06 Jul 2008
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London Pride 2008

Aleatorios, Dicas de Londres, Vida na Inglaterra

O dia que comecou chuvoso, e de repente abriu o maior sol, era pra ter sido apenas uma tarde de sabado batendo perna – e fazendo compras – no centro do Londres com a Tati.

Quando eu sai de casa, deveria ter desconfiado que alguma coisa estava contecendo. Pra comecar que a Jubilee Line estava parcialmente fechava, entao resolvi andar ateh algum lugar que pudesse pegar um onibus direto pra Regent Street, e acabei andando ateh Saint Paul’s Cathedral.
A cidade estava estranhamente calma para um sabado de sol nas bandas de Bank. Quando o unibus chegou em Aldwich anunciaram que ali seria o ponto final, e todos deveriam descer.
A The Strand (que eh uma das avenidas principais da cidade) estava fechada ao transito! E zilhoes de pessoas lotavam as ruas.

Que remedio… andei a Strand interia ateh chegar em Trafalgar Square e ai entendi oque estava acontecendo: Londres PAROU para recepcionar o “London Pride” a maior parada gay do Reino Unido.
Geralmente Trafalgar Square sempre eh o palco dos festivais e show populares em Londres, entao toda praca estava rodeada de barraquinhas vendendo de comida chinesa a bandeiras de arco-iris, e um palco enorme onde no fim do dia, o desfile irira se reunir.




Eu continuei andando ateh Piccadilly e achei essa coisa de fechar todas as ruas do centro uma maravilha… acho que vou mandar uma carta pra prefeitura e sugerir que eels facam isso todo domingo… tipo a orla do Rio.

Quando chegeu em Regent Street a coisa ficou seria! Era ali que a parada ia passar! A rua estava LOTADA. Entrei na Mango (comecou a maga sale!) e nao consegui mais sair. De repente ouvi a batucada e os assuvios: a parada chegou! Larguei tudo que estava na minha mao e fui lah pra fora assitir e tirar fotos!

Achei a para bem legal. Uma das coisas que mais gosto em Londres eh esa coisa que as pessoas tem que ninguem esta nem ai para oque os outros pensam. Todo mundo faz oque quer, e o respeito pelo proximo eh enorme.




Soh pra voces terem uma ideia, o para comecou com um desfile das forcas armadas Britanicas. Voces conseguem imaginar o governo Brasileiro permirir, nao soh soldados abertamente homosexuais, mas que ainda por cima desfilam publicamente usando seus uniformes? Cheios de orgulho? E lah estava eles, os soldadinhos da rainha e os MOD de maos dadas, cheios de orgulho.
E o mesmo aconteceu com os bombeiros e os policiais. Homens e mulheres. Isso eh que eh orgulho; isso que eh respeito.

Outra coisa legal foram algumas empresas, como por exemplo a Britisha Airways, que eh considerada uma empresa conservadora e tipicamente britanica, mas lah estava eles: aeromocas, comissarios, pilotos, assistentes de pista. Orgulhosamente usando seus uniformes e balancado suas bandeirinhas arco-iris.




Logicamente nao podia faltar varias pessoas fantasiadas, varias “noivas”, Marlyn Monroes, Amy Winehouses, , sodomasoquistas, Barbies, escola de samba, etc, etc.
Tambem adorei o onibus cor de rosa com os integrantes da “Older Gay community” (comunidade mais velha), e varios velinhos e velinhas ascenando para o publico e mandando beijinhos. Fiquei imaginando oque eles tiveram que passar quando eram novos para conseguir viver abertamente como homosexuais.

Encerramos o sabado tomando umas cidras no Vibe bar com a Deia e o Freak, mas o frio comecou a apertar e acabei voltando pra casa mais cedo…

Adriana Miller
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29 Mar 2007
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O Fantasma da Opera

Dicas de Londres, Teatro / Musicais

Ontem foi dia de programacao cultural com papai e mamae, e fiz uma surpresa pra eles e fomos os 3 ao “Her Majesty’s Royal Theater” (Teatro Real de Sua Majestade – adoooooro a pompa real Britanica!) assistir O Fantasma da Opera.

Consegui uma super promocao no lastminute.com (nao falei que esse site era otimo pra viagens e entretenimento), e por um precinho camarada conseguimos assistir a peca num lugar bem bom, com otima visao do palco.

O teatro em si, como era se imaginar eh lindo de morrer por dentro, digno de Sua Majestade. Papy e mamy adoraram!

Tirando o brow de cabelo black power que (claro) sentou BEM na minha frente e tapava metade da minha visao do palco, tudo estava perfeito.

A Area de West End (Picadilly Circus e Leicester Square) eh considerado o equivalente da Broadway aqui em Londres, com zilhoes de teatros e cinemas um do lado do outro. Entre os Classicos estao Cats, O Fantasma da Opera e Les Miserables, que jah estao em cartaz ha uns 18 anos, inenterruptamente! As mesmas pecas tb estao (ha anos) em Nova iorque, mas como o produtor Andrew Lloyd Webber (de Cat’s e Fantasma) eh Ingles, entao eles adoram dizer que as producoes originais sao as de Londres, e nao as importadas pros EUA.

Abaixo, a historia da peca (musical/Opera):

Le Fantôme de l’Opéra (O fantasma da ópera em português) é uma novela francesa escrita por Gaston Leroux, inspirada na novela Trilby de George du Maurier. Publicada em 1910 pela primeira vez, bateu o recorde de permanência na Broadway (Nova Iorque) e no West End (Londres), continuando atualmente, após dezessete anos de atuações, em palco, com producao de Andrew Lloyd Webber.

O fantasma da ópera é considerado por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Garnier, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lago subterrâneo. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera exigindo que estes lhe entreguem uma renda de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações.

Entretanto, a jovem inexperiente cantora Christine Daaé, acreditando ser guiada por um “Anjo da Música”, supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a temperamental Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e entretanto patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny.

Erik, o Fantasma, não gosta da relação de Christine e Raoul e a força a ir com ela ao “seu mundo” subterrâneo ao qual Christine acha ser um lugar frio e sombrio.Christine percebe que o seu “Anjo da Música” é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua “deficiência”. Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine fica perplexa. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, ameaçando que apenas a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar de livre vontade.

Christine debate-se entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo génio da personagem do Fantasma. Contudo quando se percebe que o Fantasma se torna um assassino obcecado, decide casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera “Fausto” de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos por baixo da Ópera. Aí, nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul.

(Fonte Wikipedia)

Outras opcoes de otimos musicais pra quem vem pra Londres:

http://www.westendtheatrebookings.com/

 

Adriana Miller
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