seria o termo técnico correto para o fenomeno de um geiser?) em momentos pré e pós terremotos, então ele é cuidadosamente estudado por geologistas do mundo todo, que conseguem chegar a varias conclusões sobre o humor do planeta, de acordo como ele estiver se comportanto.

Mas tem um outro bem do ladinho, que entra em erupção mais ou menos a cada 10 minutos, e as vezes a erupção pode acontecer varias vezes seguidas.

E realmente é um fenomeno da natureza!

Aquela agua azul cristalina levemente borbulhando… de repente o nivel da agua cai drasticamente, e voce se da conta que por baixo daquela agua calminha tem um buraco de profundeza inimaginável, conectando nosso mundo diretamente com as profundezas da crosta terreste… e BOOOM!!!! A agua explode com uma força e altura incriveis!!!

É hipnotizante… e o pequeno grupo de turistas que conseguia lutar contra o vento cortante, ficaram ali em volta, vidrados, esperando pela proxima explosão.

E nós ficamos, e ficamos, e ficamos… e conseguimos assistir umas 4 ou 5 explosões. São todas iguais, mas incrivelmente únicas, e igualmente fascinantes…!

A proxima parada foi a cachoeira Gullfoss, outra grande atracao do Circuito Dourado, e que eh a maior cachoeira da Islandia, em volume de agua.

Realmente a força da agua é incrivel, mas de maneira geral eu achei a experiencia “molhada” demais, ventania demais, e muito, muito frio! Mesmo no auge da alta temporada do verão, nesse dia pegamos temperaturas de 5 graus, e eu passei muito frio em Gullfoss!

Depois de Gulfoss, e já no meio da nossa tarde, nós resolvemos modificar um pouco nosso roteiro – a maioria das pessoas que faz o circuito dourado volta pra Reykjavik no fim do dia, mas nós iamos dirigir noite a dentro até o lado leste da ilha – então fizemos uma ultima parada do circuito: a cachoeira Seljalandsfoss.

Apesar de não ser tão grande nem tão impressionante quanto Gulfoss, a cachoeira Seljalandsfoss é uma única queda d’agua a cerca de 40 metros de altura, e que esconde um segredo: ela tem uma passagem por trás da cachoeira!

Essa queda d’agua – e sua passagem secreta – é cercada de historias e lendas de fadas, duendes e trolls. E com frio ou sem frio eu não resisti! Me aagasalhei inteira com minhas roupas a prova d’agua e ficar um tempão lá tras, hipnotizada com o arco iris, as gotinhas voando e o barulho da agua caindo numa força incrivel!

Não sei explicar porque gostei tanto daquela cachoeira, mas fica um tempão lá tras…. deixando a agua respingar, praticamente esperando as fadas aparecerem!

E de lá, aproveitamos os dias interminaveis da primavera da Islândia e seguimos viagem até o lado leste da Ilha…

Planejando uma viagem para a Islandia?

Aqui você encontra todas as dicas e recursos para planejar sua viagem, e podemos cuidar dos detalhes práticos para você:

Adriana Miller
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Adriana Miller
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04 Jul 2011
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Reykjavik – A baía fumegante

Dicas de Viagens, Islandia, Reykjavik

Reykjavik foi a menor capital que conheci. Porque mesmo os outros paises Europeus pequenininhos, tipo Mônaco, Eslovaquia e Eslovenia, ainda assim teem uma cara mais “sólida” de cidade-capital, que por menor que seja ja está ali ha muito tempo e veio pra ficar.

Reykjavik, se não bastasse ter apenas 200 mil habitatentes (que representa 2/3 da populacao do pais. Já pensou se 120 milhões de pessoas morassem em Brasilia?!), ainda tem aquele ar de cidade satelite provinciana.

Nenhum arranha ceu. Nenhum prédio alto. Nenhum castelo, muralha, monumento que te conte um pouco mais de sua historia…

Muito pelo contrario. O centro da cidade conta com um pouco mais de 1 duzia de ruas se entrelacando na beirada da baia da cidade, e a grande maioria das construções são compostas por casinhas de madeira com pinta de pre fabricadas, nas mais variadas cores.

Em Laugavegur, a principal rua comercial da cidade (que pra completar nós vimos num dia de feriado nacional, onde quase todas as portas estavam fechadas – e pra piorar, estava chovendo e fazendo cerca de 8 graus!) as casinhas coloridas em estilo escandinavo vão se intercalando com cafés, lojas com artigos de lã e roupas de inverno (ou seriam roupas pro ano todo?!) e varias lojas com souvenirs fazendo piadinhas infames sobre vulcões e cinza vulcânica!

Mas pra não ser injusta com a cidade, eu de fato ja cheguei la com duas imagens na cabeca e sabendo que no minimo Reyjavik tem dois “icones” turisticalmente reconhecidos: O primeiro eh a igreja Hallgrímskirkja, que se vê la de longe no caminho do aeroporto (afinal, eh um dos poucos edificos do pais inteiro que eh mais alto que uma casa de 2 andares, e dizem que se pode avistá-la a 20km de distancia da capital!) e que hoje em dia eh um dos simbolos da modernidade Islândica.

A igreja Luterana, construida em 1937, em estilo impressionista, mas que só foi concluida em 1986 usando materiais moderno e duraveis (ela é toda de concreto), e sua arquitetura imita os picos de lava de basalto que pontuam a paisagem Islandica. A Igreja fica bem de frente a estatua de Leif Erikson, heroico desbravador Islandes que os Islandeses consideram ter sido o primeiro Europeu a chegar até, e “descobrir”, a America – além de ter desbravado a Islândia e ajudou a formar a comunidade que sobrevive até hoje – e que deu inicio a toda historia da “saga” Islandica que eles tem tanto orgulho!

Aliais, pra quem tiver um tempinho a mais pra conhecer a capital, eles tem varios museus e “atrações” que mostram a historia da “saga do assentamento” (é assim mesmo que eles chamam a historia de seu “descobrimento”), replicas das antigas casas viking na Islandia, e como funcionavam as primeiras comunidades a se assentar no pais – que realmente é dificil pensar em outra palavra que não seja “heróis” para descrever a historia dessas primeiras familias!

Outro simbolo de Reykjavik é a escultura Sólfar (“Sun Voyager”, viajante do sol), que tambem nao deixa de ser outra homenagem a Saga, e que simboliza os barcos vikings que chegaram na baia de Reykjavik (que significa “baia fumegante”, como foi apelidada pelos descobridores que encontraram muitos poços de enxofre fumegante nos perimetros da cidade). A escultura feita inteiramente de metal, é perfeitamente direcionada a posição do por do sol no dia do Solsticio de verão – o dia mais longo do ano, que é tão venerado na Islandia quanto trolls, doendes e deuses Vikings – e é considerada a area mais fotografada de Reykjavic.

Mas por menor que seja, Reykjavic tem muito a ensinar pro mundo.

A cidade se orgulha de ser praticamente livre de fumaca e poluição, já que eles usam unica e exclusivamente a energia geológica do pais para fornecer sua energia elétrica limpa e sustentável, e muitos dos carros que circulam na capital usam gaz natural ou são eletricos.

Mas a verdade crua é que a cidade não merece tempo demais da sua viagem não.

A Islândia não é um pais que atrai por suas cidades e muito menos por sua vida cosmopolita, então aproveite seu tempo pra explorar o interior do pais – pois é justamente isso que a Islândia tem de bom!

Mas Reykjavik é a unica porta de entrada e serve como uma ótima base pra quem quiser usá-la como ponto de bate-e-volta pelo pais.

No lado pratico da coisa, nos viajamos de Iceland Express (que he a versao low cost da Iceland Air) e ficamos hospedados no Hotel Floki na primeira e na ultima noite – uma pensao bem pertinho do centro da cidade (tudo em Reykjavik é bem pertinho) e que oferece hospedagem bem básica – sem banheiro no quarto, mas com wifi de graça, cafe da manhã e uma cortina blackout super-poderosa!

 

Adriana Miller
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01 Jul 2011
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Islandia: a terra do fogo e do gelo!

Dicas de Viagens, Islandia

A Islandia nao eh um pais que a gente ouve muito falar, a nao ser que eles tenham causado alguma catastrofe de magnitude mundial… Seja a crise no mercado financeiro, vulcoes e cinzas vulcanicas que para a Europa, ou ultimo vestido usado por Bjork no Grammy!

Entao as perguntas de “mas porque pra la?!?!” foram uma constante nos ultimos meses, que soh pioraram depois das ultimas erupcoes, que por muito pouco nao estragaram completamente nossa festa!

Mas quando voce para pra pensar, a Islandia eh um pais fascinante!

Eles estao ali no meio do atlantico, em cima do buraco mais quente do planeta: onde as placas tectonicas da Europa e America se dividem, e por tanto terremotos, erupcoes e desastres naturais sao tao parte da vida e da historia da populacao, que eles nem reparam…

Uma das cenas mais engracadas da viagem foi a cara de “???” do taxista quando comecou aquele papo de “de onde voces sao? E ai, gostaram da Islandia? Bla bla bla“ etc. Etc. Resumidamente o papo foi mais ou menos sobre viagens, e como ele (o taxista) e a esposa viajaram o mundo todo, e ela queria se mudar pra Australia, e ele ficou chocado… Afinal, QUEM nesse mundo ia querer morar na Australia, com aquelas cobras gigantescas?! (juro que essa foi a resposta dele). Entao o Aaron respondeu, sem nem pensar muito… “ Ah, varios Australianos devem pensar a mesma coisa sobre voces, que moram num pais cheio de gelo e vulcoes”. O Taxista ficou olhando pra gente com uma cara de quem tinha descoberto a polvora… tipo, ele nunca fez a conexao de que a Islandia talvez nao seja vista pelo resto do mundo como um paraiso… afinal neh, faz frio 11 meses por ano e a terra cospe lava…

E isso pra mim simbolizou tudo que eu tinha pensado e refletido sobre a Islandia e os Islandeses.

Aquilo ali eh a vida deles, e ate poucas decadas atras, a grande maioria da populacao nem sequer sabia da existencia do resto do mundo. E vice e versa.

Eu nao sabia, por exemplo, que o pais todo (que eh mais ou menos do mesmo tamanho que a Inglaterra em Km quadrados) tem apenas 300.000 habitantes, sendo que 2/3 deles vivem na (minuscula) capital Reykjavik.

Hoje em dia, depois da recem “redescoberta” da Islandia pelo mundo, eles tem cerca de 2% da populacao composta por estrangeiros, mas de forma geral nao eh eh um pais migratorio. Os Islandeses nao gostam de morar em outros lugares, e o resto do mundo nao quer morar na Islandia.

E por isso mesmo, eles sao considerados uns dos povos do mundo com DNA mais “puro” em relacao a sua origem, e desde que os Vikings Dinamarqueses chegaram na ilha por acaso em 1300 dc, a populacao de hoje em dia eh basicamente, totalmente descendentes de seus exploradores originais.

Achei isso incrivel! O banco genetico dos Islandeses eh praticamente identico ao que os Vikings medievais eram a 700 anos atras, entao quando voce ve um Islandes, esta basicamente olhando no rosto de um Viking Autentico!

E eles tem MUITO orgulho de suas origens Vikings, e existem varios museus e galerias que reproduzem a vida da populacao que desbravou a ilha, porque eles decidiram cruzar o oceano em busca de novas terras. E realmente, vai dizer que esses caras nao foram uns herois?!

Voce ja imaginou ser um Dinamarques do seculo 14, entrar num barquinho de madeira e sair Atlantico afora. Uns dias depois avistar terra firme, e – sabe-se la porque – decidir ficar naquela terra coberta de geleiras, vulcoes em erupcao, agua fervente que jorra do chao, gazes fetidos fumegantes, terremotos, escuridao, invernos rigorosos e mais um monte de outras coisas que por mais que sejam fascinantes para os turistas, devem ter assustado um bocado de Dinamarqueses medievais!

Convenhamos, neh? Uma cena beeeeeem diferente doque os descobridores Portugueses encontraram ao chegar no Brasil… hehehehe

Entao a Islandia, por todas os contratempos impostos pelo planeta terra, permaneceu isolado do resto do mundo por seculos e mais seculos, vivendo da agricultura de subsistencia e pagando impostos para a coroa Dinamarquesa, ate que em 1944 eles conquistaram sua independencia e o mundo finalmente ouviu falar na “Terra do gelo”.

O Islandes, tambem eh considerada uma las linguas Endo-Europeias mais “puras”, pois ao contrario de seus irmaos Escandianvos, por nao terem sofrido influencias de outras linguas e culturas, ainda falam a lingua dos Vikings. Imagina se existisse alguma ilha perdida no Mediterraneo ou no Atlantico que ainda falasse o Latin dos Romanos?!

O resultado sao palavras que dao caimbra na lingua cada vez que vc se quer tenta pronunciar… e virou ate brincadeira, e tudo quando era lojinha, posto de gasolina, guia turistico fazia a piadinha de que “quem conseguir pronunciar essa palavra tal, ganha um nao-sei-oque de graca!”. Obviamente nao conseguimos falar nada nunca… e liamos os nomes no mapa ou as placas de estrada assim “Quando aparecer uma placa da cidade que soletraK depois I depois R depois K de novo… e termina em TUR” (em referencia a cidade Kirkjubajarklaustur, por exemplo).

Uma outra caracteristica muito engracada que permanece ate hoje na cultura e sociedade Islandica, e que eh heranca direta dos Vikings e consequencia dessa vida provinciana que eles levam, eh a ausencia dos sobrenomes!

Assim como os Vikings originais nao usavam nome e sobrenome, os Islandeses, ate hoje tambem nao usam, entoa ate hoje usam o sistema de nome patriarcal, e as pessoas geralmente sao conhecidas por seu primeiro nome apenas.

Entao quando uma crianca nasce, a familia escolhe seu nome proprio (primeiro e do meio), e seu sobrenome passa a ser o nome do seu pai, com o sufixo “Son” para filhos e “Dottir” para filhas. Entao o Gustaf, filho do Jonas, se chamara Gustaf Jonasson. E sua irma Katrin se chamara Katrin Jonasdottir. (a cantora Bjork, se chama na verdade Björk Guðmundsdóttir, entao sabemos que o nome de seu pai eh Guomunds!)

Achei isso sensacional! Mas pai, sem ofencas viu, mas ainda bem que nao me chamo Adriana Carlosfilha!

Entao em algumas cidades “maiores”, pra evitar confusoes sobre nmes e quem eh filho ou filha de quem, as listas telefonicas tambem listam as profissoes… entao pelo menos voce sabe que Gustaf Jonasson eh fazendeiro, enquanto que seu vizinho Gustaf, filho de outro Jonas eh padeiro!

O pais eh realmente fascinante, e realmente sem igual! Pessoas como eu e voce nao apreciamos nem entendemos como eh a vida daquela populacao, a dificuldade que eles passam todos os anos para vencer a guerra contra o planeta e os elementos.

Nos passamos 3 dias incriveis la, que mal deram pro gasto (a viagem original seria 4 dias, mas a cia aerea trocou nosso voo e antecipou nossa volta em 12 horas, entao perdemos nosso ultimo dia util!), e o pais, por mais que seja bem desertico e “sem nada” a olhos nus, na verdade tem MUITO a oferecer, e com um carro na mao (impossivel viajar pela Islandia sem carro) eu garanto que em 3 ou 4 dias voce vai ver mais coisas doque em varias decadas de vida!

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