Volta e meia eu recebo e-mails pedindo dicas sobre como iniciar ou “transformar” uma determinada carreira em “internacional”.
Seja isso alguem que esta a ponto de comecar a faculdade, mas nao sabe se Comercio Internacional eh o caminho certo, ou alguem que simplesmente adora viajar e acha que ao trabalhar num cargo internacional, vai poder viajar a vontade pelo mundo todo as custas da empresa.
Pois entao. Se existe alguna dica magica, ou algum “segredo”, eu nunca descobri nem nunca me contaram, mas posso contar como aconteceu comigo, e dai dah para tirar algunas ideias doque pode ou nao dar certo.
Para comecar, minha opiniao sobre Comercio Internacional; lembrando que eh apenas minha opiniao pessoal e baseada em observacao, e nao tenho nada nem contra, nem a favor do curso universitario.
Mas eu acho que um curso universitario em Comercio Internacional eh possivelmente uma das carreiras mais randomicas que existem; e assim como Administracao, para ter uma carreira de fato, voce acaba tendo que se especializar numa determinada area – entao se esse eh o caso, porque nao ja focar na especializacao, se vc sabe oque quer?
Mas, mais uma vez, eu nao posso dar conselhos sobre o curso X ou Y de Comercio Internacional, pois afinal eu nao sei exatamente como o curso funciona. Mas eu acho que esse tipo de carreira universitaria faria sentido para quem quer focar em importacao/exportacao, por exemplo, e quer entender como funcionam as leis e regulamentacoes do comercio internacional. Comercio. Impostos, aduanas, leis e coisas assim. E ponto. Para fazer marketing, RH, financas, contabilidade, advocacia ou qualquer outro tipo de carreira num ambito internacional, entao melhor ja comecar na carreira especifica, e dai para frente se aplicar para dar o rumo “internacional” que voce quer ter.
Eu sempre quis e sempre sonhei em ter uma carreia internacional, e por muito tempo achei que o melhor caminho seria estudar turismo. Afinal, basta se formar em turismo para vc poder viajar o mundo todo, certo? Mas como eu me dei bem mal e quebrei a cara, descobri que nao eh bem assim (que eh uma historia que ja contei aquí tantas outras vezes…).
Uma coisa que eu me lembro muito nitidamente nesse minha tomada de decisao de querer ser “internacional” foi quando assisti no cinema o filme “Advogado do Diabo” (1997! Hahahah! Como to velha!): uma coisa nao tem nada a ver com a outra, mas uma das cenas aparece a “Business partner” do Keanu Reeves, andando de um lado pro outro em seu escritorio, com o headset do telefone falando com alguem em Italiano (ou em Frances?!), e o Al Pacino a apresenta como “Fulana de tal, cuida de todos os nossos assuntos internacionais” (ou algo do tipo) e eu achei aquela cena o cumulo do glamour, e decidi que queria ser assim quando crescer!
Nunca soube exatamente oque queria ser quando crescer, mas sabia que queria ser aquela pessoa, falando no telefone com alguem do outro lado do mundo.
Entao eu fiz faculdade de Economia, fiz varios estagios e tal (um menos glamoroso que o outro…), e depois de formada entrei num programa de trainee, onde meu primeiro “periodo” (fiz um programa de rotacao em varias areas na mesma empresa) foi justamente na area de exportacao da empresa.
Foi totalmente por acaso, e a principio eu tava achando o maximo, ate que descobri que trabalhar com exportacao/importacao eh uma das cosias mais chatas e macantes que podem existir! Eu passava o dia todo revendo precos de produtos, preco de frete, custo de armazenamento no cais do porto, revendo clausulas de contrato, etc, etc, etc. Internacional que era bom, nunca cheguei nem perto. Nunca tive contato com nenhum dos clientes internacionais, e mal sabia quem eram e de onde vinham.
Depois de 6 meses, passei para area de planejamento financiero, e isso soh solidificou minha certeza de que nao gostava mesmo da carreira de economista, e resolvi largar tudo e ir para Espanha fazer um mestrado em turismo (que ja contei essa historia aqui um zilhao de vezes).
Mas parando para pensar friamente, eu consigo dissecar exatamente como e (mais importante) porque consegui desenvolver uma carreira internacional.
Para cometer eu acho que voce, propriamente dito, tem que SER internacional. TEM que falar varias linguas, e tem que ter esse diferencial do resto da populacao nao-internacional. TEM que ter alguna experiencia internacional, vc tem que saber sobre outras culturas, ter morado ou estudado em outros paises. Tem que entender o lado lah da fronteira, como pensam e como agem seus clientes.
Entao comigo, oque aconteceu foi que quando comecei a procurar emprego em Madrid, uns meses antes de comecar meu mestrado, eu estava mandando meu CV a torto e a direita, para qualquer vaga que visse por ai: garconete, vendedora de loja, recepcionista, secretaria, etc, etc. Ate que me chamaram para uma entrevista para trabalhar numa empresa e num projeto que eu nem sequer sabia oque era. Ou seja, nem sequer tinha aplicado para aquela vaga, mas acabei sendo seleccionada justamente por minha condicao de “internacional” – nesse momento, meu esforco jah estava feito sem nem ter percebido, afinal a vaga pedia alguem que falasse Portugues e Ingles fluente (na epoca meu espanhol era vergonhoso – estava na Espanha ha apenas uns 2 meses), e de quebra ainda falasse Italiano (que nao era necesariamente um requisito da vaga, mas foi um bonus pro projeto). E entao, essa vaga literalmente caiu no meu colo, e passei 1 ano trabalhando num projeto internacional do Service Centre da IBM da Espanha, trabalhando diariamente com colegas e fornecedores de mais de 20 paises.
Ai acabei vindo para Londres, achando mesmo que meu futuro partencia a carreira de Turismo. E essa foi uma outra longa historia que jah contei aqui um zilhao de vezes.
E mais uma vez, sem querer acabei caindo totalmente por acaso na carreira de Recursos Humanos, e mais uma vez numa posicao “internacional” – e mais uma vez porque sabia falar Portugues e Espanhol fluentemente.
Ai pronto. Dai para frente meu perfil virou “internacional” e mesmo se nao quisse, jah nao tinha volta. Nas vezes que quis trocar de emprego nos ultimos anos, se aplico para uma vaga “local” (no caso focada em RH do UK) meu CV morre no limbo, mas se aplicar para uma vaga “internacional”, eh batata: Me ligam no dia seguinte!
Entao agora jah sei que sou “internacional” e nao tem volta! (ainda bem que eu gosto, neh?!)
Mas claro que rolaram varios “por acaso” na minha carreira, e sei que acabei dando bastante sorte, mas ao mesmo tempo, nada vem de graca de nessa vida. Nao tem aquela frase cliche de traseira de caminhao, que diz que “sorte eh quando a oportunidade encontra o preparo”? Entao, eu acredito fielmente nessa teoria!
Hoje em dia, ter conseguido um emprego onde gerencio 15 paises em 3 continentes (com mais 10 paises entrando para lista em 2011), pode parecer uma grande “sorte”, mas nao esquecam que antes disso se passaram anos construindo esse perfil “internacional” que me transformou numa candidata atraente para vagas internacionais: foram anos fazendo curso de Frances, de Ingles, de Espanhol e Italiano, anos estudando para ter uma boa qualificacao, conseguir bons estagios em empresas reconhecidas mundialmente (nessas horas ter nomes de multinacionais no CV tambem ajuda), e ter morado fora muitos anos, seja com minha familia ou fazendo intercambio durante a faculdade.
Entao assim como muitas outras carreiras, o primeiro passo eh sempre o mais difícil de conseguir, e volta e meia rolam aquelas situacoes do ovo-e-a-galinha onde nao te dao experiencia porque voce nao tem experiencia, mas voce nao tem experiencia porque nao te dao experiencia…
Mas no caso da carreira internacional, seja qual for sua area, o primeiro passo eh a tal experiencia inicial tem que vir de voce mesmo – nessas horas sua experiencia de vida vale muito mais do que qualquer outro diploma – ou seja, na hora da verdade uma “work experience” onde vc estudou outra lingua em outro pais enquanto servia mesa vai contar muito mais a seu favor doque fazer um cursinho com “internacional” no titulo na faculdade da esquina do seu bairro.
E alem disso, vc tem que escolher seu foco – ninguem eh especialista no mundo todo, entao sua internacionalidade tem que comecar aos poucos.
No meu caso, comecou com Espanha-Portugal, depois mudou para America Latina (que tem em comum as duas linguas), depois passou para um cargo “Europa do Sul”, que tambem comecou com Portugal e Espanha e evoluiu para Italia, Grecia e a regiao dos Balcans (e volta e meia me metendo nos asuntos da France e Alemanha), e agora num cargo mais “continental” onde estou tendo que aprender do zero como varios paises com os quais nunca trabalhei funcionam – mas ai voce se da conta que depois de aprender como funciona o sistema trabalhista da Romania, aprender como funciona as deducoes sociais da Arabia Saudita nao eh tao diferente, e a politica trabalhista da Franca nao eh tao mais complicada que a Russa, e que a folha de pagamento da Holanda eh bem parecida com a Alema.
Alem disso, hoje em dia tenho o privilegio (ou nao, depende do seu ponto de vista!) de poder viajar bastante a trabalho, coisa que (ainda) gosto bastante de fazer, mas foi uma coisa que tambem aconteceu com o passar do tempo, com a experiencia na carreira. Mas a tendencia eh sempre e cada vez mais as viagens a trabalho diminuirem mais e mais, e a maioria esmagadora de reunioes sao feitas por conference call, video conference, tele-presence etc, que economizam seu tempo e o dinheiro da empresa, e a realidade eh que 90% das pessoas que trabalham internacionalmente nunca saem de sua cadeira.
Entao voce vai gostar de trabalhar numa area (seja ela qual for) internacional se voce realmente gostar da sua carreira (por exemplo se eu tivesse trabalhando em financas internacional em vez de RH, eu continuaria odiando financas, ou entao odiando ainda mais, pois cada pais tem seus problemas!), e principalmente gostar do ambiente multi-cultural – gostar e ter paciencia pra passar horas no telefone com o project manager da India, bater-boca com a gerente de financas da Russia que quebra todas as regras, ou desafiar a diretora de RH espanhola que soh faz oque ela quer (e isso tudo sao exemplos reais aconteceram apenas hoje!), achar tudo super interessante, querer aprender como cada cultura e cada canto do mundo faz suas coisas a sua maneira e aprender a se moldar a cada um – independente de ter algum aviao envolvido ou nao.
Se nao acaba sendo como todo e qualquer outro emprego que voce pode vir a nao gostar: seja a pessoa que quer trabalhar em Financas pra “ganhar dinheiro” e acaba fazendo planilhas o dia todo; ou quem queria ser advogado e defender crimes na corte e acaba revisando contratos todos os dias; quem queria fazer marketing e propagandas hollywoodianas na tv e acaba fazendo diagramacao de folheto promocional; quem queria fazer moda e acaba organizando o guarda roupa do backstage…
Ou seja, o dia a dia da carreira eh sempre diferente daquilo que imaginaos e glamurizamos durante o vestibular, entao seja internacional ou nao, voce tem que acima de tudo gostar doque voce faz.
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Sabe qdo a gente pensa em alguma coisa, algo que não sai da cabeça e até pertuba o sono?! Sabe qdo a gente está prestes a nos formar na primeira graduação (falta menos de 1 mês!) e tem mtos planos, sonhos e objetivos. É, acabei de ler sobre isso neste post. Ajudou bastante! O jeito é continuar me dedicando aos idiomas e ao que realmente qro dentro da minha área, e consequentemente criando chances para que essas oportunidades surjam! ;)
Oi Dri, eu gosto muito (principalmente ultimamente que estou fazendo pos em RH) dos seus post sobre carreira e trabalho!
Acho que o mercado de trabalho não está fácil para ningué, e para chegar aonde vc quer, vc tem que correr atrás, fazer contatos, estudar e ir moldando o caminho para chegar lá. Também não acho que existe formula mágica, mas essa “formula’ que vc deu aqui ajuda bastante. Se vc quer uma carreira internacional, vc tem que se tornar internacional. Não adianta nada falar só português (ou até só português e inglês) e querer o mundo. Tem que fazer acontecer, investir tempo fazendo coisas que as vezes são meio chatas, mas necessarias para o seu objetivo!
bjs
.-= Bia´s last blog ..O peladão! =-.
eu completaria tdo o que vc escreveu dizendo que para ser internacional vc precisa “estar aberto a novas experiencias e oportunidades” ate mais do que toda a experiencia profissional ou de vida que vc tenha.
Eu vim para os USA crua, sem falar ingles, sem experiencia internacional e sem ser internacional propriamente dita. Porem, eu vim aberta a aprender e com uma meta: aprender a lingua e cultura americana.
E deu certo! Esta dando certo!
beijos
Caraca Dri, sou sua fã!
Quando crescer quero ser igual a você! …rsrs….
Dicas preciosas!
Oi Adriana,
Gosto muito do seu blog, soh gostaria de te dar
um conselho ( com ‘s’, ne?): voce deveria,
sempre, consultar o dicionario antes de publicar
os seus textos, quase todas as vezes que leio
vejo 2,3 ou mais erros de ortografia. Hoje
voce disse que foram anos estudando frances,
italiano, espanhol. E o Portugues?
Tambem falo varios linguas e tento sempre
prestar atencao quando escrevo ou falo
Portugues.
Um abraco.
Ops! Obrigada pelo toque, vou corrigir.
Mas é o seguinte: meu portugues (nem nenhuma outr lingua, já que vc mencionou isso) nao é perfeito, nem pretendo que seja.
Nao tenho tempo nem paciencia de checar dicionarios ou oque seja, entao volta e meia uns erros escapam mesmo.
Sei que tem gente que se incomoda demais com esses errinhos, e sinto muito. Eu escrevo assim, longe do ideal – mas nao sou escritora profissional e a maioria dos posts surge do nada, correndo pra postar logo e seguir com a vida.
Entao nao. Nao vou consultar dicionario a cada post publicado.
Adriana,
Adorei seu post. Muito obrigada mesmo pelas dicas!! Acompanho seu blog e admiro sua disponibilidade em compartilhar suas experiências conosco!!! Vc está de parabéns!!!
Gostaria de fazer uma observação em relação ao comentário acima da Luciana… será que ela não prestou atenção nos erros de ortografias que ela mesmo cometeu no comentário dela????
“Tambem falo varios linguas …” Cadê os acentos e a concordância??? ..várias línguas…e não para por ai não!!!
Isso num comentário minúsculo..imagina se fosse um post do tamanho que vc escreveu Afff!! Pronto falei..não podia deixar passar!!!rsrsr
Um beijo grande!!!
Luciana, longe de querer te hostilizar, quero apenar levar a ti uma singela opinião/dica/sugestão…
Eu, que amo Português demais da conta, acredito que as línguas são feitas para a comunicação. E, também, que inteligência de alguém não se mede por escrever concelho ou conselho. E ainda, que a estrutura das frases diz muito mais sobre a capacidade linguística do que a correção ortográfica. Lá está o seu pequeno erro de concordância para provar.
Não acho que você seja burra, nem acho que você devesse passar seu recado num corretor ortográfico.
Assim, com essa dureza com que você leva a vida, Luciana, não há como ser feliz…
Relaxe, leia os posts com prazer (porque eles são gostosos de ler), e se vir uma falta de concordância, acento agudo indicativo de crase ou o que quer que seja, simlesmente passe por cima, porque esta não é a parte mais importante da língua (nem da vida).
E eu escrevi este post não pra defender a Adriana e/ou te atacar, mas pra tentar fazer com que você veja a vida de outro ângulo.
:)
Oi Adriana,
Que orgulho para nosso Brasil é poder contar com a representação internacional da profisisonal Adriana. Você, diferentemente de muitas brasileiras ávidas pela carreira internacional, se mantêm trabalhando honestamente e consolidando, queira ou não, ainda mais a presença do Brasil em outras nações, ainda que não escreva o português perfeitamente, o que, ao meu ver, não faz a MENOR importância.
Estive em Londres em agosto passado para aperfeiçoar o meu inglês e confesso que adorei a cidade, de modo que pude sedimentar ainda mais meu interesse em trabalhar em outros países. E, por isso, gostaria, se possível, de receber algumas dicas suas no que se referem às vagas de trabalho que não exigem do candidato a fluência do ididoma local. Meu inglês é intermediário e eu disponho-me a prestar serviços em qualquer área (restaurantes, cozinhas e afins) para eu ter a oportunidade de consolidar o domínio na língua e poder, de fato, direcionar a minha carreira profissional de acordo com a minha formação e o meu interesse. Sou formado em Administração de Marketing e pós-graduado em Gestão de Pessoas, RH.
Deixo o meu abraço e a minha admiração a você.
Oi Dri!
Adorei o post, me identifiquei muito com ele.
Você está sempre de parabéns, abrangendo vários assuntos de um jeito tão particular e gostoso de ler. O seu blog é um dos únicos que mesmo depois de um tempão lendo não fica chato e repetitivo, muito pelo contrário. Acho que talvez seja reflexo da sua personalidade que transparece nos posts. Quantos aos erros de português,nem se preocupe,o que importa é o conteúdo de qualidade e nós admiramos muito que mesmo na correria do dia a dia você sempre arranja um tempinho para postar! Beijos.
Vc é muito corajosa!! admiro mt
quando vai começar a montar sua árvore de natal??? acho ela o máximo
uahaha
beijos querida
Nem fala! To doida pra montar logo!!
Acho que ja vou comecar a montar nos proximos dias… :-)
Oi Driii, parabéns pelo post, acrescento aqui que o medo é o pior inimigo daqueles que querem alcançar quaisquer objetivos, aqueles que gostam de mergulhar fundo nos desafios da vida se dão sim, super bem, em tudo na vida. Pode surgir alguma queda no caminho? Sim, faz parte, nada que um tratamento baseado em autoconfiança dê jeito. Abraços flor.
Oi Adriana,
descobri seu blog outro dia, e venho me divertindo. Esse é o meu primeiro comentário aqui. Ainda estou no início da faculdade e estou agora exatamente pensando em pedir transferencia no meu curso, e por buscas uma area mais “internacional”.
Adorei o seu post!
beeijos
Mais um post maravilhoso postado por nossa querida Dri.
Essa paciencia e vontade de ajudar outras pessoas nunca encontrei em nenhum outro blog, adoro cada vez mais seu blog.
Voce passa a mensagem, nos recebemos e eh justamente isso que faz de vc uma otima escritora pos nunca nos deixa “bored”!
Nao somente eu como sei que muitos aqui adoram o jeito que voce escreve. E concordo com voce, nao precisa consultar dicionario nenhum… (pura inveja da moca aih).
Odeio essas pessoas que querem dar um de professor de portugues,avaliando um TCC, nao somente em blogs, mas como tmabem no orkut tah cheio de gente assim, para mim eh falta de argumento ou de algum assunto interessante.
Li seu blog desde os primeiros posts (2004) e acredito que voce soh melhora com o tempo. Sem falar que ocupada como voce eh, deveriamos somente agradecer por sua boa vontade de nos ajudar ampliando nosso conhecimento e aticando nossa curiosidade e vontade de conhecer esse mundao maravilhoso.
Cada dia te admiro mais. Continue assim, pois essa sua espontaneidade foi o que conquistou todos nos, seus admiradores.
Abraco!
Mallu.
Luciana
Não vou repetir o que já foi dito, só acrescentar: os erros tornam-se menos graves quando cometidos por pessoas que vivem há anos fora do Brsail e só usam outros idiomas, com sucesso. Adriana tem grande comunicação, que é o mais importante.
Como é irritante a inveja!
corrigindo a digitação: Brasil.
olha, eu acho que independe da área essa ‘internacionalização’ da pessoa/profissional.
eu sou formada, tenho mestrado em computação, uma área super nerd e tb to no meio do mundo e conto um segredo: não é pelas minhas habilidades técnicas nao. ja cansei de ouvir que não basta ser técnico (na minha area, no caso. isso ai se aprende), mas se quer trabalhar fora tem q tb ter jeito de lidar com todo tipo de gente, nacionalidade, idioma, a business partner do keanu reeves! como vc resumiu mesmo: ‘ser internacional’.
podia ate se tornar um requisito. imagina numa entrevista de emprego “are you international?” e ai ja estaria td subentendido o q quer dizer. so much easier! ahahahaha…
nota 20!
Voce fala brincando, mas eh a pura verdade! Nao precisa perguntar diretamente se o candidato eh “internacional”, mas isso eh uma coisa que transparece nitidamente num CV, e ja baseei muitas selecoes nisso – e inclusive muito frequentemente (se estou selecionando uma vaga internacional) isso realmente faz parte dos pre-requisitos, e ja entrevistei e selecionei varios candidatos que apesar de nao terem experiencia profissional internacional, fizeram intercambio em outros paises, tiraram um ano off pra mochilarem o mundo, fizeram au pair etc.
Oque vale mesmo eh essa mentalidade “internacional” uma pessoa que vai levar numa boa ter que dissecar um sotaque Paquistanes de manha e um sotaque Argentino de tarde, que nao se ofende quando um Espanhol te da uma abraco no final de uma entrevista ou quando um Russo desliga o telefone na sua cara.
E sao esses pequenos detalhes que sao fundamentais pra quem quer seguir uma carreira (em qualquer area!) internacional.
Dri,
Adorei o post!
Como devemos abordar a questão de ter tido uma experiência tipo “mochilão” no currículo?
Bjs
Oi Adriana,
Achei interessante este post! Uma coisa que eu acho que tem que tomar muito cuidado é que vejo pelos comentários, muitos leitores novos em início de carreira sonhando com uma vida fora do Brasil, pedindo o tempo todo dicas, sugestões. Então penso que vc tem também muita responsabilidade em passar de forma correta e pé do chão o que é a vida fora do Brasil, as dificuldades, a distancia de amigos e familia,enfim. Mas não demonstre tudo como um conto de fadas… sou linda, bem sucedida, casei com o principe encantado, viajo o mundo inteiro… Pode ser isso mesmo! vc é uma pessoa de sorte. Mas que está começando precisa entender as dificuldades, as diferenças culturais de ser casado com alguem de outro país, as dificuldades da distancia, o preconceito contra imigrantes, frustrações, nem todos os sonhos são atingidos,… enfim, trazer o lado um pouco realista também da vida fora do Brasil. Sei que vc faz isso tb, mas é só uma observaçao.
bjs
Muito valida sua observacao, e sempre temto fazer isso o maximo possivel.
Ja fui muito criticada por acharem que “vendo” uma ideia de vida perfeita, oque esta longe de ser verdade.
Mas por outro lado nao posso negar que sou muito feliz e realizada e isso se reflete em todas as areas de minha vida, e principalmente aqui no blog.
Alem disso, minha propria personalidade eh de sempre ser uma pessoa bem positiva, e mesmo quando as coisas dao super errado, eu sempre, sempre consigo ver o lado positivo. Nao pergunte como nem porque, mas sou assim. E nao ha nada que deteste tanto quando reclamacoes sem fim. Quando estou disatisfeita com alguma coisa na minha vida, sacudo a poeira e tendo resolver da melhor maneira possivel, em vez de ficar sentada em casa curtindo fossa ou escrevendo no blog como sou uma coitada infeliz.
Essa simplesmente nao sou eu.
Mas voltando a questao da “realidade” do blog, todos os posts estao ai, pre quem quiser ler. Quase 7 anos de historias, altos e baixos, sucessos e fracasssos.
Quem ja teve a paciencia de ler tudo (ou quem ja le a muitos anos) pode facilmente ver que nada aconteceu por acaso, realizei muitos sonhos, mas abri mao de mais uns tantos, justamente numa maneira de solucionar os problemas e seguir em busca da felicidade (por mais cliche que isso soe).
Entao realmente, nem tudo eh facil. Mas tambem nao cabe a mim ficar aqui reclamando de como – OH! – minha vida eh tao dificil, porque eu simplesmente nao encaro a vida assim, e acho que todos os altos e baixos, os pontos negativos e positivos fazem parte da jornada!
Adriana, eu também imigrei e moro na Alemanha.
Claro que tive muitas dificuldade aqui, mas eu também prefiro falar das coisas boas.
Recentemente, uma amiga minha me disse que eu estava “metida” e que eu me gabava de ter vindo morar fora.
Eu entendo que as pessoas queiram saber de todas as partes de imigrar e etc, mas acho que é muito de como uma pessoa vê a vida. Eu me agarro aos meus bons momentos, e por causa deles vou continuando.
Acho que é normal um pouco da fantasia, de achar que morar fora vai ser melhor e mais divertido. Afinal, tem que ser uma força poderosa pra te fazer sair do país que você conhece, tem família e fala a língua.
Mas acho também que algumas das minhas decepções foram essenciais pra eu crescer e aproveitar muito os bons momentos, já que agora eu sei que eles não vêm de graça.
Meninas, me identifiquei muito com esse post. É muito triste isso: se falo pro pessoal que estou super bem aqui nos EUA, então eu sou uma metida que só desmerece o Brasil. Se falo que é difícil a vida, sem férias, sem feriado, etc. , então saem falando que eu não deveria ter imigrado ou que me arrependi profundamente e estou louca pra voltar. Haja paciência, não?
Então foi ótimo ver que não sou a única a passar por isso. Ah, e os erros de português? Só posso dizer que agora eu sei como a Luciana Gimenez se sente. Nunca mais a criticarei!!!! ;)
Juliana, vc ja imigrou? morar fora tem SEMPRE suas coisas más, mas não é preciso se falar nisso o tempo todo, porque todo mundo ja sabe dessa historia toda.
O mensagem desse blog todo é que voce pode ser feliz sim, se dar bem sim, seja na sua terra, seja do outro lado do oceano, depende de voce.
Não ha imagem nenhuma de vida perfeita, mas sim de uma pessoa real, normal, que como toda pessoa que trabalha e se dedica, chega a algum lugar. Isso não é uma vida cor-de-rosa, é o mundo normal e atingível por qualquer pessoa que trabalhe em nome dos seus objectivos.
Mas Juliana, ‘e muita ingenuidade achar que so porque a Adriana ta vivendo o conto de fada dela e ta escrevendo esse conto no blog, que todo mundo passa pela mesma coisa.
Essas dificuldades que voce citou como exemplo, por exemplo, nao sao dificuldades pra mim, que estou no meu segundo intercambio. E talvez nem sejam dificuldades pra Adriana tambem.
O que quero dizer ‘e que cada experiencia ‘e unica, e por mais que falem e escrevam sobre “como lidar com a saudade de casa”, “como fazer amigos no exterior”, etc etc etc, a formula varia de pessoa a pessoa, e ninguem vai ta preparado pra encarar esse tipo de situacao ate alguem se encontrar nela.
Just my 2 cents…
Adriana, seus errinhos de português se tornam um nada diante da idéia central dos seus textos! No caso do blog oq conta mais, ao meu ver, é a idéia que vc quer passar, pois conseguimos visualizar o seu mundo através das suas palavras, dos seus textos!
Eu sou professora de Português (apesar de nunca ter trabalhado na área) e procuro sim, sempre escrever o mais correto possível, mas qd se trata de textos escritos às pressas, qd as idéias estão borbulhando em nossa mente, quem não comete erros?!
Pelo menos quando leio blogs alheios não fico a procura de erros de ortografia ou gramaticais e sim me interesso pelos assuntos!
Dri, vc consegue passar tanta coisa para nós leitores, que tenho certeza q vc não faz idéia!
Continue enchendo nossos olhos com esses textos sensacionais!
Parabéns!
Exactamente por isso que este é o melhor blog da internet!
Exatamente Dri, vc está certa sobre que quem quer ter uma carreira Internacional, não necessariamente precisa estudar Comércio Internacional…tudo vai sendo construido ao longo dos anos…até mesmo dentro da faculdade, você toma o rumo de acordo com os estágios que vc faz…a medida que vc aprende o que é a função, vc vai excluindo da lista o que não gosta e especializando mais no que gosta!!
Eu formei em Comércio exterior hoje trabalho com importação…na faculdade, além de aprender tudo de administração de empresas eu aprendi sobre o COMÉRCIO internacional…de maneira geral, mas sempre focado na importação e exportação…se envolve marketing, envolve estudo de países diferentes que vão comercializar entre si…então por ex. se vc quer trabalhar com mkt em uma empresa no exterior, vc tem que estudar mkt…agora, se vc quer trabalhar o mkt de uma empresa que exporta e importa, você pode sim estudar comex, que aborda muito a questão mercadológica!!
Trabalhar com a parte prática do comex realmente é chato, ainda mais no Brasil que é suuuper hiiiper burocrático!! Mas eu amo minha profissão e faço tbm a parte legal, de negociar com fornecedores, prospectar produtos fabricantes em diversas partes do mundo…a área que escolhi ficar foi importação, não exportação, apesar de “quebrar um galho” no segundo tbm…rs
Mas a sua carreira é mto bacana Dri, a gente vê que vc tem amor pelo que faz e com certeza tudo isso foi construído por vc ao longo dos anos, talvez até sem querer…mas o fato de falar várias línguas, te coloca na frente de qualquer pessoa com a técnica (que isso você pode adquirir rapidamente depois)…então, concluindo, o primeiro passo para quem quer ir pra esta área, é estudar línguas…
Sucesso pra vc Dri!! Bjoooo
.-= Carol´s last blog ..Encontrinho – Casa Mi Looks =-.
Adriana, sensacional este post! parabéns!!! gostei tanto que acabei lendo tb todos os comments.
teu texto tem timming, leveza, pontos interessantes e um ótimo fechamento! é um prazer ser leitor desde 2007.
PS. Meus pais emigraram para o Brasil e por conta disso eu vi muito de perto as coisas boas e ruins de alguém que muda de país. Entendo a ansiedade da juventude por novos ares, acho muito natural. Mas muitos não percebem quantas coisas boas temos por aqui. Coisas que quem mora bem longe depois passa a ver e sentir saudades.
Oi Dri, tudo bem?
eu tb sempre quis ter uma carreira internacional, mas acabei indo por um caminho diferente…estou estudando para o concurso de diplomata, do Itamaraty, que dá a oportunidade de viajar e morar em vários países. Meu namorado já trabalha lá, e agora, por exemplo, estamos passando 3 meses na China…a partir do ano que vem poderemos pedir remoção definitiva, para passar 12 anos no exterior (e ficar em até 5 países diferentes)! E eu, enquanto isso, continuo estudando, estudando e estudando, até chegar a minha vez! =)
Bjinho!
Dri,
Que post maravilhoso, eu AMO o seu blog… Porque tem de tudo um pouco e é escrito de uma forma tão real, tão próxima, que parece que a gente se conhece de verdade heheheh! fui a londres de férias mês passado e sempre mencionávamos você e suas dicas como “drieverywhere” como se fosse seu nome sabe? hahahha que loucura isso tudo né?
Mas só queria elogiar esse seu post completíssimo e dizer que as pessoas as vezes se preocupam com coisas tão pequenas, não liga pra isso… Diante de tanta informação e reflexão que você passa pra gente… esses errinhos são super insignificantes! Obrigada por dividir seu dia-a-dia aqui e fazer parecer tudo tão próximo, como se fosse uma conversa de amigas mesmo, adoro esse seu estilo de escrever!
Mil beijos e vou entrar pro côro “monta logo essa árvore de natal” hahahhahah
Obrigada!
Gente, to chocada que minha arvore tem tantos “fans”! hahahahaha
ARRASOU!!! post perfeito!!! ;)
Nossa, sumo 2 dias e né que tem a maior polêmica aqui? hahahuhua
Driii,
Acompanho seu blog desde que voce saiu de Italia para Madrid!! Ja viajei para mil lugares usando suas dicas, inclusive fiz uma pos na Complutense inspirada por suas dicas da espanha.
Só posso dizer que se nao fosse por voce, minha vida nao teria tido tantas alegrias, porque seu blog é como um livro (excelente) para mim, que já leio há uns 5 anos, onde posso viajar através de suas histórias, e ao mesmo tempo usar como um guia de vida, quando quero fazer um cv, uma viagem, ir de compras…
Desejo vida longa ao seu blog e acho que qualquer pessoa que sonha em ver o mundo (como eu) te admira por sua dedicaçao em compartilhar tudo que tens o privilegio de ver!!!
hahahaha gente, qto tempo não posto um comentário.. achei hilário o comentário da menina ter dado tanto pano pra manga… Vou ser mais uma então a corroborar: qdo se mora fora há anos e se lê, escreve e fala em outra língua, os erros em português são uma consequência quase que inevitável. Simples assim. A Adri escreve absurdmente bem, mas hj o mindset é outro… a vida dela é em inglês e ponto.
Pra descontrair: tô doida pra comprar um apê e acho q, se conseguir antes do Natal, vou montar uma árvore de natal em sua homenagem.. rsrsrsr Vc gosta tanto e tem tantos enfeites bacanas que acho que vou começar a colecionar aqui e ali tb..
Saudades virtuais de vc Dri. rs bj
Adriana, Parabéns pelo post !!! O que você escreveu é realmente o que queremos saber, a realidade “nua e crua” de se construir uma carreira internacional. E, se tem os prós e contras de se morar em outro país e cada um tem a particularidade no modo de viver mas o importante é não deixar a “peteca” cair e ir a luta. Abraços.
Oi, Dry,. Tinha um tempão que não passava por aqui. Achei muito bacana o post.
bjs,
Dri,
ando sumida dos comentários porque minha vida virou de cabeça para baixo nos últimos meses! Mas não podia deixar de dizer que sou sua fã incondicional!
Parabéns pelo texto e pela disponibilidade de ajudar!
Sucesso sempre!
Oi Dri!
Nossa, excelente post. Gostei muito das coisas que você escreveu. Acho que no seu caso, você é Internacional por natureza e as oportunidades surgiram e você se esforçou e agora colhe os frutos. Mas nada foi fácil. Já vi você comentando inúmeras vezes dos perrengues que passou ou das vezes que “engoliu sapo”. Só que você tem uma postura ótima, que é tentar tirar o melhor de cada situação e aprender com ela em vez de ficar reclamando.
Ao longo do tempo que leio seu blog tenho aprendido muito; e não é só sobre viagens, mas como ser uma pessoa melhor. Acho que sempre podemos aprender alguma coisa com alguém e confesso que fiquei espantada com o comentário da menina sobre o português.
Quem já acompanha o seu blog ha mais tempo ou já leu desde o início, já deve ter lido você “zombar de si mesma”, dizendo que é péssima em português. E eu não concordo com isso. Conhecer uma língua é comunicar e se fazer entender e isso você sabe e faz muito bem. Se não soubesse, não chegaria aonde chegou. Não teria sequer formado na faculdade. Se alguém se incomoda com um erro ou outro, é só clicar no “X” que tem no alto da tela e pronto.
Então, faço coro aos vários comentários; sou sua fã!
Um beijão
Concordo com voce, e tambem acho que comunicacao vai muito alem doque erros de digitacao aqui e acola (na verdade a maioria dos meus erros eh pura datilografia mesmo, pois digito super rapido e tenho preguica de corrigir).
Mas sinceramente nao acho que o comentario da Luciana foi maldoso ou coisa do tipo, e definitivamente nao me importo quando me corrigem – nao me orgulho de ter erros no meu texto, mas simplesmente nao me ligo muito nisso; mas se alguem reparar e me der um toque, corrijo na boa vontade!
Olá Adriana.
Pela segunda vez estou comentando no teu blog, apesar de lê-lo a, aproximadamente, 2 anos. :P
Bom, a questão é que eu queria comentar é como alguém comentou acima: as dificuldades. Não estou pedindo para você falar em todos os posts coisas ruins… longe disso! É que atualmente estou morando em Barcelona. E, sinceramente, tenho uma relação de amor e ódio com essa cidade. Vim pra cá fazer um curso de design (já morei também em Santiago de Compostela como “ERASMUS” durante 1 ano), fiz contatos, e atualmente estou estagiando em uma multinacional de propaganda.
Sinto muito orgulho do que consegui aqui – o estágio e, principalmente, não me fechar em guetos de brasileiros – entretanto, embora as dificuldades… Meu Deus! Viver como expatriado aqui em Barcelona é, pelo menos para mim, uma relação de amor e ódio. Hehehe. Tem vezes que quero mandar tudo e todos praquele lugar, mas, duas semanas depois, ta tudo de boa novamente… :P
Enfim, esse lenga-lenga foi apenas para perguntar (se der pra fazer um post, seria ótimo :D mas, se não, responde aqui) como foi realmente a adaptação: desde coisas pequenas como algum episódio de mal-humor de algum(s) atendente(s), ou levar grito de segurança de boate (não sei como é exatamente em Madrid, mas aqui em Barcelona, para mim, é a pior raça existente) ou então se ja foi barrada em alguma balada por não estar ‘vestida’ como tem que se vestir… enfim, essas coisisinhas do dia-a-dia que, pelo menos para mim, torna a vida fora do Brasil bem complicada.
Relativamente quando vejo seus posts comentando que está super feliz em Londres, entendo e realmente desejo que tudo continue bem, mas fico me perguntando por esses momentinhos que deixam as coisas um pouco (ou dependendo do que for, bastate) mais difícil.
Bom, aproveito para deixar os parabéns pelo blogue. Sou extremamente viciado nele! Hehehe.
Abraços.
PS: Quando vivi em Santiago rolava também essas dificuldadezinhas, entretanto era beeem menor. Mas claro, estava em uma cidade com 120.000 habitantes… e vivendo uma vida de ERASMUS. Agora vim para Barcelona tentar construir uma carreira e estudar.
Paula,fazia tempo que não comentava aqui,mas hoje precisei: Que texto!E quantas verdades num só lugarzinho! Digamos que tenho um flerte com esse mundo internacional,depois de fazer intercâmbio na Alemanha com minha tia,incrível como isso fica em você. Mas agora estou lutando pela área médica,o que não me deixa em todo caso muito distante dessa intenção,digo de construir uma carreira em outro lugar,não necessariamente no estilo da tua.
Enfim,adorei o texto e já tenho pelo menos umas 3 pessoas em mente que eu vou mostrar,porquê abre a cabeça ver alguém de dentro falando….
beijão
.-= Roberta Sampaio´s last blog ..Sobre a dor de ver partir =-.
[…] exemplo bem simples foi quando escrevi sobre carreiras internacionais: e que as vezes o simples fato de voce ja ter morado fora, falar outras linguas e ter feito um […]
[…] Tecnicamente eu ja trabalho “internacionalmente” a mais de 10 anos – por acaso ou nao, isso foi acontecendo aos poucos e eu fui agarrando as oportunidades, pois realmente sempre foi uma coisa que quis fazer e uma area que quis me especializar (ja contei mais sobre isso nesse post aqui). […]
[…] Faca uma auto analise sobre sua qualificacao, e sobre o que realmente voce tem a ofercer e de diferencial, e aprenda a explorar isso (eu ja falei sobre como aprendi a valorizar minha carreira aquí). […]
Oi Adriana! Fui conquistada pelas suas palavras, há pouco tempo conheci o blog. Estou aprendendo bastante!! Parabéns pela generosidade que você é! Sim, porque somente os que estão muito longe de pensar pequeno conseguem compartilhar com tanto carinho e paciência as experiências. Como a gente pode te agradecer ?? Desejo-lhe muitas felicidades!!!
Olá Adriana. Adorei o seu blog!
Mas ficou uma dúvida: vc acha que fazer um mestrado na minha área suprime a necessidade de fazer a prática para o reconhecimento do meu diploma de graduação na União Européia?!
Sou graduada em direito, tenho quase 8 anos de experiência como secretária na universidade federal, passei 2 anos como assistente de pesquisa na area de politicas publicas e 6 meses como assistente assistente de campo em uma pesquisa para o unicef (e zero de experiência como advogada – meus estágios todos foram em órgãos publicos). Falo inglês, espanhol e italiano e mudo para a Itália assim que eu entender o que é melhor para encontrar trabalho, a pós graduação ou reconhecimento da graduação.
Oi Dri!! Que tal um post mais atualizado sobre o mercado de trabalho internacional? Gostaria muito de saber também sobre como funciona a questão de benefícios das empresas ( claro que de modo geral), salário mínimo em Londres etc…..
Voltei de um intercâmbio em Londres agora e estou totalmente chocada com a realidade brasileira ( trabalho, falta de segurança, preço dos supermercados etc) Penso seriamente daqui um tempo tentar uma carreira em Londres!
Gostaria muito de um post a respeito! Acho que seria bem interessante para os seus leitores! Beijos e continue nos passando tantas dicas tops!!! Usei váriiiiassss quando estive aí!! Rsrs 😉😘
OI Patricia,
Esse post ainda esta bem atual, visto que ele aborda uma carreira internacional e nao necessariamente “trabalhar no exterior”. Ou seja, ter uma carreira “internacional” pra mim eh tudo que eh relcionado a “comercio exterior”, “relacoes internacionais” e esse tipo de coisas – quando seus clients, colegas, chefes, fornecedores e afins estao em paises diferentes do seu. Voce pode vir a ter uma “carreira internacional” e ainda assim nunca sair de sua cidade (e por isso tambem que a palavra “internacional” no titulo do post esta entre aspas – pois muita gente confunde esse aspect internacional de vagas e empregos com “viajar” e “trabalhar no exterior”, que nem sempre eh o caso).
A intencao aqui nao eh dar dicas sobre como morar fora nem arrumar um emprego fora – ate porque voce poderia mudra de pais e provavelmente teria um emprego “domestico” nesse novo destino, sem nenhuma interacao internacional – que foi o oposto da conversa proposta pelo post.