30 Dec 2011
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Chung King Mansion – Hospedagem barata em Hong Kong

China, Dicas de Viagens, Hong Kong

Se voce vem pra Hong Kong e esta procurando hospedagem barata, provavelmente se deparou em algum momento com as diversas opcoes de pensoes e albergues na Chung King Mansion – um predio enorme no centro de Hong Kong com dezenas de hoteis/albergues espalhados por seus andares.

A unica maneira de descrever oque eh a Chung King Mansion de uma maneira familiar eh dizendo que esse predio eh uma 25 de Marco vertical (ou um Saara vertical pros Cariocas!).

Sao lojinhas, cacarecos, biroscas, restaurantes, cabeleireiros, casas de cambio, agencias de viagem e oque mais voce puder imaginar, todo empilhados nos diferentes andares do predio e se intercalando com hoteis e albergues.

A primeira impressao eh assustadora, e tivemos aquela sensacao familiar de ter sido convidado pra festa errada! Mas a realidade eh que uma vez la dentro, e depois de conseguir vencer o labirinto e achar seu hotel, a coisa nao eh tao ruim quanto a primeira impressao.

Na verdade entre os diferentes andares da Chung King estao alguns dos melhores albergues da cidade, e uns hoteis bacaninhas ate. E infelizmente a ma impressao do predio nao eh garantia de precos baixos nao! Nessa epoca de fim de ano (super alta temporada em HK) cheguei a ver alguns hoteis no predio com diarias de quase 200 dolares!

E isso minha gente, eh apenas um dos efeitos dos problemas super-populacionais da China/Hong Kong! Quando a oferta eh drasticamente menor que a demanda, acabamos pagando pelo que ha.

Nosso albergue em especial eh o New International Guest House que eh uma dos albergues com as melhores “notas” de feedback de outros hospedes, combinado com quarto + banheiro privado, porem com preco acessivel.

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Bem, não vou enganar ninguém e falar que é super ótimo ou que super recomendo… O lugar é mesmo um muquifo, mas não passamos mais de 6 ou 7 horas (todas dormindo) lá dentro e fizemos a escolha consciente de preferir gastar nosso dinheiro fazendo coisas que aproveitaríamos mais.

Mas a verdade seja dita, que em relação a localização e preço os albergues e pensões da Chung King Mansions sao imbativeis em Hong Kong e definitivamente adoramos a experiência e serviu o propósito do que estávamos buscando.

Adriana Miller
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30 Dec 2011
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Hong Kong

China, Dicas de Viagens, Hong Kong

A ilha de Hong Kong é a area “original” da região e onde tudo acontece na cidade.

Existem outros bairros, outras ilhas e muitas outras partes legais, mas é ali no bairro “Central” que se conhece a Hong Kong que o mundo imagina.

Os predios altissimos, as placas de neon, os bancos internacionais, shoppings e lojas, muitas lojas!

Andando por central dá pra entender bem o significado da “crise da moradia” da cidade: afinal de contas é um ilhas relativamente pequena, com uma das maiores densidades populacionais do mundo, se expremendo entre as montanhas e o mar.

E sem esquecer o Feng Shui, claro, que significa literalmente “agua e vento” e que aparentemente guia quase todas as decisões tomadas na região. Os predios precisam sempre estar de frente pro mar, e de costas pras montanhas, e de acordo com a crença Cantonesa do sul da China, os predios precisam sempre deixar um espacinho entre eles, para que a energia possa fluir livremente, e os dragões consigam escapar!

Alguns predios até tem um “buraco” no meio, justamente para que os dragões possam transitar livremente entre as montanhas e o mar! Fascinante!

Então é ali em Central que estão os predios mais icônicos da cidade, incluindo o IBC, que é o predio mais alto de Hong Kong, o Banco da China e a sede principal e original do HSBC (que significa Hongkong and Shanghai Banking Corporation, e que foi fundado em HK).

Pra quem não resiste as compras, o IFC é o principal shopping da cidade, dominando o bairro Central e oferecendo uma infinidade de salas de cinema, restaurantes, lojas e tudo que se possa imaginar de uma cidade tão cosmopolita!

Nesse lado da cidade, na ilha de Hong Kong esta o principal cartão postal da cidade, o Victoria Peak, ou a montanha Victoria de onde se tem uma vista inesquecivel da baia de Hong Kong.

Pra chegar lá em cima é facilimo, e um trenzinho funicular (que me lembrou demais o bondinho do Cristo Redentor no Rio) te leva até lá em cima, em cerca de 8 minutos. O problema é mesmo conseguir pegar o tal bondinho, já que são apenas dois, subindo e descendo constantemente, então esperem filas quilometricas! Nós fizemos questão de estar lá em cima a tempo pro por do sol e esperamos quase 2 horas na fila!

Mas ô se valeu a pena!

Lá em cima existem inumeras lojas e restaurantes, com toda infraestrutura turistica imaginavel. No topo de tudo (que custa um ingresso separado) esta o Sky View, que é uma plataforma de observação que oferece vistas fenomenais!

O frio estava de matar, e demoramos quase mais uma hora pra conseguir voltar com o bondinho, então realmente tem que ser um programa bem planejado!

Uma outra area que também gostei bastante na ilha de Hong Kong é o Soho, que é sem duvidas o bairro boêmio de HK.

Para chegar lá a maneira mais facil é subir a escada rolante central (“Central Escalator”) que é a maior esteira/escada rolante do mundo e serve como transporte publico para a população que mora nos bairros mais altos de HK.

Durante a manha a esteira rola de cima pra baixo (pegando todo horario de rush do pessoal descendo pra trabalhar em Central) e no resto do dia a esteira rola de baixo pra cima!

E assim como o Soho Londrino e Nova Iorquino, o Soho de Hong Kong é lotado de barzinhos e restaurantes, variando entre os mais badalados, aos points que atraem a população expatriada da ilha, até as opções mais simples de comida local, onde a grandissima maioria dos clientes eram sempre os próprios Chineses.

Para transitar pela ilha,  a maneira mais facil é o metro ou a pé, mas a mais divertida são os bondes eletricos!

E conectando Hong Kong com as outras areas de região o Star Ferry é imperdivel, além claro das vistas lindas da cidade!

 

 

 

Adriana Miller
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29 Dec 2011
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Região Administrativa Especial de Hong Kong

China, Dicas de Viagens, Hong Kong

Hong Kong foi uma colônia Britânica até 1997 (que detinha ocupação do território desde 1841), quando a Rainha Elisabeth, finalmente devolveu a Região Administrativa Espacial de Hong Kong a China.

Tecnicamente a “cidade” ainda não é 100% parte da China – e como seu aproprio nome indica, é uma região administrativa especial.

É verdade que as bandeiras do Union Jack do Reino Unido já foram substituídas pelas bandeira da Republica Popular da China, mas mesmo assim, a bandeira verde de Hong Kong está sempre ali do lado.

No acordo de “devolução” da cidade a China, o governo Chinês concordou em manter o tatus capitalista e independente de Hong Kong por mais 50 anos (até 2047), e que vai acontecer depois disso, ainda não esta muito claro.

Mas sem duvidas, hoje em dia Hong Kong é considerada a cidade mais ocidental da Asia, e eu não poderia concordar mais. O Aaron fez um ótima descrição e classificou Hong Kong como a “Asia for Dummies” (como aquela seria de livros explicativos “Asia par idiotas”), porque realmente é um dos lugares mais fáceis de se visitar.

Sim é Asia. sim é diferente e “exótico”, mas ao mesmo tempo o índice de trabalhadores internacionais (principalmente Britânicos e Americanos) é incrivelmente alta, todas as placas de ruas, sinais de transito, menus de restaurantes e afins são traduzidas em Inglês – e todo mundo fala Inglês perfeitamente: do motorista de ônibus ao taxista a vendedora da feira e o recepcionista do hotel.

Nos sentimos super seguros e a vontade o tempo todo – andamos de noite pelas ruas de Hong Kong com câmeras no pescoço, pegamos taxis sem medo de falcatruas, e fizemos tudo super independentemente.

E quer saber? AMEI Hong Kong!

Definitivamente é uma daquelas cidades que você tem que voltar, e voltar e voltar inúmeras vezes ao longo da vida, presenciar suas mudanças e a evolução, e se sentir parte de uma das principais cidade do pais que rapidamente esta se tornando a nova super-potência mundial.

A cidade (na verdade é uma “região administrativa”) é um arquipélago e uma península, que se conecta a China continental e composta por centenas de pequenas ilhas – umas habitadas outras não, e variando drasticamente no nível de desenvolvimento.

Turisticamente falando, Hong Kong se concentra principalmente em 3 áreas principais: A ilha principal de Hong Kong, a península KowLoon e a ilha Lantau.

Apesar de altíssima densidade populacional (uma das maiores do mundo), Hong Kong não me pareceu tão sufocante quanto eu estava imaginando. Acho que a própria geografia em uma baia contribui entremente pra essa sensação de “arejado” que a cidade tem, e mesmo com todos aquelas arranha céus, graças as regras do Feng Shui a cidade é toda organizada de tal maneira que exista um pequeno espaço entre as cidades, permitindo que o ar passe livremente entre os prédios e as avenidas nem se sintam tanto como “caninos” de concreto.

E além disso, pelo menos para nós meros turistas, ainda que HK seja uma das grandes metrópoles mundiais, a verdade é que a sensação é de que a cidade é bem pequena, facilmente “andável” para todos os lugares e muito fácil de ser |entendida” e navegada.

Mas mesmo para os menos corajosos, os taxis são super baratos (e todos os taxistas falam Inglês, ou no mínimo entendem o básico) e o sistema de transporte publico eficientissimo, limpo, moderno e incrivelmente barato!

Nós passamos apenas 3 dias em Hong Kong, que deu tranqüilamente pra ver e fazer tudo que queríamos fazer e conhecer, mas saímos de lá com aquela sensação boa de que definitivamente gostaríamos de voltar em breve, e se tivesse mais tempo, poderia facilmente passar semanas descobrindo cada canto e cada ilha de Hong Kong!

 

Adriana Miller
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